Reparação

Reparação Ian McEwan




Resenhas - Reparação


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Patyk. 09/02/2013

Vi o filme há quase quatro anos. Por ter gostado muito, quis ler o livro, o que só fiz agora, em dois dias de fevereiro de 2013.
Achei especialmente aflitivo ler Reparação depois do filme por já saber o que aconteceria no final. Isso só me fez ter mais ódio de Briony. Mas ao final de tudo me pareceu injusto odiar a Briony de 18 anos (ou a de 77 anos) pelo erro cometido aos 13 anos de idade. Passada a raiva da primeira parte do livro, senti um pouco de pena dela.
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Marlete 30/01/2013

Muito bom !
Gostei muito ! Fiquei completamente perdida e surpresa quando a narração chega à guerra, e achei muito interessante os espaçoes de tempo dentro da narração. Recomendo !
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Gabriela 24/01/2013

Peguei o livro que uma amiga estava lendo... li a primeira frase e só pude devolver quando terminei. É lindo, emocionante e triste.
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Sabrina 24/01/2013

Romance psicológico
Por ser um dos nomes mais celebrados da literatura mundial atualmente, e por ter participado da FLIP – Feira Literária Internacional de Paraty (RJ), eu já tinha ouvido falar bastante em Ian McEwan. Querendo descobrir porque ele é tão aclamado, resolvi ler Reparação, um de seus livros mais famosos e que deu origem ao filme Desejo e Reparação (2007). De fato, descobri muito mais de porque ele é tão famoso. Acabei descobrindo na obra uma narrativa deliciosa, inteligente, verossímil, que me deixou grudada na história muito depois de ter terminado a última página.

Reparação conta a história de como a jovem Briony Talles, dona de uma grande imaginação, acaba confundindo uma série de fatos que ocorrem entre sua irmã, Cecilia, e o filho da caseira, Robbie Turner. Assim, ela passa a acreditar, sem entender o contexto, que Robbie é um psicopata. Quando um incidente muito grave ocorre com a prima de Briony, ela não titubeia em acusar o rapaz, mesmo não tendo identificado claramente o agressor na noite escura.

Somente esse enredo já produziria uma grande história, mas o livro possui ainda uma segunda parte. Para escapar das consequências do crime do qual foi acusado, Robbie se vê obrigado a partir para a França para lutar pela Inglaterra na Segunda Guerra Mundial. Concomitantemente, o autor continua contando a história de Cecilia, que ainda está apaixonada por Robbie, e de Briony, que começa a perceber o terrível erro que cometeu e tenta encontrar uma forma de reparação.

O narrador é onipresente nessa obra, e sabe tão bem o que sentem seus personagens que nos parecem plausíveis todas as suas observações. O calor modorrento que deixa os pensamentos lentos, as confusões, as incompreensões de cenas. Tudo muito bem explicado, com um cenário por vezes detalhista demais. Demais mesmo, como quando usa quase um paragrafo para descrever o aspecto das batatas ao saírem do forno. O psicológico de seus personagens também é habilmente construído, e assim o escritor deixa claro as contradições existentes em todo ser humano.

Na verdade, Reparação é um romance psicológico. As infâncias são constantemente evocadas para justificar o comportamento adulto dos personagens. As referências a Freud e os deslizes inconscientes que conduzem a história e explicam os acontecimentos também fazem ligação com uma construção cuidadosa da mente de seus personagens.

Personagens estes que são muito complexos. Para todos eles, McEwan apresenta as razoes de seus comportamentos, e todas elas parecem tão plausíveis que é difícil escolher um lado, não é simples julgá-los. Tal como na vida real.

Ian McEwan não utiliza palavras chulas sem um motivo. Quando as usa, o faz com maestria, para dar a real dimensão do que se passa com seu personagem, e também para chocar o leitor e para chocar, em um nível muito maior, outros personagens do próprio enredo. Um exemplo de como ele não usa esses vocábulos inapropriados à toa é na cena de sexo entre dois personagens, na qual não há palavras de baixo calão. Existe, isso sim, uma descrição perfeita da cena e da intensidade dos sentimentos em jogo, mas sem apelação. Uma cena muito bonita, que não serve apenas para preencher o velho clichê comercial de que deve ter cenas picantes nos romances. Além de linda, a cena contada comedidamente dá ainda mais força à historia elaborada por McEwan.

Nem tudo é perfeito na obra. O escritor descreve com muitos detalhes os ambientes - mas isso faz o cenário se tornar mais real e bonito. O problema é que algumas cenas são narradas longamente, mas outros fatos, que seriam ainda mais importantes para a trama, ele não conta, deixando o leitor antever e adivinhar de acordo com a fala ou pensamento de algum personagem. Talvez isso seja proposital, para deixar perguntas depois do término do livro, fazendo com que o leitor revisite a história e tente entender todos os pormenores que não foram ditos. Mesmo que seja de propósito, algumas cenas mereciam uma descrição mais detalhada.

A falta de referências históricas a respeito da Segunda Guerra Mundial também podem deixar o leitor um pouco perdido, já que não ha uma explicação dos acontecimentos em nível de pais. Mas os detalhes que são acrescidos, os horrores que seus personagens testemunham, são muito instrutivos.

Reparação vale a leitura. É um livro que conseguiu unir de uma forma incrível o marasmo e a ação, e a trama psicológica, aliada ao suspense, fazem valer cada minuto dedicado às suas paginas.
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Carla Reverbel 08/01/2013

Grande finale
O livro é bacana, muito bem escrito, mas sejamos sinceros, o que faz dele grande, e é grande, é o final maravilhoso.
É o tipo de fim que justifica a lida de 400, 500 páginas.
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Milla 18/12/2012

Genial
Estou conservando uma boa dose de atenção para escrever uma resenha para o livro Reparação. Desde antes de começar, já sabia que ia ser um post longo, então PACIÊNCIA!

Comprei o livro em 2011 por indicação da Juh Oliveto do L&B e, na expectativa, fui guardando-o para ler apenas agora em 2012 porque acreditei que estaria mais tranquila. Agora, psicologicamente relaxada, comecei a leitura de Reparação e qual foi a primeira impressão que tive? Decepção, livro cansativo, detalhista e muito – muito – maçante.
Mas tendo certeza que não foi a toa que críticos literários lhe contemplaram com o título de ‘obra-prima’ decidi continuar... Após alguns avanços (lentos, admito), preciso reconhecer a singularidade de Ian McEwan. O livro é excelente, como poucos livros sabem ser.

Dividido em três partes, Reparação fala sobre o quanto uma palavra ou um ato podem mudar vidas positiva e, principalmente, negativamente.
Os personagens são extremamente bem construídos, suas personalidades são elaboradas com dedicação. As cenas são cuidadosamente descrita e por diferentes ângulos, que nos transmitem uma visão completa acerca dos fatos, talvez por isso eu tenha achado bem cansativo no começo, ultimamente tenho embarcado em textos mais leves e Reparação é exageradamente denso.


Na primeira parte conhecemos a família Tallis, que está abrigando as crianças Quincey porque estes estão enfrentando o divórcio dos pais.
A pequena Briony Tallis, para recepcionar o irmão que está chegando com um amigo, escreve uma peça e conta com os primos gêmeos (Jackson e Pierrot Quincey) e a prima, Lola Quincey, para a atuação, mas aos poucos vê todos os seus planos fugirem do seu controle.
A mãe, Emily Tallis, vive trancada em seu quarto sob o pretexto de estar com enxaqueca. O pai, Jack Tallis, nunca está presente para o jantar, mas sempre encontra tempo para justificar sua demora ou falta.
Briony, aos 13 anos, é uma menina que está enfrentando as dificuldades de sair da infância e alcançar a adolescência. Sendo, desde tão nova, uma excelente escritora, é também bastante fantasiosa. Num dia quente do verão de 1935, ela presencia à distância uma cena incomum: sua irmã, Cecília, tira a roupa diante do filho da empregada, Robbie Turner, e mergulha na fonte do quintal. Briony julga compreender os fatos e decide, a partir daí, abandonar a fantasia e escrever coisas mais reais.
Quando Leon chega, convida Robbie para jantar com a família e Robbie pede para que Briony entregue um bilhete a Cecilia. Sua intenção era enviar um pedido de desculpas, mas por um equívoco, o bilhete que chega às mãos de Cecilia contém passagens eróticas que Briony lê e fica ainda mais confusa.
Antes do jantar, Briony entra na biblioteca e presencia Cecília e Robbie transando, esta cena encerra suas dúvidas, Robbie só pode ser um maníaco sexual e Cecília é sua vítima. Durante o jantar, os gêmeos fogem e todos saem à procura.
Após andar um pouco sozinha apenas com uma lanterna, Briony encontra sua prima Lola sendo estuprada, o homem sai correndo sem que nenhuma das duas consiga avistá-lo. Lola, perturbada pela situação se diz capaz de afirmar quem foi, mas Briony diz que sabe quem foi. E acusa Robbie.
A família, ao acreditar cegamente nas palavras da pequena, fecha as portas para qualquer outra hipótese e Robbie é preso, deixando para trás diversas oportunidades e um grande amor.

Na segunda parte, três anos e meio depois, encontramos Turner servindo ao exército para obter uma redução de pena, mantendo um relacionamento por intermédio de cartas com Cecília, que saiu de casa e tornou-se enfermeira, cortando qualquer vínculo com a família depois do ocorrido.
McEwan é incrível ao descrever cenas da guerra de uma forma ágil e envolvente, a disputa pela sobrevivência sem maquiagem.

Na terceira parte, nos deparamos com Briony trabalhando como enfermeira estagiária, sofrendo humilhações e enfrentando realidades diferentes do que ela almejava para si, uma formação em Cambridge, uma vida de escritora, para talvez diminuir o mal causado ou punir-se por ele. No hospital, ela perde sua individualidade e passa a ser apenas a enfermeira Tallis.
As cenas do hospital também são bastante pesadas, McEwan é cruamente realista e eu confesso que em alguns momentos fechei o livro para respirar e pensar em outras coisas porque tenho o estômago bem fraco.

É muito difícil não odiar Briony, ela é bastante estúpida e, por um capricho, destrói várias vidas. Depois sentimos ódio – é claro – com um pouco de pena, não pelos sofrimentos que ela enfrenta no hospital, mas pela culpa que ela carrega, pela certeza do erro cometido que aos poucos ela vai percebendo ser irreparável.
Reparação é um romance, mas acima de tudo é um drama bastante humano e psicológico, vemos pessoas e atos reais e refletimos um pouco sobre nós mesmos.
O epílogo é uma surpresa, que recai mais acerca do lado literário: o poder que um autor tem sobre sua obra.
Ao encerrar o livro fica bastante evidente a seguinte constatação: Ian McEwan é genial!

Indico a leitura sem margem para dúvidas, o livro é bem tramado do início ao fim, mas, por favor, não desperdice tempo e dinheiro (o livro é bem caro) se não estiver preparado para enfrentar um turbilhão de sentimentos. Reparação não tem um texto fácil, não é uma obra leve e não é um momento a toa.

Nem ia mencionar que a capa, além de ser linda, tem uma textura diferente.

Ah, eu tinha avisado lá no começo que ia ser uma resenha longa xD então, aproveitando que chegamos até aqui, que tal falar sobre o filme Desejo e Reparação ? Pois é, corri na locadora com aquela ansiedade e não foi nada frustrante, claro que o filme é mais enxuto, mas não deixa a desejar e não desrespeita a obra do autor do livro. Eu chorei horrores. Recomendo também, mas leiam o livro antes!
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Lívia 17/12/2012

Magnífico!
Romancistas como Briony Tallis e Ian McEwan deveriam ser imortais para que seus leitores tivessem, para sempre, o consolo de uma póxima história ao fim de cada exemplar!
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Elves com 2 E 27/11/2012

Historia: Aos 13 anos, a aristocrática Briony, uma precoce aspirante a escritora, pensa ter visto sua irmã mais velha, Cecilia, ser assediada por Robbie, o filho da governanta de sua casa. Mais tarde, no mesmo dia, uma prima é estuprada em casa, e Briony acusa Robbie pelo crime - o que vai trazer terríveis conseqüências para o futuro dos envolvidos.
Robbie vai para guerra para evitar a prisão e acaba morto pela infecção dos ferimentos. Cecília morre quando uma bomba explode no local onde estava como enfermeira da guerra. Enquanto isso, Briony torna-se também enfermiera e um dia vê o amigo de seu irmão casar-se com sua prima a quem estuprou naquela época. Ela se torna uma escritora de sucesso e lança seu último livro contando sua biografia em que inventa uma cena de confissão para tentar reparar seus erros e um final feliz que jamais aconteceu.
Minha opinião final : Mordi a minha língua mais uma vez...Adoro livros que me fazem me arrepender pelas julgamento precipitado, rsrsrs... Mas quando se fala de Reparação é necessário muita paciência para compreender, ja que o autor conta a historia na visão de diferentes personagens, e em 3ª e 1ª pessoa (no final do livro). Não tem um final feliz não, é o tipo de livro que me deixa deprimido e apesar de ter amado o livro e elogiar Ian continuo afirmando que sua mania de descrever a cor da folha, e o gosto da areia, me fez dormir enquanto lia,...Filho deixa de ser chato!Ha e o filme é melhor ainda, totalmente fiel ao livro, só corta alguns detalhes na guerra que pra mim tambem era desnecessário, vale a pena assistir. EnFim ...Formidável!
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Arlin 19/11/2012

Sensacional. Virou favorito.
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Carolina 22/10/2012

Briony e Lola, seres de outro planeta!
Não têm como não ler Reparação e não se apaixonar pelos personagens e claro pelo autor. Reparação leva o leitor a decifrar os pensamentos infantis e ao mesmo tempo revelar os segredos do amor, também nos leva a conviver com momentos difíceis que o nosso mundo enfrentou, a Segunda Guerra Mundial, onde o cenário pleno,nos mostra como isso afetou milhares de pessoas.
Ao ler você vive em um mundo de dúvida e suspense, mas ao mesmo tempo de raiva. Se apaixona pelos personagens mas ao mesmo tempo, critica e odeia alguns.
Uma mesma história vista por pontos de vistas diferentes, como uma cena, uma história, um acontecido, pode mudar muitas vidas e acabar com uma grande história de amor. A mocinha, o mocinho, a criança, a indefesa, a madame, estes contam a história e ao mesmo tempo vivenciam-a.
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Vanessa.Pitsch 27/09/2012

Reparação
Um livro para ler sem pressa e desfrutar da descrição detalhada que o autor nos oferece.
Não sei se senti raiva ou pena de Briony, porque com 13 anos já se tem uma boa noção de quando estamos prejudicando alguém, mas talvez sejamos egoístas nessa idade e não nos demos conta da gravidade disso. Interessante como isso pode mudar a vida de tantas pessoas, interferia na relação de uma família inteira e ainda.
Dividido em 3 partes: a infância/adolescência de Briony, a guerra e a fase adulta dela é um livro sobre o perigo das suposições.
Recomendo!
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Sergio Mariano 17/09/2012

Reparação
Retirado do blog: www.muitoseninguem.blogspot.com.br

Na minha primeira resenha pelo blog, gostaria de começar pelo último livro que li.

Reparação conta a história de Briony Tallis, uma menina solitária, sonhadora, que deseja um dia tornar-se escritora. Numa tarde em 1935, Briony presencia uma cena a qual não consegue compreender: sua irmã mais velha despe-se frente ao filho de uma empregada da casa e apenas trajando calcinha e sutiã mergulha em uma fonte, enquanto o rapaz a observa.

Aquela cena passa a povoar o imaginário de Briony que, finalmente, se vê frente a frente de uma grande história e mais próxima da maturidade. Na ânsia de entender o que acontecera e graças a uma série de equívocos Briony toma uma decisão que mudará não só a sua vida, mas também a de toda sua família.

O livro é magnífíco e prende o leitor desde a primeira página. A história vai sendo contada a partir do ponto de vista de cada um dos personagens, deixando-nos ávidos a saber o que acontecerá com aquela pessoa no futuro.

O tema central da história é o erro e a reparação, como o próprio título sugere.

Esse livro me fez refletir sobre muitas coisas. Me fez lembrar de cada pedido de desculpas não realizado, cada frase dita inconsequentemente a meus pais que eles talvez nunca esquecerão, aos amigos perdidos por bobagens, às discussões que nunca foram resolvidas.

Fiquei extremamente tocado pela forma como o autor foi conduzindo o destino de Briony e como ela vai alcançando a maturidade de forma crível frente aos terríveis acontecimentos do passado e presente.

É muito comum nos depararmos com a frase: só me arrependo daquilo que não fiz. Não sou assim, me arrependo daquilo que fiz. Das pessoas que fiz sofrer injustamente, de certas escolhas que me fizeram trilhar caminhos espinhosos, dos amigos que escolhi mal e dos bons que deixei partir.

O livro me faz lembrar da grande importância das escolhas. Mesmo numa idade que não temos condições de entender plenamente, a vida nos exige escolhas, onde muitas vezes tomamos caminhos que não alteram apenas nossas vidas, mas de todos os que nos cercam. E isso faz toda a diferença, para sempre.

Recomendo a leitura, principalmente àqueles que gostam de escrever. Encerro por aqui para não deixar estragar a você nenhuma surpresa que o livro proporciona, o desfecho é magnífico. Vale cada página.
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Léia Viana 09/09/2012

Magnífico
Ian McEwan desenvolveu algo que foge completamente do comum, especialmente para os leitores, em sua obra “Reparação”. Meu primeiro contato com esta história foi pelo filme baseado na obra do escritor: “Desejo e Reparação”, que me deixou estupefata. O filme começa de forma interessante, despertando logo em seu início a minha atenção e angústia, pois fica implicita que existe algo em suspenso, prestes a explodir, e o livro conseguiu em mim o mesmo efeito que tive ao assistir o filme, e isso surpreende e muito, pois já tinha conhecimento da história e eu achava improvavel à possibilidade de reviver as mesmas emoções. E eu as revivi lendo o livro.

Gosto muito de escritores criativos e que narram as suas histórias cheias de complexidades em seus personagens, como foi nesta obra o papel de Briony Tallis, nela, pude perceber que é possível existir o momento onde o real e o imaginário podem se confundir, principalmente se a personalidade de quem conta a história for repleta de obsessão, por manipular a criatividade para transformar a realidade no que ela mesma julga ser o correto, e, foi exatamente isso que constatei em “Reparação”, Ian McEwan escreveu uma história sobre a fragilidade humana em todos os seus sentidos. Uma verdadeira obra de arte que deixa o leitor intrigado e em suspenso.

Reparação narra uma história de amor destruída por uma garota de imaginação fértil, que alimenta o sonho de ser uma escritora. Briony Tallis, aos treze anos, e iniciando então a descoberta de sua vocação literária por excesso de imaginação, acusa injustamente uma pessoa de um crime do qual essa pessoa não cometeu. Esta acusação gera resultados devastadores para o futuro de toda a família, inclusive da própria Briony, que tentará a partir de então e, por toda a vida, reparar o erro cometido, sem se dar conta de que não existe reparação para a nossa consciência, pois ela não perdoa nos julga sem piedade.

McEwan construiu uma verdadeira obra de arte em sua narrativa, pois escreve capítulos em terceira e primeira pessoa, narrando e descrevendo minuciosamente os diferentes ângulos de uma mesma cena, alternando o ponto de vista dos protagonistas envolvidos na trama.

Tanto no filme quanto no livro, achei bacana a maneira como a protagonista carrega a culpa por seu erro e como ela se redime consigo mesma ao fim da história.

Leitura recomendada!
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Olgashion 24/08/2012

Gostei! Morte à Briony just hahahahah :D Muito bem escrito e profundo o livro!
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Xxxxxxxx1 15/08/2012

Obra-Prima
Esse livro é maravilhoso! É a obra-prima de Ian McEwan, e Briony Tallis é uma das grandes personagens da literatura.
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