A caixa-preta

A caixa-preta Amós Oz




Resenhas - A caixa-preta


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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

A caixa-preta, Amós Oz - Nota: ABANDONADO
Já estava há algum tempo animado para ler algo desse autor israelense! Tinha lido várias críticas positivas de Amós Oz, mas ou comecei pelo livro errado, ou a escrita do autor não é para mim! Comecei a ler A caixa-preta para a categoria romance epistolar do #desafiolivrada2017. A proposta é interessante: abrir ao leitor a caixa preta de um relacionamento. Acompanhamos as cartas trocadas por Ilana e Alex anos após o seu divórcio. É um misto de rancor, arrependimentos, dúvidas e amor. No entanto, achei a escrita MUITO forçada. O autor escolheu escrever um romance em forma de cartas, mas não conseguiu abrir mão dos diálogos. Fala sério, quem escreve cartas com diálogos inteiros??? Acho que Amós Oz falhou. Não vou negar que no começo estava envolvido com a leitura, mas as cartas começaram a ficar muito repetitivas e a narrativa não ia à lugar algum. Já tinha passado da metade do livro, e estava esperançoso que haveria alguma reviravolta, quando alguns seguidores me falaram que a história não iria melhorar... Foi aí que resolvi desistir!! Não sou de abandonar livros, mas tem tanta coisa boa que eu quero ler, então não vou ficar insistindo em algo que não estou gostando. Alguém aí teve a mesma experiência??? @bloglivrada, posso contar como lido para o desafio? Hahaha passei dos 70%....

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Gromero 25/10/2020minha estante
Também não consegui terminar. Muito monótono!


Carolina.Gomes 13/04/2021minha estante
Vixiii


Karine 15/10/2023minha estante
Ixi? gente? estou achando muito interessante. Nessas cartas tem uma avalanche de sentimentos tão humanos é tão sentidos nas relações e descritos de forma taino crível, que a gente sente exatamente o que estão sentindo. Estou gostando muito.




DIRCE18 08/11/2010

Como Somos? CromoSommo.
A leitura desse livro é resultado de um longo “namoro” , mas "nossa relação" se alternou, durante toda a leitura, entre o gostei e não gostei.
Bem, o livro trata justamente dela: da relação. Trata da relação de um casal divorciado ( Alec e Ilana), relação, que se estende até o filho de ambos ( Boaz) e também ao atual marido de Ilana (Michel).
No início me pareceu que o livro apontava apenas para uma "lavagem de roupa suja". Estava enganada. No decorrer da leitura percebi que o autor Amós Oz faz uma análise dos "estragos" que uma relação pautada na discórdia, na violência pode causar nos filhos.
Boaz é fruto de uma relação desse tipo e o "estrago" foi grande. Boaz tornou-se um adolescente desrespeitoso, agressivo, não só com a mãe mas com todos que o cercavam, contudo, encontra em Michel, o atual marido de Ilana, uma espécie de colo de madrasta. Digo colo de madrastas ( não querendo desmerecer as boasdastras) porque achei que ao mesmo tempo que Michel acolhe e ajuda Boaz , não perde a oportunidade de tentar corrigi-lo e doutriná-lo com "orações" moralistas.
O que eu gostei e o que não gostei:
Gostei do modo como Boaz expõe seu ponto de vista a Michel.
Gostei do afeto que Boaz, demonstra por Yifat – a meia irmã ( à despeito da carência afetiva que ele carrega).
Gostei da " redenção" de Boaz e da forma que tratou Alex e Ilana.
Não gostei do comportamento de Ilana - não consegui ser complacente com ela.
Não gostei de não ter gostado do tipo de Comunidade criada por Boaz.
Não gostei de ter me identificado com Michel Sommo - em alguns momentos, mas o suficiente de eu poder afirmar: Como somos? CromoSommo.

Amandha Silva 16/12/2010minha estante
Esse tá aqui na espera...
Parece que a história vai me agradar.

Muito boa sua leitura.


Ladyce 14/11/2011minha estante
Dirce, que bom ler a sua resenha! Comecei a ler este livro neste fim de semana, meio sem compromisso. Uma boa amiga havia recomendado, mas nem sempre o gosto de uma pessoa é o de outra. Estou a 2/3 do fim e muito curiosa. O texto é complexo, e também os relacionamentos nele retratados. E no entanto prende muito. Bom ver o seu julgamento aqui. Já estou nclinada a dar a nota máxima, mas vou esperar. Um beijinho




Carinne.Magnago 02/05/2013

A caixa preta (do amor)
Um romance epistolar do qual eu gostei o suficiente para indicar.
Alternei, durante a leitura do livro, sentimentos de prazer e de impaciência.
Ainda assim, avaliei com quatro estrelas.

Encorajo a leitura, principalmente, pelas passagens fortes, pela boa escrita e pelos sentimentos humanos de prazer, desejo, paixão, amor, ódio, violência, vergonha e fé (ou cega fé) que o autor conseguiu escancarar em 267 páginas. D
estaco o poema inicial com que ele abre o livro ("O choro", in Alegria dos pobres, de Natan Alterman). Ele já é capaz de transmitir os sentimentos de dor e angústia de um amor mal resolvido, de uma relação terminada, mas não encerrada por completo. Um amor, em que a porta sempre se mantém aberta até que todas as respostas sejam dadas às perguntas daqueles que amam e buscam entender o "por quê" do fim ou até mesmo do começo.

Com amor,
victoria.rebell 10/02/2020minha estante
Acabei o livro agora e achei sua resenha precisa e emocionante


Carinne.Magnago 05/05/2020minha estante
:D




Marcia 11/07/2023

Minhas impressões sobre o livro
Esse livro foi uma viagem literária muito rica em aprendizado, não só pelo contexto como pela forma da escrita. Trata-se de um romance epistolar, ou seja, em forma de cartas. Os personagens se correspondem através de cartas e telegramas. O leitor vai lendo as cartas e montando o cenário, as características e perfil dos personagens. Na metade pra frente me surpreendi, estava achando que era de um jeito mas as revelações vão surgindo e tudo muda. É muito interessante como o escritor consegue lançar certa luz em alguns dos personagens depois de um tempo. Estava num ritmo e de repente clareia e começamos a entender melhor.
E as descrições dos momentos e dos lugares!? Fiquei impressionada.
Nesse livro vamos conhecer Ilana que foi casada com Alex Guideon, um escritor famoso no mundo todo e com ele teve um filho - Boaz.
O casamento deles foi muito problemático e terminou em divórcio muito difícil. Ilana é uma personagem intrigante. Após o divorcio ela foi embora com Boaz, não teve mais contato com o ex marido por anos.
Ilana se casou novamente, com Michel Sommo, e teve uma filha.
A situação financeira deles não é boa e Boaz, com 13 anos, jovem revoltado cria muitos problemas e ela precisa de ajuda.
Ilana procura Alex para ajuda-los financeiramente com Boaz.
Esse contato que é através de cartas ( enviadas algumas vezes via advogado e outras de forma direta) e sera através das cartas que vamos conhecendo toda a história, alem dos outros personagens como advogado, o marido atual , Boaz e da situação política e econômica de Israel. Todos os personagens se comunicam através de cartas e telegramas.
A história se passa no ano de 76 , ano tumultuado em Israel para os judeus, principalmente os mais fanáticos como o atual marido de Ilana.
Amor, ódio, traição, política,religião, fanatismo, família, dor... Muitos elementos conflitantes e escrito de forma que nos prende atenção. Gostei muito.
Valeu
Regis2020 12/07/2023minha estante
Maravilhosa sua resenha, Márcia! ? ???


Marcia 12/07/2023minha estante
Obrigada!????




natália rocha 18/03/2021

‘’A caixa-preta’’ é um romance epistolar em que um relacionamento passado vem à tona, com todas as suas questões não resolvidas, ressentimentos e verdades escondidas.

O título faz referência ao equipamento que agrupa dados sobre o funcionamento de uma aeronave e que serve para tentar entender possíveis problemas em caso de desastre. No livro, tentamos entender o que aconteceu entre duas pessoas e quais as consequências dos seus atos no presente.

Por meio de cartas vamos adentrando o relacionamento de Alex Guideon, um renomado escritor, e Ilana. Após sete anos de silêncio, Ilana ressurge na vida de Alex pedindo ajuda para lidar com a agressividade e indisciplina do filho adolescente de ambos, chamado Boaz. Por meio de cartas, bilhetes e telegramas apressados, ficamos a par da história pregressa e do divórcio escandaloso que resultou no afastamento abrupto dos dois. Algumas passagens são carregadas de sentimentos reprimidos e de jogos psicológicos entre os dois, achei muito envolvente – uma troca de dardos envenenados, como diz Ilana em um trecho.

‘’Como depois de um desastre de avião, deciframos juntos, por correspondência, a caixa-preta de nossas vidas. ’’

Também vemos o envolvimento de outros personagens nesse drama, como o novo marido de Ilana, Michel Sommo, um fanático religioso. Quando lemos as cartas desse personagem podemos entender um pouco dos costumes judaicos de uma perspectiva israelita, assim como refletir sobre os confrontos políticos e religiosos entre Israel e Palestina.

É um livro intenso e passional, em que acompanhamos a fundo os sentimentos mais obscuros que podem nascer em relacionamentos interpessoais.

Sobre o andamento da leitura, algumas cartas são beeem longas e um pouco repetitivas, o que deixa a leitura monótona e cansativa lá pela metade do livro. Já nas últimas partes o cenário muda drasticamente e fica envolvente de novo, tal qual o começo.

Foi minha estreia com o autor e considerei uma experiência positiva. :)
ana.pcoliveira 20/04/2022minha estante
Vim ler aqui para ver se me motivava! Estou exatamente nesses meados, cartas longas, cansativas? porque o começo foi muito envolvente! Seu relato está me empolgando para terminá-lo logo!


Paloma 30/06/2022minha estante
Muito boa a resenha




Paula 03/11/2009

bittersweet
A caixa-preta de Amós Oz não é a de um avião, mas a de um relacionamento desfeito (mas nem por isso acabado). E o que emociona neste livro é que essa caixa-preta poderia ser minha, sua, ou de alguém que a gente conhece. Um livro construído através de cartas, enviadas de um personagem ao outro, que revelam aos poucos o que vai ficando de amargo em nós com o passar do tempo, ou o que só descobrimos de doce na vida com o passar do tempo.
O texto da capa do livro diz tudo: "somente a proximidade da morte e a consciência da finitude do corpo podem apaziguar as paixões".
Ladyce 14/11/2011minha estante
Paula, estou lendo este livro agora, ainda estou no começo, mas estou muito impressionada, gostando imensamente. Foi bom ver você dar 5* porque conheço o seu julgamento, pelo andar da carruagem também estarei pronta para dar a maior nota... Mas vejamos. Boa resenha.




Dom Ramirez 31/08/2014

Cafona
Livrinho muito, mas muito superestimado. Para começar, o formato de romance epistolar é uma picaretagem para enganar o leitor menos atento: quem é que escreve cartas reproduzindo diálogos inteiros? Faça-me o favor, ou é epistolar ou não é epistolar, se quer usar diálogos não me escreva um romance em forma de cartas!

Além disso, o romance começa até razoável (em momento algum é espetacular), mas depois de um tempo as cartas começam a ser bregas, com uns trechos ridículos como assinar como "seu vampiro", seu dragão escamoso", "seu salgueiro chorão", culminando num tosquíssimo "se eu sou seu gênio, você é minha garrafa".

Na boa, prefiro Wando.
ElisaCazorla 04/08/2015minha estante
Puxa...eu estava super empolgada para ler este livro e me desdobrando em várias para encontrar o livro em sebos, mas sua resenha me fez repensar se vou ler mesmo. Obrigada =]




André Goeldner 04/02/2009

A história é narrada através de cartas.
Assim como as relaçãoes são feitas de fragmentos, momentos.

Gostei
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Ana 13/10/2024

?185. Fé nascida da falta de fé: à medida que a fé em si próprio vai sendo destruída, fortalece-se a fé ardente na redenção, revigora-se a necessidade urgente de ser salvo. O redentor é tão poderoso quanto se é pequeno, nulo, insignificante. Henri Bergson diz: não é verdade que a fé mova montanhas. Ao contrário, a essência da fé é a capacidade de não distinguir mais nada, nem mesmo montanhas movendo-se diante de nossos olhos. Uma espécie de tela hermética, totalmente imune aos fatos.?
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Gláucia 13/05/2011

Relacionamentos mal resolvidos
A narrativa é epistolar, ou seja, vai se desenvolvendo através de cartas trocadas entre os personagens e nessas epístolas vai sendo destilada toda mágoa acumulada ao longo do tempo. Há muita crueldade nos protagonistas, faz lembrar Cathy e Heatcliff do Morro dos Ventos Uivantes.
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Silvana (@delivroemlivro) 25/11/2012

Quer ler um trecho desse livro (selecionado pelos leitores aqui do SKOOB) antes de decidir levá-lo ou não para casa?
Então acesse o Blog do Grupo Coleção de Frases & Trechos Inesquecíveis: Seleção dos Leitores: http://colecaofrasestrechoselecaodosleitores.blogspot.com.br/2012/09/a-caixa-preta-amos-oz.html

Gostou? Então também siga e curta:
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Tks!
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Andrea 27/06/2011

Desvendando os personagens
Após 7 anos, Alex recebe uma carta de sua ex-esposa Ilana, onde entre detalhes de sua rotina, acusações e fragmentos de lembranças passadas, ela lhe comunica que o filho Boaz não está bem. A primeira reação do ex-marido é responder lhe enviando dinheiro e solicitando paz, mas isso é apenas o início de uma intensa troca de cartas e telegramas entre Alex, Ilana, Michael (atual marido de Ilana), Boaz (filho de Ilana e talvez Alex), Manfred (advogado) e Rahel (irmã de Ilana), além de outras pequenas participações.

O surpreendente neste romance de Amós Oz (Companhia das Letras, 267 páginas) é a forma como ele cria a identidade de cada personagem através do que eles escrevem. As características não são repassadas por um narrador, mas pelos fatos, ironias e tristezas que eles acabam trocando ao longo do tempo. Permitindo ao leitor conhece-los por eles mesmos.

Resenha completa em: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2011/06/caixa-preta.html
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Luciana Couto 05/06/2012

Uma caixa de sentimentos
Uma mesma estória pode ter várias versões. E se diz por aí que é sempre escrita pelo vencedor do pleito. Então por que não dar voz a todos os seus personagens e deixar que o leitor - em sua posição onipresente - decida o vencedor (ou o perdedor)? Se bem os escritores podem brincar de Deus nos relatos em que criam e jogar com o destino dos personagens a mercê da sua vontade egoísta, Amós Oz nos dá uma aula de compaixão e os permite contar por si próprios suas vertentes.

Em A caixa-preta, o autor abre as feridas dos personagens e as expõe com a crueldade de quem disseca um amor acabado. Mas sua maldade para por aí, ao dar a palavra aos imputados no crime. Não espere uma narrativa linear, com narração dos fatos em perspectiva absoluta, pois o livro é composto por uma série de correspondências trocadas por seus personagens, que tentam consertar erros do passado e reconstruir suas vidas.

Ilana,ao pedir que seu ex-marido, Alexander, ajude seu filho, dá início a uma troca intensa de cartas e telegramas entre o ex-casal, o atual marido de Ilana, o filho e advogados. Cada um tentando justificar suas decisões, cada um buscando sua redenção. E a trama não se limita apenas nas discussões e acusações sob o corpo do amor acabado, já que o autor, israelense, não e esquece de tratar de questões pertinentes ao seu país, como a disputa por territórios entre árabes e judeus.

O mais incrível do livro é a forma magistral - eu diria muito sutil - com que Oz relaciona o amor com ódio, traição, ganância, fanatismo e outras variáveis. A partir da análise proposta de um amor acabado surgem, além de inúmeras suposições, questões sobre as decisões que tomamos e o julgamento que fazemos das decisões do outro.

Mais resenhas em www.dropz.com.br
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Lista de Livros 22/12/2013

A Caixa-preta - Amós Oz
“Quando a batalha está no auge, não há mais sentido nas regras iniciais. Em todo caso, o inimigo não conhece as regras e não age de acordo com elas”.
*
“Seu silêncio é transparente para mim, como as lágrimas”.
*
“‘Amarás o próximo como a ti mesmo’ – mas se o ódio por si próprio já o tiver devorado, esta ordem carrega-se de uma ironia mortal”.
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2007/10/ams-oz-caixa-preta.html
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