Quem tem medo do feminismo negro?

Quem tem medo do feminismo negro? Djamila Ribeiro




Resenhas - Quem Tem Medo do Feminismo Negro?


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Carolina 16/11/2024

O identitarismo é uma ilusão desvairada de pessoas vaidosas
O racismo e a violência contra mulheres são temas importantes que infelizmente estão sendo cada vez mais tratados sobre uma perspectiva woke, como é feito nesse livro.

São incontáveis as referências à Judith Butler enquanto desnaturaliza-se o próprio feminismo ao considerar-se que nada que é feminino deve relacionar-se com a biologia, passando-se então a aceitar-se que homens podem ser mulheres. Como resposta à excelente questão proposta pela ex-escravizada Truth, ?e eu não sou uma mulher??, poderia-se responder, ?não sei, o que te faz mulher, Sojourner, afinal, o que é uma mulher??.

Outro disparate que esse livro comete é, logo após criticar a ação de pedófilos, exaltar Simone de Beauvoir, que aliciava menores, e simplesmente não falar nada sobre isso - não considerar que ela assinou documentos pela diminuição da idade de consentimento e que estava plenamente envolvida nesse meio. As meninas abusadas por Simone acabaram de ser muito mais invisibilizadas do que as quilombolas citadas no texto - grande façanha da autora que protege e promove seus pedófilos de estimação.

No mais, o livro mantém o padrão de absurdos e incoerências. É bem pior do que eu pensava (pois resolvi ouvir o audiobook numa boa por ter verdadeiro interesse no tema e considerá-lo relevante). O identitarismo estraga tudo o que toca, é impressionante.
Canoff 17/11/2024minha estante
Ótima resenha, Carolina!




lezinha 04/11/2024

Livro excelente e deveria ser leitura obrigatória nas escolas! Eu peguei na biblioteca, li e fiz uma review e indicação para meus alunos, espero que leiam também!!
por ser uma coletânea de artigos curtos, a leitura foi mais rápida e direta, facilitando o entendimento da obra.
Laranads 13/11/2024minha estante
Estou lendo e amando também




Victória Silva 19/10/2024

Para refletir
Comprei o livro esperando ser algo teórico sobre o feminismo nagro. Na verdade, está mais para uma coletânea de artigos da Djamilla publicados em diferentes veículos.

Erro meu não ter me atentado ao que o livro entrega.

Mas, ainda assim é um livro que faz refletir e traz pontos importantes principalmente sobre racismo.
Laranads 13/11/2024minha estante
Também comecei a ler pensando que seria algo mais teórico... Mas o bom de não ser tão teórico é que acaba sendo mais acessível a boa parte da população. Estou lendo e amando também.




Gabriela5384 18/10/2024

Nome: Quem tem medo do feminismo negro?
Autor: Djamila Ribeiro
N° Paginas: 120
Resenha: Nesse livro é reunido vários ensaios filosóficos e militantes de Djamila. Relatos sobre sua infância, reação a situações do cotidiano, o aumento da intolerância às religiões de matriz africana, os ataques a celebridades negras e nisso ela aborda os conceitos de empoderamento feminino ou interseccionalidade. Ela também aborda temas como os limites da mobilização nas redes sociais, as políticas de cotas raciais e as origens do feminismo negro nos Estados Unidos e no Brasil, além de discutir a obra de autoras de referência para o feminismo, como Simone de Beauvoir

Vibe: ????????

Nota: 10/10
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Rebeca1331 15/10/2024

"Pensar feminismos negros é pensar projetos democráticos."
Foi a leitura mais atípica que já fiz, não faz muito o meu tipo favorito de gênero para ler, porém, me fez ampliar a visão escassa que eu tinha sobre o assunto.
O livro não apenas traz tópicos que são discutidos diariamente na mídia, mas também aborda o outro lado, o lado de quem sofre o racismo.
Apesar de em muitas partes do livro ter discordado da autora, vejo agora o racismo como um problema muito mais relevante na sociedade e que precisa ser combatido.
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GabiiV 15/10/2024

Textos curtos
Os textos eram curtos, todos tirados e adaptados de alguma colina para a qual a autora escreveu, o que fazia com que fosse rápido de ler. Entretanto, ler muitos textos em um dia deixava difícil distinguir qual ideia veio de onde. Fora isso eram textos bem didáticos e com boas referências.
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*Gabi* 14/10/2024

Livro direto e rico em informações, principalmente pra quem precisa aprender muito sobre o racismo e as especificidades da vida de uma mulher negra.

A mulher negra está numa espécie de limbo de luta social. Está inserida no feminismo, mas não é totalmente representada por ele, por ser negra. Está inserida na luta antirracista, mas também não é totalmente abrangida, porque é mulher. E nesse limbo, acaba por muitas vezes tendo suas questões esquecidas, minimizadas, invisibilizadas. O livro nos faz refletir a respeito talvez de realidades que nunca chegamos a considerar, enquanto, no meu caso, feminista.


Minha crítica é apenas por não ser um conteúdo inédito; e sim republicação de artigos em sua grande maioria que estiveram na revista Carta Capital. Tenho certeza absoluta que Adjamila já escreveu pra outros veículos e que tem conteúdos ainda não lançados. Sei que a proposta do livro é essa coletânea; mas me incomodou um pouco essa homogeneidade voltada ao público de uma única revista; sendo que ela já disse muito mais para outros públicos.

Por fim uma das mensagens que mais me tocaram. Enquanto mulheres que se consideram empoderadas o fizerem por si mesmas; sem considerar que há outras realidades, que há exploração por detrás do que consomem e que é NECESSÁRIO empoderar outras mulheres; elas não serão realmente empoderadas e livres. O meio de "prisão" só foi modernizado e elas não percebem que a luta é algo muito maior e profunda. ??
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Bianca 07/10/2024

Djamila, meu muito obrigada!
?Mulheres negras vêm historicamente pensando a categoria ?mulher? de forma não universal e crítica, apontando sempre para a necessidade de se perceber outras possibilidades de ser mulher.?

Quando se autointitulamos feministas, sempre há o recorte de existência feminina que estamos situadas. O feminismo branco exclui e diminui a luta do feminismo negro ao considerar que todas as mulheres são iguais. Djamila ensina nesta coletânea de textos que, mesmo no movimento feminista, o discurso das mulheres brancas é o dominante. E que é necessário e urgente romper com a invisibilidade das mulheres negras.
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Andrea238 23/09/2024

Necessário
Questionar é um ato de liberdade.
Nos perguntar a quem interessa o silenciamento das vozes negras? Quem se beneficia com o nosso papel marginalizado?
Dar vozes a mulhres negras, representatividade, colocá-la em lugares de fala é destaque se faz necessário
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Fran 14/09/2024

A Djamila é incrível!
Eu amei muito a escrita da autora, é fácil e acessível para todos, com capítulos pequenos mas de enorme peso em suas palavras. Recomendo essa leitura para todas as pessoas, extremamente fundamental para o nosso crescimento intelectual.
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Ana 07/09/2024

Leitura rápida e leve de um tema tão importante. O livro é uma coletânea de textos publicados anteriormente.
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elenicetargino 05/09/2024

Discurso Uníssono
Muitas palavras sobre o feminismo já foram ditas e muitas outras ainda proferidas serão. Falar sobre esse assunto sempre será necessário e quanto mais conhecimento tivermos sobre a causa fará com que nossas vozes possam ser ouvidas e respeitadas. No livro Djamila traz relatos de vivencias cotidianas que merecem um lugar à mesa redonda e nos convida a refletir sobre temas como: racismo reverso, cotas, empoderamento feminino e muitas outras questões inerentes ao lema que carregamos. Ser feminista é entender porquê lutamos, é agir pela sabedoria das palavras ou pela fúria das ações, quando necessário. Leitura muito indicada para iniciantes na luta feminista, com ideias claras e concisas.
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anafreitasla 04/09/2024

Uma conscientização social necessária.
O racismo e o machismo são sistemas de opressão, ambos estão interligados e nesse livro Djamila explica e cita exemplos objetivos de momentos socias e históricos onde mulheres negras sempre são e sempre foram completamente inferiorizadas.
Djamila faz coisa difíceis se tornarem mais fáceis de compreender.
Pra mim esse é tão importante quanto "Pequeno Manual Antirracista", que foi um dos livros que mais mudou e deu luz pra minha visão. Leiam e sempre se lembre de que "Em uma sociedade racista não basta não ser racista é preciso ser antirracismo!" Djamila Ribeiro.
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Priscila Garcia 29/08/2024

Um ótimo livro pra se começar a estudar sobre o tema. Ele é todo feito por publicações que ela fazia para uma coluna de jornal. Muito importante!
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