Despertar

Despertar Octavia E. Butler




Resenhas -


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Jeferson.Alcantara 20/10/2023

Boa Distopia
A história se concentra em Lilith Iyapo, uma mulher que acorda em uma nave alienígena após a Terra ter sido devastada por uma guerra nuclear. Os Oankali, uma raça alienígena, a resgataram e planejam repovoar o planeta junto com os humanos sobreviventes, mas com uma reviravolta: eles são geneticamente interdependentes com os humanos. A narrativa aborda questões de identidade, cooperação e o impacto das mudanças genéticas em uma sociedade pós-apocalíptica. "Despertar" é uma exploração complexa de relações interespécies e de questões morais e éticas.
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Gabriel Molotov 08/01/2024

Uma abordagem diferente aos Aliens
O livro narra a história de uma forma lenta, mas é fluido e você consegue ler várias páginas antes mesmo de conseguir perceber que fez tal ato, mas não é uma abordagem que eu goste, é de fato interessante e diferente, mas não sei se pretendo ler os próximos dois livros. Eu recomendo que leia o primeiro livro só para ter uma visão diferente da ficção científica.
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LuMa 01/02/2024

Atemporal e Realista
Quando li Kindred - o livro mais popular da autora - eu fiquei apaixonada pela escritora e logo em seguida já fui pesquisar outros títulos pra ler.

Em Despertar, toda a premissa da trama tem sua genialidade. Humanos descobrindo que existe vida consciente fora da Terra já é um tema batido na ficção científica, mas Octávia consegue fazer de um certo jeito, que parece tudo inovador e único. Além de salientar que questões morais/éticas e filosóficas são a sua assinatura. Acho curioso que mesmo sendo puríssima ficção, tudo parece realidade, de tantas camadas que tem os personagens.

Os dois títulos que li dela tem essa habilidade de ser uma ficção científica atemporal, coisa que ,ouso dizer, que clássicos de outros autores da ficção não conseguem fazer. Octávia parece sempre muito contemporânea.

De ponto "mais ou menos" eu devo falar sobre o ritmo da leitura: muitas passagens são extremamente lentas ao mesmo tempo que me davam um bug: "ué, como assim eu já li 50 páginas de uma vez e achei lento?"

De negativo, não sei se a história precisava ser uma trilogia. O final "acompanhe no próximo livro" me deixou meio "meh"
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Paulo 18/12/2018

Algo inegável sobre os livros da Octavia Butler é o quanto eles nos incomodam. Seja pelo tema, pela reflexão ou pela ambientação. Ela escreve para nos fazer refletir. E seus livros nunca são tão óbvios quanto parecem. Sempre precisamos mergulhar a fundo neles para entender suas implicações. Despertar é o começo de uma quadrilogia, mas é uma história fechada em si. Aqui vamos acompanhar o despertar de Lilith Iyapo e sua tentativa de treinar um grupo para retornar à Terra. Mas, muitos obstáculos se colocarão em seu caminho.

"O que me assusta é a ideia de ser manipulada. Ouça, nenhuma parte em mim define melhor quem eu sou do que meu cérebro."

Estamos diante de uma narrativa em terceira pessoa. Mas, Butler consegue sempre tornar suas histórias muito pessoais, muito íntimas. Ela nos coloca bem próximos à Lilith. Vemos o mundo se transformando ao seu redor. A personagem precisa amadurecer a ponto de entender que aquela existência não é mais a mesma e todos se tornaram dependentes dos Oankali. A escrita é bastante descritiva, então ela vai travar em alguns momentos. Vamos nos chatear um pouco em alguns trechos da história com as descrições dos espaços ou até mesmo uma repetição do status em que a humanidade se encontra junto aos Oankali. Isso fez a história perder um poudo do seu ímpeto. Entretanto, vale destacar que os capítulos são curtinhos, fazendo a história tomar um tom acelerado em determinados momentos. Achei o livro bem mais veloz do que Kindred ou A Parábola do Semeador. Não à toa eu conseguia ler entre oitenta e cem páginas por dia.

Os personagens são o ponto alto da narrativa. Nisso é preciso destacar o domínio que a autora tem da psiquê de seus personagens. Eles são sempre indivíduos per se; não temos cópias de características dos personagens. Cada um tem a sua maneira de enxergar o mundo. Seja Tate, Curt ou Joseph, ou até os alienígenas Nikanj ou Kahguhjat. Seus objetivos e anseios são únicos o que faz deles interessantes. Eles até desenvolvem relações que não tem necessariamente a ver com a presença ou não da Lilith. Os problemas que vão surgir são fruto dessas relações entre os personagens. Dá até para dizer que a história se move muito mais a partir dos personagens e suas decisões do que propriamente de uma narrativa com objetivo global. Ou seja, Butler faz sim um estudo de personagens, quase como uma antropóloga, como Lilith representa na narrativa.

"[Aquelas] São pessoas amedrontadas buscando alguém para salvá-las. Elas não querem razão, lógica, esperança ou suposições. Querem Moisés ou alguém que venha e as conduza para vidas que elas conseguem compreender."

Inicialmente temos um viés colonialista que perpassa o pano de fundo da narrativa. Temos um povo que acabou por pegar os cacos da humanidade e tentou juntá-los de volta. Um povo com uma tecnologia muito superior à nossa e que deseja impor sua forma de ver as coisas para criar uma nova humanidade. Essa visão de superioridade pode bem ser associada à maneira como os europeus partiram para a conquista da África no século XIX. Durante o imperialismo, a ideia de conquista não era necessariamente pela força das armas (apesar de que essa instância realmente aconteceu), mas a partir da imposição da civilização diante da "barbárie" que representava a cultura africana. Muito do que eles tinham foi apagado ou denegrido por uma cultura que apresenta sua "lógica" diante da superstição das crenças locais. Com a justificativa de uma "salvação", o europeu levou a modernidade até eles, mas não se importou em saber qual era o impacto cultural dessa modernidade. O mesmo acontece com a humanidade diante dos poderes dos Oankali, A reação mais natural de todos é o de se voltar contra aqueles que "lhes deram a mão". Em vários momentos, Lilith acusa Nikanj falando que o que retornaria para a Terra não poderia ser considerado a humanidade, tamanho tinha sido o impacto da destruição cultura e física feita pelos alienígenas.

Chegamos também a outro ponto que tem a ver com a bioética. O objetivo dos Oankali é a permuta genética e em certo ponto da história essa permuta começa a ficar mais grave já que os descendentes de Lilith teriam seu material genético alterado. Até onde podemos dizer que o que sairia dali era um ser humano? Mesmo Lilith começa a ser rejeitada por seus iguais tamanha a diferença que ela tinha em relação a eles. Claro que aí podemos colocar muito na conta de uma xenofobia exacerbada com tons de violência. Mas, eu concordo com a protagonista. O objetivo dos Oankali é devolver a Terra para os humanos ou se beneficiar de um tipo de simbiose? Os alienígenas mexem até na percepção dos humanos de quem iria ser ou não parceiro deles para reprodução. O tema é bem sutil porque os Oankali escondem o seu objetivo final em um pano de auxiliar os homens em sua sobrevivência. Mas, sua forma de pensar é alienígena, de fato, no sentido de que não se coaduna com aquele grupo de seres humanos entende como o senso comum.

"Somos uma espécie adaptável, mas é errado infligir sofrimento apenas porque sua vítima consegue suportá-lo."

Temos algumas cenas bem pesadas mais para a frente na história. Momentos em que os humanos perdem a razão e temos momentos de violência física e tentativas de estupro. Tudo porque os homens que faziam parte do grupo se sentiram emasculados diante de uma liderança feminina forte. E esse é outro tema no qual a autora toca e é muito bem trabalhado. A protagonista da narrativa é uma mulher ativa e que busca resolver os problemas por si só. Ela não depende de nenhum homem para mediar sua relação com os Oankali. Por conta disso, os homens do grupo acabam enxergando nela uma espécie de bode expiatória. No começo as agressões são apenas verbais, mas isso vai escalando até partir para a violência física. Tem um momento na história em que um grupo de homens tenta arrastar uma mulher recém-desperta e desejam a todo custo ter relações sexuais com ela. A personagem desejando ou não. Mesmo Joseph acaba tendo determinadas falas machistas que fazem Lilith recuar um pouco em relação a ele.

Despertar sofre com o mal do primeiro volume em séries. Por ser um volume inicial, a autora precisa explicar muita coisa aos leitores. Isso provoca um enorme info dumping que atrasa os desenvolvimentos narrativos. Principalmente porque o livro é orientado para os personagens e não para a narrativa. Com isso temos longas seções onde os capítulos são voltados apenas para explicar certas situações envolvendo os Oankali ou descobertas sobre como os braços sensoriais deles funcionam ou até como a nave é disposta. Acredito que a série não vá sofrer com esse problema em volumes subsequentes.

Mais um livro da autora sendo trazido ao Brasil e tenho certeza que esse é mais um daqueles trabalhos que vai gerar uma série de discussões. Não consegui debater nem metade do que eu gostaria (deixarei para fazer uma matéria a respeito do livro e os nomes que ele emprega). É maravilhoso termos um ano em que dois grandes trabalhos da Octávia Butler foram lançados no Brasil com 2019 tendo a perspectiva de ainda mais materiais dela chegando. Só tenho a agradecer a Morro Branco de ter tido a oportunidade e o privilégio de poder conhecer o trabalho desta grande mulher.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Gramatura Alta 02/01/2019

http://gettub.com.br/2019/01/02/despertar/
A personagem principal de DESPERTAR se chama Lilith. O nome é bastante conhecido por quem costuma ler livros do gênero fantástico. Isso porque ele está ligado a várias lendas e a partes de diversas religiões. Por exemplo, Lilith foi uma deusa na Mesopotâmia e na Babilônia, associada a ventos e tempestades, que seriam portadoras de enfermidades e de morte. Ela aparece como um demônio noturno na crença popular judaica. Na crença islâmica, ela é tratada como a primeira mulher de Adão, antes de Eva, e também é vista como a serpente que convenceu Eva a comer a maçã. Na mitologia Grega, Lilith representa a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem. Eu não sei dizer se Butler se inspirou em algumas dessas lendas, mas o que fica claro neste DESPERTAR, é que a Lilith de Butler poderá trazer a vingança e a destruição para seus salvadores. Ou captores.


Na obra de Octavia Butler, Lilith é uma mulher de trinta e dois anos, uma das poucas remanescentes da humanidade, que foi resgatada por seres alienígenas e mantida em animação suspensa por duzentos e cinquenta anos. Nesse período, ela foi desperta algumas vezes, para seus captores poderem estudar seu comportamento e compreenderem como o homem quase destruiu o planeta e todos que nele habitavam. Após esses dois séculos e meio, ela tem um último despertar, onde, finalmente, conhece a raça que a salvou, os Oankali. Seres de aparência horrível, com tentáculos e espinhos espalhados pelo corpo, mas que são pacíficos, são engenheiros biológicos que alteram formas de vida para que sirvam a seus propósitos, e sobrevivem à base do que chamam de permuta genética.

Eles salvaram a Terra ao preservarem e reconstruírem quase toda a fauna e flora, embora com algumas diferenças, deixando o planeta novamente habitável para os seres humanos que eles conseguiram resgatar após a última grande guerra. Mas antes de os devolverem ao planeta, eles querem ter certeza de que conseguirão sobreviver, além de realizarem a tal permuta genética. Acontece que a permuta, aparentemente benéfica, irá alterar geneticamente os descendentes dessas pessoas a um ponto que elas não serão mais humanas, mas uma nova raça. A função de Lilith nisso tudo, é convencer os humanos a colaborarem e ensiná-los a sobreviver nesse ambiente selvagem e sem qualquer traço de tecnologia. Ou seja, começar do zero, como nossos ancestrais, quando não exista nada além de terra e rochas.

Existem muitas questões filosóficas, humanas, sociais e raciais em DESPERTAR. Escrito em 1987, antes da queda do muro de Merlin e do fim da chamada Guerra Fria entre os EUA e a então União Soviética, ele traz parte da paranóia (muita dela com fundamentos) dos americanos. Isso é visto na desconfiança que algumas das pessoas, que eram despertadas, sentiam ao se verem presas em salas estéreis, sem móveis, e com uma justificativa de que aliens as salvaram e que passaram mais de duzentos anos dormindo. O que elas acreditam é que tudo não passa de uma experiência dos soviéticos ou da CIA. Lilith lida com essa situação de forma mais racional e prática, mas ela também passa por essa fase de desconfiança, até que vê pela primeira vez um Oankali.

Entretanto, a desconfiança persiste, uma vez que esses seres negam a maioria das informações que Lilith necessita para conseguir compreender o que eles querem e o que aconteceu enquanto ela dormia. Mais do que isso: ela quer saber o que eles fizeram com ela, e com os outros, durante todo esse tempo. Inclusive, uma outra questão é a forma como os Oankali tratam Lilith, comparável ao estudo que os cientistas humanos realizam com pequenos animais, ou ao tratamento com animais domésticos. Embora tratada com carinho, alimentada, ela é vista como um ser inferior, alguém que precisa ser educado, que precisa aprender a pensar e a se comportar, com uma liberdade limitada e uma vigilância constante.

Uma terceira questão é sobre a mulher e sua força dentro de uma sociedade majoritariamente machista. Lilith é a escolhida para liderar o despertar de um grupo de humanos, alguns deles homens. Ela recebe informações de cada uma das pessoas que compõem esse grupo, e ela escolhe acordar primeiro algumas mulheres, porque sabe que será mais difícil controlar os homens, será mais difícil convencê-los a serem liderados por uma mulher, além de um medo pela força física deles e do que eles podem fazer. Esse medo é totalmente fundamentado na nossa sociedade atual, e no livro, ele é exemplificado mesmo antes de Lilith receber essa tarefa de liderar e treinar esse grupo. Em uma parte anterior, e uma das mais tensas do livro, ela é apresentada a um homem que foi despertado anos antes dela e que escolheu ficar com os Oankali ao invés de retornar para a Terra. Esse encontro de Lilith com um homem que não via uma mulher há anos, é uma representação perfeita de como a maioria dos machos se sente superior a uma mulher.

Uma quarta questão é sobre a sexualidade e reprodução. Lilith é deixada aos cuidados de um jovem Oankali, Nikanj, que estaria em um período equivalente à puberdade humana. Inicialmente, os dois criam um laço profundo de amizade, onde Lilith chega a desempenhar o papel de educadora sobre os sentimentos humanos. Eles passam dois anos juntos, período em que Lilith aprende mais sobre os Oankali e aprende as técnicas necessárias para sobreviver e ensinar a sobreviver na Terra. Faz parte da permuta genética uma aproximação sexual, mas os Oankali não fazem sexo como os humanos, onde existem toques, carícias, penetração e inseminação. Mais além: eles não possuem um gênero sexual dominante. Então, tem uma parte do livro, onde Nikanj acaba forçando uma relação com Lilith e um terceiro personagem ao mesmo tempo. Esse terceiro personagem se sente atraído pela experiência, mas ele diz não. Não quer participar, embora ele se sinta excitado. A questão levantada é se uma raça que se guia biologicamente, que não conhece emoções na mesma intensidade que nós, ao enxergar o desejo físico de uma pessoa, pode ignorar seu intelecto, sua vontade racional, e a forçar a ter uma relação e isso não ser um estupro?

Como quinta questão, existe a força da liderança e o peso que ela exerce sobre o que é certo e o que é errado. Lilith foi levemente modificada pelos Oankali para conseguir liderar o grupo de pessoas que irão para a Terra. Ela se cura quase que instantaneamente da maioria dos ferimentos, ela é mais forte, ela é mais rápida, ela é mais inteligente e ela pode interagir com a nave, que é um organismo vivo e que pode ser modificado para atender as necessidades dos ocupantes, como a criação de um quarto, uma mesa, ou qualquer outro objeto e comida. Conforme as pessoas descobrem essas habilidades, elas passam a temer Lilith, passam a vê-la como alguém que não é mais como eles, mas mais como um alien. Por isso, Lilith toma decisões que são duras, que são necessárias para que eles aceitem sua liderança, e isso, claro, causa revolta, cria grupos rebeldes e traz, aos poucos, a violência.

Existem outras questões, como o preconceito e a intolerância, não apenas contra os Oankali, mas também destes para com os humanos, e dos humanos para com os humanos. Existe a questão dos Oankali alterarem organismos vivos às suas necessidades, o que isso implica em questão de liberdade e de abuso. Os próprios Oankali já se modificaram tantas vezes, por causa da permuta genética com outras espécies, que sequer podem retornar ao próprio mundo, uma vez que eles não são mais a mesma raça que eram ao começaram a viajar pelo espaço.

DESPERTAR é uma ficção-científica tão complexa, ao mesmo tempo que é tão simples, que levanta questões passíveis de discussão por horas. Os assuntos são incluídos de forma tão orgânica na história, que Butler parece um Oankali a escrever, criando cirurgicamente algo único e completo, com conteúdo suficiente para abranger uma educação ampla sobre o que somos e o que podemos nos tornar, com influência ou não de uma raça alienígena. Mas mais importante do que isso, DESPERTAR demonstra como o ser humano é falho, como é egoísta, como se colocado em um ambiente hostil, ele pode se tornar mais hostil e mortal, como ele é guiado pelo medo e pelo pensamento de que é superior a qualquer outro ser. Uma leitura intensa, profunda, extremamente inteligente e que deixará você com perguntas suficientes para questionar seu próprio modo de vida. E que venha o segundo volume, porque neste, Lilith não ficou satisfeita com a permuta obrigatória, com a necessidade de se transformar em uma raça nova, sem qualquer chance de negativa, e ela promete tornar a vida dos Oankali bem difícil. Igual às lendas.

site: http://gettub.com.br/2019/01/02/despertar/
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juliadelfs 26/05/2019

incrível!
cada vez mais me apaixono por essa mulher extraordinária! Octavia Butler foi uma pérola neste mundo.
Andréia 11/06/2019minha estante
Tô viciada em tudo o que essa mulher escreveu


juliadelfs 13/06/2019minha estante
simmmm eu também




Mandy 13/06/2019

Descomunal!!!
Octavia Butler, uma mulher incrível com uma jornada de vida surpreendente e a frente de seu tempo. Amo como Octavia além de trazer uma sci-fi tão boa, nos prende retratando as diferenças entre classes, questões de gênero, racismo etc.

Despertar apresenta tantos detalhes em tão poucas páginas e tantos acontecimentos que me deixavam sem ar, de tão intrigante! É uma leitura que faz você questionar seu posicionamento nessa situação, como se comportaria, se concordaria com as regras dos Oankali e com o preço a se pagar pela ajuda em recuperar a Terra e a raça humana.

Quero mais dessa trilogia!
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Airton 21/09/2020

Engenharia genetica e convívio alienígena
Livro muito bom.
Autora criou uma história interessante sobre o que aconteceria se alienígenas nos tirassem do planeta para despertamos e voltarmos "melhor" para uma Re.colonizacao.
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Mello 09/04/2021

Sobre limites
A história sobre extraterrestre e a humana Lilith que vão reabitar a terra reconstruída pós guerra faz a gente se perguntar sobre limites e aceitação. O livro todo me peguei num misto de indignação pela falta de informação, pelos limites que eu considero serem ultrapassados pelos et, mas também entendendo e me vendo praticar algumas ações similares em outras escalas no meu círculo vivencial. Terminei a leitura questionando se meus atos também não são imposições e transposição dos limites de outros seres.
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| @contemumlivro 21/04/2021

Essa é a minha terceira leitura de Octavia e é impressionante como essa mulher não decepciona. Em Despertar, seres humanos vivem em uma terra comandada por alienígenas após a Terra colapsar. A obra traz reflexões extremamente atuais.
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Gabriel Fernando Castro 10/06/2021

Gostei mas nem tanto
eu amei tanto kindred, quando fui ler o despertar estava esperando algo diferente e o que eu recebi nao me agradou tanto.

é uma história boa. butler consegue te fazer pensar na temática que ela propõe, acho q mesmo se vc n gostar do livro, vc vai fecha-lo e pensar no que ela propõe.

n consegui me conectar muito com a protagonista, mas confesso q gostei dela pelo fato de ser forte e muito empoderada, mas n curti muito suas motivações.

se vc é fã da Octavia E. Butler com certeza a leitura desse livro vale a pena. vou demorar um pouco para ler sua continuação, mas q sabe eu goste mais ne??!!
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duda. 29/08/2021

mais um livro de Octavia Butler que leio, mais um motivo pra ela ser uma das minhas autoras preferidas da vida. acho muito curioso que seus livros sejam praticamente clássicos e que eu só esteja lendo a temática humanos vs alienígenas a partir deles, mas talvez eu precise de mais indicações. enfim, se eu não soubesse a data de publicação, diria que estava lendo um livro moderno. achei a leitura fluida mesmo com todos os detalhes, por mais que eu me perdesse um pouco neles, mas ainda assim é bastante rica e satisfatória. muito interessante que essa raça de alienígenas apresentada pela autora não chegue direto com paus e pedras nas mãos, pelo contrário, tenham a intenção de "ajudar" os seres humanos, apesar do que eles consideram como "ajuda" seja bizarramente perturbador. além da típica abdução e extermínio, é uma coisa que eu totalmente vejo acontecendo caso a gente se depare com et's algum dia.
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Eduardo Santos 08/12/2021

A história começa boa depois, fica uma coisa muito estranha e não entendi porque no fim do livro tem questões de discussão.
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