Babih | @babihpb 06/08/2020Aí aí, esse Cobain...Aviso: Contém gatilhos de relacionamentos abusivos.
Oii miga, tudo bem?
Quem acompanhou meus stories por esses dias, deve ter visto os meus surtos com esse livro.
Vamos adentrar na história de Danielle e Cobain, ambos maltratados pela vida. Tendo que diariamente lutar para vencer os próprios demônios.
Danielle trabalha como recepcionista no Teatro mais famoso do Rio de Janeiro, para sustentar o filho Cody e a si mesma. Economizando cada centavo que ganha para pagar o tratamento da Esclerose Múltipla, a mesma doença que destruiu seu sonho de ser uma bailarina profissional.
Como se sua vida já não fosse confusa o bastante, tudo parece piorar quando Cobain James cruza seu caminho e como um furacão, ele passa tirando sua estabilidade, trazendo seu pior lado à tona. Cobain não faz ideia, mas a recepcionista de língua afiada vai ser a rajada de vento que ele não sabia que precisava até encontra-lá.
EU VENHO AQUI DIZER QUE PASSEI PANO MESMO E VOU CONTINUAR PASSANDO! Dito isso, vamos lá.
Nana do céu amada, que tiro foi esse? Eu já conhecia a escrita da Nana por causa da série de mafiosos dela que amo de paixão, mas até então, não tinha lido nada dela com essa carga mais intensa e devo dizer, ela não me desapontou.
Dani é aquela personagem resiliente. Quanto mais a vida bate mais forte ela fica. Tudo que ela passou e ainda passa em nome do filho, me fez admirar ainda mais a sua força como mãe e mulher.
E obrigada Nana, pela lição de vida sobre JAMAIS julgar alguém antes de conhecer toda a história por trás. Parar de apontar o dedo e afirmar com todas as letras que mulheres que trabalham na noite, estão naquela vida porque elas querem, e porque desejam uma vida fácil. Eu e Cobain aprendemos a lição, ele acho mais que eu!
Falando nele, a homem bruto! Pense num serzinho que me fez raiva ?. Perdi as contas dd quantas vezes quis matá-lo. Porém, quanto mais eu mergulhava na sua história entendia sua raiva da vida, sua armadura e o jeito bruto. Tudo uma máscara para encobrir a verdadeira dor. E não quero saber jamais o que é sentir essa dor, por isso, eu passo meu pano com consciência.
E não posso deixar de falar sobre a aula que Nana nos dar sobre a Esclerose Múltipla. Fazia tempo que não lia um livro com tamanha descrição de alguma doença. Fica claro a dedicação à pesquisa, o modo objetivo em que Nana descreve a EM no livro para quem desconhecia saber mais sobre sem ficar perdido. Me sentir em sala de aula.
Um livro sobre segundas chances, perdão aos outros e nós mesmo. Podia passar dias falando e falando, mas quero que você se emocione assim como eu.