Ana Paula Paim 13/03/2018minha estanteQuem não deseja ser sempre o primeiro a ser servido? O texto é fantástico! Discute a duplicidade de consciência existente, entre o que os outros concebem a nosso respeito e aquilo que realmente somos.
Considerando um discurso direto de Jacobina, nosso majestoso alferes (hoje segundo-tenente): [...] ?O certo é que todas essas coisas, carinhos, atenções, obséquios, fizeram em mim uma transformação, que o natural sentimento da mocidade ajudou e completou. Imaginam, creio eu? [...] Então, na falta de outrem que confirmem nossa ?alma externa? utilizamos o espelho. É o espelho que testemunha aquilo que os outros reconhecem em nós, ou seja, a aparência. Somos o que somos ou o que aparentamos? Hoje muito mais do que ?ser?, temos a necessidade de ?ter?, somos valorizados e reconhecidos não pela alma interior e sim, pela exterior