Úrsula

Úrsula Maria Firmina dos Reis...




Resenhas - Úrsula


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Julinhafox 28/08/2020

"O teu amor será a punição do teu crime"
Maria Firmina dos Reis é pioneira como "autora do sexo feminino, como precursora da literatura abolicionista e como fundadora da literatura afro-brasileira".
Isso, por si só, já bastaria para que essa obra fosse lida - principalmente nas escolas.

Úrsula é um livro triste. Tem o peso do olhar do negro, tem as forças do romance e da bondade e a dor de inúmeros sofrimentos. Mas, não apenas triste, ele é bonito.

É importante destacar que a escrita é típica da época, então recomendo a leitura com um dicionário ao lado para consultar acerca do rico vocabulário da professora Maria Firmina. Mesmo com palavras desconhecidas e muita descrição, o texto é leve, intenso e de fácil leitura. O livro não é longo, não é arrastado e seus capítulos são curtos.

"E endureceste o coração ao brado da inocência!… Porque era escrava sobrecarregaste-la de ferros; negastes-lhe o ar livre dos campos, e entretido com novas vinganças, nem dela mais vos recordastes!”.


ps.: essa edição de que li tem uma introdução interessante, porém interminável.
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kk3thess 25/08/2020

Posso sentir a intensidade das histórias, a paixão na escrita, reconhecer sua importância sociocultural e ainda assim afirmar que a linguagem usada me impede de conectar por completo com a obra. É tão repleta de floreios e rebuscada que na maior parte do tempo eu estava me esforçando mais para continuar lendo do que me emocionando com o que a autora escreveu. Não é um problema do livro em si, mas é um problema da minha experiência com ele e não dá para ignorar isso.
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Laura 21/08/2020

Úrsula
Vejo muitas pessoas elogiando o livro (somente) por ser considerado o primeiro romance escrito por uma mulher. A leitura demorou muito a fluir, justamente por ser uma linguagem de outra época. Apesar do ocorrido, o desfecho me chamou bastante a atenção.
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malu 21/08/2020

Pretos finalmente tem voz!
Maria Firmina dos Reis foi a primeira pessoa a dar voz aos pretos e escravos na literatura brasileira e foi por causa disso que escolhi ler esse livro.
O enredo principal gira em torno de Úrsula e seu triângulo amoroso e eu, mesmo normalmente amando esse tipo de narrativa me entediei com aquele amor exacerbado, a donzela pura e virginal que conhece um moço aleatório e vive aquela paixão arrebatadora sem nenhuma profundidade.
Os personagens secundários Túlio, Suzana e Antero, são o que faz essa história ser verdadeiramente interessante, com seus relatos devastadores sobre a escravidão, a Mãe Suzana em especial me tocou muito e li essa parte com lágrima nos olhos querendo ainda mais, poderia facilmente ler um livro todo só sobre ela.
Tive um pouco de dificuldade pra entender a linguagem extremamente rebuscada e me incomodei um pouco com o fato de que não tem nenhuma distinção em como os escravos e os “ricos” falam.
Mesmo com vários pontos negativos acho que a importância histórica já é suficiente pra que você leia, afinal uma mulher preta escrevendo um romance abolicionista não é pouca coisa, indico bastante.
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Isrrael Reis 19/08/2020

Úrsula, a mulher que chora do começo ao fim.
A mulher chora tanto que dá pra encher o Rio Jaguaribe todinho só com as lagrimas dela e do amante dela.

O livro apesar de ter muitas palavras que nem sabiam que existiam (por causa do modelo de escrita da época) não foi uma pedra no meu caminho já que li no kindle. E, cara, a bicha chora do começo ao fim. Tem hora que dá vontade de entrar na história e falar: "bicha, se acalme, se quizer fazer show aluga um palco". Os pontos fortes do livro: já que estamos falando do século em que negros era escravizados, temos aqui personagens negros com voz, só que a passagem é rápidinha vaptivupt.

Aaaaaah o que falar desse final que você fica o próprio meme da Nazaré Tedesco.
Ananias 19/08/2020minha estante
Lkkk adorei seus comentários




Letícia Reis 02/08/2020

Uma leitura ESSENCIAL.
Há muito tempo não devorava um livro com tanta rapidez como esse aqui. No início pensei que não iria rolar, mas poucas páginas depois a leitura fluiu muito.
Simplesmente por ser considerado por muitos historiadores e especialistas em literatura a materialização de três marcos históricos (primeiro romance escrito por uma mulher brasileira, primeiro romance escrito por uma mulher negra no Brasil e primeiro romance abolicionista da nossa literatura), essa história já deveria ser lida e estar em todos os currículos e bibliotecas deste país!
Apesar da história principal, escrita em estilo romântico, ser a do romance entre um casal de brancos de famílias escravagistas, Úrsula e Tancredo, são as histórias paralelas que roubam a cena. Nenhum personagem é tão forte na narrativa quanto a Mãe Susana e, pra mim, o livro começou mesmo no capítulo dedicado á ela. Inclusive acho que ela merecia um livro todo sobre ela. Pelo menos, eu gostaria muito de ler.
Não dá para ler esse romance sem pensar o tanto que a perspectiva de quem escreve determina o conteúdo e a estrutura de uma história. Principalmente quando comparamos o modo como autora coloca as trajetórias dos personagens femininos e negros nesta obra á outras escritas no mesmo período.
Jean 02/08/2020minha estante
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Flavia Sena 25/07/2020

Fazia um bom tempo que não lia algo antigo assim, no começo demorei a me envolver mas depois fluiu melhor. Acho que não saber quase nada da história ajudou a me manter interessada nela, porque tem algumas coisas que vão sendo reveladas aos poucos, provocando a curiosidade. E por falar nisso, felizmente há um aviso na introdução sobre ela revelar detalhes na trama, então acabei deixando pra ler no final, e recomendaria às pessoas que fizessem o mesmo. A introdução e a cronologia que fazem parte dessa edição da Penguin agregam demais na contextualização, elucidam muitas coisas e iluminam certos aspectos da narrativa, dando aquela carga de significado que aprofunda a reflexão.

Sobre a história em si, senti muuuita raiva das personagens que são "figuras de poder", fiquei indignada mesmo, tá doido. Em vários momentos tem todo aquele floreio e exagero, tipo novela mexicana rs, mas sabendo que era característica do estilo da época e tudo mais, dá pra relevar, principalmente considerando sua relevância histórica e o que representa.
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vênus 24/07/2020

Necessário
O livro de Maria Firmina dos Reis, a primeira romancista brasileira, é definitivamente um símbolo de resistência e da afronta aos paradigmas da época (século XIX).
O romance escrito por uma mulher negra retrata a história de amor entre dois jovens com muito dos elementos que a fase Romântica da Literatura tem oferecer.
Sua importância é dada não só pela estória em si, mas também pelas reflexões que os personagens e até a própria autora nos levam a ter.
Percebe-se que a autora deu voz àqueles (novamemte quebrando as hierarquias e preconceitos da época) que eram excluídos da sociedade, além de abordar temas polêmicos naquele período, como machismo, patriarcalismo, opressão, escravidão, entre outros.
É um livro extremamente necessário, principalmente se você procura entender a história brasileira por pontos de vista diferentes.
Recomendo bastante!
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sabren 21/07/2020

perfeito do início ao fim. fiquei maravilhada com a qualidade de todos os contos e poemas, todo o drama com um final trágico e personagens emocionantes. leitura muito fácil por ser um livro escrito séculos atrás. maria firmina deveria ter seu merecido reconhecimento nas escolas como primeira romancista brasileira.
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João 20/07/2020

Úrsula & Túlio & Susana & Antero &
Úrsula é uma obra de Maria Firmina dos Reis, considera a primeira romancista negra do Brasil (e provavelmente na Americana Latina), datando de 1859. Embora ela não tenha colhido seus louros em vida, merece ser congratulada por essa obra, que há anos vem sendo republicada e recebendo atenção devida.

Por trás da fachada de um romanção ultrarromântico, encontramos uma narrativa com delicada construção antiescravista. Os escravos firminianos são retratados como pessoas resignadas que preservam seus valores pessoais a despeito dos maus tratos e da incoformidade social. São todos honrados e dedicados, encontrando conforto nas memórias de uma África idealizada. Além disso, dentro do enredo os bons sempre reproduziam um discurso contra a escravidão, enquanto os perversos eram cruéis com os cativos.

Dentro de um contexto de Brasil 1859, quando o movimento abolicionista ainda não surgira com suas demandas, a atmosfera que MFR cria dentro de um romance protagonizado por brancos é de empatia com os cativos, cuja escravidão contrariaria até as leis de Deus.

A imaginação de Firmina triunfa nas descrições de situações que ela sequer conhecera, como o continente nativo dos escravos e as crueldades do seu translado para nossas terras.

IG: @bookctor
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va 18/07/2020

literatura maranhense
O romance traz como protagonista Úrsula, donzela branca, o mancebo Tancredo e um escravo, chamado Túlio. Ele emerge a humanização dos negros escravos, tão escassa na época. A obra instiga à reflexão a escravidão e o sexismo.

Esse livro também traz uma grande importância histórica e social pela sua escritora: Maria Firmina dos Reis. Ela é considerada a primeira romancista negra do Brasil. Já antes do Navio negreiro de Castro Alves, ma Firmina já abordava o tráfico humano e os navios tumbeiros.
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Luana 17/07/2020

"O amor que se nutre no coração do homem generoso é puro e nobre, leal e santo, profundo e imenso, e capaz de quanta virtude o mundo pode conhecer, de quanta dedicação se possa conceber. Ele o eleva acima de si próprio, e as suas ações são o perfume embriagador desse sentimento, que o anima: mas o amor no peito do homem feroz e concupiscente é uma paixão funesta, que conduz ao crime, que lhe mata a alma e a despenha no inferno."
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Babs 13/07/2020

Tive dificuldade em entender a cronologia e o vocabulário, mas fora isso, livro muito bom de uma autora negra brasileira que infelizmente não é reconhecida no Brasil.
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Malu 11/07/2020

Surpresa
Acho que não tinha muitas expectativas quando comecei a ler a história mas o enredo que parecia vindo de uma novela mexicana me prendeu rapidamente.
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