Rih-S 25/04/2019
CENA DELETADA - encontrada apenas na versão da Barnes e Noble (EUA).
Não marquei como spoiler porque não é exatamente um. Mas leia por sua conta em risco!!
A cena deletada da edição de DEFY ME da B&N (exclusiva pros EUA T_T)
Traduzi, mas tive algumas dificuldades porque até eu tô sem fôlego! PQP, Warner!!!
Pov da Juliette --------------------------------------------------
JULIETTE
Eu o toco, tento enrolar meus braços ao redor dele, mas ele é muito rápido. Pega ambos os meus pulsos com uma mão, prendendo-os contra o tijolo acima da minha cabeça. Ele se inclina, me pressionando mais forte contra a parede. Ele me plantou no lugar, sua coxa firme entre minhas pernas. Usa a arma em sua mão direita para levantar meu queixo.
E então seu rosto está perto, tão perto que seus lábios roçam minha bochecha e minha respiração fica presa na minha garganta e ele diz, “Diga-me duas coisas.”
Eu engulo em seco. Encaro ele.
“Você está bem?” O olhar dele percorre meu rosto, meu cabelo comprido, este delicado vestido amarelo.
“Sim,” eu sussurro.
Ele expira, lentamente, um pouco da tensão deixando seu corpo.
“O que era a segunda coisa?” eu pergunto.
“O que você está fazendo?” Ele me encara, então, seus próprios olhos cheios de dor evidente. “Eu sabia que você estava zangada comigo, amor, mas eu não imaginava que você tentaria me matar.”
“Eu não estou zangada com você.”
“Querida,” ele diz, e suspira. “Isso é muito confuso.”
“Essa era a única maneira de eu conseguir te ver.”
“Vindo pra me matar?” Ele quase sorri. Solta meus pulsos e em vez disso enrola sua mão livre ao redor da minha cintura, me puxando para mais perto. E então, um sussurro contra a minha orelha: “Essa pode ser minha maneira favorita de morrer.”
“Aaron, eu só preciso beijar você,” eu sussurro. “Pode ser? Eu vou explicar mais tarde.”
Ele não me dá uma resposta.
Eu nem tenho a chance de processar o profundo, intenso olhar nos olhos dele antes dele me beijar, me pressionando de volta contra a pequena janela e separando meus lábios com um desespero acalorado que quase me põe de joelhos.
De repente eu não consigo pensar.
Eu sempre subestimo minhas habilidades de ficar coerente quando ele está me tocando desse jeito, e eu tenho que forçar minha mente a se firmar, a nadar de volta para a superfície, mas é difícil, porque ele é duro, quente, peso sólido contra o meu corpo, me prendendo no lugar e eu sei que eu poderia me perder aqui, em seus braços, por horas.
Eu me liberto com um som entrecortado e ele está beijando meu pescoço, meu queixo, a extensão da minha clavícula, e eu falo o nome dele, ofegantemente, e ele não parece notar. “Aaron,” eu tento de novo, mas ele escorrega a mão para trás do meu pescoço e levanta meu rosto para beijar a linha da minha mandíbula e ele está lutando por ar quando diz, “Você não tem nada pra explicar,” e ele dá um puxão na manga do meu vestido, afastando o tecido macio para expor meu ombro e então sua boca está na minha pele de novo, quente, tão quente e-
Eu me inclino para dentro da curva do corpo dele e ofego, adorando seu calor, inspirando o aroma de sua pele. Eu nunca me sinto mais segura ou amada ou protegida do que quando fico nesses momentos, em seus braços. E quando ele me puxa pra ainda mais perto eu de repente me sinto inconsequente. Escorrego minhas mãos por baixo de sua camisa para apreciar melhor a sensação dele, e ele se retesa quando eu o toco, seu corpo ficando duro sob minhas mãos. Mas a reação dele só faz eu desejar que tivéssemos mais privacidade. Eu quero me perder nele, em nós, nesse amor. Eu sinto falta dele, desesperadamente. Mas Warner se afasta. Ele recua, repentinamente, para olhar pra mim, e a expressão em seus olhos tira meu fôlego.
Muito cedo, ele desvia seu olhar.
“Você é tão linda,” ele sussurra. “Bem aqui” - ele desliza seus dedos ao longo da minha mandíbula - “e aqui,” ele diz, pressionando sua mão contra meu peito.
Estamos tão perto, calor soldando nossos corpos juntos. Sensação move-se rápida e fluída pelas minhas veias. Mas ele ainda não me encara.
“Aaron,” eu sussurro.
“Eu acho que digo a você, o tempo todo,” ele diz tranquilamente, “o que você faz ao meu coração. Eu acho que você sabe o quanto eu te amo, como sempre te amei.” Ele levanta a cabeça, nariz roçando a pele sensível da base da minha mandíbula, mãos se movendo para a minha garganta, deslizando minha cabeça para trás para dar a ele melhor acesso ao meu pescoço, e um súbito, traidor arrepio de sensações percorre meu corpo.
O sorriso de Warner se aprofunda. Ele não faz nenhum esforço para esconder seu prazer com minha reação à ele, e ao invés de me dar uma chance de me recuperar, ele estende as mãos pela minha clavícula e quando eu ofego ele diz-
“Mas eu não acho que passo tempo suficiente dizendo a você o quanto amo seu corpo.” Ele diz as palavras contra minha pele, beijando meu pescoço, gentilmente no começo, e então com uma lenta, intensa pressão que destrói o que resta da minha concentração. “Porque eu realmente, realmente amo seu corpo.”
Eu aperto seus ombros enquanto ele corre suas mãos pela minha coluna e então, lentamente, ele puxa meu rosto para baixo para encontrar o seu.
Ainda assim, ele não me beija.
O sorriso dele se dissolveu, transformado em outra coisa. Seus olhos estão mais profundos. Mais famintos. “Você não tem ideia do que faz comigo,” ele diz. Eu sinto seu calor, a batida em seu peito, a sólida pressão de seu corpo, quente e contínua, a tensão em sua mandíbula traindo a calma expressão em sua face. Suas mãos se movem pra cima, ao redor do meu rosto quando ele diz, “Você não tem ideia do que eu estou pensando quando olho pra você. Não sabe aonde vou na minha cabeça ou o que faz comigo sentir você, macia e vulnerável, sob o meu corpo. Não sabe o que eu sinto quando toco você.”
Estou tremendo levemente nos braços dele, desintegrando-me sob seu cuidadoso, carinhoso toque, e eu não tenho ideia do que dizer.
Como responder.
Eu sussurro o nome dele como se fosse um apelo, silenciosamente implorando pra que ele pare de falar e me beije, para aliviar a dor de desejá-lo. Uma árdua respiração escapa de seus lábios, seus músculos tensionando sob minhas mãos. Seus braços sólidos, como pedra, suas costas rígidas. Não há segredos entre nós quando estamos tão próximos assim. Consigo sentir o quão desesperadamente ele quer isso, quer a mim.
Quer mais.
“Estou sonhando?” ele diz suavemente. “Eles me drogaram durante o mês todo e honestamente, não tenho mais certeza se sei o que é real.” Ele pressiona o rosto contra meu pescoço, me cheira. “Se isso é um sonho, ele é requintado.”
“Não é um sonho.”
“Não é um sonho,” ele diz, seus cílios fazendo cócegas na minha pele. “E ainda assim, você diz que não está mais zangada comigo?”
“Aaron,” eu sussurro. “Você se lembra de mim?”