Resenhas - As Andorinhas de Cabul

Kari 05/12/2019

Esperava mais.
Terminei agora o livro. Esperava algo mais emocionante, mas só começou a pegar força da metade pro final. O enredo, de um modo geral, não é nada além do que uma ficção com poucas pitadas da realidade afegã.
O livro traz a estória de dois casais que sofrem com o regime Talibã e, em razão disso, se submetem às mais diferentes dores que, infelizmente, ultrapassam a porta de entrada da casa. A vida dessas quatro pessoas se entrelaça de uma maneira irremediável, com destaque às mulheres, que acabam como protagonistas da trama.
Se buscas um livro sobre Cabul e a realidade feminina, te aconselho Mulheres de Cabul. Esse sim merece 5 estrelas.

@leyendo_a_los_que_leen

Edna 04/06/2017

Intrigante
As Andorinhas de Cabul

Retrata a vida no Oriente, mais precisamente em Cabul e
relata situações vividas pelo povo afegão, submetido aos talibãs e envolve dois casais que destoam do relacionamento tradicional naquele país.


São destaques neste relato dois casais: Mohsen e Zunaira; Atiq e Mussarat( que está muito doente)
Os conflitos de sempre mas muito relevante na época da narrativa,
Mohsen, um antigo e bem sucedido comerciante e sua mulher uma advogada, se vêem obrigados a viverem de ninharias conseguidas a muito custo e disputado com uma multidão de mendigos, também condenados à mesma miséria causada pelas guerras e pelos conflitos impostos pelos regimes.

O autor narra os costumes, culturas difíceis de serem entendidas e deixa o livro forte quando detalha apedrejamento à uma mulher adúltera, aos animais perseguidos pelas crianças que já crescem com o intuito de disputar quem acerta a pedrada fatal. Muito triste e difícil julgar o futuro adulto que cresce e vivência esses horrores acreditando piamente que muitos atos implícitos por esses regimes os levarão ao paraíso.

Mohsen se abate ao presenciar execuções de pessoas que agem fora dos padrões religiosos definidos pelo regime tirano de uma sociedade muçulmana

Atiq é carcereiro em Cabul, onde os condenados antes das execuções ficam presos.
Alem do difícil trabalho encontra a noite uma esposa doente , em estado lastimável e mesmo assim ao ver o marido apaixonado e angustiado pela esposa de Mohsen decide abrir mão de sua própria vida em prol da felicidade do marido.

Intrigante


?Ah! O Homem, esse prodígio refractário às suas oportunidades e fascinado pelas suas vaidades, incessantemente esquartejado entre o que acredita ser e o que desejava ser, esquecendo que a maneira mais saudável de existir é, muito simplesmente, continuar a ser ele próprio.?

Yasmina Khadra

Juliana Molina 10/12/2012

Perfeito!
Adorei a narrativa do Autor. Descreve o livro de uma forma impressionante e ao mesmo tempo poética. Recomendo.

Patrícia 01/03/2012

http://doseliteraria.blogspot.com/2012/02/afeganistao.html

Marina 20/03/2011

Tenho a mania de ler livros sobre o Oriente, principalmente os que retratam a vida em países como o Afeganistão e a Arábia Saudita. Surgiu, então, a oportunidade de conhecer "As Andorinhas de Cabul", de Yasmina Khadra.
Ao contrário da maioria dos livros tratando do assunto, "As Andorinhas de Cabul" não tem como pano de fundo a vida de uma mulher específica. Nesse livro, dois casais são os personagens principais: Mohsen e Zunaira; Atiq e Mussarat.
Mohsen, descendente de prósperos comerciantes, foi levado à ruína pelo conflito em seu país. Para piorar, não suporta ver a tristeza de sua mulher, antes uma bem sucedida advogada, condenada à vida doméstica.
Atiq é carcereiro em Cabul. Antes das execuções, os condenados ficam aos seus cuidados. Mais difícil do que o convívio com os presos, é voltar para casa e encontrar Mussarat, sua esposa, a qual sofre de uma doença terminal que a impede até mesmo de realizar os mais simples afazeres domésticos.
Assim, o livro retrata o cotidiano destas duas famílias, cujos destinos acabam encontrando-se em razão de um ato impensado de Mohsen durante a execução de uma mulher acusada de adultério.
O objetivo do autor era mostrar aos ocidentais um pouco do dia-a-dia de Cabul. Esse objetivo foi atingido! É muito triste imaginar viver como os personagens do livro. No entanto, achei a leitura entediante. Em muitos momentos, tive que recorrer à leitura dinâmica, como no capítulo em que o autor praticamente toda a fala do mulá na mesquita. Haja paciência!


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