Guerra e Paz - Vol. 1

Guerra e Paz - Vol. 1 Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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thaistergilenepilates 25/03/2023

A forma que devorei os últimos 2 tomos da primeira parte, diz muito a respeito desse romance ser incrível. Ao mesmo que não quero que termine nunca, devoro pra saber as consequências e o desfecho dessa história.
Tolstoi, te admiro cada vez mais! Leiam essa obra primorosa.
Rodrigo 26/03/2023minha estante
Uma dia pretendo fazer o mesmo!




tbbrgs 18/03/2023

Guerra e Paz, Liev Tolstói
De fato, é desafiador escrever a resenha de um livro sobre o qual tanto já foi dito e cujo autor não foi somente um escritor, mas também um filósofo que buscou ao longo de toda a sua vida verdades que explicassem as ações humanas.

Comprei "Guerra e Paz" há cinco anos e demorei tanto para lê-lo principalmente por causa do número de páginas, mas, na realidade, a leitura em si não é nem de longe tão difícil quanto seu tamanho me levou a crer.

O livro aborda temas universais e atemporais, divididos basicamente em dois núcleos: o núcleo privado, ou seja, aquele que é contado pelo olhar da vida de alguns personagens de famílias da aristocracia russa (através de seus bailes, suas fofocas, suas intrigas, suas traições, seus relacionamentos, suas heranças, seus dilemas, etc.), e o núcleo público, aquele que é contado a partir da perspectiva de diversos historiadores, documentos, cartas e registros da época que se passou entre 1805 e 1820, esboçada ao longo da narrativa, período esse em que se travaram várias guerras em diversos territórios da Europa, visando a expansão do Império de Napoleão Bonaparte.

Tolstói, ao longo do livro, intercala esses dois núcleos de modo excepcional. Os personagens fictícios da aristocracia estão a toda hora defronte a personagens reais (participantes das decisões políticas, estratégicas e militares do período), como o tsar Alexandre I, o comandante em chefe Kutuzov, o general Bagration e até o próprio Bonaparte. Isso criou uma atraente coesão à história, ao trazer, por meio da criação de profundas personalidades para essas figuras históricas, uma maior humanidade a elas, e, assim, evidenciar que elas eram tão sujeitas a dilemas morais, dúvidas, emoções e erros quanto qualquer outro personagem fictício do livro, principalmente no que concerne a um assunto tão complexo quanto a guerra.

Ao mesmo tempo em que o escritor se utiliza da criação desses personagens aristocráticos para traçar uma crítica perspicaz e irônica ao seu estilo de vida, ele mantém uma postura firme de crítica, também, com relação aos diversos historiadores consultados por ele durante a produção da obra, que, com frequência, colocavam Napoleão como um gênio ou herói, no mais alto patamar da História. Essas críticas estão tão bem delineadas ao longo do livro que é como se formassem um terceiro núcleo. Por isso, é tão difícil - e até impensável - classificar "Guerra e Paz" dentro de uma simples categoria romanesca: ele contém características que vão muito além, como as páginas e páginas de reflexões filosóficas e de descrições minuciosas de batalhas.

Entretanto, o magistral desenvolvimento de alguns de seus personagens nos mostra que "Guerra e Paz" é também um romance excepcional. Eu particularmente fiquei encantada ao observar a evolução de Pierre Bezukhov, um dos personagens que mais cresceu ao longo da narrativa, cheio de nuances e camadas, e o núcleo da família Rostov foi definitivamente um dos meus favoritos da história, pois os laços afetivos criados entre seus membros me pareceram os mais genuínos. Além disso, me descobri inesperadamente envolvida na narrativa quando as cenas envolviam os acampamentos militares, os exércitos em marcha, os campos de batalha ou os soldados feridos: as descrições do narrador transmitiram de maneira inigualável a sensação da mais conturbada das batalhas e fizeram com que alguém leigo em termos militares, como eu, compreendesse melhor cada situação e se interessasse ainda mais por esse universo bélico e as motivações por trás de sua existência.

Caso você não queira ler o livro e esteja em busca de uma boa adaptação de "Guerra e Paz" para as telas, saiba de antemão que não irá encontrá-la. A experiência da leitura nunca será equivalente à experiência cinematográfica. Então, tudo o que foi dito, refletido, descrito e filosofado por Liev Tolstói nesse livro nunca será transmitido de maneira equivalente para uma tela. A experiência da leitura é única e insubstituível. Por isso, recomendo assiduamente que você leia o livro, ao invés de tentar absorver sua mensagem por meio de uma ou outra adaptação. Tolstói escreveu uma obra-prima, e muitos dos seus temas, dos seus questionamentos e de suas reflexões abordam problemáticas metafísicas que recursos visuais e sonoros dificilmente captam da mesma maneira.

Portanto, como conclusão, quero dizer que finalmente pude entender o hype de "Guerra e Paz". Afinal, ele não é apenas um romance sobre as polêmicas que envolviam as altas sociedades moscovita e petersburguense no início do século XIX: ele é também um retrato e um documento histórico acerca da realidade dessas duas capitais russas ao longo das guerras napoleônicas e da invasão da Rússia, além de servir como uma fonte inesgotável para as mais potentes reflexões em torno da natureza da guerra, do homem e da vida.
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tbbrgs 18/03/2023

Guerra e Paz, Liev Tolstói
De fato, é desafiador escrever a resenha de um livro sobre o qual tanto já foi dito e cujo autor não foi somente um escritor, mas também um filósofo que buscou ao longo de toda a sua vida verdades que explicassem as ações humanas.

Comprei "Guerra e Paz" há cinco anos e demorei tanto para lê-lo principalmente por causa do número de páginas, mas, na realidade, a leitura em si não é nem de longe tão difícil quanto seu tamanho me levou a crer.

O livro aborda temas universais e atemporais, divididos basicamente em dois núcleos: o núcleo privado, ou seja, aquele que é contado pelo olhar da vida de alguns personagens de famílias da aristocracia russa (através de seus bailes, suas fofocas, suas intrigas, suas traições, seus relacionamentos, suas heranças, seus dilemas, etc.), e o núcleo público, aquele que é contado a partir da perspectiva de diversos historiadores, documentos, cartas e registros da época que se passou entre 1805 e 1820, esboçada ao longo da narrativa, período esse em que se travaram várias guerras em diversos territórios da Europa, visando a expansão do Império de Napoleão Bonaparte.

Tolstói, ao longo do livro, intercala esses dois núcleos de modo excepcional. Os personagens fictícios da aristocracia estão a toda hora defronte a personagens reais (participantes das decisões políticas, estratégicas e militares do período), como o tsar Alexandre I, o comandante em chefe Kutuzov, o general Bagration e até o próprio Bonaparte. Isso criou uma atraente coesão à história, ao trazer, por meio da criação de profundas personalidades para essas figuras históricas, uma maior humanidade a elas, e, assim, evidenciar que elas eram tão sujeitas a dilemas morais, dúvidas, emoções e erros quanto qualquer outro personagem fictício do livro, principalmente no que concerne a um assunto tão complexo quanto a guerra.

Ao mesmo tempo em que o escritor se utiliza da criação desses personagens aristocráticos para traçar uma crítica perspicaz e irônica ao seu estilo de vida, ele mantém uma postura firme de crítica, também, com relação aos diversos historiadores consultados por ele durante a produção da obra, que, com frequência, colocavam Napoleão como um gênio ou herói, no mais alto patamar da História. Essas críticas estão tão bem delineadas ao longo do livro que é como se formassem um terceiro núcleo. Por isso, é tão difícil - e até impensável - classificar "Guerra e Paz" dentro de uma simples categoria romanesca: ele contém características que vão muito além, como as páginas e páginas de reflexões filosóficas e de descrições minuciosas de batalhas.

Entretanto, o magistral desenvolvimento de alguns de seus personagens nos mostra que "Guerra e Paz" é também um romance excepcional. Eu particularmente fiquei encantada ao observar a evolução de Pierre Bezukhov, um dos personagens que mais cresceu ao longo da narrativa, cheio de nuances e camadas, e o núcleo da família Rostov foi definitivamente um dos meus favoritos da história, pois os laços afetivos criados entre seus membros me pareceram os mais genuínos. Além disso, me descobri inesperadamente envolvida na narrativa quando as cenas envolviam os acampamentos militares, os exércitos em marcha, os campos de batalha ou os soldados feridos: as descrições do narrador transmitiram de maneira inigualável a sensação da mais conturbada das batalhas e fizeram com que alguém leigo em termos militares, como eu, compreendesse melhor cada situação e se interessasse ainda mais por esse universo bélico e as motivações por trás de sua existência.

Caso você não queira ler o livro e esteja em busca de uma boa adaptação de "Guerra e Paz" para as telas, saiba de antemão que não irá encontrá-la. A experiência da leitura nunca será equivalente à experiência cinematográfica. Então, tudo o que foi dito, refletido, descrito e filosofado por Liev Tolstói nesse livro nunca será transmitido de maneira equivalente para uma tela. A experiência da leitura é única e insubstituível. Por isso, recomendo assiduamente que você leia o livro, ao invés de tentar absorver sua mensagem por meio de uma ou outra adaptação. Tolstói escreveu uma obra-prima, e muitos dos seus temas, dos seus questionamentos e de suas reflexões abordam problemáticas metafísicas que recursos visuais e sonoros dificilmente captam da mesma maneira.

Portanto, como conclusão, quero dizer que finalmente pude entender o hype de "Guerra e Paz". Afinal, ele não é apenas um romance sobre as polêmicas que envolviam as altas sociedades moscovita e petersburguense no início do século XIX: ele é também um retrato e um documento histórico acerca da realidade dessas duas capitais russas ao longo das guerras napoleônicas e da invasão da Rússia, além de servir como uma fonte inesgotável para as mais potentes reflexões em torno da natureza da guerra, do homem e da vida.
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Salmont0 05/03/2023

Perspectiva
Ao abranger um cenário histórico enquanto comenta sobre as individualidades e vidas particulares de seus eleitos, o autor cria uma narrativa complexa mas muito rica, não apenas na construção dos personagens, mas no espaço geográfico percorrido e nas maneiras da época. Não sei quão fidedigno as questões militares e mesmo históricas o autor se manteve, e quanto tempo foi dedicado ao encontro e conexão entre os episódios reais e a vida dos personagens, mas a profundidade e propósito de cada um no cenário do livro fica tão coeso e bem justificado que sinto como se todos fossem muito reais e palpáveis. Gosto particularmente da distância que o tsar tem de todo desenrolar, porque torna mais crível, apesar de ver de forma conflitante os sentimentos de alguns personagens pela figura de Alexandre I, o soberano. Entristeço-me muito com algumas percas ao longo da narrativa que me pareceram inevitáveis para a conclusão eficiente da história, enquanto outras, apesar de muito aguardadas, ocorreram num momento inconveniente, o que torna tudo mais verossímil ainda. Aproveitei muito a leitura e espero ter um momento no futuro em que eu possa retornar a esse mundo tão bem construído de Tolstoi.
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JoAo.Gilberto 02/03/2023

Agora me sinto um leitor profissional
Um livro incrível, muito profundo e com uma história envolvente. É muito bem escrito e a mistura com a história russa traz um tempero especial para a trama.
Realmente é um monumento da literatura universal, não é somente um romance. É o primeiro livro de um autor russo que eu li e me instigou a ler outros de Tolstói e outros da literatura desse país.
Embora seja um projeto de leitura de longo prazo (levei 59 dias pra concluir) vale a pena. Vc se entretém, adquire conhecimento, reflete, etc. Recomendo a leitura pra quem tiver interesse numa boa história com contexto real.
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Luiz Camargo 25/02/2023

Obra Prima
Um clássico é sempre um clássico. Mas Guerra e Paz vai além. Para quem gosta de história, filosofia e também um pouco de ação esse clássico é leitura obrigatória. Tolstoi brilhante na sua obra prima.
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rebecca 24/02/2023

Uma leitura de altos e baixos
Demorei, mas terminei! ainda refletindo muito se a nota que eu dei realmente foi justa, porque, apesar de tudo, amei o livro com todo meu coração, mas algumas partes foram tão... maçantes? parecia que eu estava lendo a mesma coisa repetidamente por várias partes; a descrição da guerra também foi uma- experiência, como eu nunca fui fã, deveria saber onde eu estava me enfiando
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Gabriel Farias Martins 21/02/2023

Mais leve do que parece
Apesar dos nomes e apelidos diversos de uma gama tão rica de personagens ser confusa à princípio, a história se desenrola de forma muito leve, repleta de bons diálogos e reflexões
Tolstoi sempre surpreende positivamente
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Carol749 20/02/2023

Tolstói é considerado um dos grandes autores da literatura mundial e não é atoa.
O autor consegue com primazia enrredar a vida de três grandes familias russas e o impacto das guerras napoleônicas nas vivencias da aristocracia.
Com personagens extremamente complexos é difícil não se apegar a algum deles, com todas as nuances de pessoas falhas e em constante evolução (para a melhor ou pior).
Nessa primeira metade é possível vivenciar a guerra, mas também vemos as regras e aparências que mantém a alta sociedade russa da época.
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Marcos.Gonçalves 18/02/2023

Entendi porque é um grande clássico
Comecei achando que seria uma literatura complexa, difícil e que não iria gostar. Felizmente me enganei.
É simplesmente um dos melhores livros que já li. Tem drama, pensamentos filosóficos, profundidade de vários personagens, fofoca, intriga e muita ação. Não temos "Paz", mas "Guerra" e intriga temos de um monte. Foi um livro que li lentamente, pois foi uma leitura conjunta, mas é tão grande que poucas páginas por dia, parecia algo grandioso. Vai ser um favorito da vida e é certeza que vou pensar muito sobre mesmo depois de meses após a leitura.
Feliz que é só a metade.
aartemesalva-nat 18/02/2023minha estante
Meu próximo calhamaço


Marcos.Gonçalves 25/02/2023minha estante
Leia, é incrível!




João 16/02/2023

Mas que expressão!
Aqui eu tenho que tomar bastante cuidado com minhas palavras. Afinal de contas, quem sou eu, mero mortal, para falar de um produto da mente de Liev Tolstói?

"Guerra e Paz" trata-se de uma mistura entre uma história de ficção e romance, que envolve personagens complexos e suas ainda mais complexas interrelações, e a história "real" (termo questionado por Tolstói) da humanidade. Pode não parecer tanto, mas é uma solução incrível!

O autor consegue penetrar no íntimo de cada personalidade, cada cenário e cada situação com uma capacidade descritiva e imaginativa surreal. Foram durante essas passagens que eu parava pra olhar um pouco a paisagem e constatar a beleza desse universo literário.

"O que é Guerra e Paz? Não é um romance, muito menos uma epopéia, menos ainda uma crônica histórica. Guerra e paz é aquilo que o autor quis e conseguiu expressar, na forma em que a obra foi expressa." - o autor.
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lareS2 16/02/2023

Devo admitir que demorei mais do que o normal para completar a leitura, que às vezes se tornava maçante. Entretanto, a prática emprega por Tolstói na construção da história é incrível, realmente se percebe o limiar entre a guerra e a paz, contornada pelo horrores da guerra, e reforçada pela vida, que se pode dizer comum à época, das personagens principais, que são envoltas por questões e preocupações humanas.
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Maristela 05/02/2023

Em meio as inquietações da guerra, bailes, reuniões sociais e políticas, as personagens também estão em busca de si, conhecendo-se, buscando a possibilidade de corrigir seus defeitos, da possibilidade de uma vida nova, pura, e da felicidade.
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Mari 04/02/2023

Novela Historica
O livro Guerra e Paz é um livro longo, onde realidade e ficção seisturam, vc se imagina em diversos momentos se o personagem X realmente existiu . Senti que alguns personagens poderiam ser melhor desenvolvidos e seu final contato de modo mais detalhado.
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DeaGomes 27/01/2023

O que move milhões de pessoas matar umas às outras?
Esse livro não apresenta personagem ou enredo centrais, então fazer resumo ou resenha é bem complicado, porém, na minha opinião, 3 personagens carregam a história (Natacha, Pierre e Andréi).

É um livro que conta a história da invasão das tropas francesas e o início da queda de Napoleão tendo, como palco, a Rússia entre os anos de 1805-1820. A história da guerra é intercalada com a história de algumas famílias nobres de Petersburgo e Moscou - várias intrigas, traições, paixões, amizades...

Não é uma leitura difícil, porém é trabalhosa (no começo) pela quantidade de personagens, com seus 50 mil nomes, apelidos e apelidos dos apelidos, e tudo (obviamente) em russo ? Precisei anotar todos os núcleos familiares. Depois vamos nos familiarizando e reconhecendo quem é quem, demora um pouco, mas acaba acontecendo ?

Deixo, como sugestão de suporte de leitura, O Livro da Literatura (p. 178), que faz uma bela introdução da obra, do contexto histórico e da linhagem das principais famílias (quem é filho, amigo, marido, amante de quem).

Sugestões de pesquisa antes dessa leitura (não precisa ser nada tão aprofundado, mas vai ajudar muito saber o mínimo desses fatos históricos):
? Batalha de Austerlitz;
? Tratado de Tilsit;
? Bloqueio Continental, decretado por Napoleão em 1806 à Rússia;
? Batalha de Borodino;
? Incêndio de Moscou.

Por fim, farei apenas um apontamento sobre a grande questão que fica desse gigantesco trabalho de Tolstói: o que move alguém matar milhões de pessoas, quando se sabe que isso é física e moralmente ruim?

Segundo Tolstói, a causa não pode estar na vontade de um só indivíduo. Mas então quais são as causas? Como milhões de pessoas começaram a matar umas às outras? Quem deu a ordem? Qual a causa que deu início às atrocidades das guerras Napoleônicas? Os livros não apresentam as causas, os historiadores tentam, mas não dão respostas claras. O próprio Guerra e Paz é uma tentativa, mas tampouco responde.

Há inúmeras explicações, mas nenhuma delas, segundo Tolstói, pode ser chamada de causa, isso porque toda a guerra decorre de uma causa irracional, sem sentido concreto. Por mais que se tente explicar, não é possível chegar a causa. Explicar é racionalizar, e a guerra não é racional, ela é terrível, cruel e desnecessária.

Pode-se falar que a causa é o poder. Mas o que é o poder? O poder é uma palavra abstrata que não aponta para nada que seja concreto e palpável. É uma palavra que repetimos, reconhecemos, mas que não sabemos o seu real significado. Porém, apesar de toda a sua abstração, a experiência nos mostra que o poder existe e que move muitas pessoas no mundo todo. E qual é o seu objetivo? O que o poder visa? Visa mais poder! O poder existe para se ter mais poder, ou seja, o poder é sua própria causa e sua própria finalidade.

Portanto, o poder é irracional, assim como a guerra é irracional, e qualquer tentativa de se explicar a causa que move toda essa absurdidade é uma tentativa fadada ao fracasso.
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