Carnificina

Carnificina Raquel Pagno...




Resenhas - Carnificina


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Felipe 09/11/2018

Carnificina ou (a pior forma de matar seu tempo)
O livro é uma coletânea de doze contos, cada um com a pretensão de evocar alguma sensação diferente ao leitor, cada qual falhando miseravelmente.
Os títulos revelam o tema central de cada conto, mas na minha opinião eles fizeram um desserviço ainda maior para a obra. Alguns se tornaram tão óbvios que chegam a ser risórios: "A cidade alcoólica" e "A cidade do bullying" sendo os piores nesse quesito.
Mas tudo bem, não se pode julgar uma obra pela capa ou título. Felizmente para Carnificina, outros fatores se sobressaem.
Todos os textos parecem ter sido escritos pela mesma pessoa, com a exceção de "A cidade da carnificina" que tem uma narrativa diferente, e de fato melhor que os outros nesse quesito (apesar disso, ainda comete erros, falarei mais pra frente) e "A cidade machista" que também se difere dos outros, com grandes blocos de textos e uma troca frequente entre tempos verbais.
Todos possuem um narrador expositivo, sem personalidade alguma e que tem uma péssima maneira de resumir as coisas. É recorrente em todos os contos um pacing rápido, mas nada fluído, com parágrafos que raramente passam de cinco linhas. E mesmo assim, muito pouco acontece nos contos; é como se os autores não soubessem utilizar dessa velocidade para criar momentos de tensão, o básico para o gênero proposto.
As descrições são péssimas. Os autores assassinam o conceito de 'show, don't tell' em toda frase. E quando de fato mostram, repetem demais as pronomes pessoais e abusam de advérbios. Inclusive quando descrevem as cenas de estupro, canibalismo e gore em geral; cenas essas que são as que mais se alongam nos contos. O pacing rápido desaparece quando começa o gore, utilizando de parágrafos e mais parágrafos para mostrar o sangue e sêmem. Isso faz as descrições muito incongruentes.
Os narradores também devaneiam bastante, em especial em "A cidade Cristã" em que as primeiras páginas parecem diretas de um texto dissertativo, até em fim apresentar o cenário e personagens. E isso acontece aleatoriamente em outros textos, chega ser complicado diferenciar o narrador do personagem, um recurso que sem dúvidas aconteceu sem querer.
Os diálogos em sua maioria são clichês (com o maior ofensor sendo "A cidade boçal") e para variar, bastante expositivos. Palavrões são usados para criar um sentido de realismo, mas acaba parecendo uma discussão feita por pré adolescentes jogando call of duty.
E tudo culmina no conteúdo: O gore. O próprio prefácio diz que o que seria descrito a seguir seria chocante e cheio de gore. E de fato isso acontece. Mas aliado a tudo que disse anteriormente, o gore falha em todas as obras, sem exceções. O gore é usado como o clímax de todos os contos e não como a consequência. Lendo um conto atrás do outro se tem a impressão de que o líder do culto disse: "Não importam os personagens, as situações, as alusões nem nada disso. No final tem que ter alguma coisa que choque". Eu não me importei com nenhum dos personagens que sofriam, ou que praticavam o deplorável. Não posso nem classificar como choque pelo choque porque em obras assim ainda pode ser divertido, sendo criativo nas formas em que o sangue é jorrado. Em Carnificina, gore é sinônimo de estupro. Foi repetitivo, mal escrito, cansativo e falhou categoricamente em me fazer sentir qualquer coisa que não vontade de ir ler outra coisa.
D.A. Potens 12/11/2018minha estante
Obrigado pela opinião. Da mesma forma que resenhou O Culto, Oneiros e agora, Carnificina, pode continuar resenhando em conjunto com o Sr. Alec Silva. Creio que são amigos, pois sempre que um vem o outro vem atrás. E obrigado por gastar 5 horas lendo os contos. Isso que é determinação em resenhar negativamente. ;)


Felipe 12/11/2018minha estante
Mas eu nem resenhei os outros dois, rapaz. Aahahaha
E eu li em três dias, just so you know.
Você tem que parar de acusar quem critica seus livros e tentar absorver o que der pra melhorar. O teu nem foi o pior da coletânea, mas com essa mentalidade de esquivar das críticas não vais evoluir nunca.
No mais, boa sorte na escrita; porque você precisa.




Vinny Britto 12/11/2018

Tentei Gostar Mas Não Deu
Sou relutante em ler antologias, tenho dificuldade em gostar de contos, isso é um fato pra mim. Um grande exemplo disso é que mal consigo ler as do Stephen King, que sou fã por sinal.

Eu já tinha decidido que não leria esse livro, por questão de gosto pessoal e nada mais, porém quem acompanha alguns dos envolvidos na obra, deve ter visto a treta que rolou com uma página que já tem um histórico de perseguir alguns escritores nacionais, em especial, o organizador da antologia. A página fez uma crítica super negativa. De certo modo funcionou como uma espécie de marketing, pois me fez pelo menos ter curiosidade e tirar minhas próprias conclusões.

E a conclusão que cheguei é que é ruim no geral. Tem conto bom, mas a maioria não é. Gostei de ''A Cidade do Extermínio'' e ''A Cidade do Ritual'' somente. Conheço o trabalho de poucos dos envolvidos e gosto de alguns trabalhos solos deles, mas aqui infelizmente pra mim ( volto a repetir, pra mim!!!) não deu.

Somente ''chocar'' não sustenta!
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Alec Silva 08/11/2018

Reunião de mau gosto e ruindade
No prefácio, o organizador, e também autor participante, dedica-se, através de muitas linhas, a classificar e qualificar o terror e o horror, legitimando, com isso, o gore como o terror tradicional. Um discurso falacioso que mostra o tom do que nos aguarda: uma reunião de autores que, sob o pretexto de resgatarem o “terror tradicional”, abriram mão do bom senso, ignorando toda a questão de gatilhos psicológicos (num discurso próximo de quem reclama do “politicamente correto”) e o cuidado literário.

Não há como ler “Carnificina – Contos de Cidades Malditas” sem sentir três nítidas sensações: o desdém pela proposta de apresentar contos situados no pior das cidades (que só é explicada num posfácio, e não no prefácio, como deveria ter ocorrido); repulsa pela quantidade de cenas de estupros e torturas que são, ao mesmo tempo, imaginativas e muito mal executadas; e uma sensação de prepotência ao analisar tudo e perceber como o livro soa mais como uma birra de adolescente do que qualquer manifesto de resgate de qualquer que seja o horror.

Mantendo-me fiel ao que foi proposto, o gore, a maioria dos contos sequer conseguem honrar o gênero, e cada autor, à sua maneira, apenas joga cenas e mais cenas, muitas delas de péssimo e duvidoso gosto, nas páginas, esperando chocar o leitor de alguma forma. Abundam descrições detalhadas de estupros (seja como tortura, seja como punição por algum ato pecaminoso) e de desmembramentos e eviscerações, algo que acaba se aproximando muito mais do trash do que do gore em si.

Sim, a impressão é que quase todos ali assistiram a “Jogos Mortais”, por exemplo, e só focaram nas cenas de sanguinolência do porn torture, abrindo mão do que movimenta qualquer subgênero de terror e horror: o medo. Ignorar o medo, e todos os elementos em volta, é desprezar a longa tradição do gênero, o que é irônico, uma vez que a antologia se propõe a fazer um resgate.

O gore está inserido como um pilar apenas, ao lado de emoções humanas, boa atmosfera, bons personagens, um enredo atraente e habilidade de escrita. Nos filmes, o recente “Vingança” consegue trabalhar muito bem uma cena de estupro, sem ser algo explícito, constrói relativamente os poucos personagens, cria tensão e nos banha com muito sangue. Filmes mais dramáticos, com elementos de horror, como “Hereditário” e “A Bruxa”, constroem todo um clima e sabe quando inserir o gore. O sugestivo também é capaz de assustar e impressionar, ou teve alguém que saiu ileso na cena da bruxa esmagando um bebê para criar uma pasta para se rejuvenescer no já citado “A Bruxa”, quase toda feita de forma sugestiva e sem ferir o bom senso?

Outro grande problema dos contos, em sua maioria, está nos títulos, que parecem obrigar cada escritor a se manter firme num elemento, o que nem sempre é seguido e causa uma sensação de amadorismo (assim como a revisão, conforme anunciada pelo organizador e constatada na leitura).

Se estão curiosos sobre os contos, seguem abaixo algumas palavras de cada um, lembrando que todos ostentam “Cidade” como título, seguido do elemento que os norteiam (ou deveria).

“Degenerados” é um dos piores, contendo um eu lírico que zomba do ocorrido em São Paulo, na Cracolândia, alegando que não foi errado demolir prédios e internar compulsoriamente os viciados. Cenas descrevendo adolescente recém-estuprada e um culto a Anhangá (um erro que me deu um treco, uma vez que o autor é historiador) somam-se aos problemas de uma narrativa com viés partidária.

“Machista” é outro muito ruim, com tons inicialmente caricatos e crítica social, mas perde-se quando abusa de cenas de masturbação feminina e estupros, feminino e masculino, além de doses exageradas de escatologia. Destaque para o plano do protagonista: estuprar uma mulher qualquer só para ser preso, plano executado e que em nada acrescenta na trama, uma vez que, assim como o todo, não faz o menor sentido.

“Extermínio” é curto e altamente expositivo, com necrofilia e uma crítica à homofobia. Não é ruim, mas está longe de ser bom.

“’Cristã’”, do organizador, é outro muito ruim. Longo, cansativo, perde-se em divagações patéticas de moral e trechos bíblicos. Não possui qualquer cena memorável, mas cai no erro de usar o estupro como punição pelas ações do protagonista. Um fato curioso na escrita do autor é a insistência em separar as ações perversas em dois grupos: os antagonistas agem pela natureza má do homem, enquanto os protagonistas, por influência de demônios.

“Ritual” é, de longe, o melhor. Não que seja muita coisa. Novamente recorre ao sexo, agora consensual, embora não faça muito sentido no contexto geral.

“Alcoólica” é excessivamente longo e cansativo, mas tenta criar um clima de tensão. Assim como muitos já citados e os seguintes, exagera na escatologia com a intenção de chocar, o que acaba atrapalhando muito o andamento da história.

“Boçal” tinha tudo para ser bom, mas apela para cenas muito semelhantes a um hentai hardcore, incluindo alma servindo de camisinha para o diabo.

“Bonecas” é outro longo, que tenta criar clima, apela para cenas descritivas de estupro e comete um erro perigoso: descreve, com detalhes, uma boneca humana de seis anos, o que acaba sendo muito além do bom senso e o aceitável, uma vez que estamos falando de tortura infantil.

“Esquecidos” honra o título. Mal desenvolvido e sem qualquer clima. É um dos poucos que não apela ao gore ou trash na intenção de chocar.

“Carnificina” não tem um pingo de originalidade e é o mais porn torture de todos. Um “Clube da Luta” encontrando “Jogos Mortais”.

“Bullying” é quase um terrir no desfecho, embora tenha ido relativamente bem no desenrolar. É um dos que mais sofreu com a limitação temática, uma vez que o título é apenas um evento que desencadeia o canibalismo do protagonista.

“Morte” é longo, cansativo e confuso, numa clara tentativa de crítica social.

Enfim, é uma antologia muito ruim no todo, e não vale a pena tempo nem dinheiro investidos. A prepotência do projeto impediu uma lapidação melhor dos assuntos abordados, ficando o choque pelo choque.

O organizador pede para que avaliemos e comentemos, para ajudá-los a melhorar, porém duvido muito que todos ali irão ouvir nada que seja elogio. Uma lástima, pois de minha parte só tenho a criticar.
D.A. Potens 12/11/2018minha estante
Obrigado pela ?resenha ?, contudo, tenho muito a discordar.

Conforme o Prefácio escrito por mim, ?a abordagem de temas densos e graficamente pesados, destarte, está muito além da exposição gratuita, concedendo aos gêneros a explanação sobre enredos que dispõem de objetivos narrativos e morais, da mesma forma que a fantasia, o romance romântico, o erótico, além dos demais, possuem.? Tal sentença informa que por trás de todo gore ? e todo gênero ? deve haver uma moral e um objetivo. Não é à toa que quando eu reuni os autores, eu deixei as seguintes instruções em nosso grupo privado:

?Informo que os contos deverão ser extremos, com muitas descrições bizarras e repugnantes, contudo, sem apologia a nenhum tema abordado. Não é moral, por exemplo, dizer que pedofilia, estupro e assassinato são corretos, mas sim que eles existem na sociedade e que há mais males escondidos dos quais muitas pessoas não conseguem escapar.?

Isso mostra minha responsabilidade para com os assuntos delicados e reafirma o comprometimento do grupo para com as pessoas. No entanto, apesar dos avisos, apesar de estar na ficha catalográfica que o livro é para maiores de 18 anos, apesar das divulgações deixarem explícito que se trata de uma antologia extrema, você e seus vassalos, cujo psicológico está degradado, bem como a moral, complexados e possuídos da petulância de achar que todos os meus livros e os livros dos demais devem conter conteúdos aprovados por vocês, preferem abraçar a ignorância, no sentido de ignorar tudo o que lê, visando distorcer os enredos e situações, printando e revelando partes essenciais de um conjunto que forma o conto.

Ademais, realmente nós, autores, e todos os escritores do mundo, desde que avisem sobre os temas abordados, não têm a mínima necessidade de considerar os gatilhos psicológicos, pois quando alguém decide ler um livro ou ver um filme/série, cujo aviso informa que é para maiores de 18 anos e que o conteúdo é extremo, toma para si a responsabilidade das consequências do consumo. Vide o último episódio da 2ª temporada da série ?Os 13 Porquês?, no qual há um aviso gigantesco no início do capítulo avisando que há cenas fortíssimas, e mesmo assim houve pessoas que quiserem assistir, somente para se dizerem traumatizadas e chocadas com as cenas, informando que aquilo não deveria ter ido ao ar.

Essa é a prova cabal não do analfabetismo funcional, mas da burrice crônica, da teimosia, do mimimi e da má fé. Se uma pessoa possui distúrbios psicológicos, ela deve procurar um psicólogo e um psiquiatra. E não ficar procurando conteúdos pesados na internet para depois terceirizar a culpas de suas mazelas. Isso é censurar a arte, censurar uma literatura de nicho, da mesma forma que já tentaram fazer com os filmes trash.

Mas tudo bem, Alec, eu entendo seus traumas e o quão pequeno deve se sentir dentro de seu quarto escuro e solitário. Mas isso não lhe dá o direito de perseguir pessoas. Gostaria de ver onde, na sua página, estão as resenhas positivas sobre os livros de seus amigos e colegas; já que é tão bom naquilo que faz, onde estão as dicas e orientações sobre a escrita; já que critica tanto, uma amostra sua ?excelência? na feitura de um conto de gore bem ?executado?. Até pouco tempo tirou do ar a própria página, pois não tinha nenhum conteúdo para se alimentar; ou melhor, não havia nenhum caso do qual você pudesse tirar uma briga.

Acredito que eu devo ser uma das suas forças motrizes. Porém, apesar das tentativas de me prejudicar, no fim, você só me ajuda. Sei que há muitos ignorantes que acreditam nas suas falácias e que possuem uma personalidade tão corrompida quanto a sua, mas sei também de muitos que me apoiam.

Eu não vivo da literatura, meu dinheiro vem de outras habilidades. Por isso, escrever para mim é algo prazeroso. Simples assim. Diferente de você, que precisa pisar nos demais para obter um pouco de dignidade, eu sou um escritor sincero, sem papas na língua, que não precisa ficar correndo atrás do erro dos outros e muito menos gastando meu tempo para ler livros de pessoas que eu não gosto. Mesmo você me odiando, leu meus três livros, gastou mais de 5 horas do seu tempo para isso, tudo para escrever uma crítica estritamente negativa, mas eu permaneço em pé e continuarei escrevendo enquanto você devaneia com sua filha imaginária.

No mais, vou continuar escrevendo. E pode continuar resenhando. Sinto pena por ser alguém tão baixo e por ser tão ignorante. Mas tudo que vai volta e o Universo lhe dará todo o mal que pratica. Eu escreverei por muitos e muitos anos, até a morte. Portanto, reserve um espaço na estante para comprar meus livros e ler. Leia bastante e seja mais principal consumidor, meu leitor número 1!

Abraços. ;)


Milca 04/12/2018minha estante
A meu ver você tem certo ranço do idealizador do projeto, já que se referiu tantas vezes à pessoa dele. Sabe, na faculdade, láááá atrás, fui ensinada que um conto ou romance nem sempre reflete quem é o escritor.
Mas, independente de qualquer palavra minha, do autor ou de quem quer que seja, sua raivinha pelo D.A vai impedir toda e qualquer possibilidade de ver algo bom.


Milca 04/12/2018minha estante
Ah, e não tem como comparar escritores novos no mercado com um Ari Aster da vida




Fabi @FLeituras 19/01/2019

Foi um livro que não consegui terminar de ler.
As histórias não cumprem com a proposta de resgatar o terror tradicional e o gore está mal representado.
Alguns contos possuem cenas tão absurdas e confusas que te desanimam completamente de ler.
Senti o livro forçado, onde a maioria dos autores simplesmente misturaram coisas nojentas e violentas e esquecem de criar o terror por trás de história.
Nenhum dos contos me despertou medo, interesse e muito menos me chocou.
Houve apenas decepção.
Fernando Não tem Nome 29/05/2024minha estante
"As histórias não cumprem com a proposta de resgatar o terror tradicional..."
Em nenhum momento o livro apresentou a proposta.




Inês Montenegro 27/12/2018

"Antologia brasileira constituída por oito autores e quatro autoras, pretende-se dentro do género do Horror, com elementos da Ficção Especulativa em algumas das narrativas. A maioria dos contos procurou basear-se na visualização do horrendus como forma de inserção no género, sem demais factores. Na sua maioria, não foram bem sucedidos o que, aliado a uma má revisão geral, não abonou a favor da antologia. Conto como excepções apenas quatro contos.
Segue a opinião diferenciada a cada um dos contos: (...)"

Resenha completa em:

site: https://booktalesblog.wordpress.com/2018/12/27/carnificina-contos-das-cidades-malditas-vvaa/
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@imthestargirl - bookstagram 16/05/2019

Bom livro, mais gore que terror.
Terminei o livro e tive algumas historias preferidas. Gostei principalmente da última, por não precisar partir tanto por grotesco para ser uma história interessante. A cidade dos Esquecidos achei bacana também, pelo mesmo motivo. Foram contos que despertaram minha curiosidade utilizando o suspense, sem precisar partir para cenas de extremo gore. Mas isso não quer dizer que os outros contos sejam ruins. Vejo todos como contos feitos no intuito de chocar com a descrição visual dos acontecimentos, o que acaba tornando um pouco excessivo a quantidade de estupros, canibalismo e etc. São mais voltados pro gore e pro horror nesse sentido e não no sentido do medo. As descrições são pesadas, grotescas, diria que exageradas até, mas que para mim caiu bem com a proposta dos contos. Nao é meu estilo preferido de terror, já que sou mais do terror psicológico, mas foi uma experiência.
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