Depois daquela viagem

Depois daquela viagem Valéria Piassa Polizzi




Resenhas - Depois Daquela Viagem


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Dani 18/09/2024

Li esse livro em 2006, aos 14 anos, e reli hoje, aos 32.
Eu convivia com uma pessoa com AIDS, por isso não tinha muitos preconceitos, mas tinha curiosidade sobre o que se passa dentro da cabeça de uma pessoa que, na época, recebe uma sentença de morte e tem que continuar a viver a vida normalmente.
Me lembro que quando li o livro em 2006, achei muito legal que a autora ainda estava viva. Hoje, em 2024, é surpreendente como isso é super normal.
É um livro jovem, escrito em uma linguagem amigável, como se fosse uma amiga mandando mensagens no MSN.
Trata do assunto da AIDS de modo muito consciente, dando luz aos preconceitos ligados a essa doença, e também trata de outros assuntos da adolescência e chegada à vida adulta: sexo, o que achar da primeira vez, intercâmbio, trabalho, família.
É um livro leve sobre um assunto pesado, um livro muito importante e necessário.
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Nielle3 24/07/2024

Incrível.
Um livro muito emocionante e sem dúvidas toca o coração. É muito engraçado pensar que naquela época o número de mortes por aids era enorme e ninguém falava sobre. Foi lindo ver o fim da Valéria e o jeito como ela e seus amigos estão juntos até hoje
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leiturasvick 13/04/2024

Um retrato real e livre de preconceitos
O livro "Depois daquela Viagem" é a biografia da autora sobre como sua vida mudou, literalmente, depois daquele viagem. A Valéria após um relacionamento conturbado, descobre a HIV em uma conjuntura onde poucos sabiam realmente tratar com essa IST. Não só no sentido médico, mas também no comportamento social do outro para alguém soropositivo.

O livro é muito interessante pois desmistifica diversos preconceitos e crenças sobre a doença. Eu mesma ganhei uma visão totalmente diferente sobre as pessoas soropositivas, além de abordar sobre questões sexuais sem tabu e de forma para ensinar ao jovem como evitar as ISTs. Relatos como o dela são necessários!

Por mais que se trata de uma biografia, ao longo da história, você descobre junto com a Valéria o "desfecho" de sua vida. Muito bom, recomendo!
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Gabriella.Nascimento 21/07/2023

Marcou minha vida
Li esse livro à pedido da escola, quando estava no finalzinho do ensino fundamental. Me lembro de reclamar ao saber que era uma biografia, "chaaaaatooooo". Mas ao começar fui pega de jeito pelo ritmo da escrita, pela simplicidade da linguagem, pela emoção exposta da personagem... Logo estava eu, no sofá da minha casa, dando broncas na Valéria, e ao mesmo tempo abraçando-a e compreendendo sua posição. Cheguei a fechar o livro com raiva em um trecho, nos primeiros capítulos, antes mesmo da AIDS dar as caras, em que ela diz algo como "se você não consegue entender o motivo de eu agir assim, melhor parar a leitura agora"... Mas alguns segundos depois, com o poder que ela teve de me envolver em sua história, eu compreendi. E voltei ao livro, com lágrimas nos olhos e um sentimento novo pra mim: EMPATIA.
Esse livro me ensinou muito, sobre muitas coisas, e ajudou a moldar quem me tornei. Só tenho a agradecer à Valeria por isso!
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phaejam 15/03/2023

Pessoas VIVENDO com aids
Um diário que nós mostra como a vida de alguém portador do vírus HIV não é difícil somente por ser portador, e também difícil viver com a visão do HIV na nossa sociedade.
Mesmo que tenha se passado anos e a aids agora seja vista com outros olhos, a sociedade ainda tem preconceitos, gostaria que todos lessem essa livro, assim talvez essa visão preconceituosa desaparecesse.
Depois daquela viagem é um livro que trás o alerta que devemos ter a essa visão preconceituosa.
Mais que isso é um livro sincero sobre adolescência, vestibulares, amigos, família, etnia e cultura.
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Nick 29/12/2022

Importante
Eu li esse livro quando era adolescente, acho que todas as mães deveriam indicar esse livro para seus filhos pré-adolescentes.
O tema é importantíssimo, mas achei a Valéria um pouco imatura na questão dos médicos e tratamentos.
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Gabriella188 15/11/2022

Depois daquela viagem é um livro autobiográfico que se passa entre os anos 80 e 90. Morena, branca  e de classe média alta, a história começa com uma viagem de Val com os pais em um cruzeiro, aos seus 16 anos. Neste cruzeiro, conhece um homem de 25 anos que meses mais tarde, viria a se tornar seu namorado. Passado a fase de conto de fadas, Valéria se vê num relacionamento abusivo, na qual apanha do rapaz, é diminuída e é tratada como inferior. A série de mal tratos só termina quando a família flagra uma cena de agressão e interfere pelo fim do relacionamento.
Após dois anos, Valéria descobre ser portadora do vírus da AIDS, o HIV. Como só havia transado com o namorado que a espancava, a equação é óbvia: ele a contaminou. E já era difícil falar sobre isso em uma época em que a internet não era acessível. Não havia tantos tratamentos e a doença já era diretamente associada a morte. Imagine isso para uma garota que mal havia chegado aos 18 anos. Até então, a AIDS era associada apenas aos gays e praticantes do sexo anal, o que não era o caso de Valéria. O preconceito com portadores do vírus no Brasil era absurdo e a falta de tato dos hospitais e planos de saúde não ajudava a atrair uma perspectiva melhor para os infectados. Val se nega a iniciar os tratamentos oferecidos na época. Pelo medo das reações e complicações que poderia ter, e também pela falta de humanidade nos especialistas pelos quais passou.
A expectativa de sua morte era para dali ?5 ou no máximo 10 anos?, e então ela resolve que o melhor seria fazer um curso de inglês nos Estados Unidos e aproveitar um tempo sozinha. Longe de toda negatividade em torno de sua família e dos médicos brasileiros. É aí que tudo muda. Nos Estados Unidos ela faz amigos, conhecem pessoas de culturas diferentes e aprende coisas que a fazem querer continuar viva. E a meditação e calmaria que ela encontra em um rapaz sueco traz para ela faz toda a diferença. Seu nome é Lucas, e ele se torna o grande companheiro de Valéria. Sempre fazendo caminhadas e trilhas, mostrando o lado mais calmo da vida, longe de tudo e de todos.
Também em terras americanas, se é apresentado uma novo lado dos pacientes com AIDS: o lado da vida. É demonstrado que sim, dá pra viver com o vírus. Dá pra se viver muito tempo com ele, de forma saudável. De forma comum. Porém, após contrair uma febre que não abaixa e um mal estar frequente, ela volta ao Brasil e logo após sua chegada, é internada. Após quase morrer, percebe o quanto vale a pena lutar e conseguir forças para continuar aqui e decide iniciar o tratamento ao qual tanto se negou.
 
Obviamente, o começo não é fácil. As reações a põe de frente para tênue linha entre a vida e a morte. É bonito acompanhar a força e a garra que a gente consegue ter nas horas que achamos que vamos desmoronar. E toda a história faz sentido neste ponto. E é lindo, é emocionante chegar ao final, em que temos uma prova de que tudo é possível.
Já no final do livro pude ver um pouco da trajetória da Val após o lançamento e ela seguiu da forma mais linda possível, deu palestras em diversos ambientes, lutou pela causa, trabalhou muito, deu muitas entrevistas, conheceu novos países, aprendeu mais uma língua, se casou e continuo fazendo tudo aquilo que ela tinha vontade, provando mais uma vez que a doença não precisa ser o fim de tudo.
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Alessandra.Lemes 14/11/2022

Usa camisinha!!!
Eu li na minha adolescência e o livro me marcou bastante. Foi um dos primeiros q relatavam algum tipo de progressão do adoecimento. Mas sem falar apenas disso
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LaraSiebra 24/02/2022

Só não dou 5 estrelas por causa das birras da Valéria KKKK
Esse livro tem um peso de importância muito grande!! Acho que todo pré-adolescente, quando tá ali iniciando sua fase onde "hormônios falam mais alto" deveria ler!! Simplesmente passa a mensagem de que todo ato tem sua consequência. A Valéria fala abertamente o quão difícil foi naquela época, o tabu que existia ( e ainda existe) sobre AIDS. Traz uma visão muito ampla da importância da educação sexual que deveria ser colocada em prática. Também é uma ótima inspiração para quem tem o vírus e acha que tudo está acabado. Eu gostei muito do livro, apenas ao final, o livro começou a ficar um pouco chatinho, mas mesmo assim, ainda recomendo bastante!
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eu . 17/02/2022

acabei de terminar esse livro, que foi uma recomendação de ninguém mais ninguém menos que minha própria mãe, ela me entregou e disse que eu tinha que ler, e lá fui eu.
passei raiva com a Valéria, e tinha horas que eu só queria gritar com ela "para de ser teimosa e de fazer birra!" mas né, não dava.
refleti bastante também, em como tudo que não é bem aceito, é tabu na nossa sociedade. AIDS nessa época então, só Deus sabe (eu não, porque nao era nascido, mas não vem ao caso) assuntos como sexo e masturbação, algo que a (minha) escola não discute. é a mesma coisa sempre "usem camisinhas" e pronto. por que? por que eu deveria usa-las? (além do fato do bebê, claro) tive uma longa discussão com a minha mãe sobre isso, e como tudo isso (AIDS, sexo sem proteção, masturbação, homofobia e racismo) são coisas não discutidas em escolas, mas que deveriam.
esse livro me trouxe um ensinamento tão grande, e vou levar pro meu coração.
Obrigado, Valéria, por estar viva e por gritar na cara da sociedade, que da pra ter AIDS e viver normalmente, que você não é um alien ou um bicho de sete cabeças, mas sim, uma pessoa.
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Roberta 06/07/2021

Depois daquela viagem
É muito bom conhecer a história da Valéria a fundo. Ela deixa claro os obstáculos enfrentados por alguém que porta Aids.
O livro é em tom coloquial, o que torna uma leitura "leve" e descontraída.
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Vivi 31/05/2021

Vamos lá...
Gostei, porém não me prendeu muito, li até o fim pelo fato de ser necessário, aborda a Aids achei o tema necessário e por ser uma história real, li até o fim, mas no começo, a personagem principal me cansou, ela ficava meio "Ó vida! Ó céus!" Mas eu sei que na época era algo com mais tabu e menos informações. Eu gostei, mas não diria que é meu favorito.
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Mila 26/05/2016

Dapois daquela viagem
bbzbsbsvvahznd
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Elba 30/08/2015

Uma linda historia !
Uma historia real , que narra com precisão a vida da protagonista , mostrando as dificuldades e superação. O livro que consegue nos fazer refletir sobre nos mesmos e nossas atitudes. Vale a pena a leitura .
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