Tempo de migrar para o norte

Tempo de migrar para o norte Tayeb Salih




Resenhas - Tempo de migrar para o norte


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Brenda.Rodrigues 27/09/2024

Único
Estou encantada pela escrita do autor. Poético, intrigante, detalhista? o livro é único e cheio de força
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Nana 04/07/2024

Livro nr 76 do projeto "A volta ao mundo através dos livros"
País sorteado : "Sudão"

Gostei do inicio da história, as primeiras 30 a 40 páginas me deixaram a sensação que seria uma ótima leitura, mas infelizmente depois veio a decepção.

A linguagem é bem poética, chega a ser floreada demais para um livro com poucas páginas.

A trama central, que é saber o que está por trás da vida de Mustafa Said, começa bem interessante, mas fica confusa e extremamente irritante (na minha opinião) quando começa a tratar as mulheres como objeto de prazer do personagem Mustafa que é arrogante e pretencioso.

Achei que os personagens foram pouco desenvolvidos, gostaria de ter lido mais sobre a vida e os costumes do Sudão , do que sobre o quanto os homens de lá são machistas . Infelizmente é a realidade que eles vivem, mas nem por isso preciso gostar e aplaudir.

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Nanna 15/06/2024

Desenterrando os livros da estante
Esse foi um livro que eu esqueci completamente de fazer a resenha. Então, falarei o pouco que lembro do que achei.

Foi uma surpresa até, é uma edição da tag, acho que a 3 que leio sem saber muito sobre, indo na cara e na coragem.

A estória foi bem interessante de se ler, principalmente pela cultura, imaginar os cenários e tal, além de acompanhar o personagem principal que sai de sua aldeia em busca de educação.

Mas acontecem algumas coisas bizarras, mortes, muito s3x0 e enfim... Um certo personagem la que tu meio que não acredita que no passado ele pudesse ser realmente aquela pessoa ruim.


Mas enfim, foi uma leitura ok.
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Paula1882 29/04/2024

Achei interessante ler sobre o Sudão pós colonial, porém achei toda a história do Said extremamente esquisita, então não consegui me envolver com o livro. Além de todo incômodo com a extrema misoginia dos diálogos (mas sei que isso faz sentido com o período em que se passa a história).
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emy2828 31/03/2024

Tempo de migrar para o norte
Este é o segundo livro que eu leio de um autor Africano, e o primeiro de um autor do Sudão.
No começo eu achei a leitura um pouco difícil, por tratar de questões políticas entre Sudão e Inglaterra. Mas após alguns capítulos, ao se acostumar com a escrita do autor, fica mais fácil a compreensão.
A história é complexa, os dois protagonistas são homens bem diferentes, que ao longo da história nós conhecemos seus desejos e segredos.
Este livro é considerado um dos livros mais importantes do século XX, e de fato, sua leitura é muito rica, mesmo fazendo mais de cinquenta anos desde sua primeira publicação, o livro ainda aborda muitos temas que são atuais.
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ToniBooks 29/03/2024

À Sartre
Neste romance, conta-se a história das viagens e visões de Mustafa Said que se encontra dividido entre dois continentes.

Mustafa Said é órfão de pai e quando jovem abandona a mãe e parte para Londres onde se destaca profissionalmente.

Mas a visão dos britânicos sobre o continente africano e sua própria condição de expatriado são motivos que causam revolta e decepção em Mustafa.
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Ju 04/10/2023

Curioso
Um livro curioso sobre a vida de Mustafa contada aos pedaços em conjunto com a vida do interlocutor. Me surpreendeu.
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Mara 21/06/2023

Colonização de terras, mentes e corpos
A história se desenrola nas margens do Rio Nilo, no Sudão, onde somos apresentados a dois personagens principais. O narrador, um homem sudanês educado e bem-sucedido, retorna à sua terra natal após estudar na Inglaterra. Ele é um observador atento e reflexivo, mergulhando em uma sociedade tradicional que está passando por mudanças drásticas sob a influência da colonização e ocidentalização. Ao retornar, conhece outro sudanês que viveu por alguns anos na Europa: Mustafa Said. À medida que o narrador se aprofunda na história de Mustafa, ele percebe que ambos estão ligados por suas experiências migratórias e pela sensação de alienação cultural que acompanha essas mudanças.

O livro explora temas de colonialismo, pós-colonialismo, raça, sexualidade e identidade. É uma reflexão intensa sobre as tensões culturais e as contradições inerentes ao processo de ocidentalização e à luta pela identidade pessoal e nacional.
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Vinicius Dias 06/06/2023

Dando Pitaco
Ótimo livro, li a mais ou menos 3 anos e em alguns momentos ele ecoa em minha mente.

Essa leitura me trouxe diversas reflexões acerca do imperialismo praticado na Africa e nos efeitos disso na sociedade atual.

Recomendo a leitura ?
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Anna 05/06/2023

Tempo de Migrar Para o Norte
Um livro que me levou a conhecer uma cultura completamente diferente, me senti viajando juntamente com ele.
A história não é extraordinária pela criatividade, eu diria, mas sim pela metáfora que busca retratar e pelos elementos muito bem explorados na escrita.
Por vezes, quase desisti da leitura, mas o livro parecia me sugar de volta e realmente gostei de ter lido ele.
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Luc1l 06/03/2023

Surpreendente
Dois indivíduos que viveram na Inglaterra, em épocas diferentes, e depois voltaram à sua terra natal no Sudão pós-colonial, onde se encontram. Uma abordagem crítica sobre migração,
colonialismo britânico na África e porrete sob os governantes do Sudão pós- colonial>>>>>livraço!!!

?A vida continua apesar de nossa vontade. Eu, como milhões de pessoas, caminho, movo-me, empurrado geralmente pela força do hábito, numa longa caravana, que sobe e desce, repousa e parte. A vida nessa caravana não é totalmente ruim. Vocês, sem dúvida, sabem disso. Durante o dia, a jornada pode ser cansativa, os desertos podem estender-se à nossa frente como mares sem praias. Cobertos de suor, com a garganta seca e sedenta, chegamos ao limite que ninguém pensa ser capaz de ultrapassar. Mas logo o sol se põe, a brisa sopra fresca, e milhões de estrelas piscam no céu; e só então comemos e bebemos, e o cantor da caravana se põe a entoar uma canção. Alguns se reúnem para rezar atrás do xeique, outros agrupam-se formando círculos para dançar, cantar e bater palmas. Sobre nós, há um céu quente e compassivo. Às vezes, viajamos durante a noite como desejamos e, quando o fio branco começa a se distinguir do preto, dizemos: "Quando amanhece, pela jornada noturna, a gente agradece". Ocasionalmente, somos enganados por miragens, porém não há mal nenhum que imagens febris, por causa do calor e da sede, nos induzem a ideias delirantes, sem sentido.
Os fantasmas da noite esvaem-se com a luz da alvorada e a febre do dia é arrefecida pela brisa noturna. Há, por acaso, alternativa alguma??
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Luma 15/02/2023

Estava há alguns anos parado na estante.. gostei bastante, história fluida, com muitas questões culturais para atravessar o texto. Vale a leitura!
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Luci 08/01/2023

Esse livro trouxe várias perspectivas culturais interessantes para refletir. Também deixa várias profundas indagações em nosso âmago, trazendo à tona contradições complexas, situações difíceis de absorver. Particularmente, achei a escrita cheia de passagens bonitas, com significados que me deixaram pensando.

Esse é um livro que eu tinha bastante vontade de ler, após ter encontrado referências a ele em outros livros de Edward Said. Fiquei muito satisfeita de poder ter entrado em contato sabendo da tremenda força que o colonialismo e que a colonialidade teve sob a vida dos personagens.

É um livro que trata sobre dois homens, ambos que fizeram o processo de deslocamento de sua terra, do Oriente, para ir à Europa, em que sofreram uma série de consequências em seus seres devido a esse processo de diáspora e posterior retorno. Apesar disso, a figura central do romance parece representar uma espécie de vingança do processo colonial ao se encontrar no dito Ocidente.

Com certeza é um livro que quero revisitar e recomendo a todos que tiveram interesse em aprender mais sobre culturas, sobre alteridades, sem um olhar etnocêntrico, reconhecendo que os temas dispostos nessa literatura também têm muitas aproximações com os temas caros a nós, brasileiros.
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Rafael 31/12/2022

Não achei isso tudo
Confesso que não fui arrebatado pela obra, tampouco posso afirmar que comungo das opiniões da crítica a respeito dela. Para mim, o livro se resumiu a um relato (in)direto sobre a sociedade sudanesa no período pós colonização. O que, com certeza, é muito interessante, pois mais uma vez a leitura permite o vislumbre de outra cultura, outro modo de vida. Todavia, o enredo, apesar de instigante, não torna o livro melhor. Isto é, não vi nada demais nas personagens e nas situações vivenciadas que pudesse me fazer crer que esta obra é fenomenal, que merece um lugar de destaque em qualquer estante. Não digo que ela é desimportante, apenas não me agradou a ponto de receber 5 estrelas. Ainda assim, vale a pena a leitura para que se possa tirar as próprias conclusões. Os "clássicos" nem sempre são os melhores livros ou os que merecem maior atenção. Por fim, sobre o aspecto "poético" da escrita de Tayeb, nada demais, afora algumas frases e reflexões interessantes que pontuam o livro.
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