Ressurreição

Ressurreição Machado de Assis...



Resenhas - Ressurreição


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Mariana113 01/08/2023

Ancestral de Bentinho
O doutor Félix é desconfiado e obcecado com o passado da viúva Lívia assim como Bentinho era fissurado em supostos casos de Capitu. Foi uma leitura que custei a terminar, justamente por conta desse comportamento do personagem. Me surpreendi com a referência a Orgulho e Preconceito de Jane Austen ao decorrer da história.
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Henrique Artuni 30/07/2023

Machado é um
Ignorância dos estudos literários e, em consequência, dos estudantes em se limitar à leitura da dita fase realista do autor. Esse romantismo, expresso senão pelo conjunto geral da ação do romance, não diminui ou abranda a acidez e astúcia do autor.

"Ressurreição" é de primeira linha como as obras da maturidade e antecipa, e muito, temas, frases e ideias que seguem até o Casmurro. Félix é um homem infeliz, e Lívia uma das grandes mulheres machadianas. "Our doubts are traitors", resume o poeta, mas Machado as amplia, da Tijuca a Laranjeiras.
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Juliana 15/07/2023

Curti
É um típico livro do Machado de assis diferente dos outros que li. Esse se trata do período romântico, mas ainda acho que prefiro os do realismo.
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Yves.Vicente 11/07/2023

Não há nada mais triste para uma história de amor do que ver-se encerrada pelo veneno do ciúme e da desconfiança. Quantos amores naufragam diariamente nos rochedos desses dois males?

Torci muito para um desfecho feliz, mas tive que me contentar com o inevitável.
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Víctor Morais 04/07/2023

Socorro, derreteram meu cérebro.
Olha, eu nem sei o que falar. Sério, eu realmente não sei. Eu poderia vim aqui e dizer que Ressureição foi um baita livro, ou que ele nem prestou ou algo do gênero. Eu poderia vim, se eu ao menos entendesse o que a história quis falar.

Eu só sei que são dois casais, um homem viúvo e...um doutor?

Depois de ler vários livros de Clarice Lispector, eu achei estar pronto para clássicos supremos como Machado. Mas vejo que estou enganado. Realmente não foi ruim, nem bom...só não entendi o que estava acontecendo. Então são três estrelas de consolação, pela mancha em branco que foi essa leitura.
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Quincas Borba 26/06/2023

Não era o que eu esperava...
Ao começar a ler "Ressurreição", lançado em 1872, o primeiro romance do Bruxo do Cosme Velho, eu esperava um romance bem aos moldes do romantismo da época, que fugisse um pouco aos moldes; e me enganei, porque foge completamente dos padrões.

A Lívia é uma personagem muito boa. A força feminina dela, sua personalidade corajosa e dissimuladora, são bem divertidas.

Já meu personagem favorito é o protagonista, Félix, que admiro muito mais pelos seus defeitos do que de suas escassas virtudes. Gosto de ver ele como um Bento Santiago em desenvolvimento.

Dos personagens secundários, pouco me importei fora o Meneses e a Raquel. O Viana me irritou deveras, sua presença é descartável.

A trama é bem fiel aos moldes do romantismo da época, mas dá uma enorme desviada em várias partes, principalmente no final, que me deixou bastante surpreso.

Recomendo, por ser uma leitura rápida, interessante e diferente; afinal, um romance que explora a mente de seus personagens na contramão de construir o relacionamento e o final feliz destes possui sim o seu mérito, ainda mais escrito pelo Machadão.
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Henrique Fendrich 15/06/2023

Honestamente, não me recordo do conteúdo do livro, que li há 20 anos, mas estou certo que vai muito além do "romance romântico", pois, se assim fosse, eu não teria gostado do livro (e a impressão que tenho é a de que gostei de todos os livros do Machado que li nesta época). Quando vi um resumo que falava que, a despeito do romantismo, há ali também um elemento "psicológico", percebi que, realmente, mesmo em seu primeiro romance, Machado reinava absoluto.
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Sena 01/06/2023

Romantismo com pitadas de realismo.
Os germes dos ciúmes já andavam no primeiro romance de Machado de Assis. Esse livro é sobre a história de Félix, um homem frio e imaturo que quando conhece a viúva Lívia descobre uma ressurreição de bons sentimentos. Entretanto os ciúmes doentio e a insegurança de Félix tornam o relacionamento um inferno. Não lembrava mais do final e gostei bastante.
"... a um coração desenganado não há imediatamente compensações possíveis nem eficazes consolações."
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AnaP14 20/04/2023

.
Machado sempre muito bom ao analisar as pessoas e a sociedade em geral. Félix só me fez passar raiva a obra toda por ser tão volúvel, e Lívia por não ter percebido antes. De toda forma, é uma boa obra, outra que mal consegui largar até chegar ao fim.
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Maria7598 19/04/2023

Ótimo Romance
Romance com tons mais românticos, Ressurreição entrega uma narrativa envolvente mesmo 150 anos depois de escrito. Acho o Machado incrível por isso.

Também é muito interessante o fato que o personagem principal tem traços do Bentinho que viria décadas depois, já mostrando a genialidade na retratação do ciúme e da suspeita que seria refinada com a mudança do narrador de onisciente para limitado (ao Bentinho).

Leitura leve que entretém bem. Recomendo.
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Jhoe 18/03/2023

O nome ressureição surge em grande medida, de acordo com a compreensão literária que Machado vai reiterando em cada passagem/vivência. Félix sempre foi um refratário ao sentimentos amorosos, o que faz com que os processos de solidão, conhecer alguém, se apaixonar e consequentemente contrair um relacionamento seja problemático. Félix sempre saiu buscando se reencontrar sozinho e dominar novamente o seu próprio mundo, onde somente o seu ego tinha importância. Portanto, é ao relacionar-se no trânsito do da vida boêmia e juvenil que acaba ressuscitando suas mortes amorosas anteriores. Amores contraídos no decurso da breve vida. Vivências idílicas, poéticas inicialmente. O cenário se inverte em todos casos, infectados pelo problemas individuais e de insegurança do personagem. Ao longo dos meses tudo torna-se um infortúnio/um problema. A insegurança e o ciúme são os principais temperos da primeira obra romântica de Machado de Assis de 1878.

As quantidades exorbitantes ao longo da obra da palavra viúva (149 vezes), pode responder por Félix sobre um dos problemas levantado a Lívia. Sempre inquirindo Lívia a respeito do finado, percebendo ser seus sentimentos genuínos, eterno pelo finado
serem inquebráveis pelo finado marido tornando duvidoso seu comportamento e derivando então, a consequências finais.

(e sem o cajado do julgo e a aljava da condenação, devemos buscar na literatura datada, balizada de Machado o reflexo de uma sociedade aristocrática e de costumes, ponto que até nos mune no exercício de apreender a introdução de personagens periféricos da sociedade, é um ponto de debate acerca da escrita machadiana e vislumbrada em Helena (1876).

Outro aspecto são as mulheres sendo parte de um sistema masculino em toda sua acepção, basta lembrarmos que a tutela da mulher no século XIX distribui-se numa primeira instancia ao pai, marido e irmão na ausência destes dois primeiros. Portanto, por mais que soe contraditório, Félix podia se aproveitar da ausência dessas figuras e se aproveitar, dando outros contornos ao texto, mas Lívia é retratada ora mais explícita, ora não, como herdeira familiar e matrimonial. Isso assusta Félix, mostrando que a necessidade de tutela, de criação de dependência era sempre criada, uma vez ausente e aplicada numa sociedade conservadora, católica e de bens.
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