Ao Farol

Ao Farol Virginia Woolf




Resenhas - Rumo ao Farol


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sophia 29/12/2023

Rumo ao farol
Ai Virginia, o que dizer sobre você? A cada livro que leio dela eu me apaixono ainda mais pela escrita. O começo é meio difícil de acompanhar se você não ta acostumado com livros de fluxo de consciência, mas depois de umas 50 páginas você pega o jeito. Nunca vi alguém explicar nostalgia de uma forma tão sensível e verosímil, tudo nesse livro é maravilhoso
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Rafael.Montoito 22/12/2023

Um livro que ilumina o leitor
Virginia Woolf tem uma escrita única e mágica, que transcende as páginas do livro para fazer, de cada parágrafo, uma obra de arte; poucos escritores vão tão longe no potencial da linguagem quanto ela, e este "Ao farol" é uma prova incontestável disso.
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Neste romance, a história gira em torno da família Ramsay, a qual passa um período reunido na sua casa de campo, na ilha de Skye (Escócia), hospedando vários amigos. A personagem principal - o "farol" da família - é a matriarca da família, que faz o possível para lidar com ar soturno do marido, com as necessidades afetivas de seus filhos, e com as diferentes opiniões que os convidados - sendo a pintora Lily Briscoe uma das personalidades mais interessantes - trazem à tona.
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O romance, de tom profundamente introspectivo, é divido em três partes, sendo que a segunda "atravessa" o leitor com força. Nela, a propriedade ganha centralidade na história, quando são descritas as transformações por que passa ao longo dos anos que demarcam a Primeira Guerra Mundial. Não só a casa se transforma, envelhece e rui: membros e amigos da família adoecem, envelhecem e morrem (poeticamente, é verdade).
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Se houvesse um museu para livros, "Ao farol" deveria estar exposto, com destaque, nele!
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Jessy R. 14/12/2023

Degustei cada página, não tive pressa em terminá-lo, dessa forma levei quase dois meses para acabar. É uma obra poética, avassaladora, que gruda em nossa mente e em nosso coração.

A sensibilidade da Woolf é extraordinária! Nesse livro temas como solidão, vida, morte, a mulher na sociedade, maternidade, a passagem do tempo, a efemeridade das coisas...tudo é de uma forma que toca nossa alma e nossos sentidos.
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mile 10/12/2023

Ao Farol
Queria muito ver o que as pessoas viram nesse livro, porque sinceramente não vi nada demais. Alguns personagens até podem ser interessantes, mas é só isso mesmo. Talvez eu não esteja acostumada com a escrita da autora, mas achei a leitura muito cansativa. Uma pena, porque eu realmente queria ter gostado desse livro.
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Mariana Rodrigues 08/12/2023

Ao Farol
Sra. Ramsay, uma mulher madura, bela, maternal e serena; sr. Ramsay, um renomado e árido filósofo; os filhos e criados do casal; Lily Briscoe, amiga da família e aspirante a pintora. Todos estão passando o verão na Ilha de Skye, na Escócia, cercados por outros amigos e conhecidos. James Ramsay, de seis anos, anseia por um prometido passeio ao farol da ilha, enquanto recorta figuras de um catálogo na companhia da mãe. Com essa cena de abertura, em si trivial, Virginia Woolf construiu um dos mais influentes romances do século XX, segundo críticos e leitores. Publicado em 1927, Ao Farol é um romance rico, multifacetado, cujos vários e combinados aspectos compõem a marca da grande obra-prima. Por um lado, representa ricamente seu tempo, revelando a vida de uma família inglesa abastada, a ameaça soturna da guerra, a tensão subjacente às relações familiares e os conflitos entre homens e mulheres; por outro lado, constitui-se numa delicada e pungente filigrana ficcional, sobre a inevitabilidade da passagem do tempo e da morte; propõe uma jornada ao interior da consciência dos personagens, num novo estilo narrativo; e, por último, como é próprio das grandes realizações artísticas, reflete sobre a própria natureza da arte.
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Bruna 07/12/2023

Não foi o melhor livro deste ano. A escrita passa a fazer sentido la na frente. Ainda irei ler outro livro da autora para dizer o que acho. Mas neste? Temos a reflexão de lembranças do nosso passado e como as vemos hoje.
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iaia 03/12/2023

Pqp
🤬 #$%!& 🤬 #$%!& 🤬 #$%!& que passagens bonitas, que lindo. um pouco difícil sim de ler, mas vale a pena se a alma não é pequena :)
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Ly. Su 08/11/2023

"ramerrame do cotidiano"
Fica difícil falar de "Ao Farol" sem estragar a surpresa de quem ainda não leu. Vou me conter.
Magnífico. Assim classifico.
A narrativa de V.W. é minuciosa, com o propósito de fazer a cena ser mais realista possível. Cada detalhe narrado foi sentido, até a expressão facial, como os movimentos do corpo... Meu Deus! Que riqueza!
Sentimentos ocultos, momentos de paz, agonias, memórias, alegrias e tristezas, inseguranças mascaradas, dores, amores e muito mais...
Momentos preciosos da vida cotidiana " [...] tal como um viajante [...] olhando para fora pela janela do trem, que deve olhar agora, pois ele nunca mais verá aquela vila, ou aquela carroça, ou aquela mulher trabalhando no campo." (p.167)
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Ela, poética 18/10/2023

O fluxo de consciência poético
As primeiras 70 páginas são mais difíceis para quem não está tão familiarizado com o fluxo de consciência; pode-se ficar perdido nos personagens. Para quem já está familiarizado ou após insistir um pouco mais e se familiarizar, tudo fica perfeitamente claro. Os pensamentos voam de cabeça em cabeça, personagem a personagem, e fazemos uma viagem dentro da psique humana. Nos identificamos com pensamentos corriqueiros e ficamos perplexos com a poesia que existe nos diálogos mais simples da vida. Mais que um romance moderno, um romance poético; profundo e denso.
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Lara 15/10/2023

Ao princípio senti a narrativa caótica e pensei que não conseguiria acompanhar, mas ao persistir mergulhei na profundidade narrativa de Virginia, magnífica.
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Mari BT 12/10/2023

Perecemos, cada qual a sós
Essa obra é escrita, em sua maior parte, com base nos pensamentos e reflexões dos personagens e tem mudanças de ponto de vista o tempo inteiro. Então pode ser um pouco confuso as vezes. Não é um livro para ?passar o tempo?, é um livro que precisa de atenção ao ser lido, para que as mensagens dentro dele sejam captadas. É muito interessante descobrir, ao final do livro, no posfácio, o quanto da própria autora tem em cada personagem, o quanto dela mesma está incluído ali, mesmo que de maneira singela. E isso torna o livro ainda mais pessoal e íntimo. Me senti perdida umas 2x durante a leitura, mas gostei!
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Alexsander.Rosa 11/10/2023

Ainda que tudo o mais sucumba e desapareça, o que há aqui é inabalável
A sensibilidade que Virginia Woolf tem em sua escrita é um deleite para qualquer leitor. A forma como ela transforma situações cotidianas em assuntos profundos e complexos colocam-na no mais alto nível de escrita.
"Passeio ao Farol" traz uma história melancólica, mas bela. São tantas reflexões que ele proporciona que fica difícil organizar as ideias.
A primeira parte deste livro, denominado "A Janela", apresenta os personagens e, mais do que isso, mergulha em cada um deles por meio de um fluxo de consciência que tornou a obra da autora tão característico. Esta parte é praticamente a metade do livro e narra um dia dessa família e seus convidados.
A segunda parte, "O tempo passa", foi um choque, pelos eventos que acontecem, a forma que ocorrem e o tempo que se passa e a rapidez com que são narrados. Virginia consegue nos mostrar como um instante pode ser infinito em nossas vidas, mas uma vida é o máximo que vivemos, e ela passa rápido.
A terceira parte é o tal passeio ao farol, e a tristeza que eu sentia lendo cada página não pode ser descrita. Eu ficava lendo cada personagem, e você sente a falta da sra. Ramsay, e, ao mesmo tempo, sente ela sempre presente, e ao mesmo tempo tão ausente.
O quão seremos lembrados no futuro? Pela arte, pela pintura, pela marca que deixamos, mas, também, pelos corações que conquistamos, para aqueles que amamos nossa memória será bem preservada e proliferada.
E em meio a tantas tristezas e melancolias, haverá sempre uma luz para nos iluminarmos, mas será, afinal, possível chegar à fonte? Será possível buscar a fonte da luz, e, para chegarmos lá, viveríamos nossas vidas felizes? Vale a pena sonhar e se esquecer de viver?
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LuMaia 01/10/2023

"Ao Farol" se revelou, sem dúvida, a leitura mais desafiadora da minha vida. Houve momentos em que eu pausava e me perguntava: “será que eu sou burra?”. A segunda parte, em particular, foi uma verdadeira montanha-russa. No entanto, quando consegui encontrar o fio condutor, me vi apreciando a história. Talvez, em algum momento no futuro, eu possa revisitá-lo e compreender completamente a mensagem que a autora queria transmitir.
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