Minha vida de menina

Minha vida de menina Helena Morley




Resenhas - Minha Vida de Menina


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Dani 16/01/2020

Este livro me proporcionou uma leitura suave, doce e até mesmo divertido. O diário de Helena apresenta várias fatos do contexto histórico de sua época como a pós-abolição da escravidão e inicio da República no Brasil. Apresenta algumas críticas e questionamentos da pequena menina.
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Deza 11/01/2020

É ótimo.
É bem engraçado ver a vida dessa menina em questão (sou péssima lembrando o nome dos personagens), não sei ao certo como descrever, é difícil julgar livros em foma de diário, mesmo assim são tão bons, não é?
Ele é um livro doce, cativante, e te faz sentir aquele gostinho gostoso de drama (pelo menos no meu caso), e a leitura é bem rápida na verdade.
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fecan 09/01/2020

Retrato histórico
Retrato histórico do dia a dia de uma adolescente branca descendente de ingleses em Minas Gerais no final do séc. XIX. É muito interessante ver como o mundo era nessa época. Recomendo a leitura.
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Walney 12/12/2019

Viajar
O livro é uma viagem a um tempo que não existe mais, a uma Mariana sem desastre além dos ordinários, sem lama, mas com os dramas cotidianos de uma cidade do interior, a busca de Helena por respostas a tantas perguntas, com o seu jeito brejeiro e simples chega a filosofar. Vale a leitura pela simplicidade, pelo vocabular de antanho e pela viagem tão necessária da alma para outras terras e gentes.
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Adriana1161 27/11/2019

Um diário
O livro é bom. Todo um contexto social na voz e percepção de uma adolescente, na virada do século XX, logo após a abolição da escravatura.
Livro para ir lendo devagar e absorvendo as histórias cotidianas de Helena.
A história se passa em Diamantina, MG.
Brigavam por política nas eleições, havia compra de votos dos negros. Havia muita fofoca, como numa rede social! Retrata tb nepotismo e corrupção.
Algumas histórias se entrelaçam e outras se repetem, é um diário.
o livro é um clássico, e foi traduzido para o inglês pela, agora polêmica, Elizabeth Bishop.
Algumas citações que achei interessantes: "A vó perdeu a liberdade com a abolição, pois ficou com a casa cheia de negros velhos e crianças negras!"
"Estar preparada com roupas bonitas pra qdo tiver um ataque na rua!"
"Minhas tias andavam tão devagar que parecia que estavam paradas"
Personagens: Helena, Luisinha, Renato, mãe, pai, avó, tias, padre...
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Letuza 08/11/2019

Apaixonante
?Eu sou impaciente, rebelde, respondona, passeadeira, incapaz de obedecer e tudo o que quiserem que eu seja.?
Assim Helena Morley (ou Alice Dayrell Caldeira Brant) se descrevia.
Esse livro, foi para mim, um surpreendente achado em uma volta pela livraria. Depois que li, descobri que é um livro pedido pela Fuvest, considerado um clássico. E é mesmo. Uma leitura deliciosa, envolvente, emocionante é muito divertida. Helena (ou Alice) escreveu esse diário entre 1893 e 1895, em Diamantina, onde viveu com sua família. De descendência inglesa, Helena é a filha mais velha do casal Carolina e Alexandre (nomes fictícios). Ela é uma adolescente inquieta, esperta, que gosta de movimento e de conversas de adultos. Não gosta de estudar nos moldes da escola, sente-se aprisionada, mas ama escrever. Tem uma avó que é sua maior fã, a quem ela tem um amor especial. A vida dela e da família é dura, com privações, dificuldades, problemas, mas é uma vida de amor, de amizade, de solidariedade. Os pais são apoiadores e amorosos. Os irmãos são unidos e colaborativos. E assim ela vai crescendo e escrevendo. O diário virou livro quando Helena (Alice) já era uma senhora. Através das páginas do livro/diário aprendemos (até vivemos) um pouco sobre a região Diamantina do final do século XIX. As descrições dela são variadas em termos de histórias, humor, decisões e aventuras. Ela fala de comida, trabalho, costumes da época, festas, escola, morte e até dos pecados confessados (a melhor história da minha opinião). São relatos inocentes, mas com questionamentos muito profundos e verdadeiros. Essa é uma leitura que traz uma oportunidade incrível de ?vivermos? um pouco uma vida diferente, simples, singela e verdadeira. Leitura muito mais que recomendada.
#minhavidademenina #helenamorley #livros #leitura #amoler #vamosler
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Biblioteca Álvaro Guerra 20/09/2019

O diário de uma menina esperta descortina um painel sobre as transformações que aconteceram no Brasil na passagem para o século XX. Uma prosa deliciosa e cativante.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535927450
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Mary 23/07/2019

Resumo crítico:
Da autora Helena Morley ,é um livro que foi escrito em forma de diário, no século XIX, que só existe hoje porque o pai dela à incentivou quando adolescente ,justamente a escrever seus pensamentos.
Retrata uma vida muito humilde de uma família que vivia em Diamantina entre os anos de 1893 e 1895,mostrando uma adolescência totalmente diferente das de hoje, mas não com menos emoção. Helena Morley escreve sobre o mundo ao seu redor desde o quadro social daquele século à relatos bem humorados ,o seu pai era minerador e sua mãe dona de casa com quatro filhos para criarem ,sua vida não era uma de muito dinheiro ,contudo o mais importante não faltava , o amor ,principalmente de sua vó que dizia que ela era sua neta favorita .
É um livro que nos fazem pensar "Como as coisas mudaram ",e deixa uma pitada de dúvida, se aquele tempo sem luxo algum ,não é realmente melhor do que esse.
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Natália | @tracandolivros 01/06/2019

Minha Vida de Menina
Helena Morley é o pseudônimo de Alice Dayrell Caldeira Brant, nascida em 1880 em Diamantina. Quando criança, seu pai a convenceu de que seria divertido manter um diário e escrever nele com frequência; fazer dele um amigo.

Quando mais velha, já com suas netas, ela mostrou várias passagens e as meninas se sentiram triste com a pobreza da família, e a simplicidade da vida. Mas ela sustenta que o importante era a família e não o dinheiro, por isso ela decidiu publicar seu diário, para poder mostrar a muitas pessoas sobre como era viver em 1800 e que eles eram felizes.
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“Nós éramos tão felizes! A felicidade não consiste em bens materiais mas na harmonia do lar, na afeição entre a família, na vida simples, sem ambições – coisas que a fortuna não traz, e as vezes leva”
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Mesmo escrito por uma garota de 13 anos, é um livro muito bem escrito, uma narrativa muito bonita e singela. Helena é uma menina muito viva, que é amada por muitos, conhece toda a cidade e é muito serelepe. Além disso ela é muito esperta e questiona em vários momentos coisas mundanas e as formas que as pessoas resolvem as coisas.
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“’Vocês não pensam para que a gente vive? Não era melhor Deus não ter criado o mundo? A vida é só trabalho. A gente trabalha, come, trabalha de novo, dorme e no fim não se sabe se ainda vai parar no inferno. Eu não sei mesmo para que se vive.’”
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Existem muitas histórias nesse livro, de todos os tipos, desde as mais engraçadas até as tristes. Tudo pela visão de Helena, mas ainda assim dá para se ver muito da época; é praticamente a História vista pela visão de uma simples menina, o que deixa tudo muito claro e de fácil entendimento; e com uma escrita bem leve e tranquila de ler.

site: https://www.instagram.com/p/Bs8xwbMg5Ee/
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Lari 15/05/2019

Um dos livros mais divertidos que já li. Possui uma narração leve e com um toque de humor, contando o dia-a-dia de uma garota. Gostei muito
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marcelo.batista.1428 29/04/2019

Li que foi aclamado por Drumond e Guimarães Rosa; que através do diário de uma garota, tinha-se um retrato do cotidiano de Diamantina do final do século XIX.
Encontrei muito de um diário e pouco de um retrato histórico, e minha expectativa era exatamente o inverso.
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Rafa 24/10/2018

Tem muitas passagens interessantes sobre a vida interiorana de Diamantina no final do séc. XIX, mas na maior parte do tempo é apenas o diário de uma menina, então acaba sendo um pouco repetitivo.
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Kelly Midori @kemiroxtvliterario 30/09/2018

Resenha: Minha vida de menina , Helena Morley
Minha vida de menina é um livro de leitura obrigatória da Fuvest 2019 de grande importância para literatura.
Eu li em ebook sendo que esse livro a editora é a Companhia das letras.
Helena Morley não é o nome verdadeiro da escritora o nome dela é Alice, ela escreveu o livro na infância foi escrito como diário quando tinha 13 a 15 anos e publicado já adulta.Principalmente a vó de Helena protegia Helena e dava presentes mais para ela do que os outros netos. A vó ouvia ela contar o diário dela. O livro se passa no século 19 em Minas Gerais.Ela tinha muito contato com a igreja. Ela estudava em uma escola para ser professora tem haver com a época. A linguagem coloquial é predominante.Além de narrar os fatos, a autora tece também comentários e críticas sobre os acontecimentos, apresentando sua visão de mundo e deixando claro que possui opinião crítica sobre o que lhe acontece.
Analisando o livro eu gostei e a leitura é fluída por dividir os capítulos curtos por datas de acontecimento no diário dela. Pode se dizer que se você for fazer o vestibular tenha lido o livro pode aproveitar e se você não vai fazer o vestibular também recomendo que leia esse livro diário e entre no mundo da garota Helena Morley.

site: http://kemiroxtv.blogspot.com/2018/09/resenha-minha-vida-de-menina-helena.html
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Dan 14/09/2018

Resenha para quem vai fazer vestibular.
A princípio, apesar de haver traços característicos do Romantismo (Indianista/Bucólico), Realismo (Determinismo) e Modernismo (Linguagem coloquial), o livro não é dotado de características literárias, visto que é um diário cuja preocupação não é semântica ou sintática, mas sim, apenas a transmissão de ideias e sentimentos ao interlocutor.

O livro é escrito por Helena Morley, uma brasileira criada com princípios burgueses pelo pai (liberalismo e protestantismo) e pelos anseios conservadores da mãe (absolutismo e catolicismo), desse modo, graças a isso e suas condições financeiras, fez-se inteligente desde pequena: Ela questiona muitos dos costumes da sociedade brasileira da época, como o porquê da distinção entre negros e brancos, costumes matrimoniais, superstições, boatos, etc.

Além disso, o enredo se passa num Brasil que acaba de fazer a troca de Floriano Peixoto para Prudente de Morais, portanto, são os primeiros anos após a proclamação da república e abolição da escravatura. Porém, há de se lembrar que não só em Diamantina - cidade que ficou rica no período aurífero da economia brasileira, na qual se passa a trama - mas no país inteiro ainda não se sentia o total reflexo dessas mudanças, logo, ainda temos uma sociedade extremamente patriarcal, racista e tradicionalista.

Outro ponto que é importante lembrar é que, embora há questionamentos por parte de Helena à escravidão, os mesmos não apresentam sinal de descontentamento ou de denúncia ao governo, isto é, apenas mostram como os pretos ex-cativos viviam sem necessariamente possuir anseios por mudanças.

No que tange à história em si, a linguagem é permeada de regionalismos e vícios, no entanto, ele se mostra extremamente simples ao ponto de você entender o contexto dos termos sem ter que pesquisá-los. Outro traço interessante é que, como não se trata de um romance, você já tem contato direto com as personagens, quase como que se presumisse que o leitor já as conhecessem. Dado tal fato, eu diria que até o penúltimo ano a ordem na qual você a lê não influencia muito, já que quase nenhuma história relatada em um dia é continuada no outro.

Por fim, é importante notarmos também que o livro passa por um processo de amadurecimento acompanha da personagem: No início ele é bem descontraído e apresenta acontecimentos que são supérfluos para pessoas mais adultas e experientes, mas, a partir de determinado ponto do livro, observa-se uma mudança nos trejeitos de Helena de relatar seu cotidiano, ou seja, ela parece estar ficando a cada dia mais madura e analítica, e, por consequência, seus relatos também.

Eu li por causa da FUVEST. Não é o estilo de livro que me atrai, mas me surpreendi com o caráter descontraído e transviado do enredo. Recomendo!


site: https://www.youtube.com/watch?v=RYG5XU1soxg
Rose Gleize 24/09/2018minha estante
Perfeita a sua resenha! :) Tudo o que citou aí, é o que eu tenho percebido com o passar da leitura do livro.




Lopes 13/09/2018

| Os suaves ruídos observados na infância |
“Minha vida de menina”, de Helena Morley, é uma daquelas obras que roubam os melhores adjetivos e predicados. Isso por que a ingenuidade deste diário revela o universo de uma garota realista, alterada e solidária. Seu humor muda em poucos instantes, transformando diversas vezes o tom da obra. Porém tudo é suave. Lemos sobre histórias que envolvem uma garota comum a ponto de desabrochar reflexos de nós mesmos. Suas observações estimulam variações, pois ela não foi pensada em “estar escrevendo um livro”, mas sim um diário. Segredos. A literatura trabalha com elementos que conseguem abarcar diários ou relatos, pois ela não precisa apenas se justificar - se é que precisa -, mas dissolver o espaço e as pessoas nele contido. Helena soube fazê-lo na contramão. Seu diário se transforma em um romance apenas no final, quando a história promove um dos melhores momentos de nossa literatura. Outro ponto marcante é a força imagética que Morley constrói ao longos dos anos. Diversos pensamentos surgem, e um deles é perceber - esta percepção literária é de um conhecido que reutilizo aqui - que a literatura, caso fosse realizada massivamente por mulheres, seria mais solidária e menos preconceituosa. Outra imagem é do feminismo da personagem. Ser e se sentir garota é o centro das atenções, e mais, não há relativização com nossos preconceitos neste aspecto. Nesta obra, o olhar único de Helena Morley descreve o espaço e personagens de forma tão nítida e pessoal a ponto de sermos seu espelho, independente de nossas orientações ou sexo. Algo rompe, por que a voz é imperiosa, do diário pro romance. Sua privacidade é destruída, mantendo o segredo inicial para criar outro, competente à arte, e tudo forma natural. Romance, biografia e diário guardam segredos que permitem sonharmos as diversidades sem as fronteiras do que é real ou não, ela ou eu. “Minha vida de menina”, manifesta no leitor a vontade de escrever e falar sobre si, desvendar segredos de si mesmo, cria novos artistas da escrita e da observação. Uma obra que nos marca com o que há de mais singelo, escrever para si.
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