O Meu Pé de Laranja Lima

O Meu Pé de Laranja Lima José Mauro de Vasconcelos




Resenhas -


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henriqueacastro 31/01/2024

Resumo
O livro O meu pé de laranja lima toca em temas-chave para se pensar sobre a infância. Percebemos ao longo das breves páginas como os problemas dos adultos podem acabar por negligenciar as crianças e como elas reagem a esse abandono se refugiando em um universo particular e criativo.

Notamos também o caráter transformador do afeto quando essa mesma criança negligenciada é abraçada por um adulto capaz de trazer acolhimento. Aqui, essa personalidade é representada pelo Portuga, sempre disposto a partilhar com Zezé.
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edisik 30/01/2024

Que livro maravilhoso. Muito bem escrito demonstrando todos os percalços vividos pelo protagonista. Muitos risos e em outros momentos muita tristesa.
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JoAo366 30/01/2024

No começo não estava entendendo muito, mas depois que eu comecei a entender. O livro é muito bom, eu recomendo esse livro. "Entendi que até às piores pessoas podem se tornar boas, você só precisa da uma chance, nem sempre a violência resolve"
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Paula 29/01/2024

Impactante
Esse livro me proporcionou tantas sensações. Ri várias vezes de Zezé e suas travessuras. Mas em 62% da leitura o negócio vai agravando de um jeito.....que meu Deus. Terrível ver como nossos pequenos são destratados. Chorei muito com o final.......mas com certesa é um livro perfeito.
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Sofia136 29/01/2024

Escola
Eu li por causa de um trabalho de escola que nunca deu certo, só não imaginava sair com o coração partido e sinto que nunca mais serei a mesma depois disso, e sempre verei um pé de laranja lima de um jeito diferente
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TioBriel 28/01/2024

Uma pérola injustiçada pela crítica especializada
Não é de hoje que entendemos que um produto da arte não tem seu valor baseado na "crítica especializada" e sim através da comoção dos espectadores. Da mesma forma "Meu pé de laranja lima" mostrou-se um vencedor de barreiras, não por causa de um aspecto desejado pela crítica e sim por sua simplicidade e habilidade certeira de tocar os leitores. Para tanto, assim como é revelado nos extras, este livro foi mal avaliado na sua época de lançamento por não suprir os padrões do romantismo Brasileiro da época.
Em suma, a história de Zezé, percorre todo o Brasil, é quiçá corações juvenis (dos 6 aos 93 anos de idade) do mundo inteiro, nos cativando com sua pureza, simplicidade e peraltices. Um livro que merece ser lido por cada brasileiro pelo menos uma vez.

PS: Leia-o sem nunca levar nada à malícia.
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Evelyn703 27/01/2024

A obra é uma autobiografia de José Mauro de Vasconcelos, abordando como foi a sua infância morando em um lar hostil por ser uma criança considerada "traquina". Em contrapartida, no ambiente escolar e com alguns adultos (como o Portuga e o cantor), ele é apelidado de "anjo". São representados temas muito fortes que ainda marcam a sociedade atual - o que torna o livro um clássico. Também é demonstrado a precocidade de Zezé, que apesar de brincar e ser muito criativo, também é sensível e entende os sentimentos dos "grandes".
Dedicatória: ?Aos mortos: meu preito de saudade para o meu irmão Luís e minha irmã Glória. Luís desistiu de viver aos vinte anos e Glória aos vinte e quatro anos, também achou que viver não valia mesmo.
Saudade igual ainda para Manuel Valadares que mostrou aos meus seis anos o significado de ternura.?
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Helen 27/01/2024

O MEU PÉ DE LARANJA LIMA: sensível e sincero
O pequeno Zezé tem quase seis anos, mas passa por tanta coisa difícil, que dói até mesmo pôr em palavras. Mesmo precisando lidar com a pobreza e com as surras constantes vindas de seus familiares, a imaginação e inocência da infância fazem dele uma criança cativante. É nesse contexto que o protagonista acaba fazendo amizade com um pé de laranja lima, seu rei absoluto de todas as árvores, com quem conversa e brinca todos os dias.

Todo mundo me dizia que esse livro era muito triste e confesso que duvidei, mas chorei que nem uma condenada.

A partir de agora, essa resenha conterá SPOILERS!

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Eu sou completamente apaixonada pela narração desse livro. Todos os regionalismos e pensamentos do Zezé são tão fiéis e característicos da infância que é muito difícil não se identificar. A situação da família dele e tudo pelo que eles passam também me lembrou muito das histórias que meus pais sempre me falaram sobre a vida deles no interior e fizeram meus sentimentos serem ainda mais intensos.

Eu acho lindo e tocante como o Zezé é sensível, como mesmo tendo vários exemplos ruins na forma como as pessoas lidam com o seu comportamento, ele jamais faz igual com seu irmão mais novo. A sinceridade e como se empenha em fazer com que toda experiência seja bonita para Luís é um suspiro no meio de tanta tristeza.

O episódio do Natal é de partir o coração, foi a primeira situação no livro que me deu vontade de chorar. A família toda reunida numa ocasião que deveria ser feliz, mas ganha um clima triste pelo peso que a falta de dinheiro faz. Isso tudo combinado ainda ao fato de Zezé e Luís não conseguirem os brinquedos gratuitos por chegarem atrasados.

O livro inteiro tem momentos muito difíceis de ler quando vemos Zezé apanhar por simplesmente ser uma criança. Eu sei que ele apronta pra caramba, mas ele tem CINCO ANOS, não faz o menor sentido todo mundo descontar nele as frustrações em forma de agressão. Eu sei que naquela época isso tudo era muito aceito, mas isso não faz as cenas menos difíceis de ler. Ainda mais quando, tendo todos os motivos para ser revoltado, Zezé continua levando a sua tão inocente vida de forma tão leve, gentil e sensível, regada à imaginação e sua incrível habilidade de contar histórias.

Infelizmente, infernizam tanto essa pobre criança que ele chega a realmente achar que é um capeta, que as coisas ruins acontecem por causa dele, a achar que a sua existência não vale a pena e definitivamente é frustrante que as pessoas que deveriam protegê-lo são as que menos valorizam quem ele é, só parando pra se preocupar quando Zezé fica muito doente.

A narração de Zezé em primeira pessoa faz todo esse sentimento de tristeza e revolta provocado no leitor ganhar requintes de emoção, beleza e até mesmo leveza. A amizade com o pé de laranja lima e o Portuga são um respiro e fazem com que a gente acredite que tudo vai dar certo no final. Zezé recebe carinho e amor.

Confesso que eu duvidei até o último instante que o Portuga tivesse morrido e somente quando virei as últimas páginas, a ficha caiu e então chorei copiosamente. Chorei por tudo que Zezé passou e por ele ter perdido o maior apoio que teve na vida.

Foi o livro que me destruiu e me construiu. Virou um dos meus favoritos da vida e sinto que nenhuma palavra dessa enorme resenha faz jus ao impacto que essa história teve em mim. Entendo de verdade porque se tornou uma obra tão famosa.

A história é autobiográfica e soube que tem outros livros do autor com o Zezé, os quais estou muito ansiosa para conhecer.
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nanda247 27/01/2024

Chorei em quase todos os capítulos, incrível
Levei exatamente 1 semana para ler esse livro e agora que concluí fiquei pensando: "Meu Pé de Laranja Lima" faz jus a popularidade que tem, porque nossa, que livro sensacional!

Depois de anos desejando, no ano passado eu finalmente tive a oportunidade de comprar esse livro. Enrolei, enrolei, mas tirei do plástico e comecei como a minha segunda leitura de 2024, e querem saber como foi? Acho que dá pra adivinhar pelo título que eu escolhi para a resenha. Eu sabia que ia encontrar tristeza, porque todo mundo que leu sempre diz que chorou lendo, e eu cheguei a ver alguns cortes do filme no tiktok e vi que era meio sofrido, mas quando eu iniciei a leitura eu ainda não tinha me dado conta do que esperar, sabe?

A escrita é super leve, fácil de entender e dá vontade de continuar lendo, e o personagem do Zezé é extremamente cativante. Eu não tinha me dado conta do carinho que criei por esse protagonista fascinante até que chorei junto com ele quando nem tinha completado 70 páginas do livro. Em outra resenha eu contei que tenho um fraco por protagonistas infantis, e aqui não foi diferente, o Zezé me conquistou.

Gostei muito dessa edição, aprendi muitas coisas com cada nota de rodapé e as explicações no final do livro.

Livro incrível, amei.
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Amanda3607 25/01/2024

No final, o importante é aprender o que é ternura!
Uma autobiografia corajosa, que retrata a infância, marcada por sofrimento e pobreza, sem deixar de registrar toda a ternura, inocência e capacidade lúdica, características dessa fase da vida.

José Mauro de Vasconcelos, referido no livro como Zezé, na transição dos seus 5 para os 6 anos, foi um menino que sonhou ser poeta, com gravata de laço e tudo, que se encantava com as palavras e com a possibilidade de aprender e descobrir. Era arteiro, mas deixa muito claro sua alma de artista. Pobre em bens materiais, mas rico em imaginação, fez de um pequeno pé de laranja lima um amigo, cheio de acolhimento e acalento. Era uma criança especialista em "colar" ternura em tudo, e talvez, por ser tão peculiar, foi tão mal compreendido e até mesmo, infelizmente, agredido.

Apesar de todas as adversidades, acredito no fato de que o bem atrai o bem, e é consolador saber que Zezé teve uma irmã que o abraçou e defendeu, a valente Glória, a professora Cecília Paim, que enxergou sua essência, e o querido Portuga, o amigo improvável que o ensinou o que é ternura.

Chorei muito ao ler esse livro, que me marcou e me fez transbordar afeto! A vontade era abraçar o Zezé bem apertado e o guardar em um potinho! Como reflexão, é importante lembrar que cada ser carrega suas dores e traumas, mas também pode carregar ternura e mudar o mundo do outro com gestos e ações, teoricamente simples.

O Portuga mudou o mundo do Zezé. O Zezé cresceu, se tornou José Mauro de Vasconcelos, que escrevendo sobre os seus dias infantis, mudou um pouquinho o meu mundo e acredito que também o de muitos que tiveram o prazer de ler, esse clássico, Meu Pé de Laranja Lima.

Recomendo muito! Para todos!

Que todos possam se encantar e enternecer com Minguinho, ou, mais afetuosamente, com Xururuca! ? ?
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Heyy_Duuda 23/01/2024

Melhor livro que já li
"Matar não quer dizer pegar o revólver de Buck Jones e fazer bum! Não é isso. A gente mata no coração. Vai deixando de querer bem. E um dia a pessoa morreu."
Que livro lindo, foi o primeiro que chorei de soluçar. Te prende do início ao fim.
Sem dúvida alguma é um livro nacional que todo brasileiro deve ler para ter orgulho da linda literatura que temos!
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guirbs 21/01/2024

Impossível você ler esse aqui sem ficar encantado com a inocência, inteligência e simpatia do Zezé. Desde o começo você se aproxima dele e acompanha o seu descobrir do mundo, das coisas e principalmente das palavras. Uma criança de 5 anos (quase 6) que com tanto interesse em aprender consegue também ensinar. Longe de mim querer dizer que aqui terá apenas encantos, a narrativa te conduzirá muito além, sendo simplesmente um turbilhão de emoções ? indo sempre do riso ao choro (seja por felicidade, injustiça ou tristeza.)

Nesse se vê toda a gama de nuances que existem na vida, o crescer precoce de uma criança é doloroso e traz um impacto enorme no que é existir em um mundo assim. O final me quebrou, mas acredito que, por vezes, irei retornar apenas para ver mais da amizade de Zezé com seu amigo Portuga.

"- Você acha que ele está querendo ficar seu amigo por medo?
- Não tenho nem dúvida."
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Akemi 21/01/2024

Um dos títulos que mais me marcaram NA VIDA.
Não lembro da data exata de quando li, lembro apenas desse livro ter deixado visões muito realistas sobre como é a realidade. Um garoto que sofre do início ao fim. A única espectativa de felicidade é a esperança de ele crescer e se libertar.
Lembro da frustração que senti no final, na esperança que cultivada ao longo do livro, bem como a árvore; está por sinal é como um símbolo disso: esperança e felicidade raras de serem encontradas, pois sabemos o quanto é difícil achar uma semente nessa espécie de frutífera e o quão ela é frágil.
Lembro de ter odiado todos os adultos em volta que nada faziam, para ajuda-lo.

Enfim, eu não lembro de detalhes do livro, para isso teria de reler, mas lembro de cada momento importante do livro e para mim.
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Flavia.Rios 20/01/2024

Um clássico da literatura brasileira que só conheci agora. Imaginava se tratar de uma literatura voltada para as crianças, mas achei a história pesada para esse público.
Um livro emocionante e carregado de gatilhos. Por vezes sofri junto com o Zezé!
Livro muito sensível e bem escrito. Vale a pena!
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