Druuna vol. 2

Druuna vol. 2 Paolo Eleuteri Serpieri




Resenhas - Druuna, Vol. 2


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Guilherme Duarte 20/02/2023

Se você pretende ler este volume, então obviamente não há necessidade de fazer comentários sobre a possível romantização da violência sexual ou sobre a sexualização da personagem.

De qualquer forma, Drunna é um culto à beleza do corpo feminino. Já em roteiro, não vejo a mesma beleza, embora tenhamos uma história instigante.

Por mais que todos os elementos ainda estejam lá, temos a impressão da história andar em círculos e não remunerar o leitor suficientemente com respostas ou avanços na grande história.

Drunna é uma boa e interessante ficção científica com uma arte sublime. Muitas perguntas ainda pairam sobre o leitor, e a principal delas é: para onde esta história esta indo?
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leandrobuas 04/10/2022

Serpieri!
Druuna, a saga definitiva de erotismo, ficção científica e horror, do cultuado artista italiano Paolo Eleuteri Serpieri, está de volta ao Brasil; e dessa vez completa! Com influências de obras-primas dos quadrinhos como Barbarella e Valentina, e a virulência inovadora de filmes como Alien: O Oitavo Passageiro, Duna, Planeta dos Macacos, Blade Runner e 2001: Uma Odisseia no Espaço, Druuna é celebrada mundialmente como uma das maiores obras de erotismo já produzidas. Uma trama complexa, inteligente e tremendamente sensual, desenvolvida ao longo de décadas por um artista brilhante, que encontrou em seu ofício o veículo perfeito para desafiar o moralismo e tecer críticas pertinentes a temas como fanatismo, opressão, luta de classes, exploração da natureza e militarismo. O segundo dos três volumes da editora Pipoca & Nanquim compila mais quatro dos dez álbuns originais que compõem a obra, sendo dois deles inéditos no Brasil, Mandrágora, Aphrodisia, O Planeta Esquecido e Clone, além de uma galeria de esboços e ilustrações inéditas. Todos os volumes têm capa dura com verniz localizado e miolo em papel couché de alta gramatura, e o terceiro vem acompanhado de uma caixa especial para a coleção.
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Nerdilizando Tudo 17/04/2022

Ficção e erotismo de qualidade
Nesta obra composta de 3 volumes, a editora Pipoca e Nanquim nos trás a obra máxima de Paolo Eleuteri Serpieri. Repleto de ficção de altíssimo nível e erotismo com traços e desenhos simplesmente ESPETACULARES!!!
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Jon 16/11/2021

Provocante e contraditório
Uma obra de arte com uma história intrigante e fascinante, além de erótica, claro. Não é vulgar, é provocativo. Druuna é uma bela jovem que se vê fadada a lutar por sua vida em um mundo degradado e creio de criaturas é mutantes, além de ter de perceber se o que está vivendo é, ou não, real.
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Joey Resende 15/11/2021

Que arte e essa meu Deus.
A edição e lindíssima, caprichada pela editora Pipoca e Naquim, mas tenho que falar também da obra, que arte maravilhosa de Serpieri, lindíssima. E ainda tem uma ficção científica erótica muito bem feita. Obra maravilhosa.
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Otávio Oliveira 03/07/2021

Interessante, mas muito lento
As histórias do 1º volume já possuíam um ritmo lento, mas, aqui, conseguiram se superar. Às vezes chega até a ficar meio chato, especialmente na terceira história (a pior desse 2º volume). Mas o Serpieri, mais uma vez, cria conceitos muito interessantes que impactam e seguram bem a trama. Sobre a arte, não preciso nem comentar: o autor supera o que já era perfeito... um espetáculo!
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Felipe SR 08/04/2021

Viagem na maionese
Tem que ser muito, muito fã de ficção científica para gostar totalmente dessa obra, até tentei ao máximo me envolver na história, mas não me pegou, se fosse só pelos desenhos, era nota 10, são muito bem detalhados e tudo mais, uma verdadeira obra de arte realmente, cada desenho uma pintura, mas o enredo em si não agrada fácil a qualquer pessoa. Parece que a cada volume, a história vai ficando cada vez mais incompreensível.
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Chester 20/01/2021

Sonho dentro de sonho dentro de delírio, etc
Confesso que tudo se torna confuso... Não tentarei entender uma linha cronológica. Na verdade nem sei se tem.

A Druuna não se alimenta e isso é preocupante.
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Bu 21/10/2020

Confusão...
Vemos uma evolução na arte a cada capitulo, Serpieri sempre é inconfundível.
As cenas de sexo estão bem hardcore vale salientar, esse volume é bem carregado, menos na última parte onde quase não é mostrado.
Essa parte te deixa bem confuso, não sabemos até então o que é Druuna, e no fim desse volume te revela uma coisa que desde o inicio vem sendo plantada intrinsecamente, vemos a danação que a raça humana deixou como legado, e como ela está lidando com o reconhecimento de todas consequências das atitude humana. Não me aprofundo pra não dar spoiler, mas a conclusão no terceiro volume promete ser do queixo cair.
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Gabriel 27/09/2020

O erótico ganha mais filosofia
Serpieri aprofunda o erótico no mesmo momento de aprofunda a ficção-científica e, consequentemente, a filosofia
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Kleber 09/09/2020

Druuna é infelizmente refém de seu tempo e da enfase ao tema errado.
O Segundo volume de Druuna infelizmente se perde do scifi e se fixa no erotismo, toda a temática da doença que foi abordado no primeiro volume fica em segundo plano e dá espaço a mais cenas de sodomização e penetrações forçadas.
Eis aqui um tema delicado, Druuna é frequentemente violentada e sempre se sente GRATA ao final de cada violação, ela se torna uma personagem de filme softporn bem ruim, sem profundidade alguma, até se tenta dar essa profundidade mas sua construção não consegue torná-la mais real, mais tridimensional.

No primeiro volume, a alusão ao HIV é o que confere ao volume uma certa profundidade, mas aqui tenta-se abordar algo sobre o que é ser humano, mas o roteiro não engrena.

Por fim a arte continua deslumbrante, o cuidado com o traço, cores e volumes é fenomenal, as construções meio alienígenas, meio orgânicas, meio mecânicas dão um tom irreal e grotesco aos cenário. O domínio da anatomia a delicadeza do traço se contrapõe a cenas de sexo bem fortes e cruas.

Druuna infelizmente é uma obra presa ao seu tempo, poderia ir além e ser maior, mas infelizmente não consegue.
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rlpinheiro 28/08/2020

O labirinto de Druuna
Como faz muito tempo entre a leitura do primeiro e segundo volume, há um pouco de dificuldade minha em me situar novamente na história, ainda que não seja a minha primeira vez lendo essas aventuras.

Entretanto, terminado o primeiro livro, “Mandrágora”, a mente começa a desanuviar e a história vai ganhando um contorno mais nítido na minha memória e permite que eu compreenda melhor a proposta de Paolo Serpi.

Isso também se evidencia ao chegar próximo do fim do segundo livro, “Aphrodisia”, apesar de a estória ganhar desdobramentos confusos e, ao mesmo tempo, inebriantes. São reviravoltas simples e que retomam sempre ao mesmo ponto de incerteza, como um lopping ou um labirinto.

Ao concluir o “O planeta esquecido”, anseio degustar imediatamente da leitura do último livro deste volume. Ainda que o enredo siga a mesma linha das estórias anteriores, confundindo a protagonista e o leitor do que é realidade e do que é um mero devaneio, a relação com o mundo real, comum, fica cada vez mais distante e uma distopia onde o humano não existe mais se apresenta de forma mais clara ao final do texto. Já não consigo distinguir se Druuna vê as coisas com mais ou menos clareza nesse ponto.

No quarto e último livro que compõe o segundo volume da edição de luxo de Druuna, Serpieri nos brinda com uma estória de compreensão mais simples, sem deixar - ao mesmo tempo - de perder sua densidade. Fica claro ao leitor - e para a protagonista - que o mundo não é mais o mesmo e, muito menos, ela própria. Com a premissa de que o homem é falho e isso causou sua extinção autoimposta, vemos seres híbridos, humanoides, tentando se apresentar como uma evolução natural da nossa raça. No entanto, a complexidade humana, o sentimento, as nossas dualidades e incertezas, sem dúvida, não geram outro efeito senão um imenso curto-circuito nas lógicas exatas das máquinas.

E tudo isso com “muita Druuna”, que tenho certeza que você sabe do que estou falando.
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Yago Grassini Prevot 24/04/2020

#ESTANTEPN
A história começa a fazer mais sentido, mas terá de ser lida novamente para maior compreensão.
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lexsouza 29/03/2020

Arte erótica com ficção pós apocalíptica
Serpieri é um grande artista, por mais que o enredo fique confuso e datado em algumas passagens, cada quadrinho é um deleite para fãs dessa mídia. E lembre-se, é um quadrinho dos anos 90, século passado, algumas situações podem ser interpretadas como misoginia.
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Marcelo.Kenji 18/12/2019

Uma Alice Devassa num País Futuro das Maravilhas
A Editora Pipoca e Nanquim traz de uma porrada só as Edições de Druuna de Serpieri. Este volume 2 traz o sexo de forma muito mais explícita que o volume 1.
Os desenhos de Paolo Serpieri são magistrais tanto erm termo das tomadas de perspectivas dos prédios e estruturas como em relação aos corpos humanos e das criaturas.
Para aqueles que consideram que a obra é muitas vezes sexista ou outras coisas, em meu entender há uma alternativa conceitual para não cair nesta armadilha. Como no roteiro, há muita fantasia e delírios, aquelas cenas consideradas mais pesadas e questionáveis, muitas vezes são abruptamente interrompidas, pois muitas vezes são sonhos. Ou seja, muitas vezes são delírios de uma mente inqueita, quer seja da própria Druuna, quer seja de outros personagem. Enfim, quem não "rodou" muitas vezes um filme pornô imaginário na cabeça com a protagonista que quisesse?
Enfim, assim é Druuna. Um delírio futurista, muitas vezes, um sonho ou pesadelo, com direito à violência, sexo, questionamentos, etc.
Em Alice havia o Coelho Branco. Em Druuna, tem um robô atrapalhado que surge de vez em quando.
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