Todo dia a mesma noite

Todo dia a mesma noite Daniela Arbex




Resenhas - Todo Dia a Mesma Noite


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Carol 02/08/2021

Nada é tão tocante quanto o íntimo que esse livro traz. As perspectivas de tantas frentes faz você se sentir parte da história, como se pudesse estar no dia da tragédia. Acho que nada me sensibilizou tanto quanto esse livro!!!
Dilva 02/08/2021minha estante
Recomendo os outros livros da autora, são tão tocantes qto este.


Carol 13/01/2023minha estante
Já li o holocausto brasileiro tbm. Muito bom! mas quero ler os outros, obrigada pela dica?




viiholiveiiraa_ 22/05/2023

As marcas deixadas pela tragédia na Boate Kiss
Era dia 26 de janeiro de 2013, um sábado aparentemente tranquilo na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul – a 5° maior cidade do Estado e destino de muitos universitários. Mas durante a madrugada do dia 27, um incêndio na Boate Kiss matou 242 pessoas e feriu mais de 600 – marcando para sempre a história da cidade.
Em Todo Dia a Mesma Noite, a jornalista Daniela Arbex volta a sua atenção aos acontecimentos que dilaceraram o País. Ao logo das páginas do livro-reportagem, a autora constrói cena a cena dos acontecimentos que antecederam o incêndio e as cenas pós-tragédia. Escrito de uma forma subjetiva e humanizada, Daniela narra os sentimentos dos profissionais da saúde que atuaram nos atendimentos e mostra a tristeza profunda dos pais das vítimas.
Em 16 capítulos, Daniela Arbex revela que aquela noite nunca teria, de fato, terminado. Embora cada capítulo traga uma narrativa central, as histórias se cruzam, compondo um triste mosaico. Impossível não se comover com o socorrista que, na madrugada, foi acordado com informações sobre o incêndio, ou com os pais que, mediante suspeita de que as filhas estariam entre as vítimas, consideraram o suicídio como única alternativa. O médico que precisou entubar o próprio filho, que estava com os pulmões queimados, ou dos pais que tiveram que tiveram que reconhecer o corpo da filha, no Centro Desportivo Municipal.

Também é comovente a história do médico responsável pela remoção de feridos para Porto Alegre, que precisou conseguir meios de transporte aéreo junto ao Exército, além de deliberar sobre o local de decolagem, em Santa Maria, e de aterrissagem, na capital gaúcha.
Daniela mostra fatos que até então não eram de conhecimento público, como a exploração comercial que reinou em Santa Maria nos dias seguintes à tragédia (com caixões sendo vendidos a preços exorbitantes e fotografias das vítimas vendidas à imprensa nacional) e o conservadorismo da sociedade, principalmente os religiosos, que culparam os pais por deixar seus filhos irem à boate.

Para compor a narrativa tão imersiva, a jornalista mineira fez cinco viagens à Santa Maria para entrevistar seus personagens, e se aprofundou em processos jurídicos para entender o desenrolar do caso.
Todo Dia a Mesma Noite faz muito mais do que apenas divulgar relatos de pessoas envolvidas na tragédia. É humanizá-las. Dar nome, sobrenome, passado e endereço. Apresentar para o Brasil as marcas deixadas nas famílias, nos sobreviventes, nos experientes profissionais de saúde e bombeiros da cidade de Santa Maria, todas vítimas de uma tragédia anunciada.

site: https://www.diariodaregiao.com.br/vidaearte/bemestar/as-marcas-deixadas-pela-tragedia-na-boate-kiss-1.1238710
Chel 22/05/2023minha estante
Parece bom. Você escreve bem, gostei. ??


viiholiveiiraa_ 23/05/2023minha estante
Obrigada!!! :)




Soarez 01/05/2020

Chorei litros!
Que sensibilidade dessa autora e que coragem dos familiares e amigos das vítimas da boate Kiss em falar sobre esse assunto em um livro. Terminei a leitura em 3 dias, mas foi bem triste imaginar, a cada página, a dor e sofrimento daquela noite e das que se seguiram... Apesar disso, a autora descreve de uma forma muito amorosa sobre a vida das vítimas através do relato dos familiares e amigos. Trata também da atuação dos profissionais da saúde, militares, policiais, autoridades e até civis que ajudaram na ocorrência, com alguns relatos dos mesmos.
Mike.MyKey 01/05/2020minha estante
Nossa, nem sabia que existia livro sobre o acidente! Me interessei lendo seu comentário, vou ler.


Soarez 01/05/2020minha estante
Super recomendo, acredito que não vai se arrepender!




Ana Luiza 24/07/2023

POR MEMÓRIA, POR JUSTIÇA E PARA QUE NÃO SE REPITA!
Depois de ter assistido assistido a série "Todo dia a mesma noite" derivada desse livro e o documentário do GloboPlay "A tragédia de Santa Maria" reuni forças para ler esse livro.

O livro tem mais detalhes e a escrita de Daniela é impecável, pois consegue dar todo cuidado e respeito, que o assunto exige, sem deixar de lado o profissionalismo.

É um livro de se emocionar, chorei em vários momentos. É impossível não criar empatia pelos familiares, vítimas e sobreviventes.

Na época da tragédia, eu tinha 7 anos, hoje tenho 18 anos, conhecer esse caso mais a fundo, com essa idade, foi muito intenso.

Em diversos momentos, me imaginei dentro da boate, na mesma situação e mesma intenção que aqueles 242 jovens tiveram na noite do dia 26 de janeiro de 2013, sair para se divertir e acabar perdendo tudo de mais precioso, por conta de irresponsabilidade e negligência de terceiros.

Mesmo sem ser mãe, tive muita empatia pelos familiares das vítimas, imaginei meus futuros filhos e netos, passando por essa mesma situação, o que só fez crescer em mim a esperança de que a justiça seja feita, para que isso não venha acontecer novamente.

POR MEMÓRIA, POR JUSTIÇA E PARA QUE NÃO SE REPITA.
Lulu 30/07/2023minha estante
Eu adoro suas resenhas, já tinha vontade de ler esse livro, agora tenho ainda mais! Assisti a série e mexeu muito comigo, preciso me preparar emocionalmente para ler essa obra.


Ana Luiza 31/07/2023minha estante
Aii Lu, eu fico muito feliz por você gostar das minhas resenhas, muito obrigada!!
E sobre o livro, ele é muito necessário! Quando você for ler, me conta o que achou! ??




Aline Obnesorg 22/12/2021

A dor do luto
Sem dúvidas, o melhor livro que li esse ano.
A autora conseguiu extrair e retratar de forma belíssima e extremamente respeitosa, os acontecimentos da boate Kiss e as consequências que eles trouxeram à vida dos familiares dos 242 jovens que morreram nessa fatídica noite.
Por ser um "livro reportagem", eu achei que a narrativa seria cansativa, mas pelo contrário. A forma como o livro é narrado é fluída e faz você querer terminar todas as páginas em um dia só.
Eu li o livro todo engasgada, me colocando no lugar tanto dos jovens, que perderam a vida tão precocemente de uma maneira horrível por irresponsabilidade humana, quanto dos pais que sentiram uma dor entorpecente que dura até hoje, e que irá durar para sempre. Aliás, o julgamento dos responsáveis pelo incêndio só trouxe justiça, mas nunca trará o filho, o marido, a mãe, a noiva de volta à vida.
Foi o primeiro livro da autora que li, mas já coloquei os outros na lista pois com certeza virou uma das minhas escritoras preferidas.
Recomendo demais!
Não é um livro fácil, tampouco uma história feliz. É uma história real, com personagens reais, e que com certeza despertará em você diversos sentimentos reais: empatia, revolta, tristeza, sentimento de injustiça, espanto por ver como o ser humano é podre (os religiosos hipócritas principalmente), e alívio por saber que finalmente os atos cometidos não ficaram impunes.
Só leiam!
Tati Bertoldo 22/12/2021minha estante
Esse foi meu segundo livro da Daniela Arbex. E eu sempre digo: Leiam! Leiam para que nunca seja esquecido. Leiam para que nunca se repita. Leiam por que a morte desses 242 jovens e a perda da vivacidade de uma cidade toda não podem cair no esquecimento. Recomendo Holocausto Brasileiro.


Aline Obnesorg 23/12/2021minha estante
Muito obrigada pela recomendação, começarei a ler hoje mesmo :)
E sim, essa história não pode ser esquecida nunca e a Daniela fez um trabalho belíssimo ao retratá-la com tanto respeito e sensibilidade




Rosangela Max 29/08/2021

O livro expressa dor do início ao fim.
Impossível não se comover com a história das vítimas, seus familiares e de todos os profissionais e voluntários envolvidos nesta tragédia.
Também é impossível não se indignar com alguns fatos como: uma boate operar de forma irregular por quase 3 anos, da ganância dos donos das funerárias e da falta de empatia e sensibilidade de alguns moradores.
É nos momentos mais difíceis que as máscaras caem e a verdadeira face é revelada: seja para bem ou para o mal.
A competência da autora em livros-reportagem é indiscutível, mas aqui há o mesmo problema encontrado nos outros livros que li dela: capítulos mal finalizados.
Mas nada que abone a obra como um todo.
Joao 30/08/2021minha estante
Eu gosto da narrativa dela mas concordo com você quanto a finalização dos capítulos. Meio que senti isso em Holocausto Brasileiro.


Miguel 30/08/2021minha estante
Eu nem sabia da existência dela. Fiquei realmente interessado.




Kecia.Viana 03/12/2021

Todo dia a mesma noite
Um sofrimento sem fim causado por irresponsabilidade humana.

Um livro pesado, que causa grande sofrimento, mas que é necessário. A verdade é o caminho. Só com ela podemos responsabilizar os culpados.
Denise Ximenes 04/12/2021minha estante
A proposta dessa autora é maravilhosa. Sempre narra histórias reais. É ela a autora de Holocausto Brasileiro. Lerei esse aí! ?


Kecia.Viana 07/12/2021minha estante
Holocausto Brasileiro ainda consegue ser mais pesado. A escrita dela é muito boa e verdadeira.




Michele 04/02/2023

Que livro doloroso
Já tinha esse livro guardado, mas nunca consegui avançar, acaba pesado, doloroso.
Com o lançamento da série resolvi ver/ler simultaneamente. Chorei muito, acho que é impossível não se emocionar, são 242 pessoas que perderam suas vidas por uma sequência de crimes. Ver os pais orando pedindo implorando pra que não seja seus filhos ali.. e de doer o coração. A revolta maior é ver que 10 anos depois simplesmente ninguém pagou por esse crime, e que por pouco os primeiros condenados quase foram os pais. Isso revolta a injustiça brasileira.
Ewerton Farias 05/02/2023minha estante
Começa o livro chorando e termina com ódio das pessoas culpando os pais


Michele 22/07/2023minha estante
Exatamente, o povo ficando "chateado" por que a praça da cidade está poluída por esses pais... parece até brincadeira... fora o tanto que gente que ia até lá ofender...




drikamath29 15/08/2021

Sobre lembrar
Leitura impactante. Cheia de emoções. Uma história para lembrar sempre e ter empatia pela dor do outro.
Brunna.Oliveira 15/08/2021minha estante
deve ser bom


Thais645 15/08/2021minha estante
Realmente, a leitura desse livro me impactou muito. Muito triste...




Tay 03/02/2023

Para nunca esquecer.
Quando assisti à série produzida pela Netflix, fiquei impactada com os acontecimentos, e cada vez mais eu queira saber sobre cada uma das pessoas individualmente e seus familiares. Então, li reportagens, até mesmo procurei nas redes sociais postagens antigas, até que encontrei esse livro. Confesso que, em muitos momentos, tive crise de ansiedade, sentindo o sofrimento de cada pessoa. É realmente um livro com muitos detalhes reais que podem ser sentidos.
Que ninguém nunca se esqueça oq aconteceu àqueles jovens. Que a justiça seja feita.
DEA 04/02/2023minha estante
Eu assisti à série, e não sabia que tinha o livro, vi agora e fiquei pensando que deve ser bem mais dolorosa que a própria série ??


Tay 04/02/2023minha estante
É sim e muito. Nossa...




Camila Soares 19/03/2023

Inesquecível
Acho que nunca esquecerei das paginas lidas aqui, impactante no mínimo. Com certeza foi um dos livros mais dolorosos e difíceis de acabar. Toda hora mal com o que linha e só imaginando como foi de fato para quem passou por tudo isso
alinicorrea 19/03/2023minha estante
É um episódio que mexe muito comigo. Admiro sua coragem em ler


Camila Soares 19/03/2023minha estante
creio ter demorado cerca de dois meses para completar a leitura, e ainda assim acho que poderia ter lido mais devagar. Queria assistir a série da Netflix, mas acho não vou conseguir




Gabriela Copatti 18/10/2020

Extremamente necessário!
Que livro sensacional!
Em 2013 eu era uma criança, mas lembro bem das notícias que passavam seguidamente nos meios de comunicação.
Ter lido tal livro agora me fez interpretar mais facilmente e compreender o quanto a mensagem que ele nos passa é necessária.
A forma como a autora aborda o assunto, juntamente com as histórias dos familiares e sobreviventes é esplêndida, livro rico em detalhes que nos fazem sentir como parte da família daqueles que partiram.
Recomendo!!
NatyNatalia 19/10/2020minha estante
Está na minha meta de leitura!


Gabriela Copatti 19/10/2020minha estante
Natália, tenho certeza que a leitura será maravilhosa!




Greyce.Meyer 29/01/2023

"Pra quem perdeu um pedaço de si na Kiss, todo dia é dia 27"
O livro mais necessário e doloroso que eu já li na minha vida! O incêndio na boate Kiss não foi "incidente" e nem uma "fatalidade". Foi uma sucessão de crimes que culminou na morte de 242 jovens e em centenas de feridos, que traumatizou profissionais de saúde, bombeiros, militares e, principalmente, os familiares das vítimas. Quem viveu aquela noite jamais vai esquecer, e nós também não deveríamos.
É preciso, no entanto, ter um estômago muito forte pra encarar essa leitura. As lágrimas são inevitáveis e creio que seja humanamente impossível não ficar abalado. É um daqueles livros que precisamos fechar e respirar fundo antes de prosseguir, em vários momentos.

"A capitã da brigada caminhou pela Kiss atordoada não só com o que viu, mas com o barulho dos celulares das vítimas. Os aparelhos tocavam juntos, e cada telefone tinha um som diferente. Na maioria dos casos, porém, o visor indicava a mesma legenda: "mãe", "mamãe", "vó", "casa", "pai","mana"."

"Para se proteger da fumaça ou achar a saída, que ficara às escuras durante o incêndio, muitos jovens acabaram encurralados no banheiro, único local onde uma luz de emergência permaneceu acesa. Muito foram pisoteados. Todos morreram asfixiados."

"Esse livro é uma recusa ao esquecimento. Ao tomá-lo nas mãos, você estará participando do imenso esforço coletivo para fazer da memória um instrumento de conforto e de respeito à dor alheia."

Só posso parabenizar à Daniela Arbex pelo trabalho impecável em reunir nessa obra jornalística cada pecinha desse quebra cabeça devastador.
skuser02844 29/01/2023minha estante
Esse livro, a série e documentário que saíram agora são extremamente importantes pra jamais esquecermos oq aconteceu e pra que haja a justiça, que se prolonga ignorada há 10 anos. :(


skuser02844 29/01/2023minha estante
Agora bora ler uma coisa mais levinha né gata? Uma fantasia, um romancezinho bobo, um infanto juvenil pjo ??




Nat 26/11/2021

A escrita vida autora é bem fluida, mas o caso relatado é daqueles de nós tirar do chão. E por vezes nos fazer parar a leitura e chorar com aqueles pais e mães.
Mais do que um relato de fatos, a autora traz os relatos de quem viveu os momentos tensos daquele domingo que marcou Santa Maria: dos bombeiros e profissionais da saúde que atenderam as vítimas, o terror dos pais na procura por seus filhos, a esperança e a dor e sofrimento com o fim dela.
Mayarits 26/11/2021minha estante
Perdi as contas de quantas vezes tive que pausar esse livro de tanta dor de cabeça de chorar! Demorei muito tempo pra conseguir finalizar ... São muito muito MUITO tristes os relatos ?


Nat 26/11/2021minha estante
Siim, muitoo. No final do livro eu só conseguia pensar neles e nas fotos do fim do livro, que dão rostos paras esses pais, para algumas pessoas que trabalharam no resgate e até mesmo para alguns sobreviventes.




Rafa 12/05/2018

Para sempre dia 27.
Avaliar este livro é extremamente difícil, as pesquisas, a narrativa, os dados fazem o conjunto da obra bons, mas o motivo que levou a ser escrito, me entristece.

O dia 27 de janeiro de 2013, é uma mancha na história do Brasil, um dia de eterno luto para Santa Maria, e dor e muita saudades para as famílias de tantos jovens perdidos.

Quando você vê a noticia na televisão, jornal, sempre tem sensacionalismo jornalistico, além de transmitir a informações eles querem vendê-la, por isso muitas vezes não ficamos tocados realmente com a tragédia. Porém, ao ler Todo dia a mesma noite, os relatos reais de pessoas que estavam na boate Kiss, de vários pais, de médicos e pessoas que trabalharam incessantemente nos resgates, me tocou e me marcou muito.

Todo dia a mesma noite de Daniela Arbex, narra pontos vistas de pessoas que presenciaram e foram vitimas do segundo maior incêndio do pais.

Relatos como do médico do SAMU, vendo aqueles jovens morrerem em seus braços, tomar responsabilidades por transportar os feridos na tentativa de salvar a maior quantidade de pessoas.

Da enfermeira horrorizada com o som ensurdecedor dos celulares tocando com o nome "mãe" no visor.

Dos pais em busca de informações, de esperança de que seu filho ou filha não estive na lista de óbitos.

A tragédia nos mostrou o quanto não estamos preparados para algo dessa magnitude. Não havia leitos suficientes, equipamentos e medicamentos, pessoas aptas a trabalharem no resgate.

E em como nossa fiscalização é falha. A boate Kiss foi revestida com uma espuma tóxica e proibida, para abafar os sons. Ela não possui Alvará do corpo de bombeiros para estar funcionando, e funcionou até o dia da tragédia. A maioria das pessoas morreram porque não conseguiram sair do local, além de só ter uma saída, haviam grades de fila, para evitar aglomeração. Os seguranças barraram muitas pessoas porque não tinham pagado a comanda, condenando assim tantos destinos. No dia a capacidade estava muito superior do que podia. Muitos jovens morreram nas portas dos banheiros tentando encontrar uma saída, sendo asfixiados com a fumaça venenosa. Muitos foram encontrados abraçados.

Foi uma cena de guerra. Tanto que a fumaça provocada pela espuma reagiu como cianeto, o mesmo veneno usado nas câmaras de gás da 2ª Guerra Mundial.

Muitos pais não só perderam um, mas dois filhos nesse dia 27. Filhos com sonhos, jovens, estudantes, alguns estavam vivendo sua primeira paixão, outros comemorando seu aniversário.

Dois pontos me chocaram muito no livro, se é que possível, o momento em que o pastor condena os pais de uma vitima por permitirem que ele fosse a Kiss, dizendo que era um punição de Deus a eles. E o outro é a chegada de políticos e adentarem, antes das famílias, o ginásio onde estavam sendo reconhecidos os corpos, um absurdo.

Além de toda a dor, sofrimento, as famílias ainda passariam pela dificuldade em velar e sepultar seus filhos e filhas, as funerárias cobravam preços exorbitantes para realizar o funeral.

Santa Maria sangrou no dia 27, e nada jamais vai apagar a dor e a tristeza que marcou esse dia. Fica para nós o ensinamento para que possamos evitar perder tantas vidas por uma má administração e fiscalização. Fica também a saudade de cada jovem que não sobreviveu ao dia 27. E também a impunidade, pois todos os responsáveis respondem em liberdade, pela morte de 242 pessoas, e sabe se lá quantas outras também deixaram de viver por conta dessa noite.
Annika Balzac 15/06/2018minha estante
Lindas palavras. Estou emocionada, arrepiadace com vontade de chorar agora.
Vou ler este livro mês que vem.


Rafa 17/06/2018minha estante
Leia sim ;)




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