Reparação

Reparação Ian McEwan




Resenhas - Reparação


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Eduarda Sampaio 01/07/2014

Ian McEwan é um gênio literário.

Reparação é um livro fascinante do início ao fim. É uma história sobre as consequências de nossos atos, sobre arrependimento, sobre perdão e principalmente sobre a imutabilidade de nossas escolhas.

Resenha completa no link ;)

site: http://maquiadanalivraria.blogspot.com.br/2014/06/reparacao-ian-mcewan.html
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Rafaela 15/05/2014

História linda, mas o autor é muito prolixo;.
Enfim, se não fosse a narrativa cansativa dos primeiros capítulos eu daria 5 estrelas pro livro.

Achei que o Ewan exagerou no detalhamento, a história, apesar de linda, ficava cansativa, enfadonha... Por muito pouco eu larguei o livro na metade.

Se não tivesse tanta informação detalhada (e desnecessária talvez), o livro teria metade das páginas.

Mas valeu a pena ter insistido, o final da história é lindo, e triste, muito triste.

Tentem se esforçar e leiam.

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Fer Kaczynski 30/03/2014

Um novo clássico
Já li Serena do mesmo autor e fiz resenha para este blog, e gostei muito do livro, estava curiosa quanto a este anterior, Reparação, devido à repercussão extremamente positiva dada pela mídia, considerando este um clássico moderno.

Uma história muito bem construída, com personagens inteligentes e cativantes, e apesar do livro ser enorme, com quase 500 páginas, a leitura flui bem, sem ser cansativa.



Leia o restante em:

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2014/03/reparacao-ian-mcewan.html


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Ren@t@ 29/01/2014minha estante
Um livro inesquecível. Ótima resenha.




Paty 14/11/2013

Os personagens foram criados com a perfeição da realidade: fisicamente, psicologicamente. Eles se tornam tão íntimos nossos como nós mesmos.


Fábio Valeta 25/09/2013

Conheci o livro graças a adaptação para cinema que foi lançada alguns anos atrás e que tinha me surpreendido positivamente. Então fazia já algum tempo desde que eu queria ler esse livro.

Obviamente, ele é muito melhor que o filme (que continua excelente na minha memória), mas o livro tem uma qualidade impar ao se aprofundar no drama de Cecila e Robbie e Briony, e sobre como uma sucessão de pequenos erros acaba ganhando proporções desastrosas para os três protagonistas.

Cenas de poucos minutos de filme são na verdade páginas e mais páginas que prendem o leitor a querer ler até o final. Final surpreendente alias...

Basicamente uma história para partir o coração...
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Ana Paula 26/07/2013

Wow
Que história é essa, Ian McEwan? Por que criar algo tão... tão... tão marcante e inesquecível e emocionante? Por que nos fazer odiar e amar a um mesmo personagem? Por que criar uma trama tão perfeita que seria inevitável não amar?

Fiquei dias após o término da leitura pensando em Briony, Cecilia, Robbie e as férias que mudou para sempre o futuro de cada um. Li muitas resenhas que descrevem perfeitamente esse livro e o que o autor, em sua escrita repleta de profundidade psicológica e intensamente envolvente, provoca em quem conhece Reparação, então não me aterei em fazer uma resenha altamente descritiva.

Só venho aqui dizer: precisamos de mais histórias assim.
E mais: Não foi apenas a vida dos três personagens que Ian MacEwan mudou para sempre, mas a de seus leitores também.



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Gustavo Araujo 24/07/2013

Como Escrever
Briony Tallis tem uma inteligência invejável. Aos treze anos, é uma menina criativa, observadora sagaz e com uma rara habilidade para escrever. Em 1935, quando seu irmão Leon, acompanhado de um amigo, o magnata da indústria de chocolates Paul Marshall, decide aparecer para uma visita depois, Briony convoca os primos para juntos encenarem uma peça em sua homenagem: O Julgamento de Arabella.

Em meio aos ensaios e à expectativa da chegada de Leon, Briony testemunha a relação contraditória que existe entre sua irmã mais velha, Cecilia, e o filho de uma das empregadas da propriedade, o jovem Robbie Turner. Pelo que percebe, ambos têm entre si uma mistura de paixão e repulsa.

Quando Leon está para chegar, Briony percebe que sua peça será um fracasso – diante do pouco empenho de seus primos Lola e os gêmeos Jackson e Pierrot em ensaiar – sua atenção se volta para a tentativa derradeira de Robbie Turner em conquistar Cecilia. Briony observa de longe quando ele a obriga a entrar na fonte d’água do jardim. Depois intercepta uma carta redigida por ela a Cecilia, contendo palavras inimagináveis. À noite, os surpreende na biblioteca de casa em uma situação inconcebível.

Subitamente, os gêmeos Pierrot e Jackson desaparecem, levando todos à sua procura. Durante as buscas, Lola sofre um ataque sexual, sem contudo identificar o autor. Briony, porém, deduz no mesmo instante quem seria.

A partir desse momento, a história dá um salto no tempo, levando o leitor à primeira fase da II Guerra Mundial, com a peregrinação de Robbie Turner, agora um soldado do Exército Inglês, com dois outros companheiros pelos campos franceses, rumo a Dunquerque. Suas dificuldades em juntar-se às tropas que partirão em retirada depois de violentos ataques dos alemães são entremeadas com a sacrificante rotina de Briony como enfermeira em Londres.

Em pouco tempo, Briony assume a direção da história, tentando expiar a culpa que arde em si pelos destinos daqueles que a cercavam. Procura pela irmã, pelos primos, por Robbie Turner, ora encontrando pistas seguras, ora mergulhando em labirintos de insatisfação e desespero.

“Reparação” é um romance notável, brilhantemente escrito, ainda que por vezes exagerado em certas descrições, o que termina por arrastar um pouco leitura.

De todo modo, não é difícil colocar-se lado a lado de Robbie Turner em sua agonia para chegar a Dunquerque. Também é fácil compreender a dor de Briony Tallis, ainda que seja possível ao mesmo tempo odiá-la por sua criatividade exacerbada e desmedida e, por vezes, pensar “bem feito”.

No geral, trata-se de uma história de amor assombrosa que atravessa os anos, permeada por fatos históricos bem conhecidos. Questões filosóficas pontuam o enredo, fazendo o leitor se perguntar, vez que outra, enquanto acompanha o desenrolar dos dramas, qual seria sua própria atitude.

Ao leitor que também tem pretensões de algum dia escrever uma história interessante, Ian McEwan ensina como amarrar os fios do enredo ao final do romance. Poucas vezes um livro foi tão bem finalizado.

P.S. O livro foi adaptado para o cinema por Joe Wright, numa produção com Keira Knightley e James MacAvoy. Caso raro de filme que fica à altura da (excelente) obra que o inspirou. Destaque para a cena da chegada de Robbie Turner e seus companheiros à retirada de Dunquerque, uma tomada ininterrupta de seis minutos mostrando o caos dos efetivos desesperados.

site: http://pontopacifico73.com/
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Leo Augusto 21/07/2013

Obra-prima!
Simplesmente, há momentos e ações na vida que não há REPARAÇÃO.

Reparação é uma obra-prima!

Confira também o filme baseado no livro: "Desejo e Reparação", vencedor de um Oscar Melhor trilha sonora original, em 2008, com os atores James McAvoy e Keira Knightley nos papéis principais.
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Uilians 30/05/2013

Grande leitura
LI e achei o máximo. O melhor livro de 2013, até agora. Parece aqueles clássicos de antigamente, onde o autor se preocupa com o detalhe e com cada palavra utilizada para montar o perfil cada personagem de cada cena. Várias cenas não me saem da cabeça há meses...
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Júnior 16/05/2013

Quero ser Ian McEwan quando eu crescer, diria Briony Tallis, ainda pré-adolescente, ainda tecelã de peças teatrais e contos de fadas, ainda inocente e, principalmente, ainda personagem. Porque logo em seguida é impossível nominar o que Briony torna-se. E não apenas ela, mas quase todos os personagens de Reparação, romance do consagrado escritor inglês Ian McEwan, que nesta poderosa obra deslumbra ousadia e inteligência sutilmente disfarçadas numa prosa metanarrativa.

O romance se passa no turbulento período que antecede a Segunda Guerra Mundial, onde um crime de/com palavras é cometido. Então o autor começa a destrinchar todas as consequências de tal ato, perambulando pela vida dos culpados e das vítimas. Com uma narrativa bastante estética, com descrições pretenciosas e lotada de floreios, além de brilhantes construções frasais (às vezes, soando geniais) tais como abismo que se interpõe entre a ideia e sua concretização, o som líquido do canto do pássaro tinha evaporado no calor ou o simples Amá-la era um bálsamo para a alma; conduzem uma trama que especula o poder e as limitações da literatura em nossa vida.

O cuidado de McEwan a cada um de seus personagens é notável, eles parecem driblar a ficção ao percebermos suas características tão vívidas, seus anseios e pensamentos frustrantes. É como se estivéssemos lendo um relato jornalístico lírico de um crime que ocorreu no século passado e suas repercussões. Reparação também é um livro que questiona, não só o poder das palavras, mas também o perigo das imaginações férteis, a função do escritor na contemporaneidade. Há uma busca incessante, durante todo o enredo, em reparar o mal causado, até que por fim chegamos ao clímax originalíssimo que evoca toda a ousadia já mencionada. Com um desfecho que joga o leitor no limbo de perguntas sem respostas, McEwan desestabiliza o leitor, é impossível não finalizar a leitura sem antes dar um suspiro por causa da criação de uma das mais geniais personagens da literatura recente.

Briony, que não apenas almeja ser Ian McEwan, o é. E nos faz pensar o quanto é saboroso e indispensável uma vida de/com palavras, à palavra. Uma leitura altamente recomendada que, aliás, foi transformada num ótimo filme, Desejo e Reparação, pelas mãos do cineasta Joe Wright, também diretor do famosíssimo Orgulho e Preconceito.
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L F Menezes 11/05/2013

Guia prático do escritor
Todas as características de um livro do Ian McEwan: descritivo mas nem um pouco cansativo, história envolvente, personagens bem construídos, tramas diferentes e um desfecho que quebra com as expectativas. Mas agora com uma coisa a mais! Ele ensinando a escrever.
Isso mesmo, o livro trabalha com o que é melhor na hora de escrever: a ética ou a estética? Uma história real que não tem prende a atenção ou uma fictícia toda pensada para ser a mais fantástica e eletrizante? Essas são as dúvida que permanecem até o final do livro.
Mas é só isso que tem nesse livro premiado de McEwan? É claro que não (Quem viu o filme "Desejo e Reparação" sabe muito bem). A história gira em torno de Briony, que ao ver sua irmã mais velha, Cecilia, se despindo na frente de um amigo para pular na fonte da casa, acha que Robbie Turner (o amigo) está abusando de Cecilia, sendo que, na verdade, eles estavam apaixonados. O tempo passa e essa ideia de Briony acaba acarretando em uma confissão errada e na prisão de Turner, separando-o da vida de sua irmã. Vem a guerra e os presos devem se alistar. Cecilia jura esperar Robbie, que faz de tudo para sobreviver no campo de batalha. E Briony, depois de muito tempo, vendo o erro que cometeu, tenta reparar o que ela fez.
Com cenas fortes, às vezes até chocantes, McEwan consegue colocar no livro um clima leve e leitura fácil. A habilidade de colocar uma trama envolvente em um tema "difícil", já vista em "Jardim de Cimento", é repetida com a mesma maestria. Mas, claro, dessa vez foi melhor ainda!
Não cometa o erro de não ler esse livro o quanto antes. Vai que o tempo não lhe permita repará-lo.
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Joubert 22/02/2013

Um Livro Sem Reparação
Para um correto aproveitamento do intuito do autor, é fundamental não ter visto o filme.

O livro é muito bem escrito e dividido em duas partes marcantes: romancezinho água com açúcar e drama/suspense de guerra. As duas partes se completam fazendo com que a obra assuma caráter de best-seller, porém não sei se para entrar na história.

O livro é ambientado numa Inglaterra pré segunda guerra, num formato "pobre menina rica", onde a mocinha rica se apaixona pelo mocinho pobre, após estourar a guerra e com a ajuda de preconceito da família, o mocinho vai para a guerra sonhando voltar a encontrar seu grande amor.
Marcia Cogitare 26/02/2013minha estante
Vc ainda deu 4 estrelas, quanta generosidade de sua parte Dom.
Pra mim seu Ian é uma Jane Austen de cuecas, com uma escrita mais trabalhada.




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