Resenhas - Autobiografia de um Iogue

Joaquim 09/04/2020

LEITURA ESSENCIAL!!!
Um dos melhores livros que já li na vida. Divide a existência do leitor em antes e depois de lê-lo.

Camila.Guntzel 07/04/2020

Um livro para arjunas do mundo inteiro!
Um livro bastante interessante quanto a senda espiritual de um grande iogue, mestre e guru. Além de sua própria história e de alguns outros santos, sábios, iluminados e discípulos, o livro traz muito conhecimento a cerca do proprio yoga e especialmente do kriya yoga. Explicações de termos em sânscrito, considerações e ampliações de yogananda e também uma fácea diferenciada quanto a busca espiritual e suas dificuldades, dúvidas e incertezas.

Go vegan 04/03/2020

Inimaginável
Vai fazer você repensar seus conceitos sobre metafísica

AndrA.BrandAo 13/05/2019

livro indicado por ralf e por tat. incrível

Rodrigo C. 26/03/2019

"Quem está por trás da escuridão dos olhos fechados?"
Em sua autobiografia, Paramahansa Yogananda detalha desde sua exasperante busca por um guru (para desassossego de seu pai e irmãos mais velhos) até seu último evento público, no dia 7 de março de 1952, num jantar em homenagem à visita do embaixador indiano nos Estados Unidos a Los Angeles (este último capítulo, lógico, escrito por seus seguidores da Self-Realization Fellowship). Entre ambos, temos o processo de transformação do jovem Mukunda Lal Ghosh no ser iluminado predestinado a unir o Ocidente ao Oriente através da divulgação da técnica da Kriya Yoga.

Nascido em 1893 numa numerosa família de casta alta, Mukunda era uma criança como cada um de nós. A diferença é que, desde sua infância, após a perda da mãe, aos oito anos, e sua "milagrosa" cura do cólera, ele partiu para sua peregrinação (interna e externa) em busca da espiritualidade.

Aos quinze anos, já tendo fugido mais de uma vez de casa, Mukunda ingressa na antiga ordem monástica dos Swamis após entrar em acordo com seu pai de, pelo menos, terminar o colegial (e não, ele nunca foi um aluno exemplar; suas notas não nunca foram as melhores, pelo contrário, sempre era aprovado pelo mínimo necessário). Sob a orientação de Sri Yukteswar, é rebatizado como Yogananda (Yoga, união divina, [através da] nanda, bem-aventurança). Aos 42, após ser obrigado por seu guru espiritual a cursar uma faculdade (onde, novamente, foi aprovado pelo mínimo necessário) e passar 15 anos divulgando a Kriya Yoga nos EUA, volta uma única vez para a Índia, em 1935, quando é agraciado com o título religioso mais elevado da Ordem dos Swamis, o de Paramahansa (parama, supremo, hansa, cisne; simbolizando o animal sagrado que serve de veículo a Brahma, o criador do Universo).

Muito além de uma simples descrição de passagens de sua vida, Paramahansa Yogananda indica caminhos que qualquer um é capaz de trilhar, desde que se decida percorrê-los. De iogues que materializavam perfumes e objetos àqueles capazes de não dormir e de se alimentar de luz, a riqueza de experiências que Yogananda narra minuciosamente em Autobiografia de um Iogue é para quebrar a desconfiança do materialista mais cético.

Mesmo indicando possíveis caminhos, em nenhum momento Yogananda sugere um específico. Ele deixa a escolha para o julgamento do leitor e fornece o seu apenas como exemplo inspirador. A técnica da Kriya Yoga, que ele expõe superficialmente em somente um dos mais de 50 capítulos não é tratada como o caminho definitivo (é, apenas, um atalho).

Numa obra tão ampla de significados, a principal lição que eu tiro de Autobiografia de um Iogue é que, acima de tudo, uma vez que o peregrino se coloca à disposição de sua fé e se movimenta (para dentro e para fora), ele será recompensado. "Caminhar", nesse sentido, pode se expressar de inúmeras maneiras: ver uma palestra, participar de um curso, ir ao encontro de pessoas e ouvir suas experiências de vida, ler um livro...

Exatamente como eu fiz ao adquirir esse livro após ouvir o nome de Yogananda pela primeira vez durante uma palestra. Fiquei curioso com a citação que abre essa resenha. Foi para descobrir o que há por trás dos meus olhos fechados que iniciei o movimento. No início, confesso, com uma certa resistência. Porém, após mais de 500 páginas, posso assegurar que não sou o mesmo que iniciou a leitura do livro. Não consigo (ainda) levitar ou materializar objetos, mas eu acredito piamente que há pessoas nessa realidade capazes, inclusive, de não morrerem.

A riqueza de sua vida (e, por consequência, de sua autobiografia) não foi o que Yogananda alcançou, mas as trocas obtidas nos encontros que teve com diversas pessoas santas ao longo de sua vida, onde ensinou e, principalmente, aprendeu. É a velha história: esqueça a iluminação!, apenas caminhe e esteja atento com o que acontece ao seu redor. A iluminação deve ser encarada como consequência e não como objetivo (em outras palavras: se jogue! E não condicione seus movimentos; quando for a hora, a iluminação chegará e se você estiver tão preocupado(a) em persegui-la, não terá aproveitado nada do percurso).

Outra lição que tiro do livro é a consolidação da ideia que o mundo externo é um reflexo de nosso interior e, nesse sentido, devemos sempre observar a lição existente por trás de cada acontecimento em nossas vidas e por trás de cada palavra de nossos interlocutores. Eles não estão ali para nos confrontar, mas para chamar nossas atenções para o que realmente importa.

Há dois Autobiografia de um Iogue publicados no Brasil. A versão da Lotus Editora contém a mesma biografia escrita por Yogananda em 1946. A outra, da Self-Realization Fellowship, instituição fundada por Yogananda para a manutenção de seu legado, contém, além da biografia original, enxertos com novas narrativas e notas de rodapé. Foi a que eu adquiri e recomendo.

Para finalizar, fica como exemplo principal a autenticidade de cada palavra, ato e experiência feitos incondicionalmente pelo autor que em nenhum momento demonstrou ser diferente de qualquer outro ser humano e que não teve nada além de abundância em sua vida. O tipo de abundância que almejo para minha.

site: https://oseuuniverso.blogspot.com

Claire 27/12/2018

Leitura obrigatória para todo o místico
Terminando 2018 com a leitura desse livro que trouxe uma tomada de consciência e quebra de paradigmas. Um livro em completa sintonia com esse período astrológico de Júpiter em Sagitário, iniciado no começo de novembro.

A leitura de "Autobiografia de um Iogue" dá aquela sensação de estar ouvindo Paramahansa narrar sua história. Sim, parece que ele está ali ao seu lado, contando tudo para você. Isso dá um sentimento de proximidade e de que não há um abismo entre qualquer um de nós e esse ser pleno de conhecimentos espirituais.

A narrativa de seus contatos com os santos (que para os indianos não possui essa conotação de mediadores entre Deus e os homens, como se compreende na fé católica) parece a princípio surreal e impossível. Santos na Índia são aquelas pessoas que desenvolveram potenciais psíquicos e espirituais para fazer coisas que a ciência não explica. Parece algo surreal, mas incrivelmente, no decorrer da leitura, você passa a se perguntar: por que não? E como essa energia de Júpiter em Sagitário tem trazido pra minha vida informações espirituais novas, eis que nesse período de leitura do livro tive notícias de uma história recente, mas nem tanto, a do Buddah Boy. Um santo dos nossos tempos, cujo "milagre" é explicado por Yogananda.

Uma leitura muito importante e profunda para quem busca a espiritualidade. O período é propício!

Eliane Maria 30/08/2018

O que eu achei desse áudio livro
Caminho para o auto conhecimento através da yôga.

Luana.Torres 26/07/2018

Amor
Acho que a palavra que define este livro é amor.
Lembro que no começo da leitura estava meio desconfiada quanto às histórias milagrosas dos santos indianos, mas depois, ao pensar que no catolicismo, religião mais próxima de nós, há inúmeras histórias milagrosas, abri mais a mente.
Este livro foi um dos únicos livros que eu li em doses homeopáticas, com calma, pensando sobre a leitura, lendo e relendo certos pedaços. É um livro que toca o
coração e a alma, nos faz refletir sobre o que é maior que nós e sobre todas as bondades que existem no mundo.
Desde a leitura do livro, no começo do ano, me sinto muito mais conectada e próxima de tudo o que é sagrado. Esse livro iniciou minha jornada espiritual e sou muito grata a isso. É um livro que abre portas para o mundo da espiritualidade, visto que fala de diversas religiões, mostrando que todas falam sobre o mesmo Deus, sobre o mesmo amor

Gabs 06/07/2018

Segue link que mostra de maneira muito bem ponderada sobre a possibilidade de ser ou não uma farsa:
http://www.strippingthegurus.com/stgsamplechapters/yogananda.html

Adjuto 26/03/2018

Gratidão
Tenho certeza que ao ler este livro, quem realmente se concentrar nele, irá descobrir uma fonte inesgotável de sabedoria divina.
Gratidão ao MESTRE Querido Guru, Sri Parahamansa Yogananda e ao seu Mestre Sri Yukteswar, Lahiri Mayahasa, Babaji e ao Nosso Senhor Jesus Cristo, Sr. Krishna, em pouco tempo de leitura, virei um devoto de Deus e agradeço a estes mestres por este ensinamentos.
Gratidão

Alexandre Souza Oliveira 12/03/2018

Surpreendente
Após ler esse livro vc passa a ter uma nova visão se vida. Muito bom.

Fabischiavon 28/07/2017

Filosofia de vida, religiões
Após ler este livro, entendi porque o beatle George Harrison disse que a sua vida jamais teria sido a mesma, se ele não tivesse conhecido a filosofia de Yogananda. Mais do que a história deste guru indiano, o livro promove a importância da união das religiões e consegue passar uma filosofia de vida que vai muito além de qualquer fé.
Yogananda conta a sua trajetória de vida que o levou a ser o grande difusor da Yoga no Ocidente. O guru levou esses ensinamentos ao povo americano na época em que ficar em posições estranhas por um determinado tempo era coisa de maluco. Ele foi até considerado maluco mesmo e charlatão, mas cumpriu a sua missão. Hoje, podemos ver estúdios de yoga se multiplicando por aí.
Ele começa a sua história desde a infância, quando ele já sabia que deveria seguir uma vida totalmente espiritual. Por suas buscas, ele narra o encontro com gurus que levitam, materializam flores em suas mãos, preveem o futuro, curam doenças, ou seja, operam verdadeiros milagres. Com bases científicas, histórias e usando a Biblia cristã e a vida de Jesus Cristo como exemplos, Yogananda e seus gurus nos mostram que tudo o que acontece está na nossa cabecinha, ou seja, que a nossa mente é capaz de transformar a nossa vida em um inferno ou nos céus.

site: https://pensamentosdeelevador.wordpress.com/

Eabdss 08/02/2017

Beleza sublime e indescritível
Lido por um leigo na cultura hindu, meditação e espiritualidade, esta obra despretensiosamente desperta algo sublime ao explicar o inexplicável. Entende-se melhor a cultura indiana e oriental. O leitor experimenta uma viagem cultural e interior. Yogananda apresenta diversos personagens reais incríveis.

Luis Felipe S. Correa 13/12/2016

Quando a curiosidade recompensa.
Li sobre o livro pela primeira vez em uma reportagem sobre o velório de Steve Jobs. Me chamou a atenção o pedido de que uma cópia do livro fosse entregue a todos os participantes de seu velório.
Logo, eu ganhei o livro de presente de aniversário (depois de muitas sugestões nada subliminares).
Não sou adepto de rodeios ou firulas nas resenhas, isso deixa qualquer leitura entediante, e tédio foi algo que eu não senti em nenhum momento da leitura do livro.
Na verdade, esta leitura me trouxe imensa paz e um senso de autocompreensão da minha condição humana. As diversas historias sobre os santos e milagres indianos podem ser tomadas como fatos ou alegorias com mensagens bem fortes.
O autor consegue tocar a alma independentemente do direcionamento religioso do leitor, haja vista o livro se pautar no ideal da união dos homens por meio da unica religião verdadeira, que é a prática do bem.

Fabio Shiva 25/01/2014

Jai Guru!
Hoje terminei de ler, pela quarta vez, este verdadeiro “livro vivo”, que me enche de reverência e gratidão.

É mesmo notável como cada nova leitura da Autobiografia de Yogananda traz novas percepções e preciosos ensinamentos.

A primeira leitura mudou minha vida, ou melhor, a trouxe de volta. A segunda foi uma confirmação e renovação do maravilhamento. A terceira leitura, feita em 2014, foi marcada por muitas risadas, pela descoberta do contagiante senso de humor do Guru, que nas leituras anteriores não ficou tão perceptível por conta de minha intensa concentração para absorver tantos conceitos complexos e desafiadores.

Em dezembro de 2018, preparando-me para uma feliz viagem ao Rio de Janeiro, decidi que era o momento de ler mais uma vez a inestimável Autobiografia. Um pequeno problema: o meu exemplar estava emprestado, sem previsão de retorno. Então, faltando uma semana para a viagem, o querido amigo Marcelo Loka chega com um carro lotado de livros para serem doados ao P.U.L.A. (Passe Um Livro Adiante). Depois que descarregamos os livros na Casa da Música, ele foi ao carro e voltou com um livro de capa laranja, que depositou em minhas mãos, dizendo: “Esse é para você.” Nem preciso dizer que era a “Autobiografia de um Iogue”, e que meus olhos se encheram imediatamente de ardentes lágrimas de gratidão.

O amor de um autêntico Guru é expressão direta do amor de Deus, é o amor de um ser liberto por alguém que ainda se encontra preso na ilusão, é uma promessa que atravessa vidas de sempre estar ali, sempre pronto a ajudá-lo no caminho de sua própria libertação. Como tenho tido a oportunidade de constatar repetidas vezes, esse amor muitas vezes se manifesta de forma escandalosa!

Esta leitura foi marcada pelas lágrimas de profunda emoção. O aprendizado maior que tirei dessa vez foi o quanto o Amor é mesmo o caminho. O que diferencia Yogananda e os outros grandes santos de todas as religiões do homem comum é o seu profundo anseio e amor por Deus. É esse amor que conduz à sabedoria mais alta e à realização da verdade e do sentido da vida.

A leitura da Autobiografia de Yogananda coloca em uma nova e refrescante perspectiva as máximas de Jesus Cristo. “Amai a Deus sobre todas as coisas” é a essência do ensinamento de todas as religiões concentrada em uma única frase, não como uma ordem a ser cumprida sob as penas da lei, mas como uma meta a ser alcançada, tendo como prêmio atingir um estado de consciência semelhante ao do Cristo. E “amai-vos uns aos outros como eu vos amei” é a expressão prática dessa realização da Sabedoria definitiva. Aquele que ama verdadeiramente a Deus acima de tudo enxerga o templo de Deus em cada ser vivo do Universo.

Jai Guru!

Trailer do filme “AWAKE: A VIDA DE YOGANANDA”
https://youtu.be/oORHVf3cu8M


https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2019/03/autobiografia-de-um-iogue-paramahansa.html

TERCEIRA LEITURA:

Já escrevi mais de 400 resenhas, algumas delas sobre os maiores clássicos da literatura mundial, outras sobre intrincadas obras de filosofia... mas nunca antes senti a mão hesitar como agora, ao resenhar esse livro que tive a grande alegria e gratidão de ler pela terceira vez! Como resumir em poucas linhas todo o maravilhamento diante do tesouro imortal contido nessas páginas?

Não me sinto qualificado para avaliar essa obra, que tanto somou e tem somado em minha vida. Por isso decidi fazer não uma resenha, mas um relato de meu encontro com a autobiografia de Yogandanda.

Há cerca de 15 anos atrás eu trabalhava como analista de recursos humanos em uma empresa grande e repleta de sofrimento, autêntica representante da Grande Máquina de Transformar Seres Humanos em Salsichas... Testemunhei tanta infelicidade nessa época que acabei criando um sério problema cardíaco (hoje felizmente curado) que por três vezes quase me levou precocemente desta para melhor. Alguns dos raros momentos de alívio à pressão constante eram as conversas intelectuais e humanísticas com a estagiária de psicologia, Marcela Veiga, que eu admirava também por sua linda voz de cantora lírica. E me chamava a atenção o carinho e reverência que Marcela dedicava a um livro de capa alaranjada, que ela mantinha sempre em uma gaveta de sua mesa, para imediata consulta em momentos de pânico.

Certo dia, em uma de nossas conversas, Marcela ficou tão espontaneamente penalizada diante de minha afirmação de ser um ateu, seguidor de Nietzsche e Cioran, que não pude deixar de me sentir um pouco envergonhado. E logo Marcela cismou que eu tinha que ler o tal livro laranja, que era justamente a Autobiografia de um Iogue, de Paramahansa Yogananda.

O livro não me despertou a menor simpatia, muito pelo contrário. Senti por ele a aversão instintiva que os muito enfermos sentem diante de uma injeção de benzetacil!!! Aceitei o livro emprestado apenas por cortesia, joguei-o dentro de minha maleta e lá ele ficou, completamente esquecido, indo para cima e para baixo comigo, por cerca de três meses.

Acontece que por essa época eu carregava sempre na maleta um tubinho com pó de henna, pois estava praticando fazer tatuagens de henna a fim de um dia abrir junto com meu irmão o sonhado ateliê de tattoo e piercing que me libertaria da escravidão ao Sistema (mas isso é uma outra história...). E um belo dia o tubo de henna se abriu dentro da maleta, deixando tudo dentro dela irremediavelmente manchado de preto... inclusive o livro tão venerado que fora entregue aos meus cuidados!!! Fiquei desolado, sem saber como encarar minha amiga... mas decidi ao menos ter a decência de ler o livro, antes de devolvê-lo tão maculado.

Pois então. Para encurtar a história, ao término da leitura, percebi que só havia duas posições possíveis: ou eu considerava aquilo tudo que estava no livro um amontoado de mentiras pérfidas além da imaginação... ou então era o caminho, a verdade, a vida!!! Felizmente o próprio Yogananda me salvou do impasse, pois ele jamais exigiu uma crença cega de seus leitores, muito pelo contrário:

Não acredite em nada do que digo, mas antes comprove por si mesmo a veracidade de minhas palavras.

Resolvi fazer o teste. Inscrevi-me como estudante da Self-Realization Fellowship, organização mundial sem fins lucrativos fundada por Yogananda. Comecei a praticar meditação. Recebi a minha iniciação em Kryia Yoga. E passo a passo, com cada vez mais firmeza, comecei a trilhar um novo e deslumbrante caminho em minha vida. Posso afirmar que comprovei por experiência própria talvez menos que 0,0001% das maravilhas descritas por Paramahansaji. Mas esse 0,0001%, não o trocaria nem por todo o ouro do mundo!!!! Pois hoje sei que minha herança divina compreende também esses 99,9999% que alcançarei inexoravelmente, seja no dia de hoje, amanhã ou daqui a mil anos!

Graças a Yogananda, hoje compreendo como é pobre e vã uma religião fundada em dogmas. Foi contra essa falsa religião que me rebelei tempos atrás, pois em meu íntimo sabia que a Verdade não estava ali. O conhecimento só existe quando é posto em prática.

Ainda não falei nem um décimo do que gostaria de dizer a respeito desse livro. Mas não pretendo morrer por agora, e com fé em Deus terei a oportunidade de ler a Autobiografia de Guruji uma quarta vez. Comento apenas que essa terceira leitura foi marcada sobretudo pela percepção do sublime senso de humor de Yogananda! Nas leituras anteriores, inebriado diante de tantas informações espetaculares, não dei o devido valor à inteligência aguçada revelada em cada comentário hilariante em meio tantas e profundas revelações. Dei altas gargalhadas nessa terceira leitura! É rindo assim que se chega ao paraíso!

Jai Guru!



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