Marcos Aurélio 19/11/2023Família é prato que depois que acaba, nunca mais se repeteReler "O arroz de Palma" foi maravilhoso. A releitura é sempre um olhar diferente. Vejo algo que deixei passar, revisito personagens, lugares, e me emociono uma vez mais com a mesma frase ou palavra...
Francisco é poeta.E poeta emociona. Poeta liberta, e desperta.
Revisitei Viana do Castelo em Portugal, o atlântico, a Fazenda de Santo Antônio da União, e as pedras portuguesas do calçadão de Copacabana.
Reencontrei Tia Palma, Maria Romana, José Custódio, a prole e os anexos.
"Água que flui, água que cai. O que deve ficar, fica. O que deve seguir, vai".
Assim Tia Palma tece os caminhos da família. Com amor, poesia, fé e encantamento.
Nos braços da tia-avó Antônio recebe o carinho que não pode receber dos avós paternos. Na cadeira palco, a atriz lhe apresenta os dilemas da vida, de forma lúdica e emocionante.
Ao comemorar os 88 anos, (dois infinitos verticais), Antônio relembra sua história, a história da família e dos antepassados. E Francisco nos conta a história sussurrada por Antônio, no ambiente acolhedor, cheiroso e gostoso da cozinha da Fazenda.
Um alerta, você vai se emocionar. E se chorar, vá adiante, com choro mesmo.