Vox

Vox Christina Dalcher




Resenhas - Vox


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Gaby 13/10/2021

O que dizer desse livro
Imagina viver em uma sociedade totalmente fundamentalista onde as mulheres só podem falar 100 palavras por dia?
Essa sinopse me pegou com tudo e na hora acreditei que seria um favorito, e posso dizer que de cara eu concordei.
O início e a trama até uns 50% do livro estava incrível, simplesmente maravilhoso, um livro que te prende demais e que você não quer parar de ler.
Porém, após os 50% começa a ficar mais complicado, pois a autora cria um problema que ela não consegue solucionar, então ela tenta jogar informações que surgem do nada criando cada vez mais problemas sem solução.
Dá para perceber na Jean coisas legais de como ela e imperfeita e começa a pensar e criar uma mentalidade diferente, porém podemos perceber uma preferência enorme da Sônia ao envés dos seus outros filhos, e tenho a impressão que a autora esqueceu de desenvolver os outros filhos.
Relações familiares então são completamente ignoradas além de que existem personagens que simplesmente não falam uma palavra o livro inteiro e são completamente descartáveis.

Em um momento do livro é criada uma condição em que você fica muito curioso, porém ao decorrer dos acontecimentos a condição fica de lado e é inútil.
Tem cenas totalmente desnecessárias como, por exemplo, de onde surgiu a cena do chimpanzé meu deus??????
Personagens que deveriam estar mortos surgem para a vida sem uma mísera explicação ou sentido.
Na verdade, nada no livro é explicado parece que ela estava com preguiça de continuar o livro e só jogou qualquer coisa.
O final foi simplesmente péssimo, terrível muito mal feito e irreal.

Recomendaria? Não.
Porém, tenho que considerar o trabalho da autora, que nem foi tanto, pois se eu não me engano ela demorou 2 meses para fazer o livro, mas tenho que assumir que foi um livro muito reflexivo e demanda muitos debates.
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Guevara. 14/10/2021

Impecável.
Esse estava na minha lista a muito tempo, até que entrei em uma livraria e vi ele ali paradinho e não me aguentei, tive que trazer para casa.

Muitas vezes me peguei questionado meus próprios sentimentos sobre os personagens desse livro e em alguns momentos que eu me sentia melancólica por conta dos inúmeros acontecimentos eu precisava parar e respirar, mas quanto mais fundo eu respirava só conseguia pensar que esse mundo distópico escrito no livro está acontecendo em nosso mundo hoje em dia, mas de maneira diferente e isso me impedia de me sentir aliviada, mesmo respirando fundo enquanto escutava os pássaros lá fora cantarem.
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Of.Andresa 15/10/2021

I wanna be The Handmaid's Tale
Começando pelos pontos positivos, a escrita é boa e fluida, tanto a autora quanto quem traduziu o livro se saíram muito bem nessa parte, fácil de entender e rápido de ler. A premissa é sem dúvida muito interessante e inovadora e instiga o leitor a querer saber como o enredo vai se desenrolar ao longo do livro, o que é uma tristeza, pois a autora parece se perder em sua própria ideia e acaba pagando atalhos para facilitar a finalizar o livro, ao menos essa foi a impressão que tive.

É impossível fazer algo completamente novo hoje em dia, e essa máxima nem pode ser considerada ruim, entretanto quando uma obra tenta recriar feitos e até mesmo uma parte do enredo de outra obra, o caldo entorna. Quem leu O Conto Da Aia vai facilmente identificar inúmeras semelhança entre os dois, repito, essa semelhanças não são de todo ruim, os devaneios e recordações da personagem principal que acontecem corriqueiramente nos dois livros por exemplo. Mas em Vox, não há todo o background político, econômico, filosófico e social  criado por Margaret Atwood, sendo assim Vox é um livro muito bem escrito mas raso em tudo que se propõe, não é um livro descartável mas também não seria o livro ideal para ser usado como exemplo literário.

  Ainda dentro do tópico de aspectos que foram inspirados por o Conto Da Aia, livro tem ainda uma versão de cada personagem, uma Moira, um Nick, um Luke, uma Hannah e até mesmo uma Serena Joy, embora essa apareça bem rapidamente, a semelhança com a personagem criada por Margareth é nítida. Porém os personagem deste livro começam e terminam apenas no arquétipo de cada personagem sem se aprofundar o suficiente para que o leitor simpatiaze com o personagem. Tomemos Moira e Jackie para serem analisadas, as duas são melhores amigas da protagonista, lésbicas, feministas, ativistas, loiras e fumenates.

  O livro não se contenta somente no plot do livro de Atwood, mas também se "inspira" na série, afinal onde mais vemos uma médica sendo tirada de sua posição rebaixada (para dizer o mínimo) para ajudar uma pessoa de hierarquia mais alta? Sem dúvidas a autora é muito criativa, pois pegou um único episódio e transformou em um livro.

Contudo o que mais pesou para que eu não gostasse do livro foi o seu final, tudo apartir da página 200 é conveniência e deus exmachina, ao passar de certo ponto o livro começa a se apressar como se estivesse correndo para pegar o último trem. As 20 últimas páginas mais parecem um resumo do que os últimos capítulos de um livro. Assim, em toda a sua correria, a aurora não dá um final satisfatório para o seu livro, tão pouco explica como o seu livro chegou naquele final, tudo vai acontecendo como um passe de mágica para chegar até a última página o mais rápido possível e com isso a conclusão do livro chega com pouquíssimo detalhes e consequências tão escassas que o sendo de perigo para com as vidas dos personagens torna-se parco.
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Thaysa 20/10/2021

Convidativo
Vox é desenvolvido em uma sociedade em que as mulheres pedem suas vozes, sendo limitadas a 100 palavras por dia, de acordo com decretos do governo.
Confesso que senti agonia lendo o livro e vendo a quais situações as mulheres são submetidas ao longo da história. Principalmente pelo fato de que existem pessoas com ideologias confome demonstrando no livro, algumas no poder, inclusive.
Do meio pro final existem muitos plots bacanas, mas senti falta de um desenvolvimento maior de alguns contextos e alguns personagens e que rumo eles tomaram no fim da narrativa.
É um livro bom que recomendo as pessoas a lerem principalmente por desenvolver temáticas que devem ser discutidas. Religião, machismo, criação, educação e feminismo. Demonstra a importância do conhecimento e da liberdade de expressão.
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Ju 20/10/2021

O final poderia ser melhor
Um livro que vale a pena a leitura por conta da reflexão. Uma distopia muito boa que faz o leitor pensar se isso aconteceria nos dias atuais, por mais que seja absurdo? A escrita da autora é incrível e me deixou com raiva e vontade de socar os personagens homens desse livro, porém o final me decepcionou um pouco pois acabou fugindo do tema do livro, acho que focou em um romance que pra mim foi desnecessário e que não consegui sentir sintonia entre eles. No mais, eu indicaria pois faz você ficar reflexivo e a escrita em praticamente o livro todo foi muito boa, pecando apenas no desfecho.
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cosimask 24/10/2021

DESESPERO!
o livro se passa em uma distopia onde mulheres perdem completamente o direito de tudo: de trabalhar, de ter seu dinheiro e o pior de tudo, de falar. o governo colocou pulseiras, chamadas de contador, em todas as mulheres do país, que como o nome indica, contam suas palavras e elas não podem falar mais de 100 palavras por dia senão tomam choque.
é um livro desesperador, eu passei a maior parte da leitura completamente agoniada e tremendo de raiva porque tudo o que o governo faz com mulheres (e com outras minorias como LGBTQIA+) é desumano, porém absolutamente ninguém pode se opor contra isso senão serão igualmente vítimas de tortura, humilhação e etc. confesso que tudo isso também me deixou reflexiva sobre o mundo em que vivemos e se é tão diferente assim desta distopia, ou pior, se em algum dia algo parecido pudesse se tornar realidade.

tenho alguns pontos negativos a apontar, como a linguagem do livro, pois eu demorei pra me acostumar com ela e isso fez com que o meu ritmo de leitura (principalmente no início) fosse lenta. a escrita é muito lenta em alguns momentos mas ao mesmo tempo com falta de de detalhes ? fazendo com que eu tivesse de ler o mesmo parágrafo diversas vezes para ter um entendimento completo do que a autora quis passar. também achei a narrativa muito chata em alguns momentos, como quando a jean focava muito na sua paixão por lorenzo, chegou momentos em que eu estava de saco cheio disso, além do excesso uso de palavrões quando não era necessário.

mas é um bom livro e eu recomendo. foi interessante ler ele e todas as reflexões que ele me fez ter.
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Soleil0 31/10/2021

"A única coisa para o triunfo do mal é que os homens bons não façam nada".
A parte mais assustadora da história é saber que é muito possível que aconteça algo semelhante na vida real.
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Tainara.Carvalho 31/10/2021

Eu poderia ter gostado mais desse livro se já não tivesse lido e assistido O Conto da Aia. É impossível não fazer uma associação direta com o romance de Margaret Atwood logo no primeiro capítulo. O enredo, o cenário e até os personagens! O marido bonzinho, o amante heroico, a filha pequena, a amiga lésbica, a gravidez fora do casamento... Todas essas ?semelhanças? não me deixaram curtir o livro com integralidade. De qualquer forma, é uma boa distopia pra servir de alerta contra o extremo-conservadorismo.
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Júh 01/11/2021

Esse livro é tãoo incrível, a escrita é maravilhosa o enrredo é tão bom. Que eu nem sei como explicar ele sem surtar levemente.
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Gabrielle.Oliveira 02/11/2021

Razoável
A estória como instrumento de reflexão é boa, mas a autora se perdeu na narrativa.
Recomendo só ler o início do livro para se ter uma perspectiva do mundo apresentado por Cristina Dalcher, e depois podem abandonar o livro.
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Naju 02/11/2021

Decepcionante
VOX se assemelha muito com a distopia de o conto da AIA e inclusive foi inspirado na obra de Margaret. No entanto, diferentemente do enredo em Gilead, o mundo distópico em VOX não tem razão para existir. Em Gilead as mulheres foram colocadas naquela posição com a prerrogativa do aquecimento global e da ameaça a raça humana pela falta de interesse feminino na procriação ( além do machismo em si ), porém em VOX não há ?motivo? para a mudança extrema a qual as mulheres são submetidas.

A autora tentou criar uma realidade distópica na qual a voz feminina foi literalmente calada e, com isso, alertar para a importância da luta das mulheres. Contudo, mesmo com o enredo intrigante e o drama existente, o leitor é lembrado várias vezes que aquilo é apenas uma história pelo fato de a autora não conseguir dar motivos plausíveis para os acontecimentos, o que me fez questionar várias vezes a realidade que me foi apresentada. Tais momentos me dispersaram daquele mundo imaginário e me fizeram interromper o melhor da experiência de leitura: perder-se em um mundo de fantasia e esquecer a realidade.

História interessante mas que poderia ter sido mais bem escrita.
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Marina 13/11/2021

Um livro que se faz necessário
Primeiramente preciso salientar que livro necessário esse, e agora preciso falar sobre ele, pois bem, distopia é um gênero que não estou acostumada, mas a resenha desse livro me chamou muita atenção por lembrar O Conto da Aia, livro que sempre quis ler, mas disseram ter uma escrita cansativa motivo pelo qual nunca o li e realmente comparando os livros eles tem uma semelhança, porém eu só posso dizer agora sobre o Vox que foi um livro que me prendeu logo na primeira página e fez com que eu devorasse suas 300 e poucas páginas em um dia.
A escritora tem uma escrita direta e simples o que facilita muito o entendimento e na minha opinião faz te prender tão fácil, assim como os capítulos curtos e um desenrolar fácil. Vox aborda questões que levam a reflexões profundas, como: nós devemos lutar pelo nosso direito, que sim cada voz faz a diferença nas lutas e que devemos levar a sério as coisas que acontecem no nosso país. A autora usa problemas reais, como a mulher sempre vim em segundo plano de uma forma exagerada para criar a distopia, mas o que me causa angústia é saber que talvez isso possa acontecer, porque em um mundo que teve país que matavam outras em câmera de gás por sua religião e onde o número de feminicídio é alta não é uma insanidade achar que tudo isso pode acontecer, fé e palavras podem ser distorcidas facilmente, levando ao controle da massa, digo porque são casos que já acontecem em coisas absurdas. Contudo o porque de Vox ser um livro tão necessário se ainda não fui clara?
Pois com ele podemos perceber que sim, cada um consegue fazer a diferença e desse modo mudar o mundo, fato esse que esquecemos, que deixamos passar batido, em vista que é muito fácil culpar o próximo, ele mesmo parafraseia a frase que quando os bons se calam, os maus triunfam e é sobre isso.
A única observação ?negativa? que eu poderia fazer sobre o livro que a escritora poderia ter se aprofundando mais no final o desenrolar foi tão rápido e dando a imersão que estava no livro, mais 30 páginas não seriam pesadas e veriam só a acrescentar, porque eu gostaria de saber com
mais detalhes os acontecimentos do fim, mas quando peso tudo numa balança relevo até esse fato para manter as 5 estrelas super merecidas.
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Carolina 28/12/2021

Vox
Nunca passei tanta raiva com as situações desse livro, uma agonia em pensar que poderia acontecer conosco tudo o que rola aqui. Mas a história é muito boa, único ponto que achei 'ruim' foi o final ser um pouquinho corrido e achei que ficou meio sem explicação uma cena, e também achei que a redenção de um personagem foi muito rápida (tudo bem que a merda que ele fez foi grande e ficou arrependido) mas não parecia que seria tão do nada a redenção dele. Mas de todo é uma história muito boa.
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