Laços de Família

Laços de Família Clarice Lispector




Resenhas - Laços De Família


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beca. 04/03/2024

Eu admiro muito quem compreende o que a clarice escrevia, eu me sinto como se nunca tivesse sido alfabetizada porque não consigo entender nem metade do que ela escreve, só depois de muitas e muitas e muitas releituras. espero que um dia eu consiga ler as obras dela e entender tudo pra poder apreciar devidamente também ?
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Ana Peres 29/02/2024

Incrível
Que texto, que sutileza, que forma de abordar os temas.
O que mais me tocou, A imitação da rosa.
Simplesmente encantada com Clarice Lispector.?
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ana lima 28/02/2024

Magnífico
Esse foi meu primeiro livro da clarice e confesso que no começo fiquei >>muito
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booksdalaus 28/02/2024

Laços de família
O texto de Clarice Lispector costuma apresentar ilusória facilidade. Seu vocabulário é simples, as imagens voltam-se para animais e plantas, quando não para objetos domésticos e situações da vida diária, com frequência numa voltagem de intenso lirismo. Mas que não se engane o leitor. Em poucas linhas, será posto em contato com um mundo em que o insólito acontece e invade o cotidiano mais costumeiro, minando e corroendo a repetição monótona do universo de homens e mulheres de classe média ou mesmo o de seres marginais. Desse modo, o leitor defronta-se com a experiência de Laura com as rosas e o impacto de Ana ao ver o cego no Jardim Botânico. Pequenos detalhes do cotidiano deflagram o entrechoque de mundos e fronteiras que se tornam fluidos e erradios, como o que é dado ao leitor a compreender acerca da relação de Ana, seu fogão e seus filhos, ou das peregrinações de uma galinha no domingo de uma família com fome, ou do assalto noturno de misteriosos mascarados num jardim de São Cristóvão. E, como se pouco a pouco se desnudasse uma estratégia, o cotidiano dos personagens de Laços de família, cuja primeira edição data de 1960, vai-se desnudando como um ambiente falsamente estável, em que vidas aparentemente sólidas se desestabilizam de súbito, justo quando o dia a dia parecia estar sendo marcado pela ameaça de nada acontecer.

Nesta coletânea de contos, os personagens ? sejam adultos ou adolescentes ? debatem-se nas cadeias de violência latente que podem emanar do círculo doméstico. Homens ou mulheres, os laços que os unem são, em sua maioria, elos familiares ao mesmo tempo de afeto e de aprisionamento.

? LUCIA HELENA, Pós-Doutorada em Literatura Comparada pela Brown University, EUA, e autora do livro Nem musa, nem medusa: Itinerários da escrita em Clarice Lispector
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pagemab 26/02/2024

?
Que escrita linda e fluída, que mente genial e profunda! Cada conto acontece em situações tão monótonas do dia a dia que você não espera nada demais, e então, ela vem e entrega um momento de epifania e reflexão. Para quem vai ler pela primeira vez, assim como eu, super indico começar com essa coletânea de contos.
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Cauã 23/02/2024

Profunda.
Clarice Lispector nos encanta com tanta profundidade e crítica em uma históra simples, curta e rápida. Ela retrata sobre os sentimentos mais profundos e complicados da mulher, a bondade e a maldade da humanidade, como nós somos pressionados para nos encaixar em papéis sociais e, eles, quando nos são tirados, causam a solidão e o sentimento de estar perdido neste mundo.
A escrita desta obra é viva. Como ator, considero mais viva que eu roteiro de peça teatral.

Intelectual. Sempre a frente do seu tempo. Eterna. Será sempre lembrada por sua profundeza e humanidade.
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Natan.Bruno 21/02/2024

Laços que demonstram mais como redes que te levam as PROFUNDEZAS
Mais um livro de Clarice lido na minha lista, e como já li algumas obras dela fica muito claro para mim de como ela trabalha de forma magistral, a perspectiva do cotidiano, o ponto banal que pode ser o próprio ponto de sua epifania, de encontro ao ser implícito.
Cada conto retrata essa sua forma de escrever que mistura ao personagem buscando a si o seu próprio significado.
Dos contos preferidos na minha opinião foram: Amor, Uma Galinha, Preciosidade, O Crime do Professor de Matemática e O Bufálo. Todos estes é que causou mais impacto para mim, uma leitura que transborda sentimentos, profundezas, choques, horror e várias outras coisas que ainda não sou capaz de citar mas só sentir. É assim que eu me sinto lendo Clarice, deixo de ser leitor para apenas SENTIR...
Quero ainda destacar um conto que foi mais forte para mim que foi Uma Galinha, e compartilho o link da leitura da grande e falecida Aracy Balabanian. É um conto que para mim que causou mais horror na minha vida, o final foi como um choque, uma galinha livre como qualquer outras ou melhor descrevendo "estupida, tímida e livre" e o seu final seco e cruel foi horripilante, é jogado ao leitor a bruta da realidade não importanto com os sentimentos. E isso foi incrivel.
Enfim, uma leitura incrível que levarei para vida.

site: https://www.youtube.com/watch?v=is40tGNGB-Y&t=544s
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poli! 19/02/2024

Não há palavras para descrever clarice
Digo e repito: clarice é para sentir. e como é bom sentir clarice!
que contos excelentes, meu preferido da coletânea é "a imitação da rosa" que também é um dos meus contos favoritos da vida!
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majvvvvvv 19/02/2024

terminei esse livro a uns 2 dias atrás e foi a minha primeira leitura de clarice
só queria deixar registrado que preciosidade e a menor mulher do mundo me deixaram estragada e me veio uma sensação de que eu finalmente achei uma coisa que dialogasse comigo de uma maneira que eu vinha procurando a muito tempo, mas nunca tinha achado
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Arlindo.Ramos 18/02/2024

Laços de Família
Perfeito. Nunca tinha lido Clarice Lispector. Amei e já quero ler mais da autora. Que mestra foi Clarice.
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José 18/02/2024

Inigualável
Amei a experiência de ler contos da Clarice, amei com pela cria mundos para nos apresentar epifanias maravilhosas
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dotevski 15/02/2024

Decidi começar a ler clarice pois a muito tempo tive essse desejo desperto em mim, após procurar amantes das obras da autora percebi que tinha um certo consenso em iniciar pelos os contos de laços de família, então foi por ele que comecei e estou certa que foi uma boa decisão pois é o que eu achei que seria, ela escreve muito bem e a cada tem um certo suspense para que haja uma reflexão, os contos relatavam episódicos em meio a vida monótona que desconsertam a rotina, entre os quais mais me comoveram foram: o amor; a imitação da rosa; feliz aniversário; preciosidade.
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Pedro3906 14/02/2024

Fraco e difamado
Me envergonho de publicar isto aqui porque simplesmente não há nada que possa fazer. Para preservar alguma lucidez, estou resenhando sem sequer preencher nota alguma, já que não entendi o livro. E a culpa é toda minha.

Lamentos dados, Laços de Família é ofensivo de tão bem escrito, ofende em cada crase precisamente colocada (a mim falta o conhecimento). A captação psicossocial emoldurada nos atos e fatos dos protagonistas expõe uma habilidade literária de construção intimista sem igual. Encucado, pesquisei na internet interpretações alheias do conto "O jantar" e, para poupar os esforços explicativos e possíveis acusações aos que não leram, é, como eu ia dizendo, o significado é: !!!!!!!!.

Agora faz um silêncio de cidade aqui em casa.

Curioso. Meus grifos vieram em ocasiões inválidas e terríveis de acusação e sofrimento. Destaco dois pontos do conto "O búfalo" que são o seguinte:

"Ela que poderia ter aproveitado o grito dos outros para dar seu urro de lamento, ela se esqueceu, ela só teve espanto".

"Levantou-se do banco [...] como se estivesse se sacudindo de um atropelamento. Embora ninguém prestasse atenção, [...] fazia o possível para que não percebessem que estava fraca e difamada, protegia com altivez os ossos quebrados".

Cito as presentes partes por acontecimentos recentes e artísticos os quais amolam bastante e não vou contar. Aderi a meu vocabulário uma infinidade de termos clariceanos tão comuns e simbólicos, cometendo o pecado, talvez, de florear a oratória, pecado condenado em absoluto por ela. "Difamada" é um deles.

Os olhos dela são profundos na contracapa.

O conto da galinha eu conheci através de uma grande amiga, memórias de guerra de minha vida nordestina: as galinhas de pescoço quebrado se retorcendo no quintal.

Mal-acostumado, admito, da escrita em seu processo de construção. A mim, que conheci Clarice setentona, absorver suas delicadezas advindas dos anos 1940-50 é uma tarefa nada fácil. Tratei de adiar a leitura de O lustre, não se preocupem. Para o começo, dor de cabeça; para o brilhantismo, a incompreensão humana.

E por quê não rir com Clarice? Que seja de desespero. "Ai que quarto suculento! ela se abanava no Brasil". Me foge em mente a história por trás do conto.

Dito tudo, e preparado para retaliações: preferi A via crucis.
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