bia prado 26/02/2021alguns comentários meio aleatórios e meio bagunçados de anotações que fui fazendo enquanto estava lendo o livroA ALEX ESTAVA LENDO O LIVRO DA JULIA QUINN!!!!!! Miss Butterworth and the Mad Baron (ela cita os pombos uma hora!!)
DIÁLOGOS MUITO BONS. você consegue entender os protagonistas, suas ações e a relação de ambos é muito bem construída.
eu amei como ele sempre tenta fazer ela sorrir.
amei como ela não deixou o medo dele separa-los e nem desistiu dele. (e quando ele pisou na bola e depois foi correr atrás [o personagem do Chase é MUITO BOM com as palavras e eu adorei as declarações de amor])
amei o relacionamento deles com as meninas. (me lembrou MEU MALVADO FAVORITO KK [referências])
amei como eles conversam de igual pra igual e ela dá bronca dele quando preciso
amei como ele apoia os sonhos dela, mesmo sem entender nada sobre astronomia
tessa dare é uma dessas autora que não importa muito se os livros dela não tem muito plot além do romance e a intriga não é tão complexa, porque eu acabo gostando de tudo que essa mulher escreve, mesmo que seja os personagens indo passear no parque ou uma visita ao museu. não é muito sobre o que você escreve mas sim a forma como você faz isso. e a tessa dare sempre dá match comigo. e não machuca que ela vê BBB21 e torce pro Gil kkkk
só uma pequena observação:
esse livro tem alguns tropes bem parecidos com o meu livro favorito da Sarah Maclean: Entre a culpa e o desejo
- o “segredo” do mocinho é o mesmo
- eles também falam sobre as interações sexuais serem lições a serem aprendidas
- o mocinho demora pra querer casar
- no da sarah ele não fazia sexo pra se punir, aqui ele faz (sem molhar o biscoito) pra esquecer do passado e ai quando eles finalmente fazem com a mocinha é especial porque eles estavam sem transar por sla 7 anos kkk
e que mocinho teimoso kkk
“And do not ever waste your breath again with more of that ‘lost cause’ nonsense. Consider yourself found.” essa frase deveria ser dita para todos os mocinhos perdidos dos romances de época
esse livro da Tessa me pareceu bemm moderno (não lembro tanto dos outros que li dela para poder afirmar que é um traço da autora). tanto na fala dos personagens como não se preocupar tanto com as normas e etiquetas sociais. a julia quinn, por exemplo, acho que tenta buscar bem mais esse rigor da era vitoriana pros livros. mas eu não me importo tanto assim de ser fiel historicamente. é mais um romance contemporâneo com plano de fundo na regência, convenhamos. a gente gosta do romance proibido e improvável entre a governanta e o duque. a gente gosta de ver duques se preocupando com seus filhos, não só como herdeiros, mas como pessoinhas que eles amam etc. então por mim tudo bem ter essa liberdade criativa. acho que não é mesmo a proposta do livro ser muito fiel ao período histórico. por exemplo, naquela época tinha uns 6 duques na Inglaterra inteira e nem todos eles eram jovens né. acho engraçado que aqui, aparentemente, cada mocinha vai casar com um duque e eles não se conhecem entre si.
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