Memórias de Um Suicida

Memórias de Um Suicida Yvonne A. Pereira




Resenhas - Memórias de um Suicida


105 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Lucy 13/10/2024

Livro de grandes ensinamentos da doutrina espírita. Recomendo a leitura àqueles que já possuem conhecimento prévio. Não é livro para iniciantes na doutrina, porquanto traga vasto ensinamento, a descrição é pesada e difícil.
comentários(0)comente



Janaskoobmania 13/09/2024

Um livro espírita bastante denso, com passagens que me deixou bastante inquieta por seu realismo e minúcias na história contada. Aborda vários temas como a vida após a morte, sofrimentos dos Espíritos no mundo espiritual, processo de reencarnação, dentre outros.
A história já começa contando o suícidio de Camilo, um dos personagens que, ao despertar no plano espiritual, se vê envolto em um ambiente de dor e desespero. Ele se encontra em uma espécie de "vale dos suicidas", uma região de sofrimento onde as almas que tiraram suas próprias vidas enfrentam as consequências de seus atos. A obra descreve com detalhes os tormentos que essas almas experimentam, como a persistência das dores físicas e emocionais que levaram ao suicídio e o remorso profundo pela escolha feita. Nos faz refletir sobre a vida e o quanto é importante para nós, encarnados, aproveitar o momento para crescer moralmente e não “desperdiçarmos” a nossa existência com apegos materiais e sofrimentos desnecessários.
Ao longo do livro, Camilo e outros espíritos suicidas são resgatados por entidades de luz e levados para uma colônia espiritual chamada "Hospital Maria de Nazaré", onde recebem tratamento e aprendizado sobre as leis espirituais, especialmente aquelas que regem a vida e a morte. O hospital é descrito como um local onde os espíritos passam por tratamentos morais e espirituais, recebendo ajuda de mentores e guias espirituais. E em muitos trechos podemos perceber o quanto somos amparados por Espíritos abnegados no bem e que nos auxiliam e amparam na nossa jornada rumo ao progresso.
O maior objetivo do livro, penso eu, que é nos trazer a ideia de que o suicídio não é o fim, mas um início de um longo processo de reeducação e expiação. Com o personagem Camilo, somos levados a refletir, através dos erros da vida dele e sobre como a sua morte prematura gerou mais sofrimento tanto para ele quanto para seus entes queridos. Eventualmente, ele e os demais espíritos suicidas são preparados para uma nova chance de reencarnação, com o objetivo de reparar os danos causados e evoluir espiritualmente.
A ideia central é que a vida é um bem inalienável e que o ato de tirar a própria vida resulta em consequências espirituais severas, pois vai contra as leis naturais da criação. No entanto, a narrativa também transmite uma mensagem de esperança, mostrando que, apesar do sofrimento, os espíritos têm a oportunidade de se regenerar, aprender e recomeçar, desde que estejam dispostos a buscar o perdão e o autoconhecimento.
O livro também aborda temas como a importância da fé, da paciência e da resignação diante das dificuldades da vida, além de promover uma visão de continuidade da existência, em que a vida após a morte é apenas mais uma fase do processo de evolução do espírito.
Embora a narrativa seja pesada em alguns momentos, devido à temática dolorosa, ela também é repleta de passagens de grande beleza espiritual, oferecendo consolo e esclarecimento a todos que buscam compreender melhor a questão do suicídio à luz do espiritismo. Ao tratar do sofrimento pós morte e do processo de regeneração espiritual, o livro transmite uma mensagem de alerta e de esperança, reforçando a importância da valorização da vida e da confiança nas leis divinas. É uma leitura bastante interessante, principalmente, para aqueles que se interessam pelo espiritismo ou que buscam respostas sobre a vida após a morte e as consequências dos atos cometidos em vida.
comentários(0)comente



Nathalia682 17/06/2024

Livro difícil, com uma leitura ainda mais difícil porém com final surpreendente.
O livro mostra para as pessoas que tirar a própria vida achando que vai se livrar dos problemas e sofrimento pq tudo acaba é um grande engano. Pelo contrário, a vida continua no plano espiritual e o sofrimento fica pior por ter tirado a própria vida.
Conheci no livro, a colônia Maria de Nazaré, lugar onde dá socorro aos suicídas.
O livro tbm mostra o pq das provas e expiações terrestres e o amparo que se recebe para manter-se na vida.
Recomendo a leitura.
comentários(0)comente



sidneimiranda 22/05/2024

Incrível história espírita
Este livro trás elementos profundos que certamente podem tocar todas as fibras mais resistentes das pessoas incrédulas e insensíveis.
Com relatos fortes de experiências nos ambientes mais cáusticos da realidade espiritual, entramos em contato com as terríveis possibilidades da vida de um suicida.
O propósito do livro, é, claramente, dissuadir qualquer pessoa da prática em questão, coisa que o leitor vai ter que buscar saber através das páginas dessa monumental obra.
comentários(0)comente



*Si* 19/05/2024

Notícias do Além
Que livro espetacular! Difícil, denso, mas extremamente instrutivo, detalhadamente reflexivo.
Pela mediunidade de Yvonne o espírito Camilo Cândido nos conta de sua vivência no plano espiritual desde o seu desencarne por suicídio. A passagem dolorosa pelo Vale dos Suicidas, o resgate, seus tempos no hospital, sua evolução, seus aprendizados ao longo de 52 anos sob os cuidados amorosos dos servos de Maria. Descrevendo cuidadosamente os departamentos da Colônia Correcional nos dá uma ideia do amor de Maria para com seus protegidos. A vida espiritual para um suicida é difícil, mas cercada de cuidados afetuosos. De rigoroso planejamento para a sua redenção. Para as conquistas de uma nova vida, a oportunidade bendita de recomeço. Para muitos o esquecimento do passado é uma necessidade urgente. Para outros o aprendizado disciplinado do evangelho do mestre Jesus é o caminho de iluminação.
É um livro lindo! Não é para mentes fracas, mas, se sentir o chamado, não recue. Vale cada página, cada tropeço na linguagem rebuscada. É maravilhoso!
comentários(0)comente



Carol 03/04/2024

Acreditei que demoraria muito para terminar este livro, afinal o inicio é bem pesado, com riqueza de detalhes sobre o vale dos suicidas, porém ao longo da leitura quando os espíritos são resgatados pela Legião dos Servos de Maria e enviados a Colônia Correcional a história se torna leve e repleta de ensinamentos o que faz a leitura correr célere.
comentários(0)comente



Larissa3786 19/02/2024

Linguagem muito complexa
A linguagem do livro é muito complexa o que dificulta a leitura e compreensão do leitor a história em si é boa
comentários(0)comente



Cláudia 12/02/2024

Memórias de um suicida
Livro bastante esclarecedor. Embora o primeiro capítulo descreva o Vale dos suicidas, que é assustador para quem lê, o livro como um todo mostra que mesmo os suicidas são acolhidos pela espiritualidade e são assistidos para que todos, sem exceção, estejam em condições de progredir para chegar a Deus.
comentários(0)comente



Izadora 09/02/2024

Necessário
Um livro que me foi indicado em um momento difícil e que demorei DOIS ANOS pra ler. Estou feliz por ter encerrado uma leitura tão maçante e muitas vezes dificultada pelo vocabulário e pelos períodos longos. Não sou Espírita mas consegui tirar valiosas reflexões. E como eles mesmos dizem:

"E a fatalidade é essa, criação nossa, gerada dos nossos erros e inconsequências através das idades e do tempo! Que tu me acredites ou não, leitor, não destruirás as linhas da verdade palidamente exposta nestas páginas: a triste história da Humanidade com seus carregamentos de desgraças, que tão bem conheces, aí está"
Marcelo Minal 09/02/2024minha estante
Quando eu era espírita falavam muito sobre este livro. E concordo que muitos livros espíritas, especialmente os escritos pro Chico Xavier, têm uma linguagem desnecessariamente erudita e inacessível




charles.franco.35 20/01/2024

Um livro que te dá esperança
"Memórias de um Suicida", sob a psicografia de Yvonne do Amaral Pereira, é uma obra que transcende os limites da literatura espírita ao mergulhar nas profundezas da alma humana. Com uma narrativa envolvente, o livro nos leva a refletir sobre temas universais, como redenção, karma e a jornada espiritual. Yvonne apresenta personagens complexos e situações marcantes, oferecendo uma visão compassiva e esclarecedora sobre os desafios enfrentados após a decisão trágica do protagonista. A trama instiga a busca pela compreensão e transformação pessoal, proporcionando uma leitura emocionalmente rica e espiritualmente inspiradora.
comentários(0)comente



MWeirich 24/12/2023

Bom, porém muito enrolado
O livro traz uma mensagem muito importante para todos nós, referente as consequências do suicidio, uma morte impensada.

Entretanto a escrita do livro é muito enrolada, com muitos floreios para então chegar ao ponto, o que faz com que o livro se encha de longos parágrafos e capítulos extremamente extensos.

Recomendo a leitura, mas se preparem para capítulos muito extensos.
comentários(0)comente



Magda Luz 03/11/2023

Já deveria ter lido
Livro maravilhoso que nos passa muitas lições, e nova percepção sobre os suicidas e como demos ajudar a todos urgentemente.
comentários(0)comente



Comenta Livros 01/11/2023

Muito bom
O livro vale a pena ler porque explica muitas coisas sobre a vida após a morte mesmo diante do que o espírito fez. Foi muito bom ler faz você pensar.

site: https://comentalivros.com/memorias-de-um-suicida-yvonne-do-amaral-pereira-camilo-candido-botelho-espirito/
comentários(0)comente



Carla.Parreira 24/10/2023

Memórias de um suicida
Dentre vários casos analisados, o livro relata sobre dois suicidas que devem reencarnar como paralíticos em famílias estranhas, em mulheres que noutra vida praticaram aborto. O instrutor garante: é melhor nascer entre desconhecidos do que entre inimigos.
Eis alguns trechos que mais me chamou a atenção: ?Se é difícil a um suicida o consolar-se, não será, certamente, recordando dores e desgraças passadas que logrará amenizar a penúria que lhe oprime a alma... Como vedes, destruístes o corpo material, próprio da condição do Espírito reencarnado na Terra, único que teimáveis reconhecer como absoluto padrão de vida. No entanto, nem desaparecestes, como desejáveis, nem vos libertastes dos dissabores que vos desesperavam. Viveis! Viveis ainda! Vivereis sempre! Vivereis por toda a consumação dos evos uma Vida que é imortal, que jamais, jamais se extinguirá dentro do vosso ser, jamais deixando de projetar sobre a vossa consciência o impulso irresistível para frente, para o mais além!... Em vários casos, a solução para os problemas, que abriram as portas para o abismo, encontrava-se a dois passos de distância do sofredor; surgiria o socorro enviado pela Providencia ao seu filho bem-amado, dentro de alguns dias, de poucos meses, bastando somente que este se encorajasse para diminuta espera, em glorioso testemunho de vontade, paciência e coragem moral, necessário ao seu progresso espiritual! Então concluímos com decepcionante surpresa que fácil teria sido a vitória e até a felicidade, se buscáramos no Amor Divino a inspiração para os ditames da existência que desgraçadamente destruíramos!... Os sofrimentos, quando heroicamente suportados, dominados pela vontade soberana de vencer, são como esponja mágica a expungir da consciência culposa a caligem infamante, muitas vezes, de um passado criminoso, em anteriores etapas terrenas... Na espiritualidade raramente o suicida permanecerá durante muito tempo... O suicida é como que um clandestino da espiritualidade... Renascendo em novo corpo carnal, remontará o suicida à programação de trabalhos e prélios diversos aos quais imaginou erradamente poder escapar pelos atalhos do suicídio; experimentará novamente tarefas, provações semelhantes ou absolutamente idênticas às que pretendera arredar; passará inevitavelmente pela tentação do mesmo suicídio, porque ele mesmo se colocou nessa difícil circunstância carreando para a reencarnação expiatória as amargas sequências do passado delituoso! A tal tentação, porém, poderá resistir, visto que na espiritualidade foi devidamente esclarecido, preparado para essa resistência. Se contudo vier a falir por uma segunda vez ? o que será improvável -, multiplicar-se-á sua responsabilidade, multiplicando-se, por isso mesmo, desastrosamente, as séries de sofrimentos e pelejas reabilitadoras, visto que é imortal!... Se reencarnardes já, solvereis apenas uma pequena parcela da dívida que adquiristes; se mais tarde, solvê-la-eis toda, porque estareis em condições favoráveis para a resistência aos embates que tão vultoso expurgo exigiria... Um século, dois séculos, talvez ainda mais! E o suicida estará sorvendo o fel da consequência espantosa do seu ato de desrespeito à lei do Grande Criador de Todas as Coisas!... A punição, o castigo, o próprio delinquente os traz dentro de si, com o inferno em que se converteu sua consciência ininterruptamente conflagrada por mil diferentes aflições, o que dispensa atormentá-lo com mais castigos e represálias! Ele próprio é que se julgará e em si mesmo aplicará as punições que merecer... Nossa Alma-Inteligência, Consciência, Razão, Sentimento, o Ser, enfim, é a própria essência do Criador, partícula Sua, centelha extraída do Seu Supremo Ser! Por aí percebereis, meus caros amigos, que todos somos templos veneráveis, pois que possuímos a gloria de trazer Deus em nós, e que, quer na Terra, como seres humanos, ou no Invisível, como Espíritos libertos, devemos respeito e veneração a nós mesmos, bem assim aos nossos semelhantes, atendendo a que todas as criaturas são perfeitamente iguais diante do seu Criador, joias muito amadas do escrínio sempiterno d?Aquele que é a Suprema Razão da Vida!... A vida de cada um de nós encerrará ensinamentos majestosos e sublimes, desde que nos demos ao trabalho de compreendê-la à luz das leis divinas que regem os destinos humanos... A finalidade da reencarnação é o preparo do ser espiritual para o triunfo na imortalidade, e não apenas para os serviços da expiação! Esta será a consequência do desvio da verdadeira rota, simplesmente, e existe unicamente pela responsabilidade do ?eu? de cada um!...?
*
Complementando o assunto, fiz um resumo: A história do livro (Memórias de um Suicida) começa no século XVII, quando nasce um jovem em terras portuguesas numa família pobre, mas que sonhava ser rico, culto e poderoso. Este jovem procurou um pároco e contou seu sonho. O pároco então, passou a ensinar-lhe quanto sabia. Diante das suas ambições, o jovem despertou a vontade de ser um sacerdote. Mas o pároco, disse que o rapaz não tinha vocação para o sacerdócio, e aconselhou-lhe que exercesse o sublime sacerdócio construindo um lar, com respeito, justiça e amando sempre o próximo. O conselho do pároco calou fundo, e os planos foram adiados. O jovem então, apaixonou-se por Maria Magda com fervor. Ambos faziam planos matrimoniais, quando Magda conhece um outro rapaz, Jacinto de Ornelas y Ruiz, apaixona-se, casa-se e muda-se para Madrid. O jovem sentiu-se humilhado, cheio de ódio, rancor, despeitado e jurou vingança. Diante do desgosto, ele reativou a ideia de ser sacerdote e a realizou. Serviu às leis de Inquisição. Perseguia, denunciava, caluniava, fazia intriga, mentia, condenava, torturava e matava. Quinze anos depois do casamento de sua amada Maria Magda, o sacerdote vai para Madrid a mando da Igreja. O acaso então, os colocou novamente frente a frente, trazendo muito ódio à lembrança, mas sentindo que ainda a amava. Tentou cativa-la, mas não conseguiu. Ela resistiu com dignidade. Jacinto, percebeu o assédio do sacerdote à sua esposa. Preparou-se para deixar Madrid, buscando refúgio no estrangeiro para si próprio como para a família. Pois, o medo do oficial do Santo-Ofício era grande. Mas, o sacerdote descobriu, denunciou Jacinto de Ornelas ao tribunal, com muitas acusações. Jacinto foi preso, processado e entregue ao sacerdote, por ordem dos seus superiores. Jacinto foi levado à masmorra infecta, onde passou martirizantes privações e torturas: arrancaram-lhe as unhas e os dentes, fraturaram os dedos, deslocaram os pulsos, queimaram a sola dos pés. Maria Magda, sofria pensando o que poderia estar acontecendo ao marido. Por isso, procurou o sacerdote entre lágrimas, suplicou trégua e compaixão. Ele então, prometeu o marido de volta com uma condição, de que ela se entregasse à ele. Ela relutou, mas acabou aceitando. Pois sabia que se não fizesse o acordo, seu marido seria morto. Dias depois do pacto, Magda vai à sala de torturas, contempla o marido, desespera-se, e não consegue ocultar o ódio pelo sacerdote. Ele notou o desprezo, sentiu-se cansado em lutar por um bem inatingível, pois não conseguia entender aquele sublime amor que cobria as mãos de Jacinto com beijos e lágrimas. E por não conseguir o amor de Magda, a inveja, o despeito, o ciúme, tomou-lhe o coração. As tendências maléficas do passado, vieram-lhe na lembrança, quando no ano 33 gritou junto ao povo para condenar Jesus de Nazaré em favor da liberdade do bandoleiro Barrabás. Ele então, vazou os olhos de Jacinto perfurando-os com pontas de ferro incandescido. Jacinto inconformado com a situação, não querendo tornar-se estorvo à querida companheira, suicidou-se dois meses depois de obter a liberdade. Magda voltou para a terra natal com os filhos, desolada e infeliz. Nunca mais viu o sacerdote ou obteve notícias. O arrependimento não tardou iniciar ao mesquinho ser do sacerdote. Não dormia com tranquilidade, vivia nervoso e a imagem de Jacinto o atordoava. Ele passou a evitar cumprir as tenebrosas ordens de seus superiores, até que mais tarde foi levado ao cárcere perpétuo. Da Segunda metade do século XVII até o século XIX, ele começou a expiar, na Terra como homem e na erraticidade como Espírito, os crimes e perversidades cometidos sob a tutela do Santo-Ofício. Na Segunda metade do século XIX, reencarnou em Portugal, como escritor famoso, Camilo Castelo Branco, para a última fase das expiações inalienáveis: a cegueira. O mesmo horror que Jacinto de Ornelas sentiu pela cegueira, ele também sentiu. Diante da inconformidade, imitou a gesto, deu um tiro no ouvido, tornando-se em 1890, suicida como Jacinto o fora em meado do século XVII. A cegueira era uma expiação, mas o suicídio não. O suicídio foi uma escolha dele, que perdeu a oportunidade que Deus estava dando para que ele reparasse sua falta do passado. Ele fez mal uso do livre arbítrio. Camilo Castelo Branco lança neste livro, através da médium Yvonne A. Pereira (que também foi uma suicida na sua encarnação passada) um alerta para aqueles que pensam que a vida termina no túmulo. Camilo conta a experiência dele e de outros suicidas como: Jerônimo que deu um tiro no ouvido porque era rico e não suportou a ruína dos negócios comerciais; Mario Sobral perdeu-se nos instintos inferiores, influenciado pela beleza física, a vaidade, a sedução, que pediam cada vez mais prazeres. Quando percebeu que estava perdendo sua esposa para outro, tentou encontrar-se e reconduzir sua vida, mas não conseguiu. Sua esposa não o aceitou. Ele então, à matou estrangulada e logo após enforcou-se; Belarmino era um professor conceituado, diante de uma tuberculose, resolveu acabar com o sofrimento, cortando os pulsos; João era viciado em jogo, perdeu tudo, inclusive a honra e a própria vida, envenenou-se. Uma observação importante: O resgate não é igual para todos. Por exemplo: Jerônimo, o amigo de Camilo, que se matou com um tiro no ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situação difícil, reencarnou em família rica, com o propósito de não formar família, montar uma instituição para crianças órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter que lutar com coragem; Camilo tornou-se grande trabalhador no Vale dos Suicidas, e após 50 anos reencarnou para cegar aos 40 anos e desencarnar aos 60 anos. Como vemos, ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate foi diferente.
comentários(0)comente



Mary Aude 19/10/2023

Leitura impactante, pois detalha o caminho da alma após o suicídio, tu chega a sentir o arrependimento dessas criaturas, não um simples arrependimento, muito mais superior, doloroso, difícil descrição.

Muitas vezes temos o receio da morte, não temos idéia de como será, mas eles, suicidas, temem a reencarnação, pois é na modelagem do futuro corpo que irá aparecer as seqüelas do suicídio, pois eles acompanham esse processo. Deve ser angustiante e tenso, pois quando nós Médiuns temos alguma visão ou sabemos que algo vai acontecer, de uma certa forma ficamos tensos, imagina eles no processo de modelagem do corpo, mas é necessário para suas evoluções.

Imaginem tu dar um presente e a pessoa rejeitar, é triste, dói, agora imagina tu fazer isso com Deus, Aquele que nos deu o maior presente, a vida.

Por mim passaria o dia escrevendo, livro maravilhoso, recomendo muito, foi um estudo de 4 meses, leitura lenta, pois é muito detalhe. Provavelmente se fosse ler novamente, diria, não lembro desta parte, então lêem, lentamente.
Vanessa.Castilhos 19/10/2023minha estante
Um clássico da literatura espírita! Obra extremamente necessária, principalmente nos tempos atuais, onde o índice de suicídios cresce assustadoramente. Parabéns pela resenha, Mary!!




105 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR