O arroz de palma

O arroz de palma Francisco Azevedo




Resenhas - O Arroz de Palma


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bieber 15/04/2022

Resenha de Arroz de Palma
sem dúvida, um dos melhores livros que já li!
enredo cativante, realmente prende o leitor na história do Antônio, senhor de 88 anos que conta a história do arroz de sua tia, detalhe por detalhe. esse livro vai te fazer chorar e rir junto aos personagens, trazendo humor e ensinamentos ditados em sentenças que dão um sabor a mais à história do arroz, acompanhado de humor inteligente. afinal, ?família é prato difícil de preparar. são muitos ingredientes. reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência.?
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Josana.Baltazar 31/08/2024

O livro conta a história de uma família através de 4 gerações, com um personagem principal o narrador e os coadjuvantes que são personagens centrais tbm, sem dúvida O MELHOR LIVRO QUE JÁ LI, me apaixonei pela história de uma família simples, pela benção do arroz encantado. Vale cada frase, simplifica a vida, ensina tanto que nem sei explicar. Delicado e intenso, genuíno e verdadeiro.
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Mayara1222 01/12/2023

Livro maravilhoso. Desde o princípio já comecei a me sentir parte da vida do Antonio. Era como se a tia Palma fosse minha tia também.

Traz muitas reflexões sobre família, de um jeito poético, um humor gostosinho e foi impossível não me identificar e ficar pensando sobre a minha própria família também.

Engraçado que mesmo se passando em uma época diferente da atual, o livro trouxe belas surpresas ao longo do caminho. E acabou que no final me deixou com saudade. No singular.

Um dos livros favoritos do meu ano.
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@ALeituradeHoje 03/12/2023

Sem Palavras
"Ah, meus queridos... Como começar...? Pois bem: era uma vez um arroz. Arroz plantado na terra, caído do céu e colhido da pedra. Arroz que não se estraga, arroz que veio de longe, lá de Portugal, do outro lado do Atlântico. Veio de navio, com José Custódio, meu pai, Maria Romana, minha mãe, e Palma, minha tia. Ainda eram moços, sim! Moços viçosos e cheios de sonhos..."
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Winnie 07/03/2022

Família é mesmo prato delicadíssimo, difícil de preparar.
Um mês lendo, encantada, cada palavra desse livro.

Francisco Azevedo conta de forma linda a história da família de Antônio. Difícil não pegar as vivências e compara-las as nossas, família é prato difícil de preparar.

Dei risada, chorei e me emocionei a cada capítulo. Todos curtinhos e rápidos de ler, mas ao mesmo tempo eu não tava pronta pra me desapegar dessa família.

Finalizo com esse trecho, que grudou no coração.

?Afluentes de um só rio somos todos, acredito. Artérias de uma só veia que deságua no coração. Bela missão esta que nos foi dada: a de nos criarmos e recriarmos pacientemente a cada dia. Sem que o sangue jamais nos suba à cabeça, é o que peço. Família somos todos.?
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Simone de Cássia 14/08/2017

É um estilo bem diferente de literatura. Gostei da narrativa "familiar", tipo conversa de família sentada na cozinha, embora tenho que ser sincera e reconhecer que não me "apaixonei" pelo livro como tantas outras resenhas aqui demonstraram. Talvez pela minha indisposição congênita com relação a autores nacionais, talvez porque meu momento não é de grande sensibilidade, enfim, eu gostei, mas não amei.
Helder 14/08/2017minha estante
Que pena. Eu sou uma das pessoas que idolatram este livro. Acho uma obra de arte e digo tranquilamente que é o melhor livro nacional que já li. Li com 40 anos e tenho como objetivo rele-lo aos 50, 60, 70. Acabo de comprar o novo livro do autor e é o próximo na minha fila.


Simone de Cássia 15/08/2017minha estante
Pois é, Helder, livro é assim mesmo, sempre uma incógnita...rs rs não vi nada demais, ... ele é bom, mas eu não leria de novo.




alinevianadp 12/01/2022

Uma história sobre amor, romance, relações familiares, temperos e destemperos de famíilia, raízes e tradições
"Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete."

Escrito pelo carioca e ex-diplomata Francisco Azevedo, "O Arroz de Palma" foi lançado em 2008 e marca a estreia do autor como romancista. O livro foi traduzido para vários idiomas.

Eu resolvi comprá-lo pois já havia ouvido várias pessoas (principalmente mulheres) tecerem críticas elogiosas sobre ele. Mas não sabia muito bem o que esperar, além de não entender qual era o significado do livro ("O Arroz de Palma" seria uma receita? "Palma" seria a cidade de proveniência do arroz?).

Na verdade, "Palma" é uma referência ao nome próprio da tia do protagonista e narrador Antônio: a portuguesa tia Palma, que veio de Portugal (mais precisamente da cidade de Viana do Castelo) acompanhada do Seu irmão José Custódio e da sua cunhada, Maria Romana (pais do protagonista). E o arroz do titulo nada mais é do que o presente de casamento que tia Palma deu ao seu irmão e à sua cunhada quando eles se casaram, em 11 de julho de 1908, em Viana do Castelo. Foi, sem sombra de dúvidas, um presente inusitado. Mas, ao mesmo tempo, um presente carregado de carinho e simbolismo. No dia do casamento, Palma colheu, grão por grão, todo o arroz que havia sido jogado pelos convidados sobre os noivos, e isso resultou num presente de 12kg (aferidos na balança!).

Ao longo do romance, o arroz (que na cerimônia de casamento representa os votos de prosperidade e fertilidade que os convidados dirigem aos nubentes) revela-se muito mais do que um símbolo: durante toda a história familiar dos portugueses José Custódio e Maria Romana, o arroz se revela algo abençoado, sagrado, milagroso e, ao mesmo tempo, misterioso e polêmico, ao ponto de levar ao seguinte questionamento: seria o arroz um castigo ou uma maldição?

Ao longo das 362 páginas do enredo, podemos acompanhar, sob o ponto de vista de Antônio, sua história familiar, que começa com o casamento de seus pais, em 2008, e termina com a festa de comemoração dos 100 anos desse casamento, em 11 de julho de 2008. E isso me fez perceber que esse e outros detalhes do livro são resultado de uma influência da obra "Cem anos de solidão" (que traz uma narrativa sobre 100 anos da família dos Buendía. Além disso, o patriarca da família Buendía se chama José Arcadio, enquanto o de "O Arroz de Palma" se chama José Custódio. E não é só: em "O Arroz de Palma" vemos certa dose de realismo fantástico, que é uma característica muito marcante de "Cem anos de Solidão": o arroz, além de durar 100 anos sem se deteriorar, possui algumas propriedades mágicas).

"O Arroz de Palma" é dividido em capítulos não numerados e relativamente curtos, e a história é narrada em primeira pessoa por Antonio, que, aos 78 anos, relembra a trajetória de sua família ao longo de um século. Ele próprio deixa bem clara a parcialidade e a pessoalidade de tudo o que é contado nas páginas do livro, pois, já idoso, assume ter falhas de memória e um particular ponto de vista sobre os fatos narrados.

Ao final do livro, há um calendário com a disposição cronológica dos fatos mais marcantes que se sucederam na história dessa família ao longo desses 100 anos. Então, se, ao longo da leitura você se perder com a cronologia, você pode recorrer ao calendário.

A leitura é fluida e a linguagem é extremamente poética e ilustrativa. Quem, assim como eu, ama a língua portuguesa e os jogos de linguagem que ela oferece, vai gostar de se envolver linguisticamente com "O Arroz de Palma".

Uma história sobre amor, romance, relações familiares, temperos e destemperos de família, raízes e tradições. É uma leitura leve, e eu recomendo seja pelo prazer da leitura, seja pela oportunidade de conhecer uma história escrita por um autor brasileiro que conquistou milhares de prateleiras no mundo todo!

Para ver outras indicações literárias, acesse meu perfil no Instagram: @alinevianadp ;)


site: https://www.youtube.com/watch?v=zlj_0xBnUII
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Christiane 24/07/2021

Família é prato difícil de preparar!

E como, e todos nós temos que prepará-lo. Um belo livro sobre a família, com tudo que ela contém, amores, apoios, desavenças, ciúmes, inveja, arrogância, humildade, acordos, desacordos, e muito mais.

Tudo começa em Portugal no ano de 1908 numa aldeia chamada Viana do Castelo. Os pais de Antonio, José Custódio e Maria Romana, se casam e ao sair da igreja recebem a tradicional chuva de arroz. Palma, irmã de Antonio ao ver todo aquele arroz no chão resolve recolhê-lo e o oferece como presente aos noivos com os seguintes dizeres:

" Este arroz - plantado na terra, caído do céu como o maná do deserto e colhido na pedra - é símbolo de fertilidade e eterno amor. Esta é a minha benção. Palma "

José Custódio, orgulhoso, se sente ofendido, mas Maria Romana vê nisto um belo gesto de amor e guarda o arroz, arroz este que permeará a vida desta família por muitos anos, até o aniversário de 88 anos de Antonio, ou melhor, dois infinitos.

Vamos acompanhar toda a trajetória desta família. A vinda para o Brasil, o nascimento dos filhos, a partida deles para outras cidades, os casamentos, o nascimento dos netos. Mas é Antonio quem nos conta a história, é do ponto de vista dele que acompanhamos tudo, e também a história do arroz.

Um belíssimo livro sobre família, sem ser piegas, sem ser romântico, sem ser só desavenças, mas tendo tudo isto, porque família é assim, família é um prato difícil de preparar!
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Juliana 31/07/2020

Me surpreendeu. Confesso que no começo quis desistir, não me prendeu muito a leitura. Mas quando engatou, não consegui parar de ler!
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Roberta.Justel 09/07/2024

O arroz de palma
24/2024

Chega a metade do ano e quase a metade da minha meta!

Que livro delicioso, poético, cheio de afeto! A história de Antonio, seus pais, sua esposa, seus filhos, seus irmãos, tia Palma e o famoso arroz!

A história de uma família e suas várias gerações, em que a metáfora do arroz representa união, fertilidade, amor e esperança, que somente uma família, em suas muitas dores e amores, é capaz de alimentar!


Amei
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patriciamarilene 21/06/2024

Dolorido, muito profundo
Falar sobre família, realmente é algo muito difícil, receita complicada de se preparar, assim como diria nosso antônimo da história, não claro, Antônio. Este livro tem muitos devaneios, pensamentos, lógicas e também muita poesia, ensinamento, aqueles que a gente engole a seco e outras, abraça com amor. Mas algo que é muito nítido, comunicação é a alma da receita, é conversar enquanto cozinha, é muito aprendizado pra pouca folha.
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AnaSininho 31/01/2024

Nunca vi um livro descrever tão bem uma família quanto esse. Cheio de lirismo, devaneios, o autor através de Antônio, nos traz um relato verdadeiro do que é uma família.
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Michelle 08/09/2017

Poesia e humanidades ímpares
Excelente livro. Escrita que flui; que desperta afinidades; traz reflexões, identidades e sabores! Fui me misturando ao Antonio e destacando a realidade de seus questionamentos, nas certezas e dúvidas. "É que, na essência, somos todos parecidos. "(P.359).
Amei! Quero os outros 2 livros deste autor, Francisco de Azevedo!!
Luís Cláudio 19/04/2018minha estante
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Roneide.Braga 18/02/2020minha estante
Não conhecia, gostei. ??


Michelle 19/02/2020minha estante
Neide.Braga é uma linda história, muito bem escrita.


Roneide.Braga 19/02/2020minha estante
Vou comprar o livro ?




Gaby 09/06/2021

Poético e tocante
Virou um dos meus livros favoritos da vida e olha que não sou fã de sagas familiares. Mas esse livro é de uma delicadeza e de uma profundidade que me fizeram rir, chorar, refletir e agradecer muitas vezes pela minha família. Afinal, por mais que família seja um prato difícil de preparar, é o mais saboroso que há. Amei (ps: esse autor é incrível, escreve de forma poética , dá gosto de ler)
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Prof. Angélica Zanin 15/11/2019

Arroz de Misericórdia
Lindo, lindo, lindo! Impossível não amar. Gosto de marcar meus livros e este é impossível, afinal, marcaria-o todo. "Família somos todos" com nossas histórias, vivências, erros, acertos e, mais do que isso, trata-se de aceitação e amor. A fertilidade do arroz de Palma é, na verdade, a beleza da união pelo perdão e não pela perfeição. A importância da origem abrindo espaço para o novo, o diverso, o estrangeiro. Tão atual, tão humano, tão poético. Fez- me viver momentos de contemplação, mas também fez-me olhar os meus - família carcamana italiana, assim como os agregados com mais amor. Sempre lembrando: " Água que flui, água que cai, o que tem de ficar fica o que tem de seguir vai!" Incrível!
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