Vox

Vox Christina Dalcher




Resenhas - Vox


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Claudia 11/08/2022

Sem/cem palavras
Que história é essa? Me senti mal só de imaginar se uma coisa desse tipo acontecesse aqui. Muito louca, mas ao mesmo tempo saber que do jeito que estão as coisas aqui nos faz pensar - tomara que nenhum desses loucos leiam isso e peguem a ideia pra eles. Imagina só uma lei em que todas as mulheres inclusive as crianças só podem dizer 100 palavras por dia. Não... Só de sentir o desespero da personagem já me senti em pânico. Muito boa. Gostei.
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jjaqu3s 20/08/2022

Eu amei. Esse livro lavou a minha alma de uma maneira inexplicável. Me levou do caos a uma paz, incrível.

Patrick, me desculpa por ter te xingado, te odiado e comemorado quando você era 🤬 #$%!& . Eu te perdoou.
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Luliane.Machado 21/08/2022

Vox é um livro que te causa raiva pela forma como as mulheres são tratadas! Fato.
Jean, sua filha e todas as mulheres só podem falar 100 palavras por dia! Ultrapassar essa quantidade de palavras significa punição. A punição significa choque.

Jean não suporta essa situação, nunca imaginou que isso poderia acontecer, mas aconteceu. Antes dessa determinação, imposta pelo governo, todas as mulheres trabalhavam, eram livres e falavam o quanto queriam. Jean era médica atuante que estava prestes a ajudar uma paciente a voltar a falar. Mas tudo foi interrompido...

Sua vida agora é ouvir seu esposo e filhos homens falarem sobre qualquer tipo de assunto sem limitação. Jean e sua filha ocupam o papel de ouvir e responder de forma monossilábica as perguntas feitas por eles. Jamais ultrapassado 100 palavras/dia.

Um dia o irmão do presidente sofre acidente e precisa de um médico especializado no trauma que sofreu, a pessoa ideal para isso é Jean. O governo lhe procura e propõe retirar o seu contador de palavras para que ela ajude o irmão do presidente. Jean se recusa. Se fosse uma mulher, tudo bem, mas o irmão do presidente, ela não quer ajudar.

O presidente pessoalmente solicita que Jean ajude. Ela se recusa e um contador mais severo lhe é colocado no pulso. Dias depois o presidente manda uma carta para Jean perguntando o que ela quer em troca para salvar o seu irmão. Jean quer a remoção do contador do seu pulso, do pulso da sua filha e de uma outra colega médica que ela precisa de ajuda para o caso. Além disso pede que a filha não seja mais obrigada a ir para a escola e que seja educada em casa por ela mesma.

Jean parece ter conseguido o que queria, porém, sua filha revolta-se e fica triste pois estava prestes a ganhar a competição da escola de quem menos fala. Isso pois, no dia anterior ela já havia sido premiada por ter pronunciado apenas 3 palavras. Jean se vê num cenário em que é preciso mostrar a sua filha que ela pode falar livremente, coisa que sempre foi impedida. Além disso, Jean tem mais três filhos homens, sendo que um deles acredita piamente no que o governo impõe, que as mulheres devem servir, ser submissas. Ou seja, Jean tem em casa um filho que sofreu a lavagem imposta pelo governo.

Até esse ponto o livro é muito curioso, te deixa ansiosa pelo final, para saber o que vai acontecer. Mas o final deixa um pouco a desejar, além de alguns fatos não ficarem claros os seus motivos. Como por exemplo: por que a maioria das pessoas aceitaram esse tipo de regime de submissão das mulheres? Como toda a força feminina foi tirada do mercado e a economia não sofreu um colapso? Como os demais países enxergavam o que estava acontecendo nesse lugar?

Agora penso que a autora se inspirou na segregação que Hitler fez para pensar essa história e mostrar uma segregação de mulheres.????

O livro também provoca questionamentos: a religião pode cegar as pessoas? Existem pessoas que acreditam mesmo que a mulher deve ser submissa a tal ponto como o narrado nesse livro? Enfim, questionamentos necessários sempre...

Faltou a autora esclarecer alguns pontos, mostrar como foi possível tamanho retrocesso, o que aconteceu com os chefes durante a reunião final, descrever com detalhes o que Patrick fez, se encontraram o Morgan no laboratório... enfim... mais algumas páginas poderiam ter rendido estrelinhas a mais da minha parte!
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Victor 07/09/2022

Esse livro me prendeu do começo, a estrutura da escrita me incomodou muito, era muito confusa e ficou chata depois de um tempo.

Mais uma vez
Não há ódio como o amor cristão
There is no hate like christian love
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Vanessa.Carla 14/09/2022

vox foi decepcionante
Tinha tudo pra ser bom e autora consiguiu estragar.
Quando li a sinopse fiquei encantada com as possibilidades de ler mais uma distopia revolucionária e recebi na verdade uma confusão de palavras reunida em algumas 300 páginas.
(um pouquinho de spoiler a partir daqui)
Infelizmente não adquiri nenhum tipo de afeição com a personagem principal, a qual achei sem personalidade nenhuma.
Achei as discussões sócias rasas, desde racismo até lgbtfobia, me pareceu que a autora não tinha se dado o trabalho de se aprofundar sobre nada e apenas citava.
A personagem era muito contraditória e hipócrita e as vezes a clara rejeição dela pelos filhos meninos me dava aflição.
Sem falar na parte final que é pura confusão, sem sentido, apressado, as pessoas chegavam nos lugares sem explicação nenhuma, eram mortas sem mais.
Não recomendo não, tem muita coisa boa pra ler de distopia e ficção científica.
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jdelisiario 15/09/2022

Vox
Imagine um mundo em que as mulheres são privadas de falar? Não somente no sentido figurado da palavra (como acontece desde sempre), mas também fisicamente?

Um contador de palavras do pulso possibilita cem palavras em 24 horas! Somente nas mulheres, sendo elas crianças, mães, idosas!

A mão de obra feminina é retirada totalmente do mercado, pois agora, somente os homens trabalham.

Esse é o mundo de Vox. A boca foi calada, mas a mente nunca!

Gosto sempre de distopias pois me lembram de que onde há opressão, há resistência!

#leituraTerapia
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Lorenlac 15/10/2022

Mais uma distopia que te faz pensar que se a gente não ficar em alerta, pode virar realidade. Assustador pensar em um mundo assim.
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Isadora.Machado 17/10/2022

?Para o triunfo do mal, basta que os bons não façam nada.?
É uma distopia incrível, baseada no conto de Aia.
O começo do livro foi um pouco maçante, com muitos termos técnicos. Apesar da contínua mudança de tempo verbal durante o decorrer do livro, a leitura foi super fluída.
O final deixou um pouco a desejar pela falta de desenvolvimento, acho que a autora já estava cansada de escrever rs
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Loh 16/10/2022

Necessário
Bom, quero iniciar dizendo que quebrou todas as expectativas que eu tinha sobre ele (no bom sentido), mesmo lendo a sinopse não imaginei que tomaria esse rumo.
O livro conta a história de mulheres que vivem em um país controlado por um governo autoritário de extrema direita que determina que as mulheres só podem falar 100 palavras por dia. Controladas por uma pulseira de choque, as mulheres são obrigadas a viver em silêncio, sendo boas donas de casa, reprodutoras e ótimas esposas. Até que um dia, acontece algo que pode mudar o rumo de todos aqueles que não concordam com as imposições dos "homens puros" (como eles se chamam).
Fiquei com muita raiva em muitos momentos, sei que apesar de ser ficção, muitos possuem alguns pensamentos retrógradas em relação a nós, mulheres.
Acho a leitura necessária, recomendo a todos, para nos fazer pensar fora da caixinha e nos fazer analisar os papéis daqueles que elegemos.
Ps: até lágrimas rolaram. Nota máxima
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Talita.Lopes 18/10/2022

Vox
Estamos vivendo em uma sociedade cada vez mais machista, e isso parece só piorar.

|Lutando por si mesma, sua filha e todas as mulheres silenciadas, Jean vai reivindicar sua voz.|

Em Vox, vemos um futuro distópico nos Estados Unidos, onde após as eleições, o país é governado pela extrema-direita.

Uma ideia de governo totalmente patriarcal, em que as mulheres servem para cuidar de casa, dos filhos e dos maridos, somente. Não existe mais mão de obra feminina. A mulher agora, é a escória da sociedade, com o direito de apenas 100 palavras por dia. E claro, qualquer outro que venha discordar, perde todos os seus direitos igualmente.

Os acontecimentos da história são narrados por Jean, ou melhor, Dra. Jean McClellan, esposa e mãe de quatro filhos, um deles, Sonia.

A personagem é dona de casa, e seus anos de estudos e qualificações são oprimidos por homens puros. Aliás, devido ao Movimento Puro, o país está nessas condições.

Jean, Sonia e todas as mulheres do país, vivem seus dias com contadores em seus pulsos, aparelhos que contabilizam cada palavra dita, e que ao ultrapassar o número 100, é emitido um choque, a cada palavra.

De repente, Jean encontra-se em uma nova perspectiva. Está sendo convocada para um projeto. É uma das únicas profissionais capacitada para o trabalho. Se vê resistente no primeiro momento, mas logo percebe que é uma chance para lutar por todas as outras mulheres.

O livro te prende de uma forma assustadora. A narração em primeira pessoa nos faz sentir-se na pele de Jean, pensar como ela, e se perguntar: O que eu faria se fosse comigo?

Isso é um facilitador para podermos compreender atitudes e pensamentos das personagens.

A autora tenta trazer ao leitor essa sensação de semelhança com a própria realidade, mesmo sendo o extremo onde uma sociedade pode chegar.

Ao contar como é a situação atual do país nesta história, talvez a ideia de impossível seja plausível, mas quando refletimos sobre o Movimento Puro dentro do livro e, de como se sucedeu este governo, podemos mudar para possível e talvez próximo à realidade.

Este movimento é proveniente da religião, e se torna um estilo de vida, seguindo uma linha de família tradicional heteronormativa. Dito isso, já entendemos que estão ??livres?? apenas casais heterossexuais, e qualquer escolha diferente é rejeitada e punida.

Obviamente que em uma história com tantos detalhes, a autora vai se prender em alguns deles, por conta disso, não é comentado sobre economia, por exemplo, e como o país sobrevive sem metade da força de trabalho. No entanto, vemos mais o olhar sentimental e real da situação, sentimos o dia a dia das personagens e suas dores.

Uma leitura necessária.

Vox me encantou devido a essa semelhança citada acima, e a urgência de se manter falando sobre os direitos da mulher na sociedade. Suas temáticas e problemas me fizeram passar raiva e me encantar ao mesmo tempo. Uma história cativante e triste.
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