Resenhas - Hale

Willana.A 24/02/2021

"Ninguém precisa saber."
"Estou doente".
"Eu sou sua cura."

É com grande peso na consciência e indo contra alguns dos meus princípios, que confesso que adorei esse livro fodido e seus personagens fodidos kkkkkk.

Eu amo um tabu, mas incesto em que os personagens tenham o mesmo dna é um tema que não curto me aventurar muito. E eu jurava que está história me deixaria perturbada e enojada, mas não, tá que no princípio eu não estava exatamente adorando o lance dos dois, mas a Webster escreve de uma forma que nos faz aceitar e torcer pelos personagens. A escrita dela foi perfeita, super envolvente e viciante. E apesar de ser tabu e fodido, foi fofo. Esse casal foi muito apaixonante. E o final, digno de um conto de fadas distorcido.

"Somos um felizes para sempre. Apenas é complicado."

E eu só não achei este livro melhor porque os problemas que se acumularam durante toda a trama, foram resolvidos muito facilmente, considerando o tema do livro.

E alô ressaca literária, seja muito bem vinda kk.

Ah, e só para lembrar:
"Normal é superestimado."
;)

Isa 13/06/2021

Não tinha com dar muitas estrelas. O livro é polêmico e problemático ao extremo. Eu já li sobre o tema várias vezes, mas em nenhum eles eram realmente parentes de sangue. Nesse livro eles são. Irmãos, mesmo pai e mesma mãe. Completamente fodido da cabeça. Sério. Passem longe desse. Fora que ela sempre desejou o irmão, e além disso foi diagnosticada com transtorno bipolar e depressão (ou seria depressão bipolar? - a tradução se perdeu durante a história), mas isso não é relevante. O "amor do irmão" desperta depois da morte dos pais - essa parte da história não deu pra comprar. O cara passa o início do livro amaldiçoando e ignorando a irmã, e de um dia para outro, descobre que cruzaram uma linha? Aham, senta lá Claudia. Enfim, descobri que não tenho estômago para ler incesto com parentes sanguíneos. Mas sigo firme e forte, fã n?1 da K. ??

Sarah 11/06/2020

Loucura!
Como um bom desenvolvimento de enredo pode fazer você aceitar algo que considera inaceitável na vida real? Bem ... K. Webster está sempre fazendo isso.

Este livro é insano, muito insano. O conceito de tudo é tão doentio para mim na vida real, mas a Sra. Webster, como sempre, é brilhante com uma escrita que pega. Por exemplo, quando parei essa leitura (por qualquer motivo) e voltei, foi difícil aceitá-los novamente, mas quando você está imerso na história deles, lê sem parar e, principalmente, sem pensar em suas crenças na vida real essa história de amor prende você e te faz querer lutar por eles. Principalmente porque esquecemos que eles realmente são irmãos.

Para mim, essa leitura estava muito longe do tabu do incesto e mais próxima de quão poderosa pode ser uma escritora e sua escrita para fazer eu gostar de algo que sempre julgarei doente e errado.

site: https://www.goodreads.com/review/show/3384738505

alexava 27/03/2022

mais uma vez a mami webster me fazendo duvidar da minha moral, livro bem curto e uma delícia de leitura, personagens envolventes e história que me prendeu de uma maneira muito rápida.

riderbella 24/01/2021

doentio
doentio, problemático, louco. essas são as três palavras que mais descrevem este livro.
costumo ler os livros, sem ler a sinopse, pois sinto que a experiência é melhor quando não sei nada sobre ele. então, imaginem o quão pasma eu fiquei quando descobri qual era o plot.
a escrita da k. webster é envolvente demais. em diversos momentos me vi querendo desistir da leitura, pois não estava conseguindo mais lidar com esse ?casal?. mas sempre que eu falava ?vou ler só um pouco? acabava lendo horrores, sem nem perceber.
não sei nem o que dizer sobre o casal, sobre os personagens, sobre o livro em si.

Shêll 04/05/2019

Se você é doente, eu sou a cura...
Eu nem sei bem o que escrever aqui, vai ser mais um desabafo do que uma resenha propriamente dita. Então, vamos lá.

Histórias envolvendo taboos sempre me intrigaram, logo, comecei a ler Hale com muita curiosidade e pouca espectativa. Não queira focar muito no Taboo em questão.
Romance entre irmãos não é algo que vemos todos os dias, sequer na literatura. E para uma autora se atrever a escrever uma história dessas, é preciso ter coragem. Coragem, delicadeza e muito cuidado com o desenvolver da trama.

E eu posso garantir, esses três elementos não faltaram em Hale. O jeito que mergulhamos na mente da Rylie é de certo modo, de cortar o coração. É claro o quanto ela sofre. O mesmo acontece com o Hudson quando ele "se contagia com a doença da irmã".

É preciso um leitor com a mente aberta, e o coração mais ainda, para poder se sintonizar com esse livro. Não é uma leitura leve, fácil, esquecível. NÃO É! Eu senti um turbilhão de emoções e foi isso que me fez favoritar esse livro. Porque ele me fez sentir a dor, angústia, medo, desespero e amor dos personagens.

Em um mundo tão conturbado e violento, não consegui encontrar em mim, razões para criticar uma história onde a única meta e esperança dos personagens era amar e ser correspondido, taboo à parte.

Jessica1248 02/07/2019

Realmente foi uma leitura angustiante, não pela relação de incesto entre os irmãos. E sim, por que todo momento você espera pela tragédia que está prestes a ocorrer.

Lane68 15/10/2023

Tirou meu fôlego
Como eu amo as histórias que saem da mente dessa mulher. Tem que ter coragem, mas vale a pena. Eu recomendo. Merece bem mais do que 5 estrelas.

Lavs 27/02/2024

Ruim
Escrita péssima, história ruim mas não me surpreendi nunca gostei de nada dessa autora, acho que não vou ler mais nada dela

livmchdo 18/07/2022

Aonde quer que esteja, Freud está muito orgulhoso.
Freud would have been so proud!

Vai ter uns spoilers, cuidado.

Nessa história somos apresentados a Hudson e Rylie, dois irmãos que brigam bastante e não tem o costume de ser próximos. Os pais deles morrem em um acidente de carro e eles precisam superar o fato de que agora estão sozinhos no mundo enquanto lidam com os problemas da juventude. A proposta é que no meio disso eles vão encontrar amor no apoio um do outro e eventualmente esse sentimento vai ultrapassar as barreiras da irmandade, mas na real acontece de uma forma bem diferente.

Com o passar da narrativa, descobrimos duas informações importantes sobre a Rylie: ela tem Transtorno de Personalidade Limítrofe (AKA Borderline) e ela sempre foi apaixonada romanticamente pelo irmão dela. Sinceramente a doença é irrelevante pra história. Se ela tivesse apenas depressão ou PTSD faria mais sentido do que dar um diagnóstico completo de uma doença que vai ser preguiçosamente explorada. E um detalhe importante é que a mãe da Rylie é meio antivaxx doida dos óleos essenciais, então também descobrimos que a Rylie não fazia uso da medicação como deveria. Grave, preocupante e perigoso. Até porque Borderline precisa também de acompanhamento psicossocial e essa menina só vai no psicólogo quando tá morrendo (literalmente). Pelo que eu sei Borderline te faz ter mudanças bruscas e repentinas de humor e a Rylie não apresenta isso. Ela está depressiva com um motivo e fica feliz em situações específicas. Temos aqui um caso claro de quadro clínico sério for the sake of shock value. Pelo menos não é um est*pro.

A paixonite da Rylie veio do fato de que ela sempre adorou o irmão e queria que ele a notasse, mas ele sempre afastou ela e estava mais preocupado com a própria vida. Não teria nada de mais se a forma como o Hudson se apaixona por ela de volta não fosse completamente sem pé nem cabeça. Nem dá pra chamar bem de paixão. Ele é mais sexual do que romântico. Hudson tem uma namoradinha chamada Amy que é bem sem graça e não quer fazer nada de diferente, então qualquer kink já deixa o Hudson ligadão. Falou incesto ele já estava piscando.

E o plot é basicamente esse. Eles querendo desesperadamente fazer the devil's tango e não podendo porque nos EUA é crime. Eles ficam o tempo todo "ai vou ser preso porque te amo" e piriri pororo. Quando eles são denunciados o problema se resolve em um capítulo e esse é o climax do livro. Aí eles arranjam umas identidades falsas, mudam de nome, se casam, tem uns filhos e quem era contra o incesto aceita de boa no final. Nada acontece, feijoada.

Eu queria que essa história tivesse sido escrita pela Penelope Douglas. Aquela mulher sabe fazer você sentir um personagem dramático como ninguém. Essa escrita é tão rasa que sinceramente não impactou em nada. Um livro esquecível e que nada de muito interessante acontece. O livro inteiro é sobre incesto e como nos EUA, o país do liberalismo e da liberdade, tudo é crime.

Thais.S 06/03/2021

Webster sendo Webster
Mais uma leitura concluída da Webster, e diferente dos outros livros dela eu já comecei esse com receio, por causa do tema tabu. Confesso que não pensei que me afetaria tanto o tema, já que eu já li muitos livros com temas pesados como os romances dark, mas esse foi diferente, pela questão dos protagonistas serem realmente parentes consanguíneos. Já li outros livros com o tema, mas nesse a autora leva para outro nível e é praticamente impossível concordar com toda a situação, mas a forma como a Webster aborda o tema nos faz agarrar o livro e não querer mais soltar. Eu sinceramente não sei o que essa mulher faz que nos deixa tão ligados nos livros dela hahahaha...um exemplo disso é o relacionamento do Hudson com a Rylie, a coisa foi tão natural que as vezes eu esquecia que eles era parentes.

Apesar do começo difícil de se ler por causa de toda a situação, a gente se vê envolvida na historia desses dois, mas achei que tudo aconteceu muito rápido, algumas coisas que mereciam explicações não aconteceram, , fora que eu tbm queria que a autora tivesse nos mostrado mais a respeito daquela desconfiança das pessoas com relação a eles, nesse ponto eu achei que tudo se resolveu muito fácil, e o final foi muito corrido. Eu não sei o que eu esperava do final dos dois, mas definitivamente não foi aquele q a autora nos apresentou.

Para terminar posso dizer que o livro não é para todos os tipos de leitores, então recomento que saibam o tema do livro antes de começar a leitura!!!!!

Sabrina Uchiha 10/03/2020

Inesperadamente cativante
Confesso que esse foi um dos únicos livros que envolve essa temática que no final eles não descobriram que na verdade não eram parentes sanguíneos.

A maioria dos livros dessa temática tem essa ilusão que incesto trata-se apenas de laços sanguíneos, quando na verdade, não é somente isso. Em The Wild da mesma autora por exemplo, ela descobre que ele a adotou. Mas adoção qualifica o incesto.. ENFIM, vamos falar a respeito do livro.

É um amor proibido e sofrido entre os dois. A Rylie sempre soube que estava "doente" por enxergar seu irmão de uma outra forma, enquanto o Hudson nunca teve nenhum indício de interesse, em sua irmã mais nova, até a morte de seus pais.

Creio que o acidente foi fundamental para que esse casal se juntasse no fim. Foram MUITAS emoções, eu conseguia sentir tudo, todos os momentos de angústia, medo, a adrenalina, o repúdio e o desejo. Ry e Huds acreditam que foram feitos um pro outro, e não cabe a ninguém além deles ter uma opinião a respeito.

Sofri muito junto com o casal, afinal, eles viviam se esgueirando, lutando para não ceder ao desejo e finalmente se juntarem como um casal de verdade, além da tia e do Nick, amigo do Huds, desconfiando cada vez mais.

Admito que chorei diversas vezes, principalmente nas narrações da Ry, o disturbio bipolar dela a sufoca, e o Huds é quem faz que ela tenha um pouco de paz.

Como orientado pela autora, esse livro tem uma temática pesada e não é para todos. Mas é um romance cativante, caso você tenha a mente e o coração abertos, a coragem e curiosidade suficiente para lê-lo, acho que não vai se arrepender.

Carolina 21/03/2020

Pra quem gosta de romances que quebram tabus, Hale é perfeito! Apesar de achar alguns pontos exagerados, gostei da forma como o livro termina diferente de todos os outros que já li e que abordam esse tipo de relacionamente como tema central.

Só acho que a autora poderia ter explorado mais o lado da lei, a parte do porquê é extremamente proibido o relacionamento dos protagonistas perante a justiça, pois fiquei com uma sensação de que foi tudo "fácil demais" pros dois resolverem, e eu confesso que adoro um drama!

Carolina3237 17/11/2024

Spoilers
Acho que eu perdi alguma coisa: em que momento o Huds passou a gostar da Rylie? Só pq eles dormiram, literalmente, 3 noites juntos no sofá?

Desde os primeiros capítulos o rapaz não suporta a irmã e fala super mal dela. Daí, do nada tá super apaixonado e dizendo que gosta mais dela do que da namorada que tá junto dele há anos e que ele há anos planeja casar com ela? Não engoli.

Os personagens não me cativaram. Se morressem ou vivessem tanto faz.

O amor do Huds não me convenceu. O casal foi de 0 a 100 do nada.

Eu sei todos os problemas que a Rylie estava enfrentando, mas mesmo assim ela era a parte chata da historia. Nada acontecia, a menina só tinha cena em casa depressiva esperando o Hale.. A autora podia ter falado sobre ela na escola, algum interesse amoroso, festas,
Sei lá..

O livro não é ruim, mas o casal não me convenceu e não me conectei com os personagens. Faltou construção.