Não pise no meu vazio

Não pise no meu vazio Ana Suy




Resenhas - Não pise no meu vazio


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AlvaroAJ 12/10/2024

Não pise no meu vazio
Não Pise no Meu Vazio, escrito por Ana Suy, é uma obra introspectiva que combina elementos de ensaio e prosa poética para explorar as complexidades das emoções humanas, especialmente a sensação de vazio. A autora, que é psicanalista e escritora, traz uma profundidade singular ao discutir temas universais como a solidão, a dor e a busca por sentido na vida.

O livro é dividido em pequenas seções, quase como reflexões ou meditações, onde Ana Suy utiliza uma linguagem delicada e envolvente para capturar momentos de introspecção e autodescoberta. Através dessas passagens, a autora convida o leitor a mergulhar em suas próprias emoções e a confrontar os espaços vazios dentro de si.

Um dos pontos altos da obra é a maneira como Ana Suy aborda o vazio não apenas como uma ausência ou falta, mas como um espaço potencialmente fértil para crescimento e transformação. Ela sugere que o vazio pode ser um lugar de encontro consigo mesmo, onde se pode reavaliar prioridades, valores e a própria identidade.

A escrita de Ana Suy é marcada por uma sensibilidade poética que torna a leitura uma experiência quase meditativa. Sua capacidade de capturar a complexidade das emoções humanas com precisão e beleza faz com que "Não Pise no Meu Vazio" seja um livro que ressoa profundamente com os leitores, especialmente aqueles que estão em busca de uma compreensão mais profunda de si mesmos.

Além disso, a obra é permeada por referências literárias e filosóficas, o que enriquece a leitura e oferece ao leitor uma sensação de estar em diálogo com grandes pensadores da humanidade. Ana Suy consegue, assim, criar um livro que é ao mesmo tempo íntimo e universal.

"Não Pise no Meu Vazio" é uma leitura recomendada para todos que desejam explorar suas emoções de maneira mais profunda e encontrar beleza e significado nos momentos de vazio. A sensibilidade e a profundidade com que Ana Suy trata esses temas fazem deste livro uma obra valiosa para qualquer pessoa interessada no autoconhecimento e na arte de viver.
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Luciana 25/09/2024

Um sentimentalismo quase infantil?
O livro é uma narrativa sobre o amor, quase sempre ligado a perda!
Lendo, na verdade, ouvindo, me vi na adolescência, quando o amor nos faz escrever cartas e cartas de amor, a rasgar o coração e amar sem limites!
Textos para quem está com o coração vazio, e quer enche-lo com textos que tratam justamente desta dor!
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Lud 01/09/2024

?Viver não tem cura, o amor é paliativo?
Muito difícil julgar esse livro, tem texto incríveis e profundos e outros tão maçantes e desnecessários, trouxe sentimento q é oq uma leitura precisa afinal de contas então sei lá
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geovana 13/03/2024

Uma leitura tecnicamente leve que é boa para passar o tempo e fazer reflexões sobre como nós somos e sobre como nós amamos, não é um livro difícil e nem cheio de coisas mirabolantes e elaboradas mas eu acho que vale a pena a leitura.
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Paola V 19/02/2024

"viver não tem cura, o amor é paliativo"
Gostaria começar essa resenha elogiando a escrita da Ana Suy. A escrita dela além de cativante, também é mais do que capaz do que tocar na alma de quem lê.

Acredito ser um dos livros mais humanos que ia li, ele foi singelo e verdadeiro, mas também teve momentos que foi dolorido. Consegui me ver nos textos que li, e não existe algo mais surreal do que isso. Ela expressou tão bem seus sentimentos que também me atingiram.

Poderia facilmente passar horas falando deste livro e sobre cada texto que foi escrito. Estou verdadeiramente encantada com esse livro.
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Samantha173 07/02/2024

Poesia contemporânea
Ana Suy provoca sentimentos de pertencimento e nos convida a refletir sobre a importância da nossa individualidade.
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yas :) 31/01/2024

Vazio, vazio e vazio.
Eu adoro a Ana Suy! Acho ela uma psicanalista inteligentissima e típica em seu meio, cheia de reflexões à serem levadas a sério. Meu primeiro contato com ela foi através de uma entrevista um tempo atrás e confesso que de vez em quando retorno às suas respostas para reafirmar algumas coisas comigo mesma. Além disso, meu ex-analista me recomendou esse livro aqui uns 5 anos atrás, estou lendo atrasada mas vejo o porquê da recomendação agora.

Dito tudo isso, tenho que dizer que não foi muito o que eu queria ter lido. Ainda acho a Ana genial, mas da metade pro final os textos parecem dar voltas e mais voltas nas mesmas palavras, no mesmo sentimento, na mesma coisa o tempo todo. E aí parece que li esse livro umas 20x de uma só vez, meio chato. Não que a premissa original não seja cativante e verdadeira, mas ficar gritando a mesma coisa várias e várias vezes pra mim esvazia um pouco a mensagem.

Além disso, tenho que admitir que há um quê de poesia de instagram clichê, o que pra mim é um grande mais do mesmo. Mas quem sabe né? Talvez eu só seja muito chata e não consegui manter a pose emotiva até o final da leitura.

Uma pena o encontro meio desequilibrado aqui, mas continuo com um carinho enorme pelas palavras da Ana!
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Carla.Parreira 29/01/2024

Não pise no meu vazio (Ana Suy). Melhores trechos: "...Odeio sentir dor, mas odeio ainda mais não sentir. Sentir nada é a própria loucura. Prefiro o desespero das cócegas do que a agonia do silêncio do corpo. Mas sentir só é bom se tiver intervalos. Qualquer coisa só é boa ou ruim quando nasce de um intervalo. Entre eu e mim existe um intervalo. Um intervalo enorme, parece um precipício. E esse precipício é mais do que eu, é mais do que mim. Pertenço a esse precipício... Ela reclamava da falta de amor dele (ou da falta do amor que ela achava que deveria receber, pois não podia receber o amor como era, só como achava que deveria ser); e porque pensava que não era suficientemente amada (nunca se sabe pelo que se é amado e nunca se é amado por aquilo que se pensa merecer amor)..."
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Mih 27/01/2024

Relendo pela 4° vez
?O amor é paliativo.? A escrita da Ana é cativante e também muito cirúrgica.
Eu sempre fico abismada com o dom que ela tem de tocar a gente e expôr os nossos sentimentos de uma forma tão explícita e poética.
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Cindy.Brilhante 06/12/2023

Há um tempo atrás vi um vídeo de uma menina falando sobre a importância de marcar os livros, pois não sabemos quem será a próxima pessoa a ficar com eles quando não estiverem mais conosco ou não estivemos mais aqui. no vídeo ela diz que começou uma leitura e queria poder conversar sobre com alguém, mas nenhum dos seus amigos e ninguém de sua família lia, até que ela encontra o mesmo livro, cheio de anotações, desenhos e marcações, que pertencia a sua avó, que hoje sofre com mal de alzheimer. então, de alguma maneira, ler esse livro e tudo o que a senhora pensou ao ler, é conversar com ela, entender seus pensamentos e opiniões.

acho que marcamos em um livro algo que de alguma forma já está marcado em nosso corpo, nossa alma, nossa história. para mim, ler isso vindo das palavras de outra pessoa é ver fora de mim o que não sei dizer. e por isso eu grifo.

para mim, dar um livro marcado a alguém é abrir mão da exclusividade dos meus pensamentos, e de um jeito bem contraditório, eu gosto disso.

terminei a leitura de ?não pise no meu vazio? no final de setembro e ainda penso muito nela. chorei bastante e fui tocada em lugares que nem sabia ser possível. muito bom saber que posso revisitar minhas marcações e chorar mais um pouco rs.

muito obrigada, mais uma vez, Ana Suy, por dizer exatamente aquilo que estava na minha cabeça há anos mas que eu não conseguia elaborar. Obrigada por me esvaziar e preencher, obrigada por nos presentear com a dádiva do seu pensar.

Ana Suy é aquele grilo falante, a consciência do Pinóquio.
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shuhua 24/11/2023

"Tenho confundido amor com culpa, mas sempre confundo amor com tudo: amor com comida, amor com neurose, amor com bebida, amor com sexo, amor com vontade de amar."
"Não sei amar de forma saudável, só sei engolir a sua existência ou te fazer vomitar a minha."
"O dia está cinza ou foi você que me ignorou? O céu está azul ou foi você que sorriu para mim?"
"Emagreço quase quarenta quilos para recuperar o meu amor próprio, pois não posso viver do seu amor."
"Mas tudo o que desejo é cortar a minha pele pra salvar a minha pele, pra salvar a minha alma da morte. É preciso causar dor quando não se sente prazer para saber que se está vivo. Sei que estou vivo porque a minha solidão me agride. E eu me permito ser rabiscada por ela."
"E assim uso você para me machucar, com a desculpa de que estou tentando me curar."

O livro é dividido em três partes, a primeira foi a que eu mais gostei e mais marquei trechos, as outras duas senti que deu uma recaída.
Uma coisa difícil de se fazer em poesia é escrever sobre amor e dor, muitas vezes as pessoas pensam que é fácil por ser algo que todos sentem e, inevitavelmente, vai rolar uma identificação, mas é justamente por isso que é tão difícil. Todo mundo escreve sobre isso, todo mundo pensa e vive sobre isso, ser original falando de algo que todos têm uma opinião sobre é muito complicado, essa autora começou escrevendo sobre isso de uma boa forma, mas não soube finalizar do mesmo jeito.
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fariabia 05/11/2023

Vazios
Ana sempre bate na tecla dos vazios.
Somos seres esburacados vivendo em busca de algo que ocupe esses buracos.
Ao ler não pise no meu vazio sinto cada buraquinho que ainda vive em mim.
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le.soulluna 26/10/2023

Sobre o Amor e seus sintomas
Uma coletânea de pequenas histórias e recortes sobre a experiência do amor e seus tantos modos de senti-lo, na sua intimidade carregada de beleza, fantasmas, medos, inseguranças, dependência, abusos, fantasias de fusão e desejo de separação, necessidade de distância e de algum esvaziamento, pra que o excesso do outro não se torne tóxico ou nos leve a ser menos do que somos.
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giovanasilvx 23/10/2023

A escrita da Ana é não só cativante como também muito cirúrgica.
Eu sempre fico abismada com o dom que ela tem de tocar a gente e expôr os nossos sentimentos de uma forma tão explícita e poética.
Te amo, Ana Suy ??
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Avyla 18/09/2023

Brilhante.
Não tenho palavras pra descrever esse livro.
Obra belíssima.
Faz a gente refletir sobre o amor de tantas formas diferentes.
Senti um misto de emoções durante a leitura.
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