Ley 20/02/2021Não tem como parar de pensar nessa hqSe Black Hammer havia me surpreendido nos dois volumes anteriores, conseguiu fazer isso mais uma vez em Era da Escuridão parte 1. A ideia que eu havia formulado foi totalmente diferente do que encontrei na leitura.
Ainda confinados em uma fazenda, os maiores heróis de Spiral City procuram uma maneira de sair dessa prisão. Lucy, filha do antigo Black Hammer, toma o posto de seu pai e assume as responsabilidades se tornando a nova Black Hammer. Esse foi um ponto alto do segundo volume, e ao que tudo indicava, Lucy teria um papel chave para desvendar todo o mistério acerca do lugar.
O papel de Lucy ganhou ainda mais importância neste volume. Ela se mostra uma mulher determinada a procurar respostas, enquanto seus parceiros tentam de algum modo se rearrumar. O que muda em A Era da Escuridão parte 1, é finalmente termos respostas para algumas perguntas deixadas desde o início.
O início é cheio de mistério, ainda com menções fortes a viagens dimensionais, levando-nos de encontro a mais aparições, no mínimo, inusitadas. Os personagens que já estamos familiarizados também carregam várias surpresas, as quais me deixaram em um meio termo entre aceitar ou querer matá-los.
Dos que li até agora, esse volume foi o mais curto, tendo um leitura bem rápida. São hqs para serem lidas rapidamente e com uma história viciante. As referências continuam conquistando, tendo até um trecho onde um "Ramones de um outro mundo" é citado. No final do volume, o autor escreve que achou que a personagem Gail iria gostar da banda, e concordo com ele.
Gail é uma das minhas personagens favoritas. O desenvolvimento dela, entre outros personagens, me agrada muito, deixando a história mais profunda e com um rumo além de apenas heroísmo e ficção científica.
Apesar de obter respostas aqui, sei que o próximo volume me aguardará repleto de surpresas. Não tem como parar de pensar nessa história após ter essa experiência, por isso pretendo engatar no próximo volume o quanto antes.
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https://www.imersaoliteraria.com.br/2020/11/resenha-black-hammer-era-da-destruicao.html