Aribra 04/02/2010
“São realidades sociais, econômicas, políticas e culturais que emergem e dinamizam-se com a globalização do mundo, ou a formação da sociedade global”. Este é o conceito que é definido pelo autor. Entretanto ele apenas concebe estas forças que empurram o mundo com apenas uma alavanca: o capitalismo. É analisado no livro a diversidade que cada vez mais se torna única, o mundo agrário que se desagrega e acaba tudo nas grandes cidades globais onde ninguém é ninguém mas que acabam fazendo parte de tudo. Analisa o regionalismo, o nacionalismo em face deste globalismo que vai destruindo tudo. Dá uma pincelada em raças e povos e prenuncia implicitamente uma nova raça de seres globais. Discute os novos neoliberalismo e neo-socialismo como filhos e conseqüências naturais do globalismo. Tudo no livro é implícito, nada é definitivo ou mesmo afirmado, a sensação é de que o autor via tudo mas não quis concluir nada porque nada pode ser concluído ainda. É repetitivo na afirmação de que o capitalismo é o propulsor de toda esta alteração global. Ao se chegar ao final do livro falta um fecho, uma conclusão, falta algo que afinal deveria dizer o que realmente é o globalismo?