Satíricon

Satíricon Petrônio




Resenhas - Satíricon


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03/06/2020

Decadência moral
Série de relatos soltos (talvez porque grande parte da obra foi perdida) que retratam a decadência, amoralidade e devassidão. Com mais de 2 mil anos, ainda assim traz reflexões sobre a contemporaneidade, como já dizia Eclesiastes "...e não há nada de novo sob o sol".
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Camila0831 15/05/2022

Influências e Individualidades
Encólpio, Ascilto e Gitão nos conduzem em prosa e verso pela pluralidade romana que se constrói como consequência de suas influências, mas destacando-se em suas individualidades. As personagens nos permitem rir ao criticar e ridicularizar, tipos, hábitos e a si mesmos, tudo sem o menor compromisso com justiça e moral. Por outro lado, é fascinante observar a forma como eles mantem com as divindades um legítimo culto, enquanto é permitido e acolhido de maneira natural nessa religião tamanhas contradições como inerentes aos deuses por eles cultuados.
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Beatriz3345 11/12/2018

Escrito no séc. 1, satiricon é um dos romances mais antigos.
A história pode ser observada com uma sátira sobre a sociedade Romana da época.
Ao mesmo tempo que se tem verdadeiras comédias há também duras tragedias.
Acompanhamos a história de dois homens que são amantes e um servo que se torna causa de desavença entre os dois amantes.
Fiquei abismada com a libertinagem da época e porque caralhos agora NO SÉCULO 21 o povo quer falar de família tradicional brasileira.
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day 02/01/2023

primeiro livro do ano lido ??
acho q eu entendi uns 20% da história talvez eu seja mt burra pra esse livro, enfim vamos pros refrescos ?? eu odiei o gitão, mlk chato meudeus q yag chata, dps de dar ruim com o outro la (esqueci o nome do outro) foi correndo pro protagonista (esqueci o nome dele tbm ??) e o pior eh q eu achei bonitinho o jeito q eles se reconciliaram ?? assim, teve momentos q eu pensava q entendia aí dps de 2min eu nao sabia oq tava acontecendo ? mas foi legalzinho, só no final q começou a ficar interessante
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Carla.Parreira 15/10/2023

Satiricon
?
Não é o meu tipo preferido de leitura por se tratar de uma história do tempo romano no século I d.C., mas ainda assim retirei alguns trechos que gostei para reescrevê-los aqui: ...É belo impor a lei, mas recebê-la é um ultraje. Não gosto de obedecer senão a mim.
O desprezo é a arma do sábio: o esquecimento de uma ofensa revela o grande coração. O vencedor que perdia é duas vezes vencedor... O homem nada mais é que um sopro, e a trama de seus anos é curta e frágil. O túmulo segue nossos passos; cabe a nós, sabiamente, usar o prazer para embelezar, o mais que pudermos, os nossos instantes... Tudo é muito fácil para as pessoas que não encontram (criam)obstáculos pela frente... Não é preciso que nos mostremos difíceis; há sempre um céu azul sobre
nossas cabeças... Entreguemo-nos, pois, sem
constrangimento, à alegria... Tenho vivido sempre, e em toda parte, como se cada dia de minha vida fosse o ultimo, e sua luz jamais retornasse, isto é, sem me inquietar com o amanhã... A pobreza é mãe da diligencia, e a invenção de muitas artes deve sua
origem à fome.
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Thomas 01/11/2014

Ficção da vida privada
Ao narrar as aventuras de dois amantes e um criado - que também se faz de amante em muitos momentos -, Petrônio mostra como o hedonismo imperava ao lado do César na Antiga Roma. Banquetes, poligamia, vinho e libido permeiam os poucos fragmentos que sobraram desta obra, considerada a primeira novela da história.

Sabendo transitar perfeitamente de momentos mais trágicos para aqueles realmente hilários e misturando prosa com poesia, Petrônio não só conta a história dos protagonistas, mas também os costumes e hábitos de uma cultura antiga que até hoje causa fascínio por sua riqueza e prolixidade.

Mesmo sendo escrita há quase dois milênios, uma obra atual, que mostra vícios e desvios ainda hoje presentes no ser humano.

Pena que a obra inteira não pôde chegar a nós.
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Junho 09/06/2023

Apesar de ter sido escrita no século I, Satíricon ainda consegue ser uma obra atual no que tange à crítica, de forma satirizada, à devassidão, à imoralidade e ao hedonismo exacerbado de uma sociedade formada por personagens que alegam ser, em sua essência, providos de inocência e desprovidos de indecência. Quando, na realidade, é o inverso.
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V. Reckziegel 18/11/2010

Um livro extremamente polêmico, abordando vários temas, inclusive a homossexualidade, mas de uma forma tão prosaica, que durante a leitura vc aos poucos deixa de se surpreender. mesmo não sendo o meu estilo favorito, a narrativa é excepcional, e vale a pena ser conferido. Um grande retrato de uma época...
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Dos Anjos 19/01/2009

"Não há muito o que falar..."
Não há muito o que falar acerca de um clássico? se ele é um clássico, com certeza se tem muita coisa para falar, a não ser que não saibamos o que dizer!O livro mostra a realidade da roma satirizada e vista com os olhos da crítica e pode ser considerado o pai dos romances pícaros!
Bonfatti 24/01/2009minha estante
Tanto a Sinopse quanto as resenhas não exclarecem muito a respeito do livro. Afinal, de que se trata o livro??????


Anita 03/12/2012minha estante
Está certo, mas não condeno o comentário de F. , pois é muito claro que foi ofuscado pelo mau gosto da Martin Claret ao ler o clássico... uma lástima!




Ana 14/02/2018

Roma sacana
Ouvi falar certa vez que esse foi um dos primeiros livros em prosa escritos.
Fiquei muito curiosa para ler essa relíquia, e apesar de achar a história bem arrastada e excessivamente descritiva algumas vezes, gostei bastante, principalmente por já ter assistido ao filme de Fellini e por conta das descrições homoeróticas.
O livro conta as aventuras e desventuras de Encolpio, que descortina um retrato da Roma Antiga, com sua decadência, suas orgias, suas mazelas e futilidades.
Encolpio é apaixonado por Gitão, seu lindo escravo adolescente, que também desperta desejo no amigo de Encolpio, chamado Ascito. Depois de ser rejeitado pelo belo e jovem escravo, Encolpio começa uma peregrinação na qual encontra todo tipo de gente e de coisas. Dentre os acontecimentos que Encolpio presencia, ele vê um desfile de prostitutas e também uma orgia organizada por um homem que trocou a esposa por um jovem garoto, o que não era incomum na Roma daquele tempo.
Entre uma descrição de sacanagem e outra, Petrônio vai tecendo, pelas vozes de seus personagens, críticas ácidas à sociedade romana de tempos remotos e imemoriais.
Um livro muito bom, que já valeria por si só devido seu caráter histórico.



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GeanPerius 18/08/2017

Comédia à la romana.
Petrônio retrata a Roma do século I d.C., relatando uma história divertida, mais próxima da realidade do povo na época de Nero. Foge ao habitual da história comportada, sisuda dos livros com caráter acadêmico.
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Luísa Coquemala 06/04/2017

O que dizer sobre o Satíricon? Antes de tudo, acho necessário dizer que o Satíricon não é um livro fácil ou imediato. No meu caso, por exemplo, acredito que tenha subestimado o livro e agora, relendo-o, tenha entendido um pouco melhor sua magnitude.

É claro que por ter uma estrutura fragmentada e construção diferente do que estamos acostumados, não é um livro que imediatamente arrebata o leitor, o traz para dentro da leitura. É necessário um pouco de esforço para entender (ou até supor) o que está acontecendo, o que as partes perdidas poderiam esconder.

Mas há, sobretudo, duas coisas que me encantam no livro - e que, acredito, estão relacionadas. É sobre elas que eu gostaria de falar.

Primeiramente, o Satíricon, quando olhamos de perto, faz referência a uma série de estilos diferentes - satirizando-os na maioria dos casos. Os dois estilos onde isso se torna mais imediato são a epopeia e o romance grego. Em relação aos romances gregos, temos o triângulo amoroso Encólpio-Gitão-Ascilto (depois Eumolpo) como sátira aos casais sempre apaixonados desses romances; quanto às epopeias, temos não apenas pequenas referências particulares (Gitão se escondendo embaixo de uma cama como Odisseu em uma ovelha para fugir do Ciclope, uma guerra falida narrada em estilo épico, o reconhecimento de Odisseu aqui transportado para o pênis de Encólpio), mas também a estrutura vem à tona: Encólpio ofendeu o deus Príapo e, basicamente, o livro fala da peregrinação do jovem para expiar seu pecado. Para tanto, seguido pela cólera do deus, a personagem vai se deparar com várias aventuras que, apesar de parecem isoladas, constroem o todo para sua expiação - lembrando, é claro, a estrutura da famosa Odisseia. Ademais, tudo está sempre recoberto de lascívia: temos orgias, cenas de voyeurismo e Encólpio, para ser punido, torna-se temporariamente impotente.

E, apesar de uma representação cômica de personagens que não são nobres de sangue (a maioria delas são personagens que cresceram na vida, como o ex-escravo Trimalquião), o que demonstraria, para Auerbach, um certo limite no realismo do livro, Satíricon se mostra, ao mesmo tempo, surpreendentemente moderno! Pois o que Petrônio fez, no fundo, ao satirizar os estilos conhecidos (e, em dado momento, as próprias regras poéticas de Horácio) é reivindicar, para tempos novos, uma nova representação - e não uma representação qualquer, mas uma viva, recheada de crítica e originalidade. E isso traz, também, um caráter interessante para a própria história do romance! Pois, pensando em Satíricon, vislumbramos a ideia do romance que nasce como um gênero contestador de uma poética rígida e, além disso, como um gênero que subverte outros - estacionários, cujo modelo era ensinado e repetido exaustivamente na educação da época.

Algo novo, inteiramente novo. Um sopro de ar fresco que nos ajuda a vislumbrar coisas que viriam séculos depois. Eis Satíricon.
Kevin 25/11/2017minha estante
Olá, Luisa! Conheci o Satíricon quando eu estava lendo um livro muito antigo que encontrei aqui em casa (A Arte de Amar- Ovídio), e enquanto pesquisava sobre ele me deparei com a versão da Cosac Naify que infelizmente não será mais produzida. Vc possui essa versão? Venderia?




Clara T 03/08/2023

Partida
Se tem muitas coisas que são relíquias, pensar que esta obra, ainda que parcial, se salvou do século I, está entre as mais importantes. Inaugura o que se passou a ser conhecido com Sátira e é um texto em prosa.
São desventuras de jovens, narrados do ponto de vista de Encólpio, com inúmeros discursos.
A obra mostra um estilo cômico e bastante realista, expondo de forma exagerada a devassidão e corrupção dos cidadãos romanos. Aproveita a oportunidade para expor críticas aos novos ricos, aos estudiosos pedantes e seus discursos, aos ex-escravos.
Encólpio começa percorrendo as ruas de uma cidade, entre um golpe e outro, as aulas da universidade, as casas de devassidão e os opulentos banquetes. Cada momento do Banquete, que poderiam durar vários dias, são descritos. E tantos interesses fazem Encólpio brigar com seu melhor amigo Ascilto, dividir o butim e partir desanimado sem destino para o próximo golpe. Consegue contar com a proteção de Eumolpo mas acaba fugindo do forno para cair na frigideira.
Perseguido em tantos cantos, Encólpio naufraga em Crotona e inicia uma nova farsa, mas é vingado pelos Deuses naquilo que lhe é mais valoroso.
Infelizmente não tem exatamente um início e muito menos um fim. As partes que sobreviveram ao tempo desenvolvem uma história que é divertida por si só sem chegar a conectar o começo, meio e fim. A parte final traz trechos incompletos que indicam a necessidade de partida para a próxima aventura destes cidadãos errantes.
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Larissa 13/08/2022

Estranho
Um dos livros mais estranhos q eu li, acho que esse era um propósito, então o livro foi bom por atingir o objetivo? Sei lá, daqui uns anos leio novamente, com outra cabeça.
Cristiane 16/08/2022minha estante
Eu também estou neste projeto.




Patrícia 24/06/2009

O livro pelo que lembro trata as aventuras de 3 rapazes pelas orgias e grandes festas da Roma Antiga. Faz um retrato cultural e político da época. Bom apenas para agregar conhecimentos culturais.
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