Por que Não Sou Cristão

Por que Não Sou Cristão Bertrand Russell




Resenhas - Por que Não Sou Cristão


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Adrian.Daniel 21/02/2024

Para Além da religião
O livro conta além do caráter Religioso, vai para uma direção do caráter de que a religião interfere em outros aspectos da vida e conta como a falta de divisão torna tudo comandado por um estado de fé.
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jonathanrausch 12/05/2022

Um pouco de Mundo Assombrado pelos Demônios
Como todas as obras que trazem questões contra os pensamentos religiosos e a maneira de ver o mundo, há lembranças de obras de Carl Sagan, que é um dos autores e cientistas ainda mais influentes atualmente, principalmente quando falamos de livros com tal temática. Vi questões que não encontrei na obra citada do título, então recomendaria veementemente a quem já tiver lido esse de Sagan. É de deixar indignado o exemplo de má fé que cristãos fazem com ateus/agnósticos quando descobrem a crença de outras pessoas, mostrando um lado não existente e difamando elas. Há no final da obra um artigo sobre a revogação da indicação de Bertrand Russell ser professor da universidade de Nova York, e isso veio com difamações descaradas e, se estivessemos há alguns séculos atrás até de lixamento em praça pública do mesmo pelos seus ideais, que são totalmente diferentes do mostrado e comprovado em tal artigo. Obra merecida de ganho de sua premiação.
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Ricardo 16/01/2022

Russel
Interessante como alguns autores tem a capacidade de colocar ideias revolucionárias de modo tão irressistível. Um deles é Russel. Pelo modo da escrita, percebe-se que é uma pessoa que repeita ao máximo a opinião contrastante. Neste livro, você não encontrará sinplemente argumentos para deixar de ser religioso. Encontrará, acima de tudo, motivos para buscar uma vida mais plena. Sem fronteiras. Onde o medo e ódio jamais serão os pressupostos de algo a se conquistar. Um viver que tem como guia o amor pelo conhecimento. Ainda seremos uma sociedade assim.
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Tiago Bessa 30/06/2021

Sobre o que está em jogo
[...] Lembremo-nos de que o que está em jogo, tanto nas maiores questões como naquelas que parecem pouco importantes, é a liberdade do espírito humano para manifestar suas crenças e esperanças quanto à humanidade, quer sejam elas compartilhadas por muitos, por poucos ou por ninguém. Novas esperanças, novas crenças e novas ideias sempre foram, em todos os tempos, necessárias à humanidade, e não é de uma uniformidade estagnada que se pode esperar que surjam. (p. 103)
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antonio.mms 28/07/2020

É possível amá-las ou odiá-las, mas não dá pra ignorar as críticas de Russell
"A inteligência, pode-se dizer, causou nossos problemas; mas não é a desinteligência que irá curá-los. Apenas uma inteligência mais sábia poderá tornar o mundo mais feliz". Russell expõe, de acordo com as vicissitudes de seu tempo, uma série de problemas que decorrem dos dogmas religiosos e os perigos iminentes do fanatismo no século XX - tanto no viés político com a ascensão do comunismo quanto com a recidiva de valores religiosos ortodoxos. Com claras influências utilitaristas e freudianas, vide as referências a tabus e à relevância da boa criação de crianças, o autor aponta vários riscos que a religião apresenta à busca humana por felicidade e a um desenvolvimento sadio. Apesar de a obra não dispor da profundidade esperada de um dos maiores nomes da Filosofia Analítica, ainda se faz extremamente importante lidar com as críticas tecidas por Russell aos impasses de seu tempo, seja para ampliá-las ou refutá-las, e conhecer as reviravoltas que ele causou na história do Ocidente ao defender um pensamento livre e desembaraçado.
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Marcelo Duarte 16/06/2020

Mal compreendido, brilhante e por vezes falacioso
Bertrand é notório em sua área. Reconhecido e aclamado defensor do livre-pensamento. Realizei a leituta com a finalidade de conhecer as objeções a fé de forma geral. Reconheço alguns questionamentos e afirmações que ele apresenta. Faz uma leitura interessante, mas como qualquer escritor está enviesado. Isso fica muito clsro em partes do seu escrito. Termino o livro de um pouco mais conhecedor da dinâmica ateismo/novo-ateismo. O legado de Russell sem dúvidas é marcante. Os apêndices mostram como o dogma levado a ultima instância pode corromper o bom senso. Embora seja cristão não defendo a repressão do livre-pensamento. Mesmo porque o Novo Testamento nos ensina que devemos ouvir tudo e reter o que é bom. Esse princípio é um norte que me guia nesse tipo de literatura, e nas demais. Ler para considerar e não para condenar. Embora, Russell tenha sido brilhante em sua carreira, ele pecou em alguns aspectos quando se propos a refutar alguns argumentos, e mesmo se mostrou indiferente quanto a busca pela verdade última. O que causa estranheza dado a sua busca pelo saber e pela ideologia que proclamava e defendia. Fiquei descepcionado por não ter encontrado um desafio. Desafios sempre enriquece qualquer debate e mantêm o assunto em alto nivel, seja qual for. Muitos filósofos formidáveis e (os voltados as ciências principalmente) rejeitam muito da lógica alresentada por Russell. Não tira seu mérito, porém muitos ainda usam suas ideias e argumentos, os quais já foram estudados e refutados. Não falo de sua inra de maneira geral, mas sim, no tocante ao que escreveu acerca da religião.
Jordão. 20/09/2024minha estante
O livro não tem falácia nenhuma, quem usa falácias são os religiosos, nenhum religioso consegue refutar argumentos de ateus, me refuta aí de que nunca existiu homem criado do barro, cobra falante, burro falante, rio que se abriu para pessoas passarem, mulher virgem dando à luz, homem andar sobre as águas, transformar água em vinho, resuscitar dos mortos.




Jonas 17/07/2019

Queria ter lido esse livro quando me descobri ateu.
A preocupação do autor era moral. Mostrar que não é preciso ser cristão para ser bom e que ser cristão não significa ser bom. Quem busca uma resposta epistemológica para a existência de deus vai se decepcionar.

Não era intenção de convencer as pessoas a deixarem de ser cristãs. Quem tem o hábito de convencer, para não dizer impor, uma forma de pensar são justamente os religiosos.

É preciso considerar a mentalidade da época em que Russel viveu para relevar um dos ensaios do livro.

De toda forma, além de falar sobre a moral religiosa, Russell levanta críticas ao nazismo e ao comunismo, que pode enfurecer ateus comunistas.

Recomendo para todos, principalmente para quem está descobrindoo mundo sem o pensamento religioso.
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Robson Lima Junior 05/02/2018

Sempre lúcido
Não pense, todavia, que o autor vai se aprofundar nas questões da existência de Deus e da teologia, por isso acredito que o título é, de certa forma, inadequado. Trata-se de uma coletânea de artigos publicados durante toda a vida de Russell, em que ele cita e critica aspectos do cristianismo e do pensamento religioso em geral. Há, também, uma parte, no começo do texto, em que ele menciona e refuta diversos argumentos para a existência de Deus, mas são superficiais e breves, já que é um discurso breve que ele proferiu. Além disso, tem a transcrição de um debate bastante interessante entre Russell e um erudito padre que, digamos, "salva o título do livro'. Mas tudo isso não significa que o livro é ruim, de maneira alguma. É uma ótima leitura e vale muito a pena.
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gab 22/12/2017

Fraco, raso e decepcionante
Esperava encontrar ensaios que mergulhassem no âmago da teologia cristã e apresentasse argumentos filosóficos contra ela, mas, com exceção do primeiro capítulo, isso não ocorre. Russel repete críticas enfadonhas ao Cristianismo como as Cruzadas, Inquisição, KKK através de posicionamentos políticos que beiram o totalitarismo como quando sugere que os filhos devem ser afastados dos pais e criados pelo Estado para garantir uma criação "saudável" e longe de influências religiosas nocivas e falha até mesmo no hábito humano mais ordinário e simples possível: o de blasfemar.

O mais próximo que o autor chega de chocar é quando afirma corajosamente que nem sequer considera Cristo um exemplo máximo de moralidade, fora isso, é simplesmente enfadonho e repetitivo em suas argumentações. No geral, Russel com sua visão boba e rasa consegue no máximo convencer o leitor do completo oposto do que provavelmente desejaria: que é definitivamente melhor continuar cristão.
Robson Lima Junior 05/02/2018minha estante
Não era a intenção do autor, até porque esse livro foi uma coleção de artigos publicados durante a vida que simplesmente citam o cristianismo. Acredito que foi decepcionante pelo título que escolheram.


Jordão. 20/09/2024minha estante
Quer argumentos filosóficos? Nunca existiu homem criado do barro, cobra falante, burro falante, rio que se abriu para pessoas passarem, mulher virgem dando à luz, homem andar sobre as águas, transformar água em vinho, ressuscitar dos mortos. O livro é bom e tem bons argumentos, só não faz efeito em quem sofreu lavagem cerebral, hipnose e doutrinação e está fanatizado.




Leitor da Montanha 18/06/2017

Um discurso contra o fanatismo ideológico
Para além de um discurso raivoso ateu, Russel na maioria dos artigos critica o fanatismo religioso a partir do uso da razão. O livro foca o julgamento que a sociedade teve contra a docência de Russel em Nova York. O livro mostra como uma sociedade pode se perder no preconceito ao colocar acima de tudo o ódio - no caso do livro - cristão.
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Mateus Almeida 19/06/2014

Por que Não Sou Cristão
Eu já tinha ouvido falar de Russel através de alguns artigos e citações , mas nunca de fato tinha o lido com uma maior atenção, sendo assim "Por que não sou Cristão" foi o meu primeiro contato real com Russel.

A princípio o título me deixou com receio em relação ao livro, não por combater o cristianismo, até mesmo porque sou ateu, mas por ser um tipo de livro que tenta provar demasiadamente que deus não existe, ou como é algo ridículo acreditar em seus dogmas.

Muito pelo contrário Russel trabalha com raciocínio e escrita habilidosa não se prendendo a meras questões da metafísica, dirige seu pensamento no sentido de como os dogmas e instituições alteram os cidadãos e sociedades. Que ao meu ver é a questão fundamental, já que qualquer indivíduo tem a liberdade de acreditar no que mais lhe agrada desde que sua fé não interfira no Estado.

Como já citado em uma resenha aqui, algo que impressiona na obra de Russel é o quesito atualidade e o seu pensamento de vanguarda, já que temos escritos publicado em 1927, 1930(...) que permanecem extremamente relevantes para os dias atuais. Isso prova como muitos dos tabus da década 30, 40, 50 ainda são vistos, infelizmente, como tabus hoje. Dentre esses o que mais se destaca, ao meu ver, são os que tratam que de sexualidade, a visão dos conservadores das décadas citadas não difere muito da visão da sociedade de hoje.

O livro termina com um Apêndice que explica como ocorreu o processo de difamação de Russel para impedi-lo de lecionar na Faculdade Municipal de Nova York. Apêndice que surpreende por mostrar até onde o ser humano pode ser impiedoso para fazer prevalecer sua vontade e por mostrar como é importante a separação do estado do aparato religioso.

"Por que Não Sou Cristão" é um livro que fala sobre religião, educação, sexualidade e sem dúvida um boa indicação parar enxergar certa coisas sobre uma outra ótica.
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Marcos Queiroz 04/01/2013

Ainda atual...
Este livro me surpreendeu no quesito atualidade.

O livro reúne vários artigos escritos por Russell durante as décadas de 20 até a de 50 e muitas das críticas que ele fez ainda não surtiram efeito numa sociedade como a que estamos vivendo e os velhos empecilhos que o atormentava ainda persistem na falta de laicidade da sociedade ocidental.

Com certeza este foi um autor a frente de seu tempo, que batalhou com firmeza, destreza e coragem contra os preconceitos de seu tempo.
Jordão. 20/09/2024minha estante
A sociedade não mudou e não vai mudar enquanto for democracia burguesa, esse sistema prometeu separar a igreja do estado mas não cumpre, pois existem relações capitalistas entre o estado e as igrejas, são orgãos de reação burguesa.




Anica 11/10/2011

Por que não sou cristão (Bertrand Russell)
O britânico Bertrand Russell foi já em vida reconhecido não só por seu raciocínio lógico, mas também pela defesa da liberdade de pensamento, tanto que em 1950 ganhou o prêmio Nobel em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento. É talvez que justamente por conta desses aspectos de seu trabalho que Por que não sou cristão mereça uma leitura mesmo daqueles que o são, sem preconceitos religiosos ou não, apenas vendo como pensa o outro lado.

Em uma coletânea de 14 ensaios envolvendo principalmente religião, Russell mostra de forma clara sua visão a respeito do que é crer e dos motivos pelos quais ele não crê. Em alguns momentos, talvez até mesmo pelo senso de humor e simplicidade com o qual discursa sobre tema tão complexo, ele lembre bastante os artigos de Richard Dawkins, biólogo famoso por suas duras críticas às religiões. Mas não achem que por Russell ter sido um filósofo Por que não sou cristão trata-se de um livro apenas para iniciados, qualquer um com um mínimo de curiosidade sobre o assunto pode acompanhar muito bem os ensaios de Russell.

Algo que salta aos olhos ao ler ensaios como o que dá título à coletânea é a atualidade do texto de Russell. Pensar que o primeiro ensaio é de 1927, e ver que alguns aspectos são válidos até para os dias de hoje não deixam de levantar a dúvida se o autor é que era um visionário ou nós que não mudamos muito de lá para cá (e considerando algumas passagens do livro, infelizmente parece que trata-se da segunda opção).

Por que não sou cristão não é um livro apenas sobre religião, há alguns ensaios que são mais voltados ao comportamento em sociedade (Gente simpática e Nossa ética sexual, por exemplo), há ainda A liberdade e as faculdades, que de certa forma parece casar bem com o apêndice Como Bertrand Russell foi impedido de lecionar na Faculdade Municipal de Nova York, de Paul Edwards. Mas o foco principal é mesmo a visão do filósofo sobre a religião, mesmo que em alguns se revele de modo mais sutil.

Como dito antes, pela simplicidade (e mais do que isso, clareza) com a qual faz suas observações, recheadas de um ótimo senso de humor, a leitura de Por que não sou cristão é válida mesmo para os teístas, pelo menos os que tem curiosidade para saber como pensam aqueles que não creem. É sem sobra de dúvidas um livro polêmico, e talvez até pelo tema que aborde, ainda atual nos dias de hoje.
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