A Promessa & A Pane

A Promessa & A Pane Friedrich Dürrenmatt




Resenhas - A Promessa & A Pane


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Ludhi 04/02/2020

Duas novelas
Duas pequenas histórias muito boas. A primeira e uma sátira aos romances policiais e a segunda e uma história muito inusitada
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Matheus945 13/11/2019

admirável
Em primeiro lugar eu quero dizer que nunca li nada como essas duas histórias, em segundo: misericórdia.
Eu não sei em qual lado me encaixar porque eu amei tanto as duas, mas acho que por ter tido mais tempo e desenvolvimento sou #TimeAPromessa. A promessa me remeteu muito a True Detective pela ambientação da narrativa e de todo o pessimismo presente. Não sou um expert em literatura policial mas o que esse livro faz é tornar as coisas mais absurdas e inexplicáveis, muito dos casos podem ser cruéis e suas resoluções podem nunca chegar. O que vemos também é o psicológico de um homem ser, aos poucos, desmantelado.
A pane é outra história maluca e imprevisível que deu um final que eu não tinha nem condições de acreditar, parecia que eu estava naqueles jogos em que você é o único ponto de luz e não é possível ver o cenário à sua volta, quando você acha que a história vai chegar em algum lugar a história vai pra outro ponto. Simplesmente genial.
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Biblioteca Álvaro Guerra 25/10/2019

Duas novelas. Na primeira delas, um romance policial um tanto peculiar, acompanha-se a história de um detetive aposentado que decide investigar obcecadamente um crime que parecia já estar resolvido. Na novela que a sucede, um caixeiro-viajante se vê obrigado a pernoitar em um povoado por conta de um problema em seu carro e acaba por participar, com o anfitrião que o acolhe, de um estranho jogo que simula um tribunal.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788574482972
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Natália | @tracandolivros 26/08/2019

A Promessa & A Pane
Este livro contém duas histórias, “A Promessa” e “A Pane”, ambas resenhadas neste mesmo post.⁠
.⁠
“A Promessa” é um romance policial que fala mal sobre romance policial, digamos assim. Um autor de romance policial está dando uma palestra sobre escrita, na saída ele encontra um ex-comandante, este lhe conta a história de um dono de um posto de gasolina onde eles fazem uma parada. Um dia esse homem foi um policial e ele tentava resolver um mistério.⁠

Com certeza essa foi uma história que me surpreendeu bastante, a premissa me pareceu estranha de início, ainda mais depois de um parágrafo de quase 3 páginas que eu tive que reler porque me perdi no meio. Porém depois das primeiras 15 páginas já começou a história mesmo e tudo se tornou leve, fluído e muito intrigante.⁠

Adorei demais a forma como o mistério foi contada, uma receita bem diferente dos livros atuais e também com uma resolução distinta.⁠
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“A Pane” é uma novela que começa com uma espécie de debate sobre justiça e dever moral, e que logo se transforma numa ficção. O carro de um caixeiro-viajante dá problemas e ele se vê empenhado, um senhor idoso lhe oferece abrigo por aquela noite. No jantar aparecem mais uns amigos e eles lhe pedem para participar do jogo deles, que consiste em fingir ser o que eles eram antes de se aposentar: juiz, promotor de justiça, advogado; assim montando um tribunal onde o convidado se transformou no réu, sem crime aparente.⁠

Novamente fiquei bem surpreendida, já não esperava que o autor pudesse me deixar tão envolvida na novela quanto foi no romance, e felizmente não foi o que aconteceu. Eu simplesmente fiquei desnorteada com o andamento do jogo e com a forma que ele se resolveu.⁠

Com certeza esse livro foi muito mais do que eu estava esperando e indico para aqueles que gostam de romances policiais num estilo mais descritivo, com foco total na investigação.⁠

site: https://www.instagram.com/p/B1Myw3rHRC-/
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Rafael Mussolini 30/07/2019

A Promessa e A Pane
"A Promessa e A Pane" de Friedrich Dürrenmatt (TAG - Experiências Literárias, 2018.

A publicação em questão é um livro duplo. Somos apresentados a duas histórias - A Promessa (1958) e A Pane (1956). Achei uma ótima maneira de adentrar no universo da literatura suíça, pois Friedrich possui uma escrita muito empolgante e com uma estética que torna o texto grandioso.

Em "A Promessa" mergulhamos em uma história de investigação policial e o mais empolgante é que a intenção do Friedrich é apresentar uma narrativa que "debocha" do romance policial previsível e com estratégias já desgastadas para prender o leitor, e a forma que Dürrenmatt encontrou de "criticar" a literatura de investigação policial foi criando um puta romance policial, onde o ápice da história não é a resolução do mistério mas sim a construção de um ambiente ficcional irônico onde personagens e diálogos são um show à parte e criticam o mundo contemporâneo. A partir do acontecimento de um crime violento vamos acompanhando a obsessão de um investigador em descobrir o assassino. Matthai, o investigador passa a ser assombrado por uma promessa aparentemente cumprida e uma promessa por cumprir.

O segundo livro "A Pane" tem ares de novela ou conto e é dividida em duas partes. Assim como Dürrenmatt brinca e explora o título de "A Promessa", em "A Pane" não será diferente - uma pane no carro do caixeiro viajante Alfredo Traps resultará no acontecimento de uma outra grande pane. Traps se hospeda na casa de um senhor, juiz aposentado, e lá conhece seu grupo de amigos e aceita participar de um jogo de adultos regado à comes e bebes. Esse jogo tem o intuito de simular um tribunal que irá julgar e condenar culpados, e cada participante tem seu papel como juiz, promotor, advogado de defesa, réu. A cerimônia do julgamento e o transitar de pratos e mais pratos de comidas e taças e mais taças de vinhos vão acontecendo juntamente como os diálogos do "julgamento" que começam a devassar a vida de Alfredo em seus mais íntimos detalhes. É difícil não ler de um fôlego só e a conclusão é genial. Os dois livros tem um ponto em comum que é uma reflexão intensa sobre escritor e escrita de qualidade.
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Erika 14/03/2019

Impressões com leve spoiler
Em "A promessa" o autor suíço traz um romance policial, onde o comissário Mathai se sente obstinado a encontrar o assassino de uma garotinha chamada Gritli. A estória é curta e até flui bem. Mas não gostei de ela não ter um final. O autor deixa à cargo do leitor e finaliza de forma abrupta.
Em " a pane " também nada acontece de tão extraordinário. Não curti!
A escolha do curador Cristóvão Tozzi não me agradou. Perda de tempo!
Bianca 09/04/2019minha estante
:O




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Dandara 12/02/2019

Esse livro foi o primeiro kit da TAG que recebi. Literatura suíça de língua alemã, de um escritor pouco conhecido: Friedrich Dürrenmatt, que costumava escrever peças teatrais. Nessa edição, são duas obras distintas que compõe o livro, "A Promessa", que trata-se de um romance policial fazendo o uso da metaliteratura onde um escritor de romances policiais depois de uma palestra sobre o tema é interpelado por um policial aposentado, Doutor H., que lhe começa a contar a história de um assassinato ocorrido anos atrás. É uma boa história, sem final clichê.
"A Pane" é uma novela curta em que um caixeiro-viajante depois de uma pane em seu carro, termina por passar a noite na casa de juiz aposentado, onde ele e seus amigos, todos aposentados de suas carreiras jurídicas encenam um jogo, um julgamento real, em que o réu toma conhecimento de si, de sua verdadeira essência. Uma boa história.
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Michele.Cunha 29/12/2018

Romance policial
Um típico romance policial da modernidade, recheado de mistério, de descobertas e de dúvidas, onde temos um policial não repleto de virtudes, ms sim de 'defeitos' e medos, características marcantes. Além do romance, o leitor ainda ganha na última parte do livro, A pane, história intrigante, com um final muito muito inesperado. Ou nem tanto.
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@almicci.thiago 04/09/2018

que livro fantástico e que edição linda, minimalista!
duas histórias que me prenderam muito, onde a primeira me causou uma certa irritação e a segunda quando terminou fiquei: OI?
friedrich se tornou um autor querido, que não conhecia e se não fosse a TAG nem ia conhecer.
obrigado TAG por mais uma experiência ímpar
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Jacqueline 15/11/2018

Sobre como o romance policial inventa a realidade
Fantástico! Ao mesmo tempo nos coloca frente à representação romanesca que temos sobre a investigação policial e a justiça e ao manejo da escrita no gênero. Já seria muito. Mas, para além disso, opera uma espécie de subversão do gênero que não rompe com ele, mas antes o reafirma!
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Debora 07/11/2018

2 livros em 1 - duas ótimas histórias
A Promessa é um romance policial com conteúdo que te faz pensar. Sobre o quê? Sobre as peças que a vida nos prega; sobre obsessões; sobre mudanças de rumo.
A Pane, que me parece mais um conto, aliás, um excelente conto. Uma história que prende e te faz querer saber o final, que, por sinal, dá margem a interpretações.
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Karen Silva 13/10/2018

Em A Promessa, o ex-comandante, e narrador-personagem, Doutor H. encontra em uma conferência literária um escritor de romance policial. Após uma palestra do mesmo, decide fazer críticas à sua escrita. E, em meio à conversa, Doutor H. conta a intrigante trajetória de Matthäi para o escritor.

Em um pequeno povoado da Suíça, Matthäi, um comissário de polícia se vê frustrado diante de um assassinato não resolvido, cuja vítima é uma menina de oito anos. Depois desse caso, sua vida muda completamente, girando em torno da promessa que foi feita para os pais da garota.

Em A Promessa, Friendrich Dürrenmatt satiriza e reverencia o gênero policial de forma simultânea. Ao intercalar passado e presente, o autor apresenta uma narrativa dinâmica e consegue firmar uma atmosfera de suspense do início ao fim.

A escrita leve de Friendich surpreende e deixa o leitor preso à história . Somos diretamente afetados pelos sentimentos de Matthäi e, assim como o personagem, nos vemos procurando desesperadamente uma resolução para o crime investigado.

A Promessa é uma leitura indispensável para quem é fã do gênero policial. O livro apresenta todos os componentes que um bom livro do gênero deve ter, mas sem as deduções fáceis e metodológicas que eram costumes da época. E o autor ainda entrega um final nada óbvio e muito reflexivo. ⠀⠀

Eu, particularmente, achei a forma como o autor ligou todos os pontos e o desfecho geniais. O que tornou o livro um dos meus romances policiais favoritos.

Já em A Pane, Alfredo Traps, um caixeira-viajante, sofre uma pane mecânica em seu carro e é obrigado a passar uma noite em uma cidade desconhecida. Ele acaba hóspede de um juiz aposentado, que o para jantar com mais três amigos.

Todos aposentados e da área jurídica, levam o resto dos seus dias encenando julgamentos. Sendo eles o juiz, o promotor e o advogado de defesa, cabe a Traps, como convidado, ser o acusado.

Réu em um tribunal fictício, Traps tem uma condenação que vai além das leis humanas. ⠀⠀ A Pane que aborda a força da manipulação e nos faz questionar todo o tempo o quanto conhecemos a nós mesmo e temos consciência de nossos atos.

Apesar de ter gostado muito da reflexão que o livro deixa, não consegui me envolver com a história. Ela funciona bem como um conto e a narrativa é fluida, mas fica rápida demais e confusa em determinados pontos.

O livro tem um tom trágico, mas sabe brincar com isso nos momentos certos. O autor nos confronta o tempo todo com aquela velha questão: uma mentira contada mil vezes é capaz de se tornar uma verdade? Você terá que ler para descobrir.

site: https://www.instagram.com/lendodepijamas/
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