O Retrato de Dorian Gray

O Retrato de Dorian Gray Oscar Wilde




Resenhas - O Retrato de Dorian Gray


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yas. 09/11/2024

"Todos temos dentro de nós um céu e um inferno".

Que livro bom!! Mesmo com a demora pra terminar, foi um absurdo.
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Ju 09/11/2024

Releitura
Em outubro, na Sociedade Secreta dos Leitores, revisitei o universo de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, um clássico que conheci em 2019 em um livro de segunda mão da editora Abril.
Fiquei imersa pelo romance velado, pelas fofocas da alta sociedade e pelos personagens marginalizados após cruzarem o caminho de Dorian. A história, com uma mistura de realismo e sobrenatural, nos leva ao mundo da aristocracia e explora a decadência moral de Dorian, um jovem de pureza quase angelical que se torna uma alma corrompida. A influência de Lord Henry, com suas ideias hedonistas, conduz Dorian a uma jornada de autocomplacência e narcisismo. É interessante ver como seu charme e inocência inicial logo se transformam em um vazio existencial.
A obra faz uma crítica à sociedade e aos padrões morais da época, sugerindo que Dorian já era egoísta. Wilde provoca a pergunta: ele teria se perdido sem a influência de Henry? Esse ponto é intrigante, pois questiona até onde nossas escolhas são nossas ou moldadas pelas influências à nossa volta.
O elemento sobrenatural é bem explorado, com o retrato que envelhece no lugar de Dorian, refletindo os pecados que ele prefere esconder. Esse ?retrato da alma? em decomposição é uma metáfora, mostrando que as consequências de nossos atos, ainda que ocultas, sempre cobram seu preço. Em 1890, a obra desafiava a moralidade vitoriana e provocava questões existenciais e muitas discussões entre críticos, jornalistas e editores.
A releitura também reforçou a pergunta que Wilde deixa no ar: depois de tantos erros, será possível recomeçar? Sem dar spoilers, posso dizer que o desfecho responde de forma intensa e súbita, oferecendo uma conclusão para essa análise humana sobre beleza, moralidade e o custo da indulgência.
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Manu368 08/11/2024

Os pecados discretos e escondidos, a hipocrisia aristocrata em virar uma boa pessoa para salvar a própria alma e os relatos talvez não tão irônicos e um pouco autobiográficos de Oscar Wilde.
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Contact__saved 07/11/2024

Ótima leitura. Gostei muito na inspiração em mitos como Fausto e Narciso. Os personagem ao mesmo tempo que conseguem nos manter interessados na história não deixam de irritar, Lorde Henry Wotton é o exempo disso, em momentos pedante e em outrosnap tem como parar de ler (principalmente no penúltimo capítulo). Li a versão censurada, porém quero ler a versão mais completa também.
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isassz 07/11/2024

Minhas 5 estrelas não são só pra essa obra prima do Wilde, mas também pra essa edição maravilhosa da Darkside que amarra com perfeição o enredo do livro com os acontecimentos reais da vida do autor, desde o prefácio até as notas do tradutor.

Sobre o que mais gostei na história: é incrível ver o processo de decadência do Dorian Gray. O que eu mais gostei foi o malabarismo moral que o personagem trocava com o Lorde Henry para justificar suas atrocidades, até chegar em um ponto fatalista em que ele só aceitava que aquela era sua ?natureza? e que nada podia ser feito a respeito. O egoísmo e narcisismo desse personagem são muito bem construídos sem ninguém nunca apontar pro Dorian e dizer pra ele isso. O Oscar Wilde atingiu a perfeição do ?show, don?t tell?
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Andressa1048 07/11/2024

Todos temos dentro de nós um céu e um inferno
Eu ouvi que ?a substância? era uma releitura de ?o retrato de dorian gray? e isso despertou meu interesse. assim por se dizer, as críticas são similares.
achei o começo do livro muito bom, conseguiu me prender na temática, mas no seu meio e contos sobre a vida cínica do dorian deixou a desejar, é aquele personagem odioso em que você espera ansiosamente para se dar mal e no final, o mal dele mesmo é sua sina.
final que surpreende, mas nem tanto assim.
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Thales 07/11/2024

Preconceitos...
Oscar Wilde fez a escolha metafórica perfeita. Um retrato - a eternidade em tela, imutável, a transmissão ideal de valores, testemunhos e vontades.
Aqui há imensa criatividade de inverter papéis - a um homem, Dorian Gray é dado direito de ser definitivo, ao menos externamente, ao passo que à obra é dada a obrigação de carregar os pesos do tempo e pecado (e Oscar não cansa desse termo "pecado", Cristão que o era elegeu esse sinônimo para tudo que há de errado).
Ao ler da obra fui agraciado por denúncias pertinentes da sociedade hipócrita e de aparências, contudo - não deixei de cair em vícios, nas leves "barrigadas" que autor dera, perdi-me da emoção de seu início, pensei que ele não soubera como me manter cativado com enorme carisma dos personagens que criara que do meio ao fim simplesmente somem para dar lugar a anedotas quase sem fim sobre costumes e hobbies de seu tempo. Falara em pensamento: "aqui há mais um livro que é mais elogiado por sua criatividade que por sua execução". Arrependo-me. Embora siga crente que seu segundo ato possui defeitos mil, o sabor final agrada a qualquer paladar. O começo filosófico e o final absolutamente justo, fazem-no valer cada página dessa curta e atemporal obra. Arrisco-me a dizer, que talvez, autor pudesse até ter sido mais modesto e poupado páginas, creio que ele pecara pela humildade, não aceitou que tão facilmente escancarava a alma humana, que poderia ter feito em 100 páginas, fê-lo em mais de 200, fingiu trabalho, valorizou sua arte como se preciso fosse cumprir mais requisito visuais (se de propósito, foi golpe final de genialidade).
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André 06/11/2024

Esteticismo
Um panfleto das posições artísticas do Wilde usando - muito bem! - a estrutura e os recursos do romance gótico.
É divertido considerar que o Henry Wotton é um self-insert do autor, até certo ponto, embora essa seja a manifestação suprema da arte pela arte, e assim deve ser.
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iasamorim 06/11/2024

Classico é clássico?
Sempre ouvi falar bastante de o retrato de dorian gray e finalmente resolvi ler. É um livro realmente impactante, mas não deixou de ser extremamente chato ??? demorei bastante para terminar, e só comecei a achar interessante a partir de 60% de leitura.
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Felipe 04/11/2024

Você conseguiria encarar sua verdadeira natureza?
A edição de O Retrato de Dorian Gray da Darkside Books vai além da simples reprodução da obra original de Oscar Wilde. Com uma apresentação bem cuidada, a edição agrega um panorama sobre o autor e o contexto social da época, além de traçar uma comparação entre as diferentes versões da história. Esses elementos extras, somados aos comentários de cada capítulo, ampliaram minha compreensão sobre os detalhes da obra e ajudaram a contextualizar Wilde e sua visão particular sobre a arte e o comportamento humano.

Minha experiência de leitura, no entanto, foi um pouco difícil. Apesar da qualidade da escrita de Wilde, que está longe de ser ruim, senti dificuldade em manter um ritmo constante. Pode ser uma questão do meu próprio contexto atual, mas a falta de fluidez me fez avançar lentamente, lendo em pequenas doses. Esse aspecto tornou a leitura arrastada. Um exemplo disso é o capítulo 9, que para mim se pareceu uma “barriga” na narrativa. Embora eu compreenda a intenção de Wilde ao escrevê-lo, bem como sua importância para a obra, o trecho em si é denso e exigiu de mim muito esforço para seguir lendo.

É importante destacar que não li todo o conteúdo apresentado na edição da Darkside. Concentrei-me apenas na história de Dorian Gray, acompanhando o prefácio e os comentários dos organizadores em cada capítulo. Embora essa edição ofereça um vasto material extra, incluindo ensaios e escritos adicionais de Wilde, optei por pular esses conteúdos para manter meu foco no plano de leitura de 2024. Mesmo sem explorar todo o material disponível, a experiência de leitura foi enriquecida pela curadoria e pelo cuidado que esta edição oferece.
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Almurecfh 04/11/2024

Ele teria amado o botox
Queria ter gostado mais desse livro. Li correndo um livro que deveria ser degustado lentamente, então minha experiência acabou não sendo muito boa (eu lia lia lia e não saia do lugar). Gostei do teor crítico, é louvável e super atual. Anos se passaram e continuamos a julgar a superficialidade das aparências superior às nossas almas. Vilões são feios, mocinhos são bonitos, e por aí vai. Só me decepcionei um pouco porque escolhemos O Retrato de Dorian Gray para o meu Clube de Leitura como leitura de Halloween, já que ele é considerado um clássico do terror... mas não achei nada de terror aqui!! ???

"O objetivo da vida é o autodesenvolvimento. É compreender perfeitamente a própria natureza. É para isso que cada um de nós está aqui. As pessoas têm medo de si mesmas, hoje em dia. Esqueceram-se do mais elevado de todos os deveres, o dever que cada um tem consigo mesmo."
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GeovannaRibeiro 03/11/2024

Beleza que Apodrece
*O Retrato de Dorian Gray* é um "manual" para quem deseja envelhecer sem uma ruga, desde que não se importe em vender a alma por vaidade. Wilde, com seu talento para o sarcasmo, mostra o que acontece quando alguém faz da beleza a sua religião, ignorando que a decadência moral aparece no espelho da consciência, mesmo que não no rosto. Uma obra que prova que, às vezes, a beleza é realmente só superficial ? até apodrecer.
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