Resenhas - Os Homens Que Salvavam Livros

Sabrina.Leonhardt 24/06/2022

História que se perpetua
Que leitura inspiradora!
É um livro que traz faces e visões muito diferentes do que estamos acostumados a ouvir sobre o período de guerra, mas que não são menos importantes.
Este livro nos dá a certeza de que a história jamais pode ser apagada, apesar de todos os esforços, pois sempre terá alguém disposto a salvá-la, mesmo que custe sua própria vida.

Lara.Rastrello 01/05/2019

Quero conhecer a Lituânia.
Confesso que não me interessava por esses países bálticos, talvez por gostar muito das obras francesas e italianas. Mais ler Os homens que salvaram os livros fez com que eu me apaixonasse pelo pais e pela cultura. Ao contar a história das personagens é possível visualizar de imediato as ruas, paisagem, o frio e o cheiro da floresta. Ou seja, me senti na Vilnius de 1943. Chorei muitas vezes, porém sorri com o modo que as pessoas se livravam dos problemas e faziam com que os alemães fossem uns idiotas.

Nat 25/07/2023

Durante a Segunda Guerra Mundial, os habitantes do gueto de Vilna, na Lituânia, tiveram não só que lidar com a segregação e as consequências de ser judeu, mas também temer pela preservação de seus livros e manuscritos de sua cultura. Com o fim da guerra, tiveram que arcar com as consequências da destruição perpetrada pelos nazistas, além de lidar com o descaso das autoridades soviéticas na recuperação de livros e manuscritos perdidos. A partir de uma pesquisa extensa e bastante descritiva sobre o gueto de Vilna, o livro traz uma história sobre homens e mulheres que tentaram de todas as formas salvar parte de objetos preciosos para a cultura e o povo judaico.

"Ao todo, seis membros sobreviventes da brigada do papel voltaram a Vilna após sua libertação: Shmerke, Sutzkever, Ruzhka Korczak, Noime Markeles, Akiva Gershater e Leon Bernstein. Dois outros estavam internados em campos de concentração alemães: Herman Kruk e Rachela Krinsky. Kruk morreu em Lagedi em setembro de 1944 e Krinsky sobreviveu – mas não voltou mais a Vilna. Os seis sobreviventes em Vilna foram então reunidos por Aba Kovner, o antigo comandante da FPO, que acertou com eles que o resgate dos livros e documentos era um dever solene e uma prioridade urgente."

Esse foi mais um livro que eu amei ler sobre objetos roubados por nazistas dos judeus durante a Segunda Guerra. Já li sobre a recuperação de obras de arte mundiais, depois sobre a recuperação de objetos culturais saqueados durante a ocupação da Itália, e agora esse, sobre a tentativa de salvar a biblioteca do gueto de Vilna, na Lituânia. Acho que todo lugar saqueado durante a guerra, especificamente durante a Segunda Guerra, deveria contar sua história.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2023/07/os-homens-que-salvavam-livros-david-e.html

lrnthay0 26/09/2022

É um livro muito interessante e de se emocionar com tamanha dedicação por parte dos membros da brigada do papel e crueldade dos membros do partido nazista. A destruição da literatura, da cultura de um povo é a maneira mais eficaz de extermínio.

Senti muita dor pelas mortes de pessoas tão importantes na luta pela sobrevivência cultural judaica.

Guynaciria 24/01/2023

Os homens que salvavam livros/ David E. Fishman @davidEFishman / @editoravestígio  / Pág. 352

Imagine que seu amor por livro é tão grande ao ponto de você colocar sua vida em risco para protegê-los.

Imaginou? Essa é a história de diversos homens e mulheres, que mesmo tendo que lutar pela sobrevivência no gueto de Vilna, na Lituânia, acabaram por organizar uma brigada para contrabandear e esconder livros que retratavam sua cultura, e que vinham sendo sumariamente destruído pelos alemães.

Muitos desses livros acabaram sendo resgatados com o tempo, embora seus protetores em sua grande maioria foram assassinados nos campos de extermínio. O pior é imaginar que após o sacrifício feitos, esses exemplarem ainda sofreram um novo risco de destruição nas mãos dos soviéticos, que se mostraram tão implacáveis com a cultura judaica, quanto os alemães.

Essa foi uma leitura inspiradora, que transmite ao leitor a ideia de que vale a pena lutar pelo que se acredita, mesmo que isso venha a lhe cobrar um preço alto no futuro. Afinal de contas, se você não consegue seguir seus próprios instintos por medo, nada que fizer vai valer a pena.

A cada página lida, consegui ver o peso e a importância da palavra escrita, como ela consegue transformar vidas, transmitir conhecimentos ao longo de gerações e o mais importante, fazer com que as pessoas criem consciência comunitária e politica.

 

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Eddie.Erikson 20/03/2023

Um livro que qualifico como muito bom. Pra ter ideia como foi durante várias décadas a perseguição do povo judeu. Todo desenvolvido sobre a proteção dos livros para preservar a memória e história de uma população tão arrasada. Mas já adianto que é um pouco cansativo.

Paula 03/10/2023

Inspirador....
[...] o livro transporta as pessoas para fora dos muros do gueto até o vasto mundo. Desse modo, os leitores podem pelo menos sair um pouco a sua solidão opressiva e fazer uma conexão com seus pensamentos a respeito da vida, da liberdade perdia."

Incrível pensar que numa situação de tanto desespero, de dor e morte as pessoas buscarem refúgio em meio aos livros.