Correndo Descalça

Correndo Descalça Amy Harmon




Resenhas - Correndo Descalça


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Thamires.Oliveira 06/11/2018

Perfeito
Gente amei o livro, a historia é fascinante muito envolvente, ja li beleza perdida e amei esse é outro livro da Amy que gostei demais, entrou pra lista dos meus preferidos :D
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Ane 02/11/2018

Sempre li resenhas positivas dos livros da autora Amy Harmon, porém somente com o lançamento de Correndo Descalça tive finalmente a oportunidade de conhecer o estilo de escrita da autora. Não é segredo para ninguém que acompanha o blog a mais tempo que essa blogueira que vos escreve adora um bom drama. E se esse drama vier acompanhado de uma pitadinha de romance é melhor ainda. E Correndo Descalça é exatamente esse tipo de livro, em que a autora mescla com maestria os dramas do dia a dia com um romance sutil e belo.

Confesso que comecei a leitura de Correndo Sozinha sem saber muito ao certo o que iria e o que eu queria encontrar. Queria um livro que me emocionasse? Sim. Um livro que me deixasse encantada com um belo romance? Também. Mas, para minha felicidade Correndo Descalça não apenas conseguiu atingir esses dois objetivos, como foi um pouco mais além disso. Pois, conforme a leitura ia avançando, me via cada vez mais envolvida com as pequenas sutilezas contidas na narrativa e principalmente, com a sensibilidade como a autora desenvolveu a narrativa e seus personagens.

Gostei bastante como a Amy Harmon trabalhou os temas religião e espiritualidade também. Em nenhum momento isso deixou a narrativa pesada, pelo contrário contribuiu para aumentar ainda mais a sensibilidade do enredo. A minha única ressalva aqui é que senti que o final ficou um pouco “atropelado”, como se autora estivesse com pressa ou não soubesse direito como finalizar a história.

site: http://www.mydearlibrary.com/
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LT 21/10/2018

Oie! Como sempre, trago uma resenha simples, mas um pouco diferente, dividida em duas partes, sendo a primeira sem spoilers e a segunda contendo apenas isso, às vezes de forma mais leve, às vezes não. Vou sempre sinalizar bem, mas para aqueles que não gostam de spoilers, atenham-se aos avisos.

Sem mais delongas, sigam-me os bons!

[Parte I – sem spoilers] Josie, quando apenas uma garotinha de nove anos, perdeu a mãe e se tornou responsável por seu pai e seus irmãos mais velhos. Ela cuidava da casa, da horta, das galinhas e ainda estudava. Apaixonada por literatura, descobre com o passar dos anos, uma nova paixão: a música.

Sonja e Doc se mudaram recentemente para a minúscula cidade de Josie quando ela já tinha seus 13 anos, e ao ouvir o som vindo do alto da colina onde o casal mora, se encontra curiosa perante a música. Após dar um jeitinho de lá chegar, descobre que Sonja, uma mulher formosa, é quem reproduz o som ao tocar as teclas de um belo piano.

Não demora muito para que Josie comece a ter aulas de piano com Sonja todos os dias. E enquanto isso, ao pegar um ônibus que a leva até a outra cidade onde fica sua escola, ela faz uma nova amizade com Samuel, um navajo. E aos poucos, ela lhe faz ter a paixão pela leitura assim como ela.

Todos os dias, durante o caminho de ida e volta da escola, eles lêem em voz alta um para o outro, e assim, debatem sobre a obra em questão. A amizade que começa se formar, é pura e repleta de inocência, mesmo com 5 anos de diferença entre eles.

Samuel já está perto de se formar e ir para o treinamento de Fuzileiros Navais. Com tantos problemas por ser um mestiço, ele não possui o desejo de ficar na pacata cidade e muito menos nas terras de sua família indígena.

Com uma despedida de apertar o coração, Samuel se vai, deixando a pequena Josie para trás. E após turbulências e anos, é quando ela decide trancar Samuel no passado e seguir sua vida, finalmente tendo uma vida que condiz com a idade. Josie vive. Mas mais uma vez, a vida tira dela alguém que é muito precioso, e aos poucos, ela começa desacreditar de tudo a sua volta, deixando até mesmo a música morrer. Até Samuel voltar.

[A PARTIR DAQUI, LEIA POR SUA CONTA E RISCO!] [Parte II – com spoilers]
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Caso você já tenha lido “Correndo descalça" continue aqui comigo, mas se você não leu o livro e não curte spoilers, não recomendo ler essa segunda parte, pule direto para o fim da resenha, no entanto, se continuar por aqui, fica por sua conta e risco!

CLIQUE NO BOTÃO E BOA SORTE!

Em alguns momentos, eu sentia uma grande raiva de Samuel, mas entendia seu coração revoltado e apaixonado. Ele realmente não podia fazer muito e decidiu agir de forma correta e sensata, até finalmente abrir aquele coraçãozinho duro! Mas precisava parar de mandar as cartas?

E também me coloquei no lugar de Josie e tentei entender o que ela estava passando. Quando nos apaixonamos na adolescência, realmente não é fácil quando ele se vai e aquilo nos deixa ali, desolada. Ela tentou seguir a vida dela, mesmo após a morte de Kasey, do jeito que deu, afinal, ela tinha o pai doente.

Senti falta de mais detalhes sobre essa relação curta com o Kasey, com os irmãos, e até mesmo sobre o desfecho de como o pai dela ficou após sua partida. Queria saber se ela foi pra faculdade, se ela foi morar em San Diego, o que os dois fizeram, onde moraram. Mas deu pro gasto, em alguns momentos, até gosto desses finais em aberto.

[Finalizando] A capa da obra possui um leve relevo onde se encontra o título e o nome da autora, dando um charme para a capa que é elaborada e remete ao seu conteúdo, aliás, descritos em páginas amareladas de diagramação simples, contendo apenas os títulos dos capítulos um pouco mais elaborados, com um ar bem clean. Não encontrei nenhuma falha de revisão, a leitura segue tranquila.

A história de Josie e Samuel é tão pura e bonita, que fez com que eu me apaixonasse pelo livro e o tornasse meu queridinho antes mesmo de eu chegar na metade. Afinal, Amy é Amy, né?

A simplicidade da história, a narração tranquila e focada, torna o livro uma obra perfeita. A mensagem transmitida, todo o amor que a rodeia, é forte. Um livro de arrancar as lágrimas e tomar um lugar no coração, não merece menos que 5 estrelas.

E se não conhece essa obra, nem Beleza Perdida e Infinito + Um da mesma autora, corre que está perdendo tempo!

Mas, e vocês? Já leram? O que acharam de “Correndo Descalça”? Caso não tenha lido, se interessou? Deixem seus comentários, vamos adorar!

Por enquanto, é só! Espero que tenham gostado. Um beijo, e até a próxima!

Resenhista: Dara Mendes.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Gabriela366 30/09/2018

Eu simplesmente amo esse livro. .

Eu li Running Barefoot (Correndo Descalça) há uns 3 anos atrás logo após conhecer a autora através de Beleza Perdida. .

Naquele ano eu estava a louca dos ebooks, então li um monte de livros q ñ tinha sido lançado aqui. .

Parece o delay das editoras duram 3 anos #sarcasmo .

Esse livro é sobre uma menininha de 9 anos que após a morte prematura da mãe é obrigada a se tornar uma adulta.
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Josie encontra na música e nos livros a sua válvula de escape. Ela é uma menina evoluída intectualmente e fisicamente, além de possuir vários deveres de adultos isso faz dela reclusa por ser uma jovem adulta, ela não se sente a vontade relacionando com crianças da sua idade.
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Aos 13 anos tornou-se melhor amiga do seu único amigo, Samuel, um jovem de 18 anos cheio de raiva e complexos.

Samuel é mestiço e por isso para a reserva indígena onde ele vivia com a mãe, ele era branco demais, e para os adolescentes de Levan, ele era moreno demais. O preconceito fez Samuel ficar perdido sem encontrar um lugar para si no mundo. .
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A amizade entre Samuel e Josie era algo só deles. Eles sentavam lado a lado no ônibus escolar e foi lá que começaram a trocar experiências, gosto musical, gosto para a leitura... Uma amizade sólida e bonita.
Até que Samuel se alista na Marinha e vai embora.
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O tempo passa...
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Eu me pergunto como uma pessoa tão boa pode sofrer tanto. É uma porrada atrás da outra que chega a ser injusto. .

A Josie ficava tão preocupada em cuidar do pai, dos irmãos e de todos ao seu redor que se esquecia de cuidar de si mesma, ou de lutar pelos seus desejos e planos.

Ela deixava tudo de segundo plano não se dando a chance para ser feliz. E ela merece muito ser feliz. .
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Enfim, eu amooo esse livro e é o meu favorito da Amy junto com A different Blue.
Os livros da Amy são super carregados de sermão cristão, eu não me incomodo, mas tem horas q eu penso "não precisa".

Eu já li outro livro mas tô atrasada nas publicações pelo motivo preguiça.
Tenho até domingo pra postar, então vamos ter fé em mim. .
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arlete.augusto.1 28/09/2018

Maravilhoso
Uma linda história de amizade, família, valores, música! Profundo e inspirador. Já entrou pra minha restrita lista de livros especiais, aqueles que leio várias vezes sempre com o mesmo encantamento.
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Patrícia 15/09/2018

Amy divina Harmon...E ela conseguiu de novo, mais um de seus livros que entram para minha lista de favoritos da vida. Maravilhosa! Escreve sobre o amor de modo épico.
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Deyse 08/09/2018

DIGNA DE MUITOS APLAUSOS
Amei cada página uma história linda de amor de amigos, esperança, música e emoções, cada página virada é um conhecimento, amei , super recomendo ...
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Nattália Azevedo 28/08/2018

Correndo Descalça
Correndo Descalça foi meu segundo contato com a escrita de Amy Harmon e assim como em Beleza Perdida, ela cativou o meu coração e supriu minhas expectativas.
Nesse livro conhecemos a doce e encantadora Josie, uma jovenzinha de 13 anos, que foi obrigada a madurecer rápido demais, quando perdeu sua mãe aos nove anos de idade e se viu obrigada a assumir as responsabilidades de seu lar e o cuidado com seu pai e irmãos. Além de extremamente inteligente, Josie tem um talento nato para música, especial para o piano, ao longo da leitura temos diversas citações de pianistas famosos, como Beethoven, Chopin, Rachmaninoff e diversos outros. Isso serviu para deixar a leitura ainda mais fascinante.
No papel de mocinho temos Samuel, um rapaz de 18 anos, que está tentando encontrar seu lugar no mundo, isso porque ele é um Navajo por parte de mãe e um homem branco por parte de pai.
• Os Navajos são um povo indígena da América do Norte.
Constantemente o jovem é pressionado a ficar na reserva indígena, onde sua família materna mora e seguir as tradições do seu povo, porém seu coração diz que lá não é o seu verdadeiro lugar, pelo contrário, acredita que ele deve correr atrás de seu sonho e se tornar um grande fuzileiro naval.
Ao longo da história o jovem nos conta diversas lendas, que fazem parte da cultura Navajo, fazendo com que tenhamos a oportunidade de conhecer mais sobre eles, seus costumes e tradições.
Quando Samuel vem passar uma temporada na pequena cidade, onde seus avôs paternos vivem, ele acaba conhecendo a fofa da Josie e uma improvável e bela amizade surge entre os dois. O grande problema é que Samuel se vê apaixonada pela menina e constantemente se condenada por isso, ainda que Josie aparente ter mais idade, pela sua forma de encarar o mundo, ela só tem 13 anos.
Convencido de que ainda não chegou o momento de expor seus sentimentos pela garota, Samuel se alista e vai embora da cidade. Durante os primeiros anos, os dois trocam diversas cartas, em que contam como estão suas vidas, longe um do outro.
Três anos depois de sua partida Samuel retorna e mesmo que seus sentimentos por Josie tenham crescido a cada dia, ele continua acreditando que ainda não chegou o momento de ficarem juntos, ela tem 16 anos e ele 21 anos.
A jovem fica arrasada por ser rejeitada por Samuel mais uma vez e acredita que ele nunca será capaz de corresponder aos seus sentimentos, por isso decide seguir sua vida da melhor maneira possível, mesmo estando longe de seu primeiro amor.
Muitas coisas acontecem ao longo dos sete anos seguintes, quando Samuel se vê obrigado a retornar à pequena cidade e a vida de Josie.
Será que finalmente chegou o momento de ficarem juntos ou agora é tarde demais?!
Posso ter passado a sensação de ter contado demais sobre o livro... Mas nada disso. Correndo Descalça é um livro repleto de momentos e situações da vida. O que contei acima não é nem um terço de tudo o que o livro tem a oferecer.
Não posso deixar de citar os personagens secundários, que foram de extrema importância para a história, em especial a avó materna do Samuel. Oh doninha sábia...
Enquanto o lia uma frase não saia de meus pensamentos e acredito que ela resuma com excelência a lição por trás de cada página.
“Quando o discípulo está pronto o mestre aparece...”
Às vezes buscamos incessantemente por algo, que nunca conseguimos alcançar.
Não por incapacidade ou porque não merecemos, simplesmente porque ainda não estamos prontos para tê-lo, mas quando a hora certa chegar tudo será ainda melhor do que idealizamos.
Finalizando, leia Correndo Descalça e se apaixone tanto quanto eu
BOA LEITURA...
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Crika || @pitacosliterarios 28/08/2018

Correndo Descalça conta a bonita história de Josie e Samuel, dois jovens que criaram um belo relacionamento a partir de uma improvável amizade.

Vivendo numa pequena cidade, Josie Jensen perdeu a mãe aos 9 anos, quando deixou de ser criança e assumiu responsabilidades. Mesmo tendo pai e irmãos mais velhos, se viu obrigada a ser independente. Já aos 13 anos e muito inteligente, descobre o talento para a música clássica, além do gosto pela leitura.

Samuel Yates é um jovem confuso e revoltado, descendente dos índios navajos. Em meio a duas culturas, tem dificuldade para se encaixar e se fecha. Mas é num ônibus escolar que o improvável acontece. Aos 18 anos, ele divide o banco com Josie e é nele onde as mais diversas conversas e debates acontecem. E é muito interessante de acompanhar.

Apesar da diferença de idade, Josie é madura e tem muito o que ensinar a Samuel. E quando ele mais precisa, é ela quem está ali, sempre pronta a ajudar. A amizade deles é maravilhosa, mas... Samuel precisa partir.

Decidido a ser Fuzileiro Naval, Samuel vai em busca de seu sonho, deixando para trás uma Josie de coração partido. Eles ainda mantêm contato, mas num dado momento Samuel se afasta e tem seus motivos. E então, o tempo passa..

Mas a vida é uma caixinha de surpresas e muita coisa mudou. Josie passou por momentos tristes e já não é mais a mesma. Agora, com a volta de Samuel, ele vai precisar ser a força que um dia ela foi para ele e lhe ensinar sobre o amor e a seguir seu coração.

"Como um sapato cujo par é perdido e nunca mais é usado, eu havia perdido meu par e não sabia correr descalça."

Com muita sensibilidade e delicadeza, Amy Harmon nos conduz pela história enquanto aborda temas importantes e nos dá acesso à cultura navajo e detalhes de músicas clássicas e obras literárias. Mas também tive um grande problema com o livro. A narrativa é bem lenta e eu implorei por reviravoltas, que não era uma característica da leitura. Correndo Descalça é um bom livro, mas não conseguiu me conquistar como outros livros da autora.
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Sany 21/08/2018

Maravilhoso!!
Estou encantada pelo enredo apaixonante desse livro, que nos traz muita reflexão sobre amor, fé e amizade. Muito romântico, recheado de música e ensinamentos, temos uma linda história de amor, que se revela aos poucos, de forma pura e sensível.
Josie e Samuel se conhecem no colegial, e a história se passa em Levan, uma cidadezinha do interior do estado de Utah, nos Estados Unidos.
Josie tem 13 anos e, desde a morte da mãe, assumiu toda a responsabilidade de cuidar da casa, do pai e dos irmãos mais velhos, deixando de lado a sua infância e amadurecendo muito depressa. Apaixonada por música, ela ama tocar piano, tendo aulas diariamente para se aprimorar e aprender mais de sua paixão.
Josie é tão inteligente e madura, que esquecemos que ela tem apenas 13 anos. O seu amor pela música é contagiante e há momentos em que podemos sentir cada nota sendo tocada.. é muito lindo!
Samuel tem 18 anos e a sua vida é o oposto da de Josie. Descendente dos índios Navajos, ele está numa fase de confusão e rebeldia, perdido com a sua identidade, sem saber lidar com o preconceito, além de enfrentar problemas com a mãe e o padrasto.
Em muitos momentos, Josie é a calmaria perante a tempestuosa vida de Sam. Suas palavras e pensamentos o faz sentir melhor. Uma grande amizade surge dia-a-dia, nos bancos do ônibus escolar em que se encontram.
Samuel tem o objetivo de se tornar um fuzileiro naval, e Josie quer se entregar a música clássica.
Achei lindo o respeito de Samuel pela diferença de idade entre os dois.
Mas o tempo passa, os dois se afastam e muita coisa acontece. Quando se reencontram muitos anos depois, estão muito diferentes. Josie não é mais a sonhadora garota que Sam conheceu; sofreu duros golpes da vida e altruísta, como sempre, carrega fortes responsabilidades de cunho familiar.
É difícil falar desse livro em tão poucas linhas, porque ele realmente transmite muita paz!
Super indico!
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Jade Ricieri 21/08/2018


Que história mais linda, uma das melhores da autora com certeza. Repleta de lições de vida, amizade e amor. Mostrando lendas e a cultura indígena, nos fazendo torcer muito pela felicidade dos protagonistas. Foi uma leitura incrível, eu amei e me encantei ainda mais com a escrita e criatividade de Amy Harmon.

Josie Jensen é uma garota apaixonada por música clássica, que conhece Samuel Yates, um jovem confuso e rebelde, descendente dos índios navajos. E apesar da diferença de idade, já que Josie é 5 anos mais nova, uma improvável amizade surge entre eles. A garota ensina Samuel a sonhar e mostra como a música e as palavras podem provocar os mais diversos tipos de sentimentos. O vínculo que os une se torna cada vez mais forte.

Mas Samuel vai embora da cidade logo após a formatura da escola para tentar um futuro melhor e quem sabe realizar um dos tão desejados sonhos, ser fuzileiro naval. Com a partida do grande amigo, Josie fica solitária e com o coração despedaçado.

Depois de alguns anos, Samuel retorna e percebe que Josie não é mais a mesma, a garota alegre que conhecia está precisando de ajuda. E agora já adultos, é a vez de Samuel mostrar para ela o sentido do amor, da vida e guiá-la para um caminho de felicidade, tentando curar o seu coração que foi tão machucado no passado.

Amy Harmon é uma autora fantástica, disso não tenho dúvidas, a escrita dela é tão envolvente e romântica que fica impossível não amar suas histórias lindas. Correndo Descalça é um livro extremamente sensível, emocionante, que aborda temas delicados sobre amor, amizade, perdas, esperanças e superação.

Uma coisa que me intrigou foi a capa do livro, pois antes de fazer a leitura eu fiz diversas críticas, já que não havia gostado. Mas agora que li percebi como essa cor verde foi essencial, deu todo sentido para a história. Chocada estou.

É um livro maravilhoso, que vale a pena ser lido. Recomendo não só esse livro, mas todos da autora. Leiam Amy Harmon!
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Coisas de Mineira 17/08/2018

"A vida não poupou nenhum dos dois, mas sempre há uma chance de recomeçar. Só é preciso reconhecer quando o momento chega." Amy Harmon

Correndo Descalça, da autora Amy Harmon, conta a história de Josie Jensen, uma garota da cidade de Levan, nos EUA, que teve sua vida mudada de diversas formas ao longo da história. Nos primeiros capítulos, conhecemos Josie como uma garota de apenas 9 anos que se viu tomando centenas de responsabilidades após a morte de sua mãe. A partir desta idade, a garota começa a tomar conta de sua casa, incluindo seu pai e seus 3 irmãos.

Na mesma época, mudam para a cidade o Dr. Grimaldi e sua esposa Sonja, que é apaixonada por música e dá aula de piano. Quando Sonja conhece Josie, ela vê um talento oprimido na garota e passa a ensiná-la piano. Ela se apaixona por música a partir daí e passa a ver a professora como uma segunda mãe.

Quando chega aos 13, Josie já sabe cozinhar aparentemente tudo, tem sua própria horta e a própria conta bancária para cuidar das despesas, além de ser uma musicista especialmente boa e apaixonada. É nessa idade que ela conhece Samuel Yates, um garoto de 18 anos, metade indígena, que é revoltado com tudo e com todos pelos preconceitos que sofre sobre sua origem Navajo, e que está em Levan morando com os avós apenas para terminar o ensino médio.

Ao se conhecerem no ônibus da escola, surge uma amizade improvável, onde eles falam sobre livros e música (as paixões de Josie) e várias lendas da cultura de Samuel. Porém, quando ele se forma no colégio, decide entrar para os Fuzileiros Navais, deixando a cidade, seus avós e Josie para trás. Os dois ficam sem se ver por 2 anos, e quando Samuel volta para a cidade, ela já tem 16 anos e a atração entre eles começa a ficar mais forte, mas, por considera-la muito jovem ainda (a diferença de idade entre eles é de 5 anos), Samuel vai embora novamente e se afasta da garota, desta vez por um longo tempo.

"Como um sapato que perdeu seu par nunca mais foi usado, eu perdi minha parte correspondente e não sabia como correr descalço."

A partir de então, muita coisa acontece na vida dos dois, o que os muda de forma inimaginável. Até o dia em que Samuel volta para a cidade e dá de cara com a garota, que agora é uma linda mulher, porém com mais marcas do que qualquer um que ele já conheceu (não vou contar tudo o que aconteceu porque não quero dar spoilers).

O livro de Amy Harmon é um romance encantador que nos faz apaixonar pelos protagonistas ao mesmo tempo em que eles estão descobrindo o amor. É lindo demais! Josie é uma protagonista extremamente fácil de gostar, pois ela é simples, gentil e muito altruísta, que sempre pensa no próximo antes de pensar em si mesma. Fica claro desde a primeira página que a história é sobre ela (até porque o livro é narrado em primeira pessoa) e ficamos com pena com o tanto que uma pessoa tão boa pode sofrer.

Samuel, que no começo é muito mal humorado e revoltado, tem uma mudança grande com a passagem de tempo, e é óbvio o quanto Josie influenciou todas as mudanças no rapaz. Achei a escrita da autora muito boa. Ela consegue falar de vários assuntos difíceis, que exigem pesquisa, de uma forma fácil de fazer o leitor entender. O livro fala sobre a cultura Navajo, música clássica, religião e várias outras coisas.

“Você era tão jovem e os sentimentos entre nós eram intensos demais. Eu me vi pensando em você como se fosse minha garota. Então eu me lembrava de como você era jovem ... ”

É muito bonita a forma como os protagonistas superam todas as desgraças (e olha que nossa mocinha sofreu, viu) e encontram na amizade e no amor uma forma de recomeçar. A paixão de Josie pela música é contagiante, e é deixado claro pra nós que isso não foi repentino, é uma coisa que sempre existiu e que foi lapidado pela sua professora Sonja.

Correndo Descalça é um livro muito encantador e que conquista qualquer um. É um romance para aqueles que gostam de dramas mas que também gostam dos finais felizes. Tem muitas passagens maravilhosas que nos fazem refletir e principalmente pensar o quanto o amor verdadeiro pode mudar.

Por: Jessica Maciel
Site: http://www.coisasdemineira.com/2018/08/resenha-correndo-descalca-amy-harmon.html
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@gataleitora 27/07/2018

“ Como um sapato cujo o par é perdido e nunca mais é usado, eu havia perdido meu par e não sabia correr descalça.”
Josie é uma garota que precisou amadurecer cedo demais . Ao perder a mãe ainda muito nova, ela, mesmo ainda tendo o pai e os irmãos mais velhos, se sentia muito só. Tímida e reservada encontrou na música clássica o consolo de que precisava e uma forma de descarregar suas tristezas e raiva.

“A Nona Sinfonia de Beethoven tornou-se a minha seiva vita. Eu fazia Sonja tocar a canção todos os dias no fim da aula, e todos os dias ia embora cheia de esperança, com a fera dominada.”

A doce criança começa a ver sua dinâmica de vida mudar quando começa a ficar adolescente e se aproximar de Samuel, um garoto mestiço que perdeu o pai muito cedo e foi deixado de lado pela mãe, quase como Josie, porém sua reação à situação foi bem diferente da menina. Samuel se tornou um rapaz fechado e irritadiço que preferia não se relacionar com as pessoas da pequena comunidade por estar cansado do preconceito que sofria mas também não saiu incólume à aproximação com ela. Ambos se encontravam no ônibus a caminho da escola e entre leituras e discussões tiveram suas vidas transformadas para sempre.

“ Ele suspirava e procurava a palavra em questão, enquanto eu a soletrava. também havia palavras que eu desconhecia, e também fazia Samuel procurá-las, embora tivesse certeza de que, se eu não as conhecia, ele também não.”

Aos poucos, a amizade cresceu e se fortificou porém a diferença de idade e de objetivos de vida logo provocou uma reviravolta. Samuel tinha um plano bem estruturado em sua mente e para que se concretizasse precisava deixar a cidadezinha e sua grande amiga criando mais uma rachadura no coração já sofrido da garota.

Creio que poucas vezes li uma sinopse que transmitisse tão bem a história e mensagem de um livro sem dar spoiler como foi o caso de Correndo Descalça, já preparando o coração do leitor para o que iria encontrar pela frente. Momentos sublimes e tocantes recheados a boa música e literatura. Destaque para:
- Rapsódia Sobre um Tema de Paganini do russo russo Sergei Rachmaninoff,tema de um filme que amo demais Em Algum Lugar do Passado ;
- A fabulosa discussão entre os protagonistas baseada em Morro dos Ventos Uivantes entrelaçada a I Carta de São Paulo aos Coríntios capítulo 13 imortalizada para nós pela voz inigualável do eterno Renato Russo.
Sem deixar de comentar a cena que envolve uma das declarações de amor mais lindas da história da literatura mundial que não vou dizer de qual livro é para não dar um grande spoiler para quem não leu a obra pois ela aparece num momento crucial da trama:

“Não posso mais ouvir em silêncio. Preciso falar com você pelos meios de que disponho. Você penetra minha alma. Sou meio agonia, meio esperança. Diga que não é tarde, que sentimentos tão preciosos não desapareceram para sempre.”

Amy Harmon sempre conseguiu penetrar minha alma também. Sou muito apaixonada por Beleza Perdida da mesma autora e vibrei ao reencontrar seu estilo lírico agregado a uma escrita impecável que transcende as páginas e toca bem fundo no meu coração. Fico fascinada como ela cria toda a caracterização dos personagens e toda a trama usando as referências que cita fazendo quem já leu essas referências sinta toda a nostalgia da leitura que fez e quem não leu fique curioso em ler.

Nesta obra, ela também trouxe muitos ensinamentos Navajos interessantes e fortes pertencentes a família de Samuel :

“Uma pessoa sábia uma vez me disse que, se não conhecemos as histórias dos outros, não podemos aprender a amar e a respeitá-los.”

Com um leve e gostoso romance de pano de fundo, ela mostra a cada capítulo o crescimento dos personagens. Neste caso com foco maior em Josie usando uma narrativa em primeira pessoa o que me ajudou e muito a entender as reações de Josie e toda a carga dramática do livro.

5/5 estrelas.
Beijos,Myl



site: http://www.minhavelhaestante.com.br/
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