Nocturna

Nocturna Maya Motayne




Resenhas - Nocturna


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Nati156 02/07/2020

Não resisti, favoritei
Comecei o livro pensando que ia ser uma leitura "ok", mas confesso que os primeiros capítulos não me conquistaram. Continuei a leitura mesmo assim e, de surpresa, acabei me apaixonando pelos personagens, pela mágica e aventura! Pessoalmente, amei muito as cenas de ação ("batalhas mágicas"), me senti dentro de um anime ?!

Recomendo pra quem ama mágica e aventura. Fãs de Percy Jackson, talvez? ?
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Maah Paolucci 13/07/2020

Perfeito é pouco
Gente do céu. Que livro. Eu to completamente sem palavras. Confesso que demorei mais do que devia pra terminar, mas em nenhum momento foi por falta de interesse. Vc se apaixona pelas personagens e embarca facilmente na história, de forma que os problemas deles se tornam os seus problemas. Tem tudo o que um livro incrível deve ter: magia, duelos, um vilão detestável, dragões e uma pitada de romance. Adorei tudo. Só não gostei de descobrir AGORA que é uma trilogia, e o segundo livro foi lançado mês passado, ainda em inglês. Mas certamente, vou aguardar com muita ansiedade a continuação!!!!
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gilmore girlie 16/07/2020

Expectativa x Realidade
Recentemente me peguei pensando sobre expectativas literárias. É errado apostar todas as suas fichas em um livro específico porque ele tem uma capa atrativa, uma sinopse interessante e o selo de aprovação de uma editora que gostamos – todos sabemos disso, mas continuamos insistindo nesse comportamento.

Foi assim com Nocturna. Quando encontrei esse título na última Bienal do Livro sabia que precisava comprá-lo, afinal, uma história sobre um príncipe herdeiro e uma ladra parecia algo feito especialmente para mim. Sim, criei certas expectativas me baseando em outra série muito querida. Obviamente, pela nota, podemos perceber que nesse início de um sonho deu tudo errado.

É uma implicância pessoal minha e tenho completa consciência disso, mas ver um mapa nas primeiras páginas que retratava um país posicionado geograficamente no meu e cuja cultura era extremamente diferente da minha me incomodou um pouco. Porém, esse não era um motivo para não gostar do livro e não é essa a razão da minha nota baixa.

A dinâmica entre Alfie e Finn não é das melhores, os personagens não possuem uma química natural e os diálogos parecem forçados. Individualmente, ambos apresentam grande potencial, seja por suas personalidades ou por sua forma de lidar com a magia. Mas em diversos momentos a autora se perde na construção desses dois jovens, pois aparenta estar confusa com a idade deles. Infantis demais, maduros demais. Senti que faltou um equilíbrio na hora de representa-los lidando com situações de perigo real.

Outra coisa que incomoda é a infusão de palavras em espanhol que talvez tenha funcionado muito bem no idioma original da obra mas que, quando traduzida para o português, parece forçado e fora de lugar. Maya Montayne escreve bem e, para um primeiro livro, faz um trabalho criativo muito bom. Falta apenas lapidar seu talento um pouco mais.
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@blogleiturasdiarias 23/08/2019

Resenha | Nocturna
{resenha com fotos no blog!}

Nocturna me surpreendeu, a seu modo, pois a conjuntura da mistura da cultura latina com fantasia deu super certo! Ansiosa para os próximos volumes.

Alfie é o príncipe herdeiro do reino de Castallan. Mas nem sempre foi assim. Dez, seu irmão mais velho, era quem deveria estar assumindo o trono, no entanto sua morte precoce deixou Alfie como sucessor. Tendo consciência que nunca chegará aos pés do que Dez seria para o reino, ele tenta provar que seu irmão não está morto. Para isso precisa adquirir conhecimentos, e conhecimentos estão em livros. Participando de um jogo ilegal — onde o prêmio são obras que podem conter as respostas que necessita — Alfie só pensa em ganhar. Ele só não contava com a presença de uma ladra na mesa, Finn Voy.

Finn Voy é uma ladra. Graças a sua magia que a habilita ter a aparência de qualquer pessoa, ela faz uso desse artifício para roubar, arrecadando prêmios para serem vendidos posteriormente. Assim, sua vida esbarra na do príncipe Alfie. Quando por escolhas egoístas acabam libertando uma magia poderosa que estava trancada, terão que lidar com as consequências — ou no caso, tentar salvar o reino. O mundo pode acabar mergulhado na escuridão.

Se não bastasse uma capa bonita e uma sinopse instigante, seu conteúdo também merece elogios primorosos. O que me chamou atenção na obra é termos o envolvimento da cultura latina como fonte de inspiração, que não me decepcionou. Desde as falas dos personagens aos costumes, é nítido que a autora usou e abusou de uma cultura que é riquíssima — e na minha opinião poderia ter sido explorada mais ainda. Foi um desenvolvimento fácil de se lidar — apesar de apresentar algumas dificuldades em entender expressões latinas usada — e que agrada.

"Ele se livrou dos devaneios. Havia algo estranho naquilo. Não estava certo. Magia não barganhava nem fazia acordos. Não tinha desejos como os homens. Aquilo não fazia nenhum sentido. As palavras que tinha naquele livro bobo antes de Paloma o tomar dele ecoavam em sua mente: Existe magia ancestral. Magia com alma, que colore os homens com seus desejos e os manipula a seu bel-prazer." pág. 148

É uma fantasia misturada com romance juvenil, que soube trazer na medida certa as duas temáticas. Tanto a fantasia quanto o romance tem seus destaques, com uma leve ressalva no quesito fantasia. Ao longo da história foi construído um contexto que gera uma expectativa de que se tenha soluções grandes. Ou seja, espera-se que tenhamos um plot twist inovador — aquela "virada de jogo" em que todos ficaremos de boca aberta. Entretanto, não foi o que encontrei no final. Com ações simples demais, o enorme problema que foi trabalhado durante boa parte da narrativa se desfez de modo fácil, o que não me convenceu. Ficou um final "perfeito" onde tudo magicamente deu certo — o final é tão "redondo" que não sei como a autora vai tirar ideia para o sucessor.

Se fiquei com um pé atrás com as resoluções finais, não tenho o que reclamar dos protagonistas. Alfie e Finn são personagens carismáticos e verdadeiros. De personalidades e caracteres diferentes — quando conhecemos inicialmente — eles evoluem ao longo das páginas quando percebem que tem mais em comum do que imaginam. O que gostei neles foi o fato de demonstrarem possuir medos e receios, e ainda assim, esses não serem empecilhos para criar coragem e mudar um rumo previsível. Temos a presença de diversos secundários, que ganham maiores relevâncias quando necessário, e que devemos ficar atentos sobre suas atitudes.

Como falei anteriormente o final não me veio nada surpreendente, só que ele foi compensado pela ambientação fantástica — no sentido literal da fantasia. Amo enredos que envolvam aspectos de magia, de poderes próprios, dos conceitos luz e escuridão, e aqui temos o assunto sendo bem destrinchado. As informações essenciais para o entendimento do universo são apresentadas a medida que os tópicos são inseridos, o que não nos cansa. Tenho expectativas para que ele ganha maior enfoque nos sucessores.

De uma forma geral, recomendado! Sua originalidade em arriscar trazer a cultura latina, de elaborar um espaço próprio e diferente aliado a uma dupla principal cativante, fazem a obra ser uma grande opção para os fãs de fantasia. Suas 504 páginas podem causa um susto inicial, contudo a medida que a leitura flui, elas passam rapidamente. Já foi correndo adquirir Nocturna!?

"Mas ele merecia aquilo, não merecia? Quando conheceu aquela garota, se sentiu superior a ela. Pensou que o propio dela significava que era uma pessoa egoísta e imprudente. Mas ele estava errado. Ela era uma garota que se disfarçava com outras vidas para salvar a dela própria." pág. 238

Sobre a capa, nem preciso falar muito né?! É chamativa, diferente e bonita. Não fiz interligação com a parte interna, porém achei a cara do espírito latino — cores vivas, desenhos abstratos, então está valendo. A diagramação segue o padrão da editora, lembrando que realizei a leitura no exemplar de prova antecipada — muita coisa pode mudar por aqui. A narrativa é feita em terceira pessoa pelos pontos de vista do Alfie e da Finn.

Agora é aguardar o que virá a seguir! A última informação que tenho é que nem o segundo foi lançado lá fora, então temos um tempo até o próximo. Espero que tenham gostado!

site: http://diariasleituras.blogspot.com/2019/08/resenha-nocturna-maya-motayne-editora-seguinte-trilogia-nocturna.html
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