As mulheres que ninguém vê: histórias de criminalização do aborto

As mulheres que ninguém vê: histórias de criminalização do aborto Hanna Oliveira




Resenhas - As mulheres que ninguém vê: histórias de criminalização do aborto


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Jéssica Maria 08/12/2020

Forte e necessário
Hanna Oliveira apresenta um trabalho belíssimo contando a história de 4 mulheres que foram denunciadas pela prática de aborto.

Essas mulheres recebem nome de flores: Carmin, Rosa, Líria e Margarida, para além de preservar a identidade delas, a autora lembra que flores são o mínimo que elas merecem, após terem tido sua humanidade subtraída, seja pelos profissionais de saúde, pela sociedade, pelo sistema penal, pelo Estado ou pela culpa.

O aborto legal e seguro é mais do que necessário. Mulheres em situação de desespero não merecem a criminalização, mas "flores" para continuar seguindo.
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Jil 20/12/2021

Respira fundo e vai
A leitura é dolorida e é preciso respirar depois da primeira história. Porém aconselho finalizar pois saímos outra pessoa no final. Nós conseguimos ver quão difícil é ser essas mulheres que decidiram fazer o aborto. Como se não bastasse a consequência psicológica devido ao processo que é doloroso, tem toda violência sofrida pelo Estado e pelos profissionais de saúde. Que Deus abençoe todas as flores que carregam com sigo essa ferida. E possamos acolhê-las sem julgamentos.
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Carol.Czizek 23/01/2021

Difícil
É um livro muito triste, difícil é revoltante!
Dói demais ver tudo que essas mulheres sofrem por termos um sistema aonde as crenças de homens são maiores que o direito de escolha e vida de uma mulher.
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Tete 25/10/2022

Duas perspectivas
O livro é detalhado mas acredito que fala muito pouco das mulheres. Se prende muito aos outros, só conta do momento que descobriram a gravidez e como elas não queriam os bebês. São relatos muito pesados mas devemos ter um olhar de amor também pelo bebê, pois não é só a mulher que sofreu, vemos que a maioria se envolveu com relacionamentos extraconjungal, não estou culpando a mulher mas a criança não teve culpa alguma. Havia lido somente da perspectiva da criança, foi bom abrir mais a mente sobre o assunto, e entender as duas partes. E lendo das duas perspectivas as duas partes sofrem.
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Rafa 20/12/2022

Tocante
O livro é bem tocante, em alguns trechos fiquei bem emotiva. É um livro necessário principalmente a quem julga pessoas que já praticaram aborto ou para quem é contra a legalização. Eu confesso que era uma dessas pessoas que torcia o nariz quando o assunto era a legalização do aborto, mas com o tempo eu fui passando a entender melhor, pois as taxas de morte de mulheres que praticam aborto clandestinamente é alarmante. O aborto não vai deixar de existir, por isso sou a favor de políticas públicas e de acolhimento a mulheres que decidem abortar.

O livro aborda a história de 4 mulheres que "praticaram" o aborto. Todas com pseudônimos de flores (Carmim, Rosa, Lívia e Margarida).

A última história, a da Margarida, foi a que mais me chocou. Ela teve os motivos dela para "abortar" e foi MUITO julgada desde o momento em que estava em casa tendo uma hemorragia. Foi muito hostilizada pelos policiais e ainda por cima assediada pelo delegado, o que só reforça o quanto a mulher sofre em nossa sociedade!!!
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gabriela 29/12/2020

necessária
passei a leitura toda dessa obra, que é curta e densa ao mesmo tempo, me perguntando se era certo um livro conter tantos detalhes sobre o sofrimento físico e psíquico das mulheres que realizaram os abortos clandestinos.
não sei dizer se precisamos realmente ter detalhes sobre o sofrimento alheio para nos compadecer com suas dores, mas essa obra é, definitivamente, necessária. é um choque de realidade.
retrata mulheres que ficaram entre morrer sozinha, sangrando em casa ou buscar ajuda no hospital e ser criminalizada.
é uma leitura sobre a realidade do aborto no Brasil e do sofrimento da mulher, sem maniqueísmo.
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