Thaisa 30/07/2020
Mia Corvere está de volta nessa incrível continuação de "Nevernight"!
Após os surpreendentes acontecimentos finais do primeiro livro das Crônicas da Quasinoite, somos jogados em uma situação inesperada: a protagonista é pega por uma contrabandista de escravos e vendida como uma espécie de gladiadora para uma rica família. Mas acredite: essa simples sinopse não é nada do que parece...
Mia acaba descobrindo importantes revelações que envolvem sua família, os governadores, seus inimigos e a Igreja Vermelha. E em "Godsgrave" ela está mais sedenta por vingança do que nunca.
Este foi um livro que, no começo, não me conquistou - já que o que eu mais gostei em "Nevernight" foi, exatamente, acompanhar o crescimento de Mia na escola de assassinos. No entanto, depois de páginas e mais páginas, é possível ver que, agora, o foco é o crescimento pessoal de Corvere: suas qualidades, seus defeitos, suas dúvidas, seus traumas, seus fracassos e suas vitórias.
Mais uma vez, a história é contada, durante uma boa parte, alternando entre duas linhas temporais - passado e presente. No momento em que elas se encontram, tudo se encaixa de forma única e genial.
Além de sermos apresentados à novos e importantes personagens, os já conhecidos serão apronfudados, assim como a sexualidade de Mia e os segredos que ela jamais imaginava que estavam ali, na sua frente.
As múltiplas reviravoltas no final da trama são chocantes, explodem a cabeça do leitor, e é difícil não fechar esse livro desesperado para começar "Darkdawn".
"Se a Vingança tem mãe, seu nome é Paciência."
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