Satíricon

Satíricon Petrônio




Resenhas - Satíricon


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Arthur 13/02/2023

Satíricon
Se trata de um proto-romance, ou seja, um protótipo do que seria o romance, mas isso não quer dizer que é algo antigo e sem valor, muito pelo contrário, apesar de antigo, existe dentro desse texto algumas características muito modernas. E apesar de ser bastante fragmentado, ainda podemos perceber a genialidade por detrás desse livro, é algo bastante interessante e que vale muito uma leitura, seja pelo interesse na vida no império romano do imperador Nero, seja pelas próprias características formais do texto.
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Clara T 03/08/2023

Partida
Se tem muitas coisas que são relíquias, pensar que esta obra, ainda que parcial, se salvou do século I, está entre as mais importantes. Inaugura o que se passou a ser conhecido com Sátira e é um texto em prosa.
São desventuras de jovens, narrados do ponto de vista de Encólpio, com inúmeros discursos.
A obra mostra um estilo cômico e bastante realista, expondo de forma exagerada a devassidão e corrupção dos cidadãos romanos. Aproveita a oportunidade para expor críticas aos novos ricos, aos estudiosos pedantes e seus discursos, aos ex-escravos.
Encólpio começa percorrendo as ruas de uma cidade, entre um golpe e outro, as aulas da universidade, as casas de devassidão e os opulentos banquetes. Cada momento do Banquete, que poderiam durar vários dias, são descritos. E tantos interesses fazem Encólpio brigar com seu melhor amigo Ascilto, dividir o butim e partir desanimado sem destino para o próximo golpe. Consegue contar com a proteção de Eumolpo mas acaba fugindo do forno para cair na frigideira.
Perseguido em tantos cantos, Encólpio naufraga em Crotona e inicia uma nova farsa, mas é vingado pelos Deuses naquilo que lhe é mais valoroso.
Infelizmente não tem exatamente um início e muito menos um fim. As partes que sobreviveram ao tempo desenvolvem uma história que é divertida por si só sem chegar a conectar o começo, meio e fim. A parte final traz trechos incompletos que indicam a necessidade de partida para a próxima aventura destes cidadãos errantes.
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Nestor14 13/08/2024

O gênio de Petrônio
Me admira a leitura do Satíricon da editora 34. Fiquei muito surpreso com os costumes dos romanos, até os mais duvidosos. Uma surpresa originada na expectativa extrapolada, não necessariamente de algo novo, visto que eram costumes historicamente conhecidos. Sem falar dos vícios.

A herança da obra foi o que me levara até adquirir e realizar a leitura. Permaneço encantado com a escrita do autor, ao introduzir canções, poesias, reverências entre outras estruturas fora da estrutura que se espera, embora as estruturas que atribuímos atualmente ao Satíricon vieram depois da criação da obra.

Cada capítulo deixou um sorriso no meu rosto, o famoso " O banquete de Trimalquião" é de fato memorável e me fixou o bastante. Não é por nada que um capítulo como esse tenha impactado diversos escritores dos séculos XIX, XX e contemporâneos.

As passagens que fazem menção aos grandes filósofos como os ensinamentos de Marco Túlio Cícero, Sêneca e o "deus entre os homens", Epicuro eu considero de extremo valor, sinal de que mesmo diante dos contextos em que foram mencionados havia um legado que valia a pena ser mencionado. O mesmo para as semelhanças e paródias das obras de Homero, Virgílio e as fábulas de Esopo.

Sobre a edição, um trabalho digno de todo e qualquer elogio para os envolvidos dentro da editora 34. Apresentando a obra na sua Introdução/Prefácio dentro do contexto histórico do Satíricon e o que entendemos como certo, e hipotético, dessa obra hoje em dia. Sem esquecer de mencionar o Posfácio com as heranças da obra, agradeço ao professor Cláudio Aquati, também pela tradução do trabalho de Tácito e Marcel Schwob. Estes últimos pelas informações históricas do (suposto) autor em pesquisas preservadas durante a história, assim como a tradução de Paulo Werneck do trabalho de Raymond Queneau.
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Márcio 14/07/2019

Li na minha adolescência
Um retrato ds Roma antiga e seus costumes, para quem gosta de História um excelente livro
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Gabriel2732 11/10/2023

Um livro específico.
Mais um daqueles que eu conheci pelo filme. Eu já sabia o que esperar, mas ainda assim me surpreendi por ser uma leitura relativamente fácil. Fácil porque ele tem um ritmo acelerado porém ele é um proto-romance então é óbvio que nem tudo é extremamente coerente. Tive dificuldade com os poemas daqui, não porque são difíceis de serem interpretados, mas apenas por eu não ter uma intimidade muito grande com poesia. Me agrada nesse livro o retrato da época e também porque é uma história tragicômica, onde sempre acontece algo pior constantemente, lembrando peças de teatro. Ele tem uma certa continuidade que não deve ser ignorada, porém em sua maioria é como se fosse várias enquetes sobre acontecimentos na vida do narrador/personagem. No fim não é todo mundo que vai gostar e ele fica com a nota alta porque ele é exatamente o que eu esperava, conseguiu me dar curiosidade e as vezes me tirou algumas risadas. Fica a recomendação do filme dirigido por Federico Fellini que ainda que seja coisas aleatórias acontecendo pelo menos o filme tem um visual bem marcante que combina extremamente com o livro.
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Maria José 01/01/2010

“Como um verdadeiro romance de aventuras, não pode ser resumido: é uma série de aventuras narradas por Encólpio, moço irrequieto, em busca de distrações e sensações extraordinárias. Este aventureiro, rico de experiência mas também de uma certa cultura, é perseguido pelo deus Príapo, assim como Ulisses o foi pelo deus Posídon; mas as aventuras de Encólpio e de seus companheiros (moços pervertidos, mulheres corruptas, ricas damas e criadas astuciosas, um bizarro velho que gosta de poesia) são muito mais variadas do que os “errores” do herói homérico. O lugar onde se passa a narração, é a cidade de Crotone, na Itália meridional: o ambiente de origem grega reflete todavia a atmosfera luxuriosa da corte imperial de Nero. O episódio central é a famosa ceia do riquíssimo Trimalchão: “novo rico”, ele quer deslumbrar os seus hóspedes com a ostentação de suas riquezas e de seus costumes esquisitos, mas acaba provocando simplesmente uma contínua hilaridade. Não faltam discussões literárias; e durante a troca de idéias e de exemplos, nota-se a crítica finíssima de Petrônio.” Giulio Davi Leoni.
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Danni Flauto 25/01/2011

Satiricon
Peguei esse livro para ler sem saber o que esperar dele.
Gostei bastante dele, li rapidinho (tudo bem que ele é pequeno...).
Mostra de um jeito legal o bacanal, conflitos internos, como resolviam problemas do dia a dia e como conseguiam o essencial para viver. Há uma relação, um triângulo, que não posso chamar de amoroso, pois não se tratava de amor ali (apesar de dois dos três realmente terem um carinho maior um pelo outro), que em quem a história gira entorno.
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