Vidas secas

Vidas secas Graciliano Ramos




Resenhas - Vidas Secas


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Lavínia 15/11/2024

É um bom livro e bem desenvolvido, trata de temas importantíssimos, só não funcionou bem comigo por não ser minha vibe.
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Malu.Welerson 14/11/2024

Triste e necessário
Narrativa que te coloca num lugar de impotência. evidenciando as violência do capitalismo de um lugar diferente das fábricas e cidades. mostrando uma outra realidade do trabalhador e camponês brasileiro, que luta, luta, luta e apenas sofre. vivendo apenas da utopia de um dia ter um pedaço de terra para plantar e uma mina d?água para se fartar.
a história é triste, assim como a vida dos milhares de trabalhadores sem terra e dos retirantes sem lar.
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Valber2 14/11/2024

Vidas Secas
Enxuto, silêncioso, me prendi no Livro já no primeiro capitulo, leitura fluida, porém com muitas gírias nordestinas, confesso que meu comentário é meio injusto, sou filho de nordestinos, meu pai principalmente foi criado no sertão, na seca.
Então em vários momentos da leitura via a criação que ele teve. Enfim, super indico, não vou falar que é uma leitura fácil por que realmente não é, por mais que já conhecesse as gírias, tinha algumas palavras que precisei pesquisar, mais vale a pena.


Boa leitura !
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Mariana 13/11/2024

Mediano
Ate que gostei.
O livro tem muitas críticas sociais, mas sla.
E so isso msm. Vou escrever coisas aleatorias para poder publicar:
???????????
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Lullaby 13/11/2024

Vidas secas é um livro triste, mas poético, que mostra a miséria que acomete os retirantes no sertão nordestino. A narrativa consegue passar as emoções das personagens ao leitor, inclusive, o capítulo da morte da cachorra baleia é, sem dúvidas, uns dos mais tristes que eu já li na minha vida toda como leitora. Graciliano Ramos era genial, um dos maiores escritos que esse país já teve. Sem dúvidas 5 estrelas, nada menos que isso, mas se pudesse seria muito mais.
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amandocao 13/11/2024

Grandioso.
Ler esse livro foi uma experiência absurda, a mão de Graciliano traçou os mais belos versos sobre os que são forçados a se retirar.
O cenário fustigado foi descrito com tanta grandiosidade, de tirar o fôlego. Em síntese, a genialidade desse livro é algo que nem o meu vocabulário consegue descrever.
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zamzina 13/11/2024

Eu nem queria ler pensando que ia ser chato mas ainda bem que li, essa coisa da falta de nomes das crianças, das narrações e do "ser bicho" é bem interessante. Eu gostei de verdade queria saber como pode existir pessoas como o Graciliano que colocam pra fora coisas assim.
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taylormandrake 12/11/2024

Me ajudou a perder o medo dos clássicos
Sempre tive muita curiosidade pra me aprofundar nos clássicos nacionais, porém, o medo de encontrar uma escrita super difícil sempre me afastou desse tipo de livro, mas, com "Vidas Secas" o Graciliano me ajudou a perder esse medo. O livro tem uma história e escrita não tão rebuscada e de fácil entendimento, porém ainda tem sua profundidade e todo seu conceito. Eu simplesmente amei a maneira como os personagens foram construídos e mostrados ao longo da história, amei que ele trouxe também as gírias que eram tradicionais naquela época (algumas ainda são até hoje), reconheci e soube o significado de muitas delas por conta da minha família, que é originária de lá. A história é muito boa e cativante, os acontecimentos e as reflexões que são mostradas deixam tudo mais rico e em algumas partes deixam a pessoa que tá lendo triste (vulgo eu no capítulo da Baleia?).
Enfim, num geral, o livro é muito bom, vale a pena ler e acredito que pra entrar nesse mundo dos clássicos Brasileiros ele foi uma boa porta de entrada.
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xlittlebutterfly 11/11/2024

Você não é um homem... É um bicho!
Uma leitura que fala muito sobre a miséria e as dificuldades que uma família passa no sertão. Cada capítulo fala sobre cada membro daquela família.

O primeiro capítulo já fala sobre a "mudança" da família, onde eles encontram uma fazenda abandonada e a tomam pra si para sobreviverem. Essa família é composta por Fabiano, sinhá Vitória, o filho mais novo, o filho mais velho e a cachorra Baleia.

Eles tinham um papagaio, mas com a seca, ele se foi.

O segundo capítulo fala sobre "Fabiano" e onde é mencionado por ele "Fabiano, você é um homem", mas ele vivia numa posição tão precária que se comparava a um bicho. "Você é um bicho, Fabiano", "Sim, um bicho, capaz de vencer as dificuldades."

Terceiro capítulo, é sobre "cadeia", quando Fabiano foi levado de forma injusta por um policial amarelo, que não gostou da forma que Fabiano falou com ele. E nesse momento, Fabiano não entendia e não tinha o costume e o estudo para entender toda aquela situação. Imaginava que o governo era perfeito e justo e naquele momento percebeu a diferença de poder entre ele e o policial amarelo.


Quarto capítulo, temos "Sinhá Vitória", dona de casa, que apenas queria uma cama real, de couro e sucupira, igual a de seu Tomás da bolandeira, já que a cama que ela tinha era muito desconfortável para o casal. E nisso vemos o quão eles eram carentes de pequenas necessidades e conforto.

Quinto capítulo, fala sobre o "Menino mais novo", tenho a impressão que ele quer o orgulho de Fabiano e se tornar como ele, um homem. Muito curioso.

Sexto capítulo, "O menino mais velho", curioso com as novas palavras e muito apegado a cachorra Baleia.

Sétimo capítulo, "Inverno", onde a família passou por uma inundação na fazenda, se lembravam sempre do perigo de enfrentar a seca de novo e de voltarem a terem nada.

Oitavo capítulo, "Festa" de natal na cidade. Onde Fabiano bebeu demais e quis enfrentar as pessoas pela rua e lembrava daquele policial amarelo que o prendeu, torcendo para que ele aparecesse para que pudesse o enfrentar. Enquanto isso Sinhá Vitória namorava uma cama igualzinha de Tomás da bolandeira e as crianças sentadas na calçada observando as pessoas e quão diferentes eram, tinham medo do desconhecido mas eram curiosos, então se questionavam sobre tudo. Enquanto Baleia, odiava lugares barulhentos e não gostava de quê a família estivesse ali, mas ela era um animal, quem ouviria um animal?

Nono capítulo, "Baleia" estava a beira da morte... Fabiano tinha uma decisão a tomar e não foi uma decisão agradável. Ele resolveu mata-la. "Baleia queria dormir, Acordaria feliz, num mundo cheio de preás. E lamberia as mãos de Fabiano, um Fabiano enorme. As crianças se espojariam com ela, rolariam com ela num pátio enorme, num chiqueiro enorme. O mundo ficaria todo cheio de preás, gordos, enormes".

Décimo capítulo, "Contas", o dono da fazenda passava muito a perna em Fabiano. Dinheiro, imposto... Palavras difíceis e a prática ainda mais, Fabiano odiava se sentir assim, um tolo. Mas tinha medo de ser expulso da fazenda e obedecia.

Décimo primeiro, "Soldado amarelo" apareceu pela fazenda de Fabiano, perdido. Fabiano lembrou de quando ele esse soldado o tinha mandado para prisão, lembrou do insulto e da covardia. Fabiano tinha uma arma, poderia dar uma lição naquele soldado amarelo, mas não fez. Não tinha necessidade a se rebaixar ao nível daquele soldado, era inútil e não valia a pena. "Guardava sua força".
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Regiani Eliziê 10/11/2024

Que livro!
Tive um mix de sentimentos lendo esse clássico da literatura brasileira.
Nunca chorei tanto em um livro como nesse; pequeno em número de páginas, mas gigante nas análises apresentadas pelo autor.

Essa primeira leitura é apenas o ponto de partida? ???
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Beatriz.Guerreiro 10/11/2024

A boa realidade
O livro nos leva para a realidade vivida por uma família no sertão. A vida cheia de dificuldades enfrentadas pela seca que não perdoa, pessoas simples que nunca tiveram sorte.
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Karol979 10/11/2024

Seca e tristeza
Tao triste quanto impactante. O livro fala a respeito de uma família que vive a vida da seca no sertão. Ver alguém tão simples que sequer tem conhecimento básico de sobrevivência e de mundo faz a gente repensar na nossa vida. O que fica é que temos que agradecer mais e reclamar menos. Agora a pergunta que não quer calar, por que a baleia? ?
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starrr_ 10/11/2024

Esse livro proporciona uma leitura que é absurdamente necessária pra qualquer pessoa. qualquer pessoa mesmo.
Graciliano Ramos aborda o cotidiano de uma família que tenta sobreviver em meio à seca e o sertão nordestinos, e sinceramente, foi muito interessante ter esse choque de realidade. ver que eu não tenho direito nenhum de reclamar das pequenas coisas da minha vida.

além do conto da Baleia (óbvio), o que mais me fez refletir/me abalou foi o do menino mais velho.
ver que uma palavra mexeu tanto com ele ? porque realmente, não faz sentido uma palavra bonita ter um significado tão ruim ? me pôs a pensar a respeito de como o ser humano é tão diverso. não é a primeira vez que reparo nisso, mas é tão estranho como alguém pode conhecer tantas palavras e significados, expressar seus pensamentos abusando do seu repertório linguístico, enquanto há quem conheça no máximo umas 20 palavras e coloque seus sentimentos em evidência só com gestos, porque simplesmente não entende outras palavras.

este foi um objeto causador de choque e reflexão pra mim, e espero que seja pra todo mundo que futuramente pensa em ler Vidas Secas.
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