Renan 07/10/2021
Uma maneira de educação que promove desenvolvimento e resolução de conflitos!
Um complemento ao livro comunicação não violenta (CNV).
Muito interessante essa atitude de buscar os sentimentos que levam alguém a fazer algo, identifica-los e a partir deles realizar um diálogo, ou propor uma forma de agir que seja uma maneira de satisfazer essa necessidade e que transforme não somente o mundo de quem é responsável pela ação, mas de todos que o circundam.
Agir por meio de uma vontade de tornar o mundo mais maravilhoso! Como diz o autor.
Gostei que traz umas citações diferentes. Também da parte que é possível identificar que o autor luta com o padrão da maneira de pensar em que o mal tem que derrotar o bem, na parte de identificar o inimigo, só essa interpretação já atrapalha a etapa de conexão. É interessante enxergá-lo como pessoa, e buscar identificar suas necessidades.
Achei intrigante logo no prefácio de David Hart no qual mostra que não compartilha da mesma abordagem. Isso que é o interessante dos livros, não precisamos concordar com tudo que está escrito, precisamos nos sentir incomodados, e nos perguntar se faz sentido, quais são as outras maneiras, pensar mais sobre o assunto.
Abaixo trechos do livro.
Se enxergarmos os outros como seres humanos, podemos nos conectar com quem quer que seja!
Algumas pessoas têm problemas físicos que afetam sua saúde mental, mas a grande maioria das que consideramos mentalmente doentes são simplesmente “bem educadas” a pensar e a se comunicar de um jeito que lhes causa um desconforto psicológico.
Com frequência, não é fácil conectar-se empaticamente com essas necessidades. Se analisarmos e expressarmos o que nos levou a agir de determinada maneira, geralmente pensamos em algo como "tive de fazê-lo; não tive escolha".
Isso nunca é verdade! Sempre temos escolha. Só fazemos aquilo que escolhemos fazer.
Escolhemos nos comportar de tal maneira para atender a uma necessidade. Uma parte muito importante da CNV é reconhecer que fazemos escolhas a todo momento, que sempre escolhemos fazer o que fazemos e que nossas ações decorrem, invariavelmente, de uma escolha.
Não posso dizer que as coisas vão melhorar se mudarmos; o que posso afirmar é que elas tem de mudar para melhorarem (Georg Lichtenberg)