Carta a D.

Carta a D. André Gorz
André Gorz
André Gorz
André Gorz




Resenhas - Carta a D.


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Douglas P Da Silva 10/02/2012

Recomendo!!
Li o livro, que tem passagens maravilhosas."O prazer não é algo que se tome ou que se dê. Ele é um jeito de dar-se e de pedir ao outro a doação de si.”Gostei muito! Belíssima história de amor.
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priscilabonatto 06/12/2011

Na sinopse eu imaginei uma coisa e, ao ler, percebi que o texto não era tão envolve e...romantico (?) quanto parecia.
Começa muito bonito, no meio fala demais de política e do livro anterior (o que, pra quem não conhece, torna-se meio chato) e no final fica bom de novo.
Vale por alguns trechos marcantes e realmente inspiradores sobre o amor do autor por sua companheira.
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Renato 23/08/2011

"Quando te conheci sabia desde o início que éramos feitos um para compreender o outro"
Este é o último livro do filósofo francês André Gorz, escrito para homenagear sua mulher, Dorine, que sofria de uma rara doença degenerativa e com quem partilhou a vida por quase sessenta anos. Gorz, discípulo de Sartre, era um crítico radical da mercantilização das relações sociais, contrário à crença no trabalho assalariado, além de ser autor de vários livros sobre ecologia.

Nesta obra, o autor resolve por fim dizer a sua amada, através de uma carta, o amor que sente por ela analisando e descrevendo os anos em que estiveram juntos e a importância de terem um ao outro para chegarem até ali, naquele momento presente. Logo no início, Gorz escreve: "Você está para fazer oitenta e dois anos. Encolheu seis centímetros, não pesa mais do que quarenta e cinco quilos e se mantém bela, graciosa e desejável. Já faz cinquenta e oito anos que vivemos juntos, e eu te amo mais do que nunca".

O companheirismo e o amor entre o casal fez com que ambos caminhassem até o fim, juntos. Ler "Cartas a D." é ler sobre o amor.

Pandora 14/06/2012minha estante
Lindo :)




Eduardo 08/07/2011

uma lindeza, a carta. é banal, é a história de um casal, como tantos. claro, há todo o contexto político, há a relevância e fama de gorz como filósofo e militante, e há a iminência da perda da esposa, mas é um livro muito simples. se a gente encara ele como uma carta (que é o que ele é), como história íntima, ganhamos bastante coisa. pelo menos é a sensação que tive. adorei a sensibilidade do gorz, já velho, relembrando com doçura a história do amor dos dois.
um casal de velhos se suicidando: a princípio isso me pareceu muito cruel. mas quando paro pra refletir na razão deles,que eles acharam em seu mundo particular, não há pq discordar ou concordar. não cabe. amei.
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LissBella 15/05/2011

“Não há riqueza que não seja a vida”.
André Gorz escreve seu último livro em homenagem a Dorine e esta carta é uma das mais bonitas declarações de amor que já li. Um trechinho inicial do livro...

“Você está para fazer oitenta e dois anos. Encolheu seis centímetros, não pesa mais que quarenta e cinco quilos e continua bela, graciosa e desejável. Já faz cinqüenta e oito anos que vivemos juntos e eu amo você mais do que nunca”.

Embora seja uma linguagem bem filosófica, ainda assim é gostoso de ler.

Algumas frases marcaram para mim...

“Eu tinha a impressão de construir com você um mundo protegido e protetor”.

“A precisão das lembranças que eu guardo que eu guardo me diz a que ponto eu a amava, a que ponto nós nos amávamos”.

“Não há riqueza que não seja a vida”.

Uma gracinha de livro. Recomendo!
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Sabrina Mix 20/02/2011

Filosófico demais
Gostei do livro, mas para quem espera (como eu esperava) ler sobre a "história de um amor", vai se decepcionar. O livro é muito filosófico e chato demais em algumas partes. Felizmente, tem só 76 páginas e dá pra ler tudo em uma sentada só.
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Diego Piovesan 09/01/2011

Comovente.
Carta a Dorine de André Gorz. Uma das mais lindas e belas declarações de amor já feitas. O filósofo conta nesta carta - que mais tarde virou livro - todo o seu envolvimento com a sua amada nos 60 anos de convivência. A declaração de amor de um para o outro é uma das coisas mais lindas que podemos ver por aí e vai além: nos dá a certeza de que o amor verdadeiro existe.

A carta é comovente e o desfecho dessa história real é de arrepiar e nos mostrar o poder do verdadeiro amor acima de todas as coisas.
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mutleyon 25/11/2010

Um dos livros mais intensos e apaixonantes que eu já li.
No livro, o filósofo André Gorz escreve uma carta para Dorine, sua esposa, com quem viveu mais de 60 anos.
Em suas mais de 10 publicações, Gorz não havia citado muito sobre Dorine, e quando este o fazia, passava uma impressão errada da mulher por quem foi apaixonado durante toda a vida.
Dorine sofria de uma doença, e em 2007, o casal foi encontrado morto. Haviam se suicidado.
No livro ele diz que prefere não viver à viver em um mundo onde ela (Dorine), não exista.
Belíssimo livro. Possuo e indico à todos.






































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Nana 03/11/2010

Uma vida de dedicação um ao outro...
Um livro pequeno, de poucas páginas, mas com uma grande carga emocional.
A história de um amor sincero, cheio de admiração, cumplicidade e respeito de ambas as partes...e o melhor de tudo é que é uma história verídica!
Com a banalização dos relacionamentos que vemos nos dias de hoje, é emocionante e gratificante saber que não só na ficção, mas também na vida real, ainda existe o amor verdadeiro,.
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Nessa Gagliardi 15/10/2010

Eu tinha certeza que ia amar o livro já nas primeiras páginas. Poucas vezes isso me ocorreu de forma tão nítida.
"Carta a D." é extamente o que diz o título, uma carta. Em forma de livro, ocupou menos de 80 páginas, mas me encantou em cada uma de suas linhas.
André Gorz, um filósofo respeitado, escreveu a carta para Dorine, sua esposa há mais de meio século, que sofria de uma doença degenerativa causada pelo contraste injetado nela num exame cervical. Senti como se a carta fosse além de uma lindíssima declaração, um pedido de desculpas por todo e qualquer mal que ele achava ter feito a ela. Nota-se, por suas palavras, o motivo de não quererem viver longe um do outro. Esse enorme amor, incapaz de assitir à perda do outro.
Ambos se suicidaram juntos, no ano seguinte da escrita da carta.

"Você é o essencial sem o qual todo o resto, importante apenas porque você existe, perderá o sentido e a importância."
Meire 18/02/2024minha estante
Nossa! Parece brutal! Fiquei com vontade de ler, mas não sei se tenho equilíbrio emocional suficiente.




Nivia 29/01/2010

Realidade
É uma história verídica, então não espere devaneios loucos. Uma singela e linda homenagem ao amor. Se você ainda acredita que ele é eterno, leia. Se você não acredita, assim como eu, leia também! Raramente acontece, mas quando ocorre é tão bom de constatar!
Devo comentar que o livro em si é uma graça, em forma de envelope.
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Isa 13/01/2010

Meu preferido!
Nossa, encantador, simples, fantástico.
De longe o melhor e mais emocionante livro que já li. Saber do amor que eles sentiam um pelo outro é comovente. Chorei e choro sempre que leio esse livro.

Até a capa é uma graça, a edição está perfeita, sem erros!

Fantástico!!! Eu recomendo para presentear a si e aos amigos :D
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alinenobile 30/12/2009

Nada mais que uma longa carta de amor.
Bem bonita, é verdade. Adorei o modo como Gorz pôs em palavras a essencialidade da mulher (Dorine) para que sua reles existência fizesse sentido.
Mas o mais significativo, sem dúvida, é o ato final.
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Mara Vanessa Torres 03/09/2009

Amor e teorias.
Ativista, filósofo, jornalista e teórico da esquerda. André Gorz - cujo nome verdadeiro era Gerhard Horst - é considerado um dos maiores intelectuais do século XX. Gorz foi um dos fundadores da revista "Le Nouvel Observateur" (O Novo Observador), tendo atuado também em outras publicações, como "Les Temps Monderns" (Os Tempos Modernos).



O intelectual judeu-austríaco se destacou como um ativista ecológico e crítico ferrenho do capitalismo, assinando obras como "Misérias do presente, riqueza do possível", "Crítica da divisão do Trabalho" e "O Imaterial: Conhecimento, Valor e Capital". Mas, seu último trabalho não alude à divisão de trabalho, alienação, preservação do meio ambiente ou qualquer coisa do gênero. André Gorz finalizou a carreira literária escrevendo uma carta de amor à Dorine, sua esposa e companheira de toda vida.



Em Carta a D. (Annablume/Cosac Naify, 80 pág; tradução de Celso Azzan Jr.), o filósofo e jornalista se transforma em poeta, pincelando o arcabouço teórico que o projeto à sombra do amor e devoção que dedica à mulher: "(...) Você era o rochedo sobre o qual nós dois, nossa união podia ser construída." Em toda a obra, Gorz exalta as inúmeras potencialidades da mulher diante da fraqueza e limitação dele, um homem preso às teorias e conceitos.



Dorine foi acometida de aracnoidite, uma espécie de "meningite química, uma reação inflamatória da membrana, que pode gerar uma espécie de fibrose na região inflamada e causar dores". Como a intervenção cirúrgica é extremamente delicada (e o índice de sucesso não é tão animador), são recomendadas terapias alternativas. E foi exatamente esta a opção de Dorine, que aboliu o uso dos remédios e aderiu a aulas de ioga, autodisciplina, alimentação adequada (Gorz afirma no livro que pediu a aposentadoria só para tratar da rotina alimentar da esposa).



No geral, Carta a D. tem uma leitura agradável, fluente, acessível. Odes e floreios românticos são apresentados na medida certa e recontam a história de um casal que viveu e amou em consonância com um princípio maior: o da entrega mútua. Apesar disso, a obra peca pela 'intelectualização' do sentimento. André Gorz parece pensar exatamente nas palavras, na ordem da narrativa, no filtro que o texto deve seguir, coisas assim. Dá a impressão que ele elaborou parnasianamente um 'eu te amo', ao invés de despejar seu sentimento em um último gole, uma tragada arrebatadora de amor.



Se ele e sua esposa já estavam cogitando o suicídio - fato que aconteceria em 2007, um ano após o término da obra -, os sentimentos de Gorz deveriam estar ali, completamente despejados, da forma mais nua e aberta possível. A leitura deste livro me deixou um questionamento: Podemos expressar o amor por meio de palavras? Ou estaríamos limitando um sentimento sem campo de abrangência, justamente pelo seu caráter infinito?
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Déa Paulino 09/07/2009

Para encantar e refletir
Carta a D. não é só uma carta de amor, é também o retrato das bases sólidas em que se funda uma relação duradoura – que, no caso deles, foi “eterna” - e de parte da vida de um respeitado intelectual.
É um livro lindo, sim. E romântico. Mas talvez sirva também (e principalmente) para traçarmos, a partir dele, um paralelo com a realidade dos relacionamentos que construímos em um tempo tão carente de valores humanos.
Se é bonito ler André Gorz declarando-se apaixonado, é ainda melhor vê-lo enumerando as qualidades da esposa ou reconhecendo, ainda que tardiamente, os erros cometidos ao longo da vida em comum. Tão encantadoras quanto as linhas em que descreve o afeto são aquelas em Dorine torna-se o centro de toda a sua admiração e de sua gratidão.
Tanto pelo encantamento quanto pela reflexão a que, inevitavelmente, nos conduz, é um livro que merece ser lido.

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