Resenhas - Os Trabalhos de Hércules

emmanuelle.pitanga 24/03/2020

Cada capítulo um trabalho
Uma das histórias mais diferentes da Agatha que eu já li. Foge um pouco do que estamos acostumados, talvez por isso não tenha me prendido tanto. Mesmo assim como todo livro da autora vale a leitura

João Malafaia 07/03/2020

Não é meu Christie favorito
Poirot não é meu detetive preferido, em matéria de Christie eu prefiro a Miss Marple. Esse livro não tem aquela emoção comum aos romances policiais, pois são vários casos juntos, em um grande compilado hercúleo. Mas alguns são bem interessantes.

Will 03/03/2020

Aposentadoria enfim...
Digna dos mitos clássicos, essa coletânea do Poirot revela, mais uma vez, o poder de Deus células cinzentas e a alegoria de seus casos comparados aos 12 trabalhos do Hércules clássico.
Mas aposentadoria não significa o fim do trabalho. Só de trabalhar para os outros, no caso do detetive Belga.

Daiany 29/02/2020

Gostei
Primeira vez que faço leitura de contos da Ágatha. Algumas histórias foram bem legais mesmo sendo contada em poucas páginas, mas ainda prefiro aquele suspense de um livro todo. :)

Luisa Jordana 28/02/2020

Não me decepcionou
Este foi o meu primeiro contato com um livro de contos da autora e confesso que estava preocupada antes do início da leitura. Temi que, por ser um livro de contos, não tivesse a mesma profundidade e coesão dos romances, mas me enganei, felizmente. Não vou negar que alguns contos não me chamaram atenção, mas os contos que me agradaram foram bem sucedidos em me trazer aquele sentimento gostoso que sentimos quando lemos um livro de mistério, aquela curiosidade que nos faz devorar as páginas para desvendar o grande enigma proposto.

Enfim, como todos os livros de contos, alguns podem agradar, outros não, mas no geral, esta obra da aclamada senhora do crime foi muito divertida e dinâmica e serviu como uma ótima distração de leituras mais complexas que tenho feito ultimamente. Recomendo!

Ana | @anacarolinafl 27/02/2020

Agatha e sua alfinetada no machismo
Os Trabalhos de Hércules não está exclusivamente atrelado a assassinatos. Agatha Christie aborda vários tipos de crimes. Interessante notar que há capítulos reservados para denunciar o tráfico de drogas e a opinião da autora sobre os impactos nos usuários. O livro mostra que ela é sim a Rainha do Crime, entregando casos maravilhosos que não precisaram de assassinatos para despertar o interesse do leitor.

Agatha escreveu muito bem as características de Hercule Poirot, como se fosse o homem que ela gostaria de ver no mundo. Não digo em relação a inteligência para solucionar crimes. Os homens que aparecem no livro são na maioria machistas, mas Hercule não compartilha dos mesmos pensamentos. Tantas falas machistas deixa a crítica e a irritação da autora, que provavelmente sofreu com esses julgamentos.

site: https://www.instagram.com/submundo.literario/

mfru 17/02/2020

Hércules sendo mais que Hércules. Rsrsrs

Flor 13/02/2020

Divertido!
De leitura rápida por serem vários contos, mas que não deixam em nada a desejar aos romances longos dela.

Lirieudo 11/02/2020

Ágatha Christie e suas histórias
Ágatha Christie é sensacional. O problema dos livros de contos dela, como é o caso desse é que me parece que ela pega uma grande ideia e resume. Gosto bastante da escrita dela e indico muito esse livro para aqueles que querem conhecer seus contos. Todos os contos nessa história seguem uma linha de pensamento e as soluções dos casos são bem interessantes. Indico.

Emilia Yumi 07/01/2020

Os doze contos com Hercule Poirot...
Tudo começa quando um amigo de Poirot pergunta da origem do nome Hercule. E esse mesmo "amigo" comenta que o grande herói mítico Hércules fez doze trabalhos grandiosos e olha de uma certa forma para o nosso pequeno detetive... Um tanto injuriado, HP vê que Hércules só empregou força bruta nos seus trabalhos e nada das famosas células cinzentas... HP resolve reunir os seus próprios doze trabalhos utilizando mais o cérebro do que os músculos e mostrar ao seu "amigo" quem é o grande herói...
Os melhores contos foram: O Leão da Nemeia; A Hidra de Lerna; O Javali de Erimanto; O Touro de Creta; O Cinto de Hipólita; O Rebanho de Gerião e As Maçãs das Hespérides.
Todos os contos são bastante engenhosos, sempre colocando em paralelo os doze trabalhos de Hércules...

Thais.Guerra 06/01/2020

Bom mas parece uma versão previsível das obras de arthur conan doyle

DuinneBlyth 29/12/2019

"No entanto, havia entre este Hercule Poirot e o Hércules das lendas clássicas um ponto de semelhança. Ambos, sem dúvida, tinham sido instrumento para a liberação deste mundo de um certo número de pragas."

Hercule vai se aposentar! Será? Neste volume, Hercule Poirot deseja se aposentar e, para encerrar seus anos de carreira com chave de ouro, ele deseja realizar 12 trabalhos com características semelhantes aos cumpridos por seu homônimo Hércules.
Dessa maneira, o livro de cerca de 300 páginas contém 13 capítulos, sendo o primeiro sobre o que o estimulou a executar essas tarefas e os seguintes nomeados pelos desafios de Hércules. Cada caso é bem curtinho, quase como um conto.

Todos os 12 trabalhos se iniciam de uma maneira tão curiosa que chega a dar a sensação de ser impossível que o detetive as resolva em tão poucas páginas. Os casos não são super desenvolvidos por conta da proposta de fazerem parte de um único livro- que não deveria ser muito longo. No entanto, eles não deixam pontas soltas e agradam muito, principalmente, para quem gosta de objetividade.

Particularmente, eu gosto mais quando o livro conta sobre um único caso, pois assim eu me sinto mais imersa, curiosa, fico especulando e me apego mais aos personagens. Sinto que estou desvendando o mistério junto com o detetive- mesmo que eu erre o criminoso kkkkk. Enfim, eu acho mais emocionante.

Embora as minhas expectativas fossem maiores, eu não daria menos de 5 estrelas ao livro. Eu imaginei um caso único em que Hercule devesse realizar tarefas coerentes com as da mitologia clássica na resolução do problema principal, ou seja, como eu havia dito, é um gosto pessoal meu e por isso esperei mais. Não é meu livro favorito da Agatha, mas foi uma leitura muito prazerosa. Ela continua no meu coração.

Aline 13/09/2019

12 vezes Hercule Poirot
Os trabalhos de Hércules". Nessa coletânea de 12 contos, todos estão interligados pela presença de Hercule Poirot e de uma associação aos trabalhos do herói grego, nas breves histórias, Poirot se depara com roubos, fraudes e até assassinato.

Os contos receberam os nomes dos trabalhos de Hércules. Então temos O leão da Neméia, A hidra de Lerna, A corça de Arcádia, O javali de Erimanto, As cavalariça de Áugias, As aves do lago Estínfale, O touro de Creta, Os cavalos de Diomedes, o cinto de Hipólita, O rebanho de Cerião, As maçãs das Hespérides, As profundezas do inferno.

As histórias são rápidas E muitas delas previsíveis, mas nada que torne a leitura chata. Achei a composição e fluidez da narrativa diferente de outros livros da autora e do mesmo personagem, como o livro "Assassinato no Expresso do Oriente".

Recomendo para quem gosta do gênero de investigação policial, mas se for sua primeira leitura da autora, melhor começar por outros como, o já citado, "Assassinato no Expresso do Oriente" ou "E não sobrou nenhum", que são história mais empolgantes e menos previsíveis.

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Iax 09/08/2019

Hércules x Hercule
Um amigo de Hercule Poirot, o dr. Burton, comparou-o a Hércules (da mitologia grega), e após um comentário sobre os trabalhos de Hércules, inspirou o detetive a desvendar 12 trabalhos (como os de Hércules) antes de se aposentar. O primeiro era o Leão da Nemeia: Joseph Hoggin procurou-o dizendo que o pequinês de sua esposa foi roubado e cobraram 200 libras para devolvê-lo sob ameaça de cortar o rabo e as orelhas do cão, o mesmo aconteceu com seu amigo Samuelson. Poirot descobriu que a dama de companhia da sra. Hoggin estava por trás disso, Amy Carnaby fingia perder o cachorro quando na verdade ela levava seu próprio pequinês treinado para voltar pra casa e forjar o sumiço. Ela e as outras damas de companhia faziam isso para ter dinheiro ao se aposentarem e descontar as humilhações que sofriam dos patrões. Poirot não revelou à Joseph quem era a responsável, e revelou que se lembrava dele há muitos anos na Bélgica quando foi acusado de matar a mulher para ficar com a secretária (e ele estava tentando fazer a mesma coisa com a esposa agora). O dinheiro continuou com Amy, os desaparecimentos pararam e ela não foi descoberta. O segundo trabalho era a Hidra de Lerna: o dr. Oldfield perdeu sua mulher há pouco mais de um ano e estava sendo acusado de matá-la para ficar com sua secretária, a srta. Jean Moncrieff. Depois de investigar, Poirot descobre que a enfermeira da falecida sra. Oldfield era apaixonada pelo doutor, e com esperança de casar-se com ela após a morte da mulher, deu arsênico para ela e fez parecer com que fosse Jean a culpada. No terceiro trabalho, a corça de Arcádia, Poirot fica preso em um hotel depois que seu carro quebra numa nevasca e o mecânico que consertou, Ted Williamson, pede sua ajuda para encontrar Nita, uma empregada da dançarina russa Katrina Samoushenka que ele conheceu em um dia e desapareceu. Depois de viajar e investigar muito, ele descobre que Nita era Katrina, e ela estava muito doente, por isso mentiu para Ted e sumiu. Já que foi à Suíça encontrar Katrina, Poirot também encontrou seu próximo trabalho: o javali de erimanto. Ele estava em um hotel isolado do mundo nos alpes, lá, ele deveria capturar um ladrão assassino chamado Marrascaud, que havia isolado o hotel para se encontrar com alguém sem ser interferido. No fim, Marrascaud era Gustave, um garçom que se passava por detetive comparsa de Poirot. Ele foi para os alpes se encontrar com o cirurgião dr. Lutz, que por dinheiro modificaria a cara do ladrão. No seu quinto trabalho, as cavalariças de augias, Poirot se depara com Edward Ferrier, primeiro ministro que se casou com Dagmar, filha do ex- primeiro ministro, John Hammett. John era tido como honesto, mas quando Edward descobriu que seu sogro era corrupto, alegaram que ele estava doente e o tiraram do cargo, que foi prontamente ocupado por Edward, um rapaz sério. Um jornal ameaçava contar a verdade sobre John para a população, e isso tiraria a chance de Edward consertar o que seu sogro fez. Por isso, Dagmar e Poirot combinaram de contratar uma moça igual a ela e vender fotos e informações falsas para esse tal jornal, para que ele fosse descredibilizado se tentasse publicar as informações sobre John. No sexto trabalho, as aves do lago estínfale, Poirot deparou-se com Harold Waring, um jovem promissor na política que estava hospedado em um hotel na Herzoslováquia. Lá ele conheceu a sra. Rice e sua filha, sra. Clayton. Elsie Clayton era casada com Philip, um homem extremamente ciumento que um dia foi até o hotel para matá-la, depois de ficar sabendo por uma hóspede (uma mulher polonesa que tinha uma irmã igual a ela) que Elsie e Harold tinham um caso. Elsie acabou matando Philip e a sra. Rice propôs que Harold subornasse todos, inclusive as duas irmãs polonesas que, segundo a sra. Rice, estava chantageando eles. Poirot então prendeu Rice e Clayton, pois elas haviam forjado tudo para arrancar dinheiro do jovem. No trabalho 7, o touro de Creta, Diana Maberly se consultou com Poirot, pois um ano antes seu noivo Hugh Chandler rompeu o noivado e saiu da marinha a mando do pai, pois alegava que ele estava louco. Depois de conhecer Hugh, seu pai (Almirante Chandler) e o melhor amigo do almirante e da falecida mãe de Hugh, George Frobisher, Poirot descobriu que o almirante estava administrando datura ao Hugh para que ele parecesse louco, pois Hugh era filho de George e o almirante descobriu, por isso ele matou a ex-mulher e queria matar o rapaz. Ao invés disso, ele próprio se suicidou quando a verdade veio à tona. No oitavo trabalho, Os cavalos de Diomedes, Michael Stoddart, médico amigo de Poirot, pede sua ajuda após encontrar uma moça chamada Sheila Grant na casa de Patience Grace. Ele suspeita que as pessoas na festa estavam fazendo uso de cocaína, por isso precisavam descobrir quem era o traficante. O principal suspeito era Tony Hawker, namorado de Patience, mas depois ficou provado que ele era só um bode expiatório, o traficante era o "pai" de Sheila, que adotou a garota para que ela e suas irmãs distribuissem drogas. O nono trabalho, o cinto de hipólita, conta que Poirot foi contratado para desvendar um roubo de um quadro, no meio do caminho ele foi contratado para investigar um desaparecimento de uma mocinha que sumiu do trem que viajava junto com a escola e depois apareceu atordoada e sem se lembrar de nada. Graças ao sapato e ao chapéu encontrados na beira da estrada, Poirot descobriu que a moça que estava no trem era uma ladra disfarçada, ela havia roubado a tela e para contrabandeá-la com segurança, se passou por colegial, naturalmente o chapéu e os sapatos não poderiam ser escondidos quando ela tirasse o disfarce. No décimo trabalho, o rebanho de Gerião, Poirot reencontra a sra. Carnaby (do primeiro trabalho). Ela conta que uma amiga solitária herdou uma fortuna e havia se dedicado a uma nova religião, aparentemente inofensiva, mas todas as mulheres que faziam testamentos deixando tudo para o Santuário acabavam morrendo. Amy Carnaby fingiu participar do rebanho do pastor enquanto Poirot investigava. No fim, eles descobriram que o Mestre/Pastor administrava maconha em uma seringa nos fiéis, e quando queria eliminá-los, administrava bactérias junto à maconha. No 11° trabalho, as maçãs de Hespérides, Poirot foi contratado por Emery Power, famoso colecionador que teve um cálice caríssimo roubado. No fim das contas o cálice estava com Kate Casey, a filha de um dos ladrões que havia morrido, ela havia se tornado freira e doado o cálice ao convento. No último trabalho, as profundezas do inferno, Poirot encontra a condessa Vera Rosakoff. Ela era proprietária de um clube para burgueses chamado Inferno. Os frequentadores eram ricos, bandidos, ladrões, criminosos e rolava droga, roubo e falsificação de drogas. Em conjunto com a Scotland Yard, Poirot começou investigar se Vera era a responsável. Descobriu-se que a futura nora dela, Alice Cunningham, era a responsável, juntamente com um cara chamado Paulo. Alice fingia estudar Paulo para seu livro de pscicologia, quando na verdade eles programavam o roubo e distribuição de droga.

Paula Miranda 03/08/2019

Irritantemente previsível
Minha 14ª leitura de Agatha Christie e a primeira a me decepcionar. Menção honrosa ao capítulo ?O touro de Creta?, de resto, é esquecível.