Guerra e Paz, vol. I

Guerra e Paz, vol. I Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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Fimbrethil Call 21/02/2014

Não vi defeitos.
Excelente livro, realmente uma obra de arte, genial. Tolstoy é um exímio contador de histórias, entrelaçando a história das guerras com a história de famílias russas que foram diretamente afetadas por elas.
Entremeada no livro há uma crítica ácida à artistocracia russa; além de Tolstoy não perder a oportunidade de tirar sarro sem piedade de Napoleão.
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Nat 17/12/2013

A política, a estratégia, a emoção e a coragem.
O titulo já é bem sugestivo, o autor coloca duas ideias totalmente contrárias criando um questionamento na mente do leitor, pelo foi assim comigo.
Durante o período da Revolução Francesa, são apresentados quatro jovens que com passar da historia tem seus destinos entrelaçados por conta da guerra. Eles têm muitos planos, assim à oportunidade de mudar a sociedade burguesa russa.
O amor, a religião e o status são pontos mais destacados pelo autor com o caminhar da historia. Também explora o interior de um cada e um deles segundo suas emoções, mostra na visão de jovens um importante movimento político, tendo eles como símbolo de um novo futuro.
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Herick 26/11/2012

Impossível dar uma nota menor do que a máxima para este livro.
Apesar de ter lido uma versão resumida (fiquei com muita raiva quando vi isso, mas tudo bem), é incontestável o quão bom Tolstói é! Ele retrata as tramas da corte e a vida dos personagens de forma magistral. Houve um momento em que me identifiquei a tal ponto com um personagem em situação deplorável, que me senti um inútil (para quem leu, era Piotr durante suas crises existenciais).

Mas a guerra é a melhor parte. O autor não se mostra a favor de nenhum dos lados (França ou Rússia), e de uma forma crua que eu nunca vi, ele explicita o quanto os mais simples acasos influenciam na vitória e na derrota, além do fato de que quase nenhuma estratégia de guerra é efetivamente realizada. Eu fiquei até frustado com o quão imbecil foi o rei da Rússia, Alexandre I, de não reparar e intervir na escolha de seus generais, que não faziam nada certo por causa de rixas infantis, relacionadas à disputas de notoriedade social.

O que resume Guerra e Paz e o destaca como um dos maiores da literatura desde o século XIX, é o quão cru o ser humano - em pensamentos e atitudes - e a Guerra são apresentados. Inquestionavelmente perturbador!
Edméia 20/12/2015minha estante
*Estou curiosa quanto a este livro, Herick ! Mas, deixarei-o para um outro momento ! São muitas páginas ! Ainda estou no início do meu resgate como leitora ! (*A gente casa, tem filhos, trabalha fora de casa e ... vai parando de ler com frequência ! Triste isto.) *Obrigada pelo teu comentário, Herick !!!




Valério 22/10/2012

Polivalência
Considerada a obra prima de Tolstói, Guerra e Paz é grandioso não somente pelo volume de páginas ou por sua densidade psicológica - esta última, a meu ver, nem tão densa assim - mas por conter, em um só trabalho, nuances tão distintas e, ao mesmo tempo, tão relacionadas entre si.
Correm em paralelo as histórias dos personagens, de caráter ficcional, e a história bélica da invasão e posterior derrocada napoleônica na Rússia, entre os anos de 1805 e 1812 (aliás, o título original da obra, quando começou a ser publicada em jornal, era 1805). Como se não ocorresse no meio de um romance, devido à sua abordagem ampla e detalhada, Tolstói não apenas descreve o desenrolar da guerra como a analisa e demonstra os motivos e o teatro de guerra em particularidades que contradizem o senso comum. Relativiza a influência de personagens históricos, como o próprio Napoleão e o soberano Alexandre, da Rússia, e credita todos os desfechos à ação coletiva, mais que à individual. E não apenas afirma, como demonstra, expondo seu raciocínio lógico, inclusive com exemplos simples.
Paralelamente, Tolstói já pulveriza em todo o texto, em diversos personagens - especialmente em Pierre e Mária - o seu entendimento religioso. Quem já leu "Minha Religião", obra do mesmo autor escrita já próxima de sua morte, depois que Tolstói se voltou fervorosamente para o catolicismo, poderá enxergar no texto de "Guerra e Paz", através dos devaneios de seus personagens, várias ideias contidas em sua obra sobre a religião.
A grande sacada é que Tolstói consegue, na mesma obra, abordar temas tão distintos, como romance, história da guerra, filosofia da guerra e teologia, dentre outros assuntos de menos destaque, de forma tão ordenada, tão bem elaborada, que mal se percebe a riqueza da obra enquanto se lê.
Guerra e Paz é talvez o livro que mais pode agregar a alguém, justamente por não se limitar a apenas um objeto. Assim, pode haver livros que agreguem mais como romance, como pode haver livros que agreguem mais em história da guerra, ou em filosofia de guerra, ou em teologia. Mas, ao mesmo tempo, com tanta profundidade, todos estes assuntos, acho muito improvável.
Ah, sim. Já me esquecia (afinal, como eu disse, mal nos damos conta da amplitude da abordagem): Há também feroz crítica à sociedade aristocrática russa, que é debulhada, dissecada, analisada e exposta ao leitor. Embora já muito diferente do que se vê por aí, ainda guardando muitas semelhanças com a sociedade atual.
Por fim, a leitura de Guerra e Paz não é uma leitura difícil, como "Ulysses", de James Joyce, ou mesmo "Crime e Castigo" de Dostoievski. Pelo contrário, é bem corrida e simples, até. Acredito que muitos consideram como de difícil leitura muito mais pela quantidade de páginas.
Tolstói, com Guerra e Paz, é o melhor exemplo que leitura edifica, engrandece, expande horizontes e diverte.
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Flavinho 13/01/2012

Guerra e Paz
Excelente livro. Me impressionei como a linguagem de um livro tão antigo pode ser tão atual. Confesso que tive um pouco de dificuldade pelo fato de o livro se basear em dialogos visto a quantidade de personagens na história. Estou louco para comprar a versão da Cosac Naif( http://editora.cosacnaify.com.br/ObraSinopse/11069/Guerra-e-Paz---Edi%C3%A7%C3%A3o-Especial---2-volumes.aspx ), e devorar novamente Guerra e Paz.

Abs,
Flavio Barbará
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Ciro 08/09/2011

Guerra e Paz
A edição que li, de 1968 (editora Itatiaia), traz uma introdução, de Oscar Mendes, tradutor da obra.
Após breves linhas acerca da vida de Tolstói, anota que Guerra e Paz é o mais longo, mais denso e mais significativo romance de Tolstói, "obra com algo de monstruoso pela sua pela sua desconformidade, mas repleta de momentos inesquecíveis da mais alta dramaticidade, dos flagrantes mais comovedores do sofrimento humano". Prossegue dizendo que "o estrangeiro que nunca leu Tolstói gabar-se-á em vão de conhecer a Rússia do Século XIX". Conclui com breve crítica literária, e resumo da obra.
A leitura da obra deixa claro que esta se originou na redação de crônica sobre as guerras Napoleônicas no início do Século XIX, no que tange à participação e aos efeitos sofridos pela Rússia, crônicas às quais Tolstói acrescentou personagens fictícios e contextualizou personagens históricos.
Tolstói aproveita a obra também para lançar críticas diretas (como Autor, e não como personagem), aos críticos e teóricos da guerra da época, dizendo que é fácil interpretar o que já ocorreu e montar assim a sequência de acasos que supostamente levaram ao fato, o difícil, no entanto, é compreender a arte da guerra.
A obra ganhou corpo com a inclusão de diversos personagens que são, em verdade, facetas do próprio Tolstói, e de seus conhecidos e familiares, o que pode ser sentido na inconfundível humanidade e conjunto de características de cada personagem.
A dinâmica destes personagens, e seus conjuntos de características tem o poder de gerar real empatia do leitor, que com certeza reconhecerá aquele conhecido ou familiar em algum dos personagens da obra.
Pela mistura de elementos (crônicas bélicas, crônicas políticas, crônicas familiares e crônicas sociais), e pelos inúmeros personagens, o leitor pode por momentos se perder na leitura da obra que, no entanto, é um clássico que merece ser lido.
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Luiz Ricardo 16/01/2011

Tradução e revisão negligente
Esta edição da editora Prestígio praticamente 'assassinou' esta história. Erros grosseiros de tradução e uma revisão negligente,principalmente no último livro.
No mais, importante épico sobre as Guerras Napoleónicas e um retrato da rivalidade entre a Rússia Czarista e a França de Napoleão, retratado de forma quase tragicómica.
Laís 25/09/2011minha estante
Sua queixa é contra a editora Prestígio ou contra a L&PM Pocket (que está na imagem)?


Ricardo_PA 18/11/2011minha estante
Concordo com o colega. Também tive o desprazer de ler a edição da Prestígio. A edição é cara, bonita, mas cheia de erros! Não conheço outras traduções ou edições, mas gostei bastante da história em si.




Elenilson Nascimento 30/12/2009

GUERRA E PAZ
“A riqueza e realismo de seus detalhes assim como suas numerosas descrições psicológicas fazem com que seja considerado um dos maiores livros da História da Literatura, mesmo assim suas páginas talvez sejam são muito difíceis para leitores de livro de auto-ajuda.”
Por Elenilson Nascimento
O livro “Guerra e Paz” é um dos mais famosos romances escrito por Leon Tolstói que foi publicado entre 1865 e 1869 no jornal “Russkii Vestnik”, um periódico da época. É uma das obras mais volumosas da história da literatura universal e, talvez por causa disso, muitos não encaram a leitura. O livro narra a história da Rússia à época de Napoleão Bonaparte. Tolstói desenvolve no livro uma teoria fatalista da História, onde o livre-arbítrio não teria mais que uma importância menor e onde todos os acontecimentos só obedeceriam a um determinismo histórico irrelutável. E por isso mesmo “Guerra e Paz” criou um novo gênero de ficção.
A novela conta a história de cinco famílias aristocráticas e o vínculo de suas vidas pessoais com a História de 1805-1813, principalmente com a invasão da Rússia pelo já citado Napoleão em 1812. A riqueza e realismo de seus detalhes assim como suas numerosas descrições psicológicas fazem com que seja considerado um dos maiores livros da História da Literatura, mesmo assim suas páginas talvez sejam são muito difíceis para leitores de livro de auto-ajuda.
Apesar de atualmente ser considerada um romance, esta obra quebrou tantos códigos dos romances da época que diversos críticos não a consideraram como tal. O próprio Tolstói considerava "Ana Karenina" (1878) como sua primeira tentativa de romance, no sentido aceito na Europa. Uma lenda urbana afirma que o sentido real do título do livro seria “A Guerra e o Mundo”. As palavras "PAZ" e "MUNDO" eram efetivamente homônimas em russo, escrevendo-se de maneira idêntica desde a reforma ortográfica russa de 1918. No entanto, o próprio Tolstói traduzia o título em francês da obra como “La Guerre et la Paix” ("A Guerra e a Paz"). De fato, Tolstói encontrou tardiamente este título, inspirando-se em uma obra do teórico anarquista socialista francês Pierre Joseph Proudhon (“La Guerre et la Paix”, 1861), que encontrou em Bruxelles em 1861.

>>> Leia a resenha completa em COMENDO LIVROS:
http://comendolivros.blogspot.com/2009/12/guerra-e-paz.html
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Rolo 17/09/2009

Muvucas e Sussas
Um carinha não quer ir à guerra por estar
"xonadinho" e por isso Napoleão (sempre ele! Uh, baixinho invocado!) invade Moscou. A mocinha casa-se com outro (Que merda!).

Lógico que eu não li todos os volumes, mas minha esposa sim...
Milena Karla - Mika 17/07/2012minha estante
Nossa, esculhambou o livro hein? Baixinho invocado kkkkkkk


Joyce 19/02/2013minha estante
o.O descreveu bem. kkkk


Ninguem 18/08/2013minha estante
Quem não tem algo inteligente a dizer deveria calar-se.


Érika 01/01/2014minha estante
Cara, não tem nada a ver com isso que você disse não. "Por isso" Napoleão invade Moscou, ah vá! São duas estórias paralelas... Fica evidente que você "não leu todos os volumes", nem precisava dizer. Me pergunto se você leu algum.


Eduardo 02/09/2014minha estante
Se não leu, por que diabos está resenhando?


Gabriel1994 03/11/2016minha estante
Só pra chamar atenção


Salomão N. 19/03/2017minha estante
Eita. '-'




HeNan 13/03/2009

Folheie
E veja se vale a pena essa tradução. A revisão padronizou a regência com formas pouco usuais, para não dizer erradas, o que pode incomodar alguns leitores.
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haroeira 20/01/2009

Maravilha!
Tolstói escreveu este livro em 1965. A história se passa entre 1805 e 1813 e retrata a vida na Rússia quando da expansão napoleônica na Europa. (É como se um escritor, no ano 2000, escrevesse sobre a 2a. Guerra Mundial.) Até que Napoleão, já conquistando tudo, esbarra na fronteira e no tratado de não-agressão com a Mãe Rússia, como é chamada por ele. Se não me engano, o czar russo é Alexandre. Então, Napoleão parte pra invasão da Rússia. Em suma: é um romance entremeado de história, muito bem contado e explorado por Tolstói. Mostra a influência da cultura francesa na Europa, mostra que a alta casta russa só dialogava em francês, deixando o idioma russo para os menos cultos. Mostra uma São Petesburgo totalmente afrancesada nos costumes, na cultura, enfim, é um obra-prima. Detalhe: duas pérolas tem o livro. Uma: qdo Napoleão chega para tomar Moscou. As suas elucubrações sobre estar toamndo a Mãe Rússia são sensacionais. A segunda: qdo Napoleão analisa um campo depois da batalha e faz quase que um mea-culpa pelos mortos. Maravilhoso. Guerra e Paz é uma leitura obrigatória. Curiosidade: qdo foi perguntado a Tolstói se a humanidade teria valido a pena, ele respondeu: A Divina Comédia, de Dante, valeu a pena.
fe 20/01/2009minha estante
escreveu em 1865.




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