O bem-amado

O bem-amado Fabrício Carpinejar
Dias Gomes




Resenhas - O Bem-Amado


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regifreitas 26/01/2020

O BEM-AMADO (1962), de Dias Gomes.

A primeira leitura do ano na verdade foi uma releitura - a terceira desta obra. E ela continua divertidíssima!

Dias Gomes é um dos nossos mais importantes dramaturgos. Ele sabia muito bem se utilizar do humor para debater situações sociais e políticas do país. E quase 60 anos após o seu surgimento, a peça continua atualíssima.
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Lari 28/07/2019

Adorei
Livro de fácil leitura e entendimento. É possível lê-lo em um dia (talvez menos até). Conta-se sobre uma cidade que não possuía cemitério, e um candidato a prefeito se propõe a fazê-lo quando for eleito. Assim que consegue o cargo, tira verba de outros lugares para fazer o tal cemitério, porém a cidade é muito pacata e não há mortos para enterrar. Enquanto isso, outras pendências da cidade ficam para depois: água, luz, energia, etc.
Dessa forma, o prefeito faz de tudo para ter um morto, e o final acaba sendo meio que esperado.
O tema ainda é atual e precisa ser pensado. Políticos que deixam as prioridades de lado para investirem em algo fútil, com sua eloquência na fala (caracterizada na obra também).
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Biblioteca Álvaro Guerra 02/05/2018

Uma sátira cristalina e contundente das mazelas do Brasil retratadas através da figura típica do homem público de província latino-americana, com vocação para a demagogia: um político de fala difícil e de inúmeras promessas verbalizadas, mas nunca cumpridas. Para traçar o perfil do personagem central, ora patético, ora cômico, o dramaturgo Dias Gomes criou Odorico Paraguaçu, na farsa sociopolítico-patológica em 9 quadros O Bem-Amado, lançamento da Bertrand Brasil.Nesta irreverente paródia, o autor ironiza os costumes da vida de um lugarejo do interior baiano. Um conhecido cangaceiro ascende ao posto de delegado, um órgão de imprensa é invadido e a honra de uma esposa é maculada.Tudo isso com o aval do experiente politiqueiro Odorico Paraguaçu, símbolo inconfundível do cinismo e da malícia.O Bem-Amado sintetiza os diversos Odoricos que nos rodeiam, nas mais diversas esferas ? municipal, estadual e federal. Através da veia literária de Dias Gomes, o personagem atinge uma amplitude fantástica: o espelho fiel do perfil do político latino-americano.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788528614794
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Ci 30/03/2018

A crítica social
Uma leitura leve, cômica, realista e possível de terminá-la em duas horas. Traz o retrato do político corrupto, tinhoso, bem característico da maioria de nossos representantes atuais. O prefeito Odorico é o retrato fiel de vários prefeitos, governadores, presidentes que estão ou que passaram por nós. A diferença é que na literatura isso torna-se engraçado, divertido, bem longe da nossa realidade dura, triste e cruel. Para eleger-se, Odorico abraça a causa da construção de um cemitério, enquanto nossos candidatos à cargos políticos se amparam na educação, saúde e segurança, principalmente. Sempre a mesma ladainha, afinal, ninguém, jamais resolveu ou chegou perto de resolver tais questões.
Odorico consegue eleger-se e é constantemente cobrado pela promessa que fez aos seus eleitores, mas não há verba para isso. O que fazer ? ... O que você acha que o "nobre" prefeito fez?... Sim, ele conseguiu concluir a obra. A segunda etapa seria inaugurar o cemitério com muita pompa. Mas, e o cadáver ? O prefeito precisa arquitetar algo para que o "presunto" apareça, já que o tempo passa e a cidadezinha não lhe proporciona a tal "matéria prima". O caráter nebuloso do prefeito Odorico se aflora e as ideias inescrupulosas vão surgindo. Como ele resolveu essa situação? ... Ele foi feliz no seu intento?... Não, não vou responder-lhe. kkk Leia e descubra ! Você não irá se arrepender.
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HinaCarol 09/06/2017

O politico brasileiro.
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Artax 10/05/2017

Eu ri!!! Tudo bem que é aquela coisa do "rir pra não chorar", mas eu ri bastante! O Bem Amado é uma peça de teatro escrita por Dias Gomes na década de 60, mas poderia ter aplicação ainda hoje nesses interiores. Odorico Paraguaçu, típico político demagogo que faz de tudo pra conseguir inaugurar seu cemitério, é o retrato fiel de muitos políticos que existem por aí Brasil afora.

Eleito por aqueles que se queixavam da falta de cemitério na cidade de Sucupira, ele fez a vontade do povo (somente essa, diga-se de passagem) desviando recursos de outras áreas. Como Sucupira era de vida pacata e saudável, ninguém morreu pra inaugurar o famoso cemitério. Quando a oposição já ameaçava um impeachment, Odorico tratou de fazer o possível para arranjar um defunto, incluindo trazer para a cidade um cangaceiro sanguinário.

O final é ÓTIMO. Alguns personagens me cativaram muito, como o Neco, dono do jornal, principal opositor de Odorico, e o cangaceiro Zeca Diabo. O que me agradou e Odorico foi o seu jeito exagerado e rebuscado de falar, chegando a ser cômico. Um exemplo: "Temos que pensar prafrentemente!!!"

Pra quem não gosta de livros grandes, O Bem Amado é uma grande dica. É uma peça de teatro, com pouquíssimas descrições, poucas páginas e uma ótima fluidez. Devo ter terminado em duas horas, no máximo. Recomendo com estrelinhas, é muito divertido! =)
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João Luiz 20/04/2017

Um grande clássico da literatura nacional. A história se passa em Sucupira, cidade no interior da Bahia. Retrata o típico político brasileiro sem escrúpulos, que fazem de tudo para conseguir seus objetivos. Uma leitura agradável, que nos rende boas risadas. Uma das melhores comédias que já li!
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 12/01/2017

Dias Gomes - O Bem-Amado
Editora Bertrand Brasil (Grupo Editorial Record) - 126 Páginas - Relançamento de 2014 em uma série de livros de Dias Gomes com novo projeto gráfico.

Uma boa definição para que um texto possa ser considerado "clássico" é que ele seja atemporal e universal, condições atendidas na comédia "O Bem-Amado, farsa sociopolítico-patológica em 9 quadros" de Dias Gomes (1922-1999), um marco da dramaturgia nacional, que deve muito de sua popularidade à adaptação para telenovela escrita pelo próprio Dias Gomes em 1973. É estranho pensar como houve um tempo na TV brasileira em que se produziam novelas com este nível de qualidade. A Editora Bertrand Brasil, Grupo Editorial Record, relançou em 2014 vários títulos da obra de Dias Gomes, incluindo "O Pagador de Promessas" e "O Bem-Amado" em uma série com um novo projeto de identidade visual.

Odorico Paraguaçu é o prefeito corrupto de Sucupira, pequena cidade de veraneio fictícia do litoral baiano. Ele foi eleito com base em uma plataforma política incomum, prometeu construir o primeiro cemitério da cidade e realmente cumpriu a sua promessa eleitoral, com base no desvio de verbas públicas, mas não consegue inaugurar a sua obra devido à súbita ausência de mortes em Sucupira. Para conseguir superar este "imprevisto" planeja uma série de ações nada éticas, sempre com o apoio de suas fervorosas correligionárias, as irmãs Cajazeira: Doroteia, Dulcineia e Judiceia, além da ajuda de Zeca Diabo, um cangaceiro arrependido, que é convocado pelo prefeito na esperança de que o mesmo possa voltar à sua antiga prática homicida, permitindo assim finalmente inaugurar o cemitério local. Em política, como afirma Odorico Paraguaçu nesta maravilhosa sátira aos nossos governantes, "os finalmentes justificam os não obstantes", qualquer semelhança não é, obviamente, mera coincidência.

Tão relevante quanto ler o texto original da peça, mais de 50 anos após o lançamento, e constatar a extrema atualidade da obra com os fatos recentes da política nacional, foi conhecer o texto preparado por Dias Gomes como introdução ao programa da produção carioca encenada no Teatro Glaucio Gill em 1970 (ler abaixo). Este texto resume as limitações das produções teatrais da época (as mesmas de hoje), assim como a formação do típico político brasileiro que, apesar da época de exceção em que a peça foi encenada, ainda é muito semelhante aos representantes da nossa classe política na atualidade "porque são frutos não da prática da democracia, mas da alienação e do oportunismo dos governantes, eleitos ou nomeados, escolhidos ou impostos." Antes de mais nada, "O Bem-Amado" ainda é um texto delicioso para todas as idades e que se lê com prazer de uma só vez, sem conseguir parar, posso garantir.

"De todas as minhas peças, foi esta a que teve vida mais acidentada. Sua primeira versão data de 1962. Do tempo em que escrever uma peça com 15 personagens e esperar que ela fosse encenada não era, como hoje, sinal evidente de desajustamento ou debilidade mental, reclamando para o seu autor internamento urgente numa clínica especializada. Hoje, os empresários não leem mais peças, contam as personagens. E quando estas excedem de três, olham para nós com cara de espanto:
— Para que tudo isso? Quer que haja mais gente no palco do que na plateia?
E devolvem a peça, obrigando-nos a pedir desculpas pelo nosso delírio de grandeza.
— Quinze personagens! Por que você não escreve uma ópera? Teatro é a arte da síntese!
E o Teatro Brasileiro parece que caminha brilhantemente para a síntese total: todas as personagens numa só. E não está longe o dia em que, na plateia, haverá também um único espectador — a maravilhosa síntese de todos os outros! Teremos então alcançado a perfeição.
Por isso, como 'Odorico' não foi encenada imediatamente — vendi o seu argumento para um filme que nunca foi feito —, passados oito anos, parecia antediluviano sobrevivente de uma idade perdida quando surgiu um jovem e audaz produtor querendo levá-la à cena. Confesso que, a princípio, não acreditei. Naturalmente ia me pedir para fundir todas as personagens em duas ou três etc. Mas não, permitiu até que entrasse mais uma, um vira-lata. Espantoso! E tudo isso acontecendo no estado da Guanabara, onde o Teatro é olhado como uma praga que é preciso extinguir, coisa que ofende mais as narinas de certas pessoas que os peixes que morrem diariamente na lagoa. Fantástico.
Bem, mas aí está 'Odorico' em cena, por mais fantástico que pareça. Esta peça pertence a uma fase em que a dramaturgia brasileira procurava pesquisar nossa realidade, fazendo uma espécie de tipificação do nosso povo. Odorico Paraguaçu é um tipo de político que — embora a prática de eleições pareça já coisa do passado — é bastante comum, não só no interior como nas grandes cidades. É claro que o grau de demagogia e paranoia é variável. Mas o processo é o mesmo. E não se pense que a proibição do povo de eleger livremente seus candidatos nos livra dos Odoricos provincianos ou citadinos, estaduais ou federais. Eles existem e continuarão existindo, com maior ou menor extroversão, porque são frutos não da prática da democracia, mas da alienação e do oportunismo dos governantes, eleitos ou nomeados, escolhidos ou impostos." — Dias gomes, 1970.
Marta Skoober 12/01/2017minha estante
"É estranho pensar como houve um tempo na TV brasileira em que se produziam novelas com este nível de qualidade." Concordo plenamente!


Alexandre Kovacs / Mundo de K 13/01/2017minha estante
Melhores resultados eram obtidos com menores orçamentos, mas roteiros de qualidade e atores de verdade.


Marta Skoober 14/01/2017minha estante
Mas acho que o estrago foi feito pela busca irrefreada por merchandising. Aí perderam a mão, subsituiram qualidade por plasticidade.
Mas é só uma opinião.


Marta Skoober 14/01/2017minha estante
Não estava nos planos, mas depois dessa resenha "O bem amado" sairá das prateleiras para uma saborosa releitura.
Obrigada por compartilhar.


Alexandre Kovacs / Mundo de K 14/01/2017minha estante
Marta, sem dúvida o excesso de merchandising contribuiu muito para comprometer a qualidade das novelas, contudo o ponto principal mesmo são os roteiros pobres e atores/atrizes que na verdade são modelos. Vale a pena revisitar este texto no nosso momento político atual. Imagina que até impeachment é sugerido em uma parte da narrativa!


Marta Skoober 14/01/2017minha estante
Não lembro de muita coisa e reler algumas obras é um dos hábitos que estou tentando resgatar.

No que diz respeito aos roteiros fracos e modelos substituindo atores eu concordo plenamente, mas ainda acho que a origem é atender a interesses outros que não a qualidade da obra. E como tem público, então...




@Matcholo 22/11/2016

Sou suspeito pra falar de Dias Gomes, mas mais uma vez fiquei apaixonado por uma obra dele, e essa coleção com capas meio fluorescentes são demais.
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Jean.Mesquita 21/09/2016

O Bem amado
O prefeito Odorico Paraguaçu tem como meta prioritária em sua administração na cidade de Sucupira, litoral baiano, a inauguração do cemitério. De um lado é apoiado pelas irmãs Cajazeiras. De outro, tem que lutar com a forte oposição liderada pela delegada de polícia Donana Medrado.

Maquiavelicamente o prefeito arma tramas para que morra alguém, sendo sempre mal sucedido. Nem as diversas tentativas de suicídio do farmacêutico Libório, um tiroteio na praça, um crime e a chegada de Zeca Diabo, um cangaceiro matador, lhe proporcionam a realização do sonho.

Como se não bastasse, Odorico ainda tem que enfrentar os desaforos de Juarez Leão, médico personalístico que se envolve com sua filha Telma e que faz um bom trabalho em Sucupira, salvando vidas - para o desespero de Odorico.
O livro é um formato teatral de facil e rapidíssima leitura. Dias Gomes e foi um dos maiores dramaturgos que o país teve, consegue expor com muita frieza a cruel realidade da politica até os dias de hoje. A peça é de 1962.Muito bom o livro.
Luciane.Bastos 25/09/2016minha estante
Sua análise crítica poderia ter sido mais aprofundada. Nota: 1,0.




Davi.Gomes 18/09/2016

O Bem amado 1º A
O Bem amado de Dias gomes é um livro muito engraçado, divertido conta a historia de uma cidadezinha chamada sucupira que não tem um cemitério para enterrar seus mortos Odorico preocupado com a situação se candidata a prefeito de Sucupira e ele ganha as eleições para prefeito durante seu mandato ele corta gastos necessários para construir seu cemitério com isso ele constroi,mas ninguém morre então ele durante todo o livro ele tenta fazer com que alguém morra para inauguração de seu cemitério mas Odorico também inventa falsa traição de Dulcinéa para Dirceu mata ela finalmente alguém morre Hilário tio da falecida chega dizendo que Dulcinéa deveria ser enterrada em outro município, Odorico entre outros ele contrata um matador Zeca Diado para matar alguém mas ele não mata pois o mesmo prometia assim mesmo que nunca mais mataria oposição de Odorico pesquisa sobre a morte de Dulcinéa e descobre que Odorico esta por trás do assassinato então ele chama Zeca Diado para fingir um atentado contra ele mas Zeca Diado o mata de verdade finalmente o cemitério é inaugurado.
Luciane.Bastos 22/09/2016minha estante
Seu texto está muito desconexo; faltou uma boa revisão textual! Nota: 0,5.




Davi.Gomes 18/09/2016

O Bem amado-Davi 1º A
O Bem amado de Dias gomes é um livro muito engraçado, divertido conta a historia de uma cidadezinha chamada sucupira que não tem um cemitério para enterrar seus mortos Odorico preocupado com a situação se candidata a prefeito de Sucupira e ele ganha as eleições para prefeito durante seu mandato ele corta gastos necessários para construir seu cemitério com isso ele constroi,mas ninguém morre então ele durante todo o livro ele tenta fazer com que alguém morra para inauguração de seu cemitério mas Odorico também inventa falsa traição de Dulcinéa para Dirceu mata ela finalmente alguém morre Hilário tio da falecida chega dizendo que Dulcinéa deveria ser enterrada em outro município, Odorico entre outros ele contrata um matador Zeca Diado para matar alguém mas ele não mata pois o mesmo prometia assim mesmo que nunca mais mataria oposição de Odorico pesquisa sobre a morte de Dulcinéa e descobre que Odorico esta por trás do assassinato então ele chama Zeca Diado para fingir um atentado contra ele mas Zeca Diado o mata de verdade finalmente o cemitério é inaugurado..
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LetAcia.SAlva 15/09/2016

Letícia Silva 1º ´A`_ O Bem Amado
O Bem Amado foi escrito em 1962 por Dias Gomes, tem como gênero a tragicomédia É um ótimo livro de um enrredo maravilhoso , muito engraçado que prende a atenção do leitor de uma forma surpreendente, trata do trágico com um humor único adorei o livro! . A história se passa em uma cidadezinha pacata do litoral baiano, os fatos giram em torno da ausência de um cemitério municipal. Inicialmente chegam Zélão e Mestre Ambrósio dois pescadores de muito tempo, carregando em uma rede um defunto que encontraram estirado na praia, até que resolvem parar na venda de Dermeval ao lado da praça da cidade para beber, ao chegar lá discutem o fato de ser preciso andar três léguas para se enterrar um defunto e o quão absurdo aquilo se mostrou para todos presentes , é quando coronel Odorico chega ao estabelecimento e diante de tal situação indaga a todos se está certo aquela situação que uma cidade que não respeita seus mortos não poderia ser respeitada pelos seus vivos e que se fazia necessário a construção do cemitério municipal , empolgado Odorico sobe no coreto que fica ao lado e anuncia sua candidatura aos conterrâneos, com a promessa da construção desse ´´Descanso eterno´´ é muito bem recebido e apoiado menos pela oposição é claro. Com isso consegue se candidatar e como seu primeiro feito cumpre sua promessa porém desviando dinheiro de outras obras publicas também importantes ; tem como seu secretário Dirceu um caçador de borboletas de aparência não muito atraente casado como Dulcinéa irmã de Judicéa e Dorotéia professora da cidade por quem Odorico apresentava grande fascínio.
O cemitério fica pronto , o tempo passa, mas na calma cidade ninguém morre, na delegacia o carcereiro cria é galinha nas celas, e Moleza o coveiro passa o dia dormindo nas covas que cava e a partir dessa aparente falta de serventia da obra construída gera polêmica no jornal municipal e na boca do povo, acusado de desviar dinheiro publico para obra inútil e sem serventia, Odorico vê como solução para a falação do povo, a inauguração do cemitério mas isso precisaria que alguém morresse para ser o primeiro a ser enterrado, porém não tinha jeito isso não acontecia de forma alguma. Então o prefeito começa a agir e descobre que um primo de Dorotéia que mora em outro estado esta com uma doença terminal, manda então que ele fosse para Sucupira morrer la, Passam-se alguns meses e por milagre o tal moço se recupera como segunda tentativa chama de volta a cidade Zeca Diabo um cangaceiro antes expulso da cidade por matar uma família inteira, é então nomeado novo delegado para poder fazer o que quiser com as pessoas sem punição da ´´lei´´, Odorico se decepciona mais uma vez o moço se converte e diz que seria de fato uma pessoa da lei e que não mataria nunca mais. Como uma terceira tentativa o Prefeito vê no ciumento Dirceu seu secretário que por mais que casado fazia voto de castidade e como um caçador de borboleta que só pensava nisso não era visto pela sociedade como alguém verdadeiramente homem. Odorico envenena Dirceu contra sua esposa Dulcinéa, dizendo que ela o traia com Néco Pedreira jornalista da cidade e líder da oposição, ele dá a Dirceu uma arma e diz que os supostos amantes estavam no jornal a trombeta, a intenção inicial era que fosse morto Néco para assim derrubar a oposição porém não é isso que acontece Dirceu mata com seis tiros consecutivos sua esposa.
O que é motivo de muita alegria para ele já que almejava tanto a inauguração do cemitério, lhe parecia um sinal que seus problemas seriam resolvidos alegando que naquela cidade que não morria ninguém finalmente isso acontecera, muito empolgado chama a banda da cidade que ensaiava a marcha fúnebre a um ano, prepara tudo no cemitério para enterrar o defunto e nos últimos momentos chega Hilário tio da falecida dizendo que seu pai tinha deixado em testamento que suas três filhas deveriam ser enterradas junto a ele na cidade vizinha , ao ler esse testamento Odorico fica indignado e não quer aceitar perder seu tão esperado defunto porem é inevitável.
Após tudo isso Néco Pedreira vai a delegacia de Sucupira e conversa com Dirceu que está preso por conta do assassinato, ele conta a Néco tudo o que aconteceu e a culpa que o prefeito tem na morte de Dulcinéa vai a tona e todos ficam contra mesmo.
Preocupado com a acusação Odorico chega a conclusão de que precisa fazer algo para mudar essa difícil situação e resolve se fazer de vitima forjar um atentado contra ele mesmo, bagunça toda a sua sala e chama Zeca Diabo para fingir tentar o matar mas Zeca revoltado com os últimos acontecimentos diz que não vai fingir atentado coisa nenhuma e sim o assassinaria de verdade ainda pede que ele se defenda, dessa forma Odorico Paraguaçu morre e se concretiza sua tão almejada inauguração do cemitério municipal que por ventura acontece por ele mesmo.
LetAcia.SAlva 15/09/2016minha estante
Resenha postada Luciane!!!


Luciane.Bastos 22/09/2016minha estante
Letícia, fico muito feliz porque você realmente abraçou este trabalho. Em todas as etapas, você deu o melhor de si. Parabéns! Nesta última etapa, você mais uma vez brilhou muito, foi maravilhosa! Nota: 2,0.




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