As mulheres que ninguém vê: histórias de criminalização do aborto

As mulheres que ninguém vê: histórias de criminalização do aborto Hanna Oliveira




Resenhas - As mulheres que ninguém vê: histórias de criminalização do aborto


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Vanessa 18/08/2021

Pesado.
Não tenho nem palavras pra dizer o qual triste essas histórias são. Estou em choque e enjoada. Porque temos que tratar as mulheres em vulnerabilidade assim?
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@jana450 10/11/2020

Muito interessante
As histórias são fortes e recheadas de torturas.
Verdadeiras guerreiras.
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Larissa Tabosa 08/08/2020

Bom
A premissa é boa. As histórias são fortes, mas possui muitos erros, principalmente jurídicos. Isso acaba desinformando as pessoas.
Acredito que faltou um pouco de pesquisa sobre processo penal...
Ainda assim, acho o tema bastante relevante.
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Ray 28/01/2022

Muito bom
Demorei um pouquinho por que tô na ressaca leiteria, mas o livro é muito bom.

? O panorama fica ainda mais grave no caso do aborto, porque é uma questão de saúde, e que não pode ter a transparência no atendimento médico, porque as mulheres negras que dependem do sistema de saúde público são criminalizadas ? assim que a defensora se refere sobre a constatação de um perfil específico de mulheres criminalizadas pelo aborto de maneira geral.
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Eduarda Furtado 24/08/2020

Leitura que me entristeceu muito, escrita necessária. Para cada história contida neste livro, foi usado nome de flores para preservar a integridade das mulheres narradas aqui. E isso muitas vezes é usado de forma poética pela autora, com todo cuidado, o que torna a leitura ainda mais difícil. Fico grata pela oportunidade de ler livros como este. Eu gosto de relatos e admiro quem dá o algoz aqueles e aquelas que por algum motivo foram silenciadas.
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Jani 23/04/2020

Leitura indispensável
Muito triste ver pelo que essas mulheres passaram e sem nenhum apoio do governo.
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Geovana 15/10/2021

"Sua humanidade lhe foi retirada, toda a responsabilidade colocada em suas costas. Mesmo se culpando, acredita que outras mulheres deveriam ter direito ao aborto seguro. Mesmo carregando essa tristeza, que durante quase quatro anos não pôde dividir com ninguém, ainda se dá ao direito de sonhar. Sabe que não é compreendida por completo por ninguém, talvez, nem por si mesma. A única coisa que sabe é que era uma mulher em desespero e recebeu criminalização, quando precisava, em seu caminho, de flores para continuar seguindo."

Quando um livro toca verdadeiramente é possível se ver dentro dele, cada história relatada nesse livro me fez sentir um misto de emoções. Me senti a Carmim, a Rosa, Líria e a Margarida, consegui sentir toda a agonia, toda sensação de desespero e o sufoco da injustiça. Cada vivência ali demonstra o quanto o sistema é falho e em detrimento disso o quanto os marginalizados conseguem se sobressair ainda mais para as margens. É difícil ser mulher no Brasil, mas isso não é novidade, é um fato já ressaltado muitas vezes. E foi possível constatar como cada uma daquelas mulheres fazem o possível para sobreviver em sua realidade e dessa forma é fácil enxergar como são fortes e como resistem.
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Hannah 15/04/2021

Na segunda tentativa consegui finalizar o livro. A dificuldade não veio por uma deficiência na qualidade, mas sim do peso do conteúdo. Foi muito difícil sair do relato de Carmim e prosseguir para o próximo, tive que dar um respiro na leitura.

Todas as vivências são muito pesadas, mas a de Margarida foi a mais dolorosa de ler. Foi como se eu, enquanto leitora, estivesse conversando com ela; sentindo sua dor; presente nos momentos de tortura e violência vindos dos profissionais da saúde e militares. Continuei a leitura por esperar, até a última página, um desfecho feliz pra essa história. Não teve. Não tem. Como poderia? Terminei engasgada. São relatos fortes, penosos.

Só esperava um desfecho da autora sobre o assunto, mas entendo a escolha de Margarida ser a última flor apresentada.

Vale muito a pena a leitura.
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Rachel Lucena 30/03/2021

O livro tem histórias bem pesadas, mas é muito bem escrito, organizado. Só achei que o livro termina de forma abrupta, poderia ter havido um comentário da autora, como havia no início do livro, antes das histórias serem iniciados.
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Carou Donato 28/12/2020

Obra extremamente necessária para o real entendimento de um assunto tão delicado como este. Por várias vezes acabei me comovendo com as histórias relatadas.
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Amanda262 21/06/2020

Leitura essencial. Fiquei feliz de ter encontrado esse livro, porém triste pelas histórias nele, pela violência que essas mulheres viveram por parte de médicos, policias, da justiça... enfim. É um livro rápido de ler, gostaria que todos tivessem a oportunidade de ler essas histórias.
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Karoline67 20/07/2020

Dolorido, sucinto e preciso
O livro é curto, mas uma aula de livro reportagem. Muito bem-escrito, de histórias impactantes e que abala o emocional de qualquer mulher. Imprescindível para debater a legalização do aborto. Que mulheres fortes...
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Gia 03/06/2019

Livro curto e sucinto.
Nesse livro que surgiu de um projeto da faculdade da autora, ela transcorre sobre a vida de mulheres que fizeram aborto e quais foram as consequências. Todas elas foram denunciadas por médicos ou por terceiros e tiveram que cumprir pena e sofrer represálias por ter tirado algo que elas não queriam. O Estado nos obriga a dar a luz a seres que não queremos e não estamos preparadas para ter, fazendo com que muitas mulheres busquem por alternativas perigosas e que colocam suas vidas em risco. O aborto deve ser debatido e devemos parar de cobrar as mulheres para que sejam mães.
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Rafa 07/06/2020

Importantíssimo.
A autora retrata o tema de forma eficiente e profunda, apresentando história de mulheres que tiveram suas ações de desespeiro criminalizadas. Uma leitura necessária e importante para refletirmos a sociedade e a forma como o estado controla nossos corpos.

Sobre o livro: "uma tentativa genuína de revestir de humanidade mulheres que perderam sua dignidade, seus nomes, a autonomia de seus corpos pela criminalização de um ato de desespeiro."

Violência sofrida pelas mãos da sociedade, policia e equipe médica. Isso quando as mulheres não morrem no processo do aborto clandestino ("a cada um minuto, uma mulher faz um aborto no Brasil, e a cada dois dias, uma mulher morre por um aborto clandestino.") Até quando?

Corpos e decisões controladas. Invisibilidades e falta de amparo.

"Silêncios que são marcados por medo e desespeiro. Silêncios que são marcados por invisibilidades."
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Val | Perdida em Letras 18/11/2021

Angustiante
É realmente um desafio ler esse livro. Até então ainda não tinha lido nada tão cru e tão duro.
As histórias dessas mulheres me arrasaram e foi uma verdadeira dificuldade acabar de ler.
Sabemos que essa é realidade de muitas mulheres, mas é angustiante ler essas histórias e saber que estamos de mãos atadas sobre isso.
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