Batman: O Messias

Batman: O Messias Jim Starlin...




Resenhas -


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Emerz 19/10/2024

Essa fica numa prateleira abaixo das indicações casuais do Batman, o que é um erro, essa é uma das histórias mais intrigantes do personagem, com uma narrativa muito boa, páginas geniais, quadros e cores
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FremenJeff 01/01/2023

Totalmente assustador
"Porque eu fui tão idiota? Perguntas inúteis agora. O medo espera. A única coisa que preciso decidir é se encaro o medo ou não.Não! Eu não posso! Agora não importa. Não importa pra onde eu corra, o medo irá atrás. Ele é inevitável. Imbatível. Impiedoso. Uma piada mortal."

Em O MESSIAS, o Homem-Morcego é confrontado com o carismático líder religioso Blackfire, uma figura com um misterioso passado.

Com suas raízes profundamente entranhadas na cidade, o diácono está prestes a criar um exército formado por indigentes e párias... mas qual será sua intenção?

Arrancado de seu mundo habitual e jogado em outro, repleto de demônios e verdades religiosas, Batman é envolvido por uma rede de medo e confusão, numa espiral crescente de loucura.

A história é bem simples, um fanático religioso, por meio de instrumentos psicológicos, de ilusionismo e misticismo, consegue articular várias pessoas, muitas em estado de completa miséria, para estabelecer um "novo reino de Deus na terra". Batman deve impedir que isso ocorra, ou pelo menos tentar.

Essa história é um soco no estômago, pesada, sombria e realista. Percebe-se claramente a influência de Batman: O Cavaleiro das Trevas e Batman: Ano Um, ambos do Frank Miller.

É bem inovador ver o homem morcego em um estado de vulnerabilidade, perdendo o controle sobre si mesmo e não conseguindo fazer frente, em um primeiro momento, aos ataques do Blackfire. Curiosamente, essa é um das melhores histórias do Robin, ele tem papel central na trama.
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Paulo 12/02/2022

Uma das melhores histórias do Batman
Uma das representações que se popularizou entre os fãs do Homem-Morcego é a de que ele é alguém empoderado que através do seu preparo pode enfrentar e vencer qualquer situação. Contudo o que muito vezes esquecemos é que o Batman (mesmo com seus recursos e treinamento) é um ser humano como qualquer um de nós e está sujeito a erros e falhas. E assim como na vida nem sempre vencemos nossas batalhas, nesse conto o herói é derrotado, capturado pelo inimigo e submetido a um processo de lavagem cerebral onde ele fica com a sua sanidade abalada. Desaparecido a dias, drogado e sem se alimentar corretamente nosso protagonista chega a ponto de fazer atos contrários a sua natureza. Sozinho e sem respostas, o Robin, o seu ajudante, procura informações sobre o paradeiro do seu mentor.

Simultaneamente a isso, vemos a redução do número de mendigos nas ruas, a taxa de crimes diminuindo e um clima de paz se instaurando na cidade. Isso chama atenção dos jornais e principalmente da polícia, pois os métodos de pacificação não são nada ortodoxos, visto que os criminosos que são pegos em seus delitos são punidos com a morte. As consequências desses atos causam uma polarização na população, enquanto uns se sentem seguros e são a favor dos métodos violentos de justiça implantados. Outros são contra e se sentem ameaçados por essas manifestações de violência. Entretanto o que é mais questionável no meio desse dilema é a polícia que se mostra ineficaz para resolver a situação.

Quem está por trás das mortes dos criminosos nas ruas?

O Robin descobrirá o paradeiro do seu mestre?

A polícia conseguirá conter os avanços da popularidade que os vigilantes estão causando na mente das pessoas e prender o mandante e os assassinos?

Uma força sinistra está por trás dos eventos dessa situação, como nossos heróis conseguiram derrotar o vilão e triunfar no final? Isso é o que o leitor vai ter que descobrir se aventurando nas páginas desse quadrinho.

Batman: O messias é uma daquelas histórias que eu não sei porque não aparece nas listas de melhores quadrinhos do Homem-Morcego. É um quadrinho fantástico! Ele é muito bem escrito e desenhado e tem um enredo muito bem construído, que além de entreter de maneira eficaz faz uma crítica muito contundente ao fanatismo que o poder causa nos homens. Outro ponto que ganha destaque nessa HQ é a participação do Robin, ele está brilhante em sua atuação. Na minha opinião, certamente essa é a melhor história com o Robin Jason Todd, digo isso porque o personagem normalmente só é lembrado por conta de sua morte que ocorreu no gibi “Morte em Família” e muitas vezes os seus feitos são esquecidos porque os fãs do universo do Morcego não curtem muito o herói. Contundo nessa história o Jason tem uma participação importantíssima no enredo e no desfecho do material. Super recomendo esse gibi, com certeza entrou no hall dos meus quadrinhos favoritos do Batman.
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Léo 30/10/2021

Batman como não se vê mais
História incrível! Batman em seu limite contra um inimigo que não mede esforços parar conquistar Gotham. Recomendo!
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L U C A S 19/04/2021

Extremamente atual
Anos depois e o enredo parece que foi escrito nos dias de hoje. Vemos várias seitas e religiões dominando no mundo, enganado seus fiéis e matando em nome de Deus.... isso te lembra alguma coisa? SIM, igualzinho lemos nessa hq do Batman. História extremante madura, bem desenvolvida e bem e escrita. RECOMENDO!
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Kleber 27/08/2020

Uma obra de 30 anos que continua tristemente atual
BATMAN o messias uma daquelas obras que resistem ao tempo, e infelizmente isso não é algo bom, mas não porque o quadrinho é ruim, e sim pq nossa sociedade em certos aspectos não parece ter evoluído.
Temos nessa obra pessoas colocadas a margem da sociedade que acabam idolatrando uma figura messiânica que faz uso dessa fé para cometer assassinatos e dominar uma cidade.

Em dias que grupos religiosos clamam por sangue, culpam vitimas em nome da fé, ler O messias tem um gosto amargo.

Mas a obra bem escrita e lindamente desenhada, Batman é apresentado de um jeito diferente do habitual, aqui ele está fragilizado, sem.confianca em si mesmo, quebrado e precisa se reconstituir para pode libertar Gotham das garras desse suposto messias.
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Paulo 01/08/2020

Escrito por Jim Starlin, Batman O Messias é uma minissérie em apenas 4 edições, fechada em si mesma, não requerendo muito conhecimento prévio das aventuras do Homem-morcego, e que nos traz uma das tramas que serviu de base para alguns elementos vistos em O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Dito isso, Batman o Messias é uma excelente história dos anos 1980, nos trazendo uma interessante desconstrução do Homem-morcego e uma abordagem mais humana ao herói, ao passo que sua maior arma, o intelecto, é colocada em cheque. Possui uma trama envolvente, de um clima macabro e um tanto quanto sombrio, que tem alguns momentos brilhantes, mas que não deixa de dar umas forçadas no roteiro aqui e ali, algo que eu perdoo considerando que é um quadrinhos dos anos 1980. Na verdade, o que mais me incomoda na minissérie é o final um tanto quanto megalomaníaco e apoteótico (o batmóvel de Wrightson é inesquecível), que rompe com a narrativa brilhante que vinha sendo construída até meados do capítulo 3 (de 4 no total).

Mas o mais legal na HQ talvez sejam as críticas sociais nem um pouco sutis, principalmente ao mostrar os cidadãos se sentindo confortáveis com a diminuição da criminalidade, ainda que o custo seja a opressão dos menos favorecidos, e a generalização dos cidadãos através de pensamentos preconceituosos e racistas. O radicalismo e o extremismo estão mais próximos do que imaginamos. O Messias nos mostra, parafraseando Alfred Pennyworth no recente Batman Vs Superman, “a febre, a raiva que transforma homens bons em cruéis“. E a maneira que Jim Starling aborda esses temas, com constantes focos em noticiários que ajudam a construir o clima da obra como um todo, até muito como em O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller, não podia ser mais atual. E apesar da história flertar muito também com a representação do líder manipulador, que escondido atrás de uma ideia, de uma falsa moral, dissemina o ódio, por conta da figura do Blackfire, o roteiro conversa mais com a manipulação dos párias invisíveis da sociedade, e os falsos salvadores que usam das fraquezas das pessoas para agir em nome de seus próprios interesses.

A arte, do mestre do horror Bernie Wrightson, co-criador do Monstro do Pântano, combina perfeitamente com o clima de violência e crueza da história, sendo gótica, sombria e bem suja. Além disso, casa com a proposta narrativa de Starling, pois ao trazer retratações explícitas da violência empregada por Blackfire, coloca em cheque o os métodos brutais do culto.
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Fcomics 30/06/2020

Batman O Messias tem como foco o homem por trás do manto do morcego.
Responsável pela prisão do Morcego, o diácono Blackfire reúne nos esgotos de Gotham City os párias invisíveis da sociedade em uma seita que deseja erradicar o mal da cidade e dar poder aos menos favorecidos.
Disfarçado como um líder religioso, se escondendo sob um falso moralismo enquanto age em nome de seus próprios interesses. A figura do vilão carrega o lado sinistro das seitas e de seus meios para conquistar fiéis, um sistema que, apertando os pontos certos de tensão, coloca o próprio herói em dúvida.
Batman: O Messias nos traz uma interessante desconstrução do Homem-morcego e uma abordagem mais humana ao herói, ao passo que sua maior arma, o intelecto, é colocada em cheque. Uma história que progride forma orgânica e um carismático vilão, Jim Starlin constrói uma excelente história do vigilante mascarado, que merece ser lida e relida tanto por sua narrativa quanto pelas fortes imagens que a ilustram.
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Fcomics 30/06/2020

Batman O Messias tem como foco o homem por trás do manto do morcego.
Responsável pela prisão do Morcego, o diácono Blackfire reúne nos esgotos de Gotham City os párias invisíveis da sociedade em uma seita que deseja erradicar o mal da cidade e dar poder aos menos favorecidos.
Disfarçado como um líder religioso, se escondendo sob um falso moralismo enquanto age em nome de seus próprios interesses. A figura do vilão carrega o lado sinistro das seitas e de seus meios para conquistar fiéis, um sistema que, apertando os pontos certos de tensão, coloca o próprio herói em dúvida.
Batman: O Messias nos traz uma interessante desconstrução do Homem-morcego e uma abordagem mais humana ao herói, ao passo que sua maior arma, o intelecto, é colocada em cheque. Uma história que progride forma orgânica e um carismático vilão, Jim Starlin constrói uma excelente história do vigilante mascarado, que merece ser lida e relida tanto por sua narrativa quanto pelas fortes imagens que a ilustram.
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Xulio Mackfly 24/03/2020

Hq dos anos 90 com argumentos atuais!!
Qualquer semelhança entre a hq e o governo atual é só coincidência é perceptível pelo título!!
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